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Conferência sobre oceanos mobilizou esforços da ONU.
O presidente da Assembleia Geral da ONU, Peter Thomson, afirmou que a conferência sobre os oceanos é o ponto de partida para deter o ciclo de degradação dos recursos marinhos causado pelas atividades humanas.
Falando a jornalistas na última sexta-feira (9), dia do encerramento do encontro de uma semana, Thomson disse que foram adotados mais de 1,3 mil compromissos voluntários por governos e organizações da sociedade civil e internacional para proteger os oceanos.
Agenda 2030
As comunidades científica e acadêmica e o setor privado também estão empenhados na implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 da Agenda 2030, que busca a proteção dos recursos marinhos.
O presidente da Assembleia disse "estar seguro que a partir da conferência, ninguém poderá dizer que não sabia da gravidade do problema, que não sabia que a acidificação estava acabando com a vida marinha."
Para ele, ninguém pode dizer que não sabe que "haverá mais plástico do que peixes nos oceanos em 2050, que tantas espécies marinhas estão em extinção pelo consumo de peixes capturados de forma ilegal ou pela pesca excessiva."
Entre os compromissos adotados, 460 têm como meta eliminar a poluição causada por materiais de plástico no mar e por produtos de microplástico, muito comuns na indústria de cosméticos.
Apoio
Outros 315 compromissos irão controlar e acabar com a sobrepesca. Os especialistas querem ainda realizar mais pesquisas para aumentar o conhecimento científico sobre a vida marinha.
Thomson disse ainda que houve um grande apoio entre os participantes para ampliar as zonas de proteção marinhas e costeiras. Foram formadas várias alianças para reduzir a acidificação dos mares.
A Conferência termina com um chamado de ação contendo todos os assuntos acordados pela comunidade internacional na conferência para implementar o ODS número 14.
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