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Quando dá para descobrir o sexo do bebê?

Mulher branca grávida, de vestido cinza, segura um sapato azul e um sapato rosa em frente à barriga
Foto: Thinkstock / iStock

A curiosidade para descobrir o sexo do bebê é uma das primeiras coisas que surgem na cabeça das mães e dos pais após o teste positivo. Teoricamente, você pode descobrir com exames a partir da oitava semana de gravidez, entretanto, quanto maior a idade gestacional, mais preciso é o resultado. O mais comum é que a revelação aconteça a partir dos quatro meses.

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Há também casos em que o bebê não está em uma posição que facilite a descoberta pela ultrassonografia ou, ainda, exames que não são cobertos pelo plano de saúde, nem oferecidos na rede pública — o que, para algumas famílias, não vale o investimento.

Confira como fazer a contagem da gravidez em meses e semanas.

Com quantas semanas dá pra ver o sexo do bebê?

A resposta vai depender do tipo de exame e da técnica utilizada. Confira a seguir estimativas, além das vantagens e desvantagens de cada tipo de teste.

  • Exame de sangue de sexagem fetal (a partir de 8 semanas): Precisa ser pago do próprio bolso, já que não é coberto por convênios médicos ou pelo SUS.
  • Exame de urina de farmácia (a partir de 10 semanas).
  • Diagnóstico pré-natal não-invasivo (a partir de 10 semanas): Exame de sangue de custo alto, que detecta síndromes congênitas como a de Down.
  • Exames genéticos e invasivos (a partir de 10 semanas): Traz certo risco e só são recomendados se houver exames de triagem que deram alteração no bebê.
  • Ultrassom (a partir de 13 semanas): Depende da habilidade do ultrassonografista, da qualidade do aparelho e da posição do bebê. Mesmo assim, com chance de erro de cerca de 20%.
  • Ultrassom (a partir de 16 semanas): Há mais certeza, mas ainda dependendo da posição do bebê e da experiência do profissional (erros humanos acontecem).

Às vezes é preciso um pouco de paciência para matar a curiosidade e finalmente contar para meio mundo se vem menino ou menina por aí e, finalmente, poder escolher o nome.

Leia abaixo sobre cada tipo e sobre o que não passa de simpatia ou lenda.

Ultrassom

É a forma mais difundida de conhecer o sexo do bebê, além de ser a mais barata. A desvantagem é que, dependendo da posição em que o feto está na hora do exame, fica difícil visualizar justamente a região das genitais do seu filho. A experiência do profissional, assim como a qualidade da máquina de ultrassonografia, também pode facilitar ou dificultar uma informação mais precisa.

Geralmente só a partir do segundo trimestre, mais ou menos do quarto mês de gravidez em diante, é que é possível perceber através de ultrassons as sutis diferenças dos órgãos sexuais masculino e feminino nesta fase do desenvolvimento fetal.

Nas ecografias de rotina da gestação, quando é realizado o morfológico do primeiro trimestre, entre 11 e 14 semanas, o profissional muitas vezes consegue dar um palpite sobre o sexo pela posição do tubérculo genital.

Mas lembre-se de que, a esta altura da gestação, trata-se mais de um chute e não há 100% de certeza. Portanto, não é indicado começar a montar o armário do bebê, com roupas e acessórios, com base nesta previsão.

Veja a seguir uma ilustração de como se desenvolvem os órgãos sexuais do feto:

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õrgãos sexuais do feto

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Jonathan Dimes para o BabyCenter



A partir de 20 semanas, os médicos costumam pedir outra ultrassonografia detalhada, o ultrassom morfológico do segundo trimestre. Nele, é bem mais garantido descobrir de fato o sexo do seu filho, pois os órgãos genitais já estão formados. Só que, de novo, dependendo da posição do bebê, pode ser difícil de afirmar. O ideal é que ele esteja com as pernas bem abertas.

Outra possibilidade é pagar em qualquer momento da gestação por ultrassonografias em clínicas particulares, onde não é necessário pedido médico para fazer o exame. A princípio, não há contraindicações para a realização de ultrassons, porém não vá se esquecer de que não adianta nada sair correndo para saber o sexo do bebê com 5 semanas de gravidez, porque a diferenciação dos órgãos sexuais ainda não aconteceu.

Um truque para fazer o bebê se mexer na hora da ultra é levar alguma coisa doce para comer ou beber, como um chocolate ou suco de laranja, e guardar para usar dentro da sala de exame mesmo, se necessário.

Exame de sangue de sexagem fetal

Existe um exame de sangue que detecta o sexo do bebê já a partir da oitava semana de gravidez (e não precisa de pedido médico). É um teste que só serve para isso, detectando a presença ou não de células com cromossomo Y (masculino) no sangue da mãe.

A vantagem é que o exame para determinação do sexo fetal tem taxa de acerto de, mais ou menos, 99%. A desvantagem é que não é feito pela rede pública e nem coberto pelos convênios médicos, ou seja, você terá que pagar do seu bolso para desvendar o segredo. Além disso, há uma espera de cerca de cinco dias úteis para o resultado ficar pronto.

No caso de mães esperando gêmeos ou mais, o teste só consegue responder se há meninos ou não, portanto não é muito exato. Se o resultado for que não há meninos, você saberá que só espera meninas. Mas, no caso de haver meninos, não dá para saber se há meninas também ou não.

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Diagnóstico pré-natal não-invasivo

Esse exame, realizado com uma simples coleta de sangue, é feito a partir da 10ª semana e consegue analisar características genéticas do bebê, incluindo o sexo. Ele investiga a presença de algumas condições, como a Síndrome de Down. Infelizmente, o exame não é oferecido pela rede pública, nem coberto por planos de saúde. Dependendo da clínica, da região em que você mora e o tipo de exame (básico ou ampliado), o preço do teste pode variar entre R$1.500 e R$5.000.

Leia mais sobre o diagnóstico pré-natal não-invasivo (NIPT).

Exames genéticos invasivos

Outros exames em que o sexo é revelado são os genéticos, que são invasivos e só recomendados quando há suspeita de algum problema com o feto, pois existe um pequeno risco de aborto espontâneo, em torno de 1%. São eles a biópsia do vilo corial, entre a 10ª e a 12ª semana de gestação, e a amniocentese, entre a 15ª e a 18ª semana. Como nesses exames há a análise do material genético do bebê, a certeza é de praticamente 100%.

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Teste de urina de farmácia

Um simples teste de urina em casa promete determinar se você está esperando um menino ou uma menina. A vantagem é a praticidade de fazer um exame sem precisar ir ao laboratório e ter acesso direto a uma fonte de informação. Por outro lado, há o investimento financeiro e a possibilidade do produto não estar disponível em farmácias. No Brasil, por exemplo, é um teste difícil de ser encontrado e, normalmente, redes farmacêuticas importam o item, encarecendo ainda mais o preço.

De acordo com o fabricante, o teste tem eficácia em torno de 90%, pode ser feito a partir de 10 semanas e fica pronto em 10 minutos. O resultado não é confiável se a mulher estiver usando hormônios como a progesterona ou em caso de gêmeos ou mais. A interpretação também pode ser difícil — você tem de analisar a cor da urina para saber o resultado.

Simpatias e lendas

Você já ouviu alguém falar que barriga pontuda é sinal de menino e arredondada, de menina? Ou que o batimento cardíaco do feto acima de 140 batidas por minuto indica que você vai ter um bebê do sexo feminino? Existe ainda uma tabela chinesa, que combina idade lunar com mês da concepção para chegar a uma conclusão sobre o sexo do bebê.

As lendas e simpatias para descobrir o sexo do bebê não têm nenhuma validação científica, mas, mesmo assim, criam expectativas e podem levar a grandes frustrações se derem errado.

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Portanto, se você quer usar a sabedoria popular para se divertir tentando adivinhar o sexo do seu bebê, faça isso a qualquer tempo, mas tenha em mente que os resultados são bem mais do reino das apostas do que do das certezas.

Você também pode usar nossa calculadora do sexo do bebê. É uma brincadeira, apesar de baseada em fatos científicos. Depois conte para a gente se a calculadora acertou ou não!

Leia também sobre os nomes de bebê que estão na moda e organize-se para o enxoval e para montar o quarto do seu filho ou da sua filha.

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Carolina Schwartz
A editora adjunta Carolina Schwartz ajudou a dar à luz o BabyCenter Brasil e adora escrever sobre comida caseira, relações entre pais e filhos e assuntos que ajudem qualquer mulher a entender melhor sobre os seus direitos e o poder da informação.