Central Intelligence Agency

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CIA
Central Intelligence Agency
Sinete
Sinete
Bandeira
Bandeira
Resumo da Agência
Formação 18 de setembro de 1947 (75 anos)
Lema "The Work of a Nation. The Center of Intelligence"
Órgãos precedentes OSS (1942–45)[1]
Tipo Agência
Sede
Empregados 21.575 (estimado)[2]
Orçamento anual US$ 15 bilhões (2013)[2][3][4]
Executivos da agência William Joseph Burns, (Diretor da CIA)
David S. Cohen, (Vice-diretor)
Avril Haines, (Diretora de Inteligência Nacional)
Sítio oficial cia.gov

A Central Intelligence Agency (CIA) ou Agência Central de Inteligência, é uma agência de inteligência civil do governo dos Estados Unidos responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para o Presidente e para o seu gabinete. A CIA também se engaja em atividades secretas, coleta de dados e contra-inteligência, mas não exerce, a priori, nenhuma função doméstica, se focando em assuntos externos.

É a sucessora da Agência de Serviços Estratégicos (OSS, sigla em inglês), formada durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos.

A principal função da CIA é coletar informações sobre os governos estrangeiros, corporações e indivíduos, e para aconselhar políticas públicas. A agência realiza operações clandestinas e ações paramilitares, e exerce influência na política externa através da sua Divisão de Atividades Especiais.

A CIA e as suas responsabilidades alteraram-se significativamente em 2004. Antes de Dezembro de 2004, a CIA foi a principal organização de inteligência do governo americano, que coordenou e supervisionou não só as suas próprias atividades, mas também as atividades da Comunidade de Inteligência E.U. (IC) como um todo. A lei preventiva da Reforma da Inteligência e Terrorismo de 2004 criou o cargo de Diretor de Inteligência Nacional (DNI), que assumiu alguns do governo e IC-gama de funções. O DNI gerencia o IC e, portanto, do ciclo de inteligência. As funções que se mudaram para o DNI incluem a preparação de estimativas de parecer consolidado do IC 16 agências, e a preparação de briefings para o presidente dos Estados Unidos.

História[editar | editar código-fonte]

A escultura Kryptos no terreno da sede da Agência Central de Inteligência.

A agência foi criada em 1947 pelo presidente Harry S. Truman mediante um pacto governamental de Segurança Nacional para satisfazer uma necessidade estratégica devido ao início da Guerra Fria e ao avanço do comunismo.

A espionagem estrangeira, o roubo de projetos da área tecnológica, de armamentos e a fuga de informações ocasionaram a necessidade de vigiar e relatar todos os assuntos referentes à segurança nacional ao Presidente, procurando a melhor forma possível de interferir e neutralizar os efeitos negativos oriundos de ameaças externas.

Para coordenar as atividades da Agência, existe uma Diretoria Central de Inteligência, cuja função é interligar a comunidade de informação ao Presidente dos Estados Unidos, fazendo aconselhamento das melhores estratégias possíveis e suas consequências, de forma a intervir, quando necessário, em organizações ou Estados que possam causar prejuízo aos Estados Unidos.[carece de fontes?]

Seu lema é: The Work of a Nation. The Center of Intelligence (O Trabalho de uma Nação. O centro de Inteligência).[nota 1]

Controvérsias e Crimes[editar | editar código-fonte]

A CIA é frequentemente acusada de envolvimento com o tráfico internacional de drogas na Ásia (especialmente no Afeganistão e no Vietnã) e América Latina (como ilustrado pelo seu longo e controverso envolvimento com Manuel Noriega no Panamá). A agência, supostamente, ofereceu apoio e proteção à produção e transporte de ópio, heroína e cocaína junto a grupos considerados anticomunistas (conforme alegado livros como The Politics of Heroin in Southeast Asia de Alfred W. McCoy).[6]

Em 24 de Agosto de 2009, documentos descrevendo parte das instruções do Programa de Tortura da CIA sendo praticado a partir de 2001, foram liberados através de uma ação na Justiça iniciada pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU). Os documentos mostram, segundo especialistas, vários casos de violação de Leis e Tratados Internacionais bem como de Leis americanas. Uma investigação criminal acerca das atividades de tortura pela CIA foi também iniciada em 24 de Agosto de 2009, pelo Procurador-Geral dos Estados Unidos, Eric Holder.[7]

Os documentos chamados de "Joias da Família" (The "Family Jewels" em Inglês) e outros documentos revelam várias atividades ilegais da CIA incluindo o envolvimento em atividades policiais domésticas, das quais a CIA é proibida por lei em participar.[8]

A CIA esteve envolvida em várias atividades ilegais de pesquisa em seres humanos com resultados devastadores para suas vítimas (Projecto MKULTRA).[9]

Recentemente a CIA teria estado envolvida em uma série de controvérsias ligadas a tortura e assassinatos tanto em Guantánamo, Cuba, como nos chamados "buracos negros".[10]

Envolvimento em Golpes de Estado[editar | editar código-fonte]

Derrubada de líderes Latino-Americanos[editar | editar código-fonte]
Desestabilização na Ásia[editar | editar código-fonte]

Envolvimento com hackeamento[editar | editar código-fonte]

Em 07 de março de 2017 o site Wikileaks divulgou 8 761[19] documentos em que acusavam agentes da CIA a entrarem na Alemanha com identidades falsas.[20] Segundo os documentos eles desenvolviam vírus e malwares[21] capazes de romper a criptografia de aplicativos de mensagens[22] e invadirem sistemas operacionais.[23][24][25]

Os mesmos documentos também revelam que a agência desenvolveu um programa intitulado Weeping Angel para invadir Smart TVs como a Samsung F800.[26] Sean Spicer, porta-voz do presidente norte-americano Donald Trump pronunciou-se sobre o assunto:

“Nós iremos atrás de pessoas que vazarem informações confidenciais e as processaremos até o limite máximo da lei".[27][28]

A Samsung, que foi citada nos documentos, pronunciou-se:

“Proteger a privacidade dos consumidores e a segurança dos nossos produtos é prioridade para a Samsung. Estamos cientes do relatório em questão e analisando o assunto com urgência”.[29]

Envolvimento na Guerra contra o Terrorismo[editar | editar código-fonte]

  • Tortura de inocentes que a CIA rotulou como terroristas da Al Qaeda e cujas acusações foram posteriormente verificadas como falsas;
  • Criação de bases secretas no Leste Europeu, no Oriente Médio e África para tortura e desaparecimento de prisioneiros de guerra em patente violação às Leis Internacionais (tortura é crime contra a humanidade);
  • Perda do rastro de Bin Laden e de outros líderes da Al Qaeda e do Taliban;
  • Criação de uma rede de voos clandestinos para o transporte para locais de tortura de vários indivíduos que a CIA acusava de terroristas;[carece de fontes?]
  • Recentes revelações de que a CIA omitiu do Congresso e Senado Americanos informações sobre a criação de um programa de assassinatos vigilantes a serem executados em qualquer país e sem qualquer verificação legal de tais atividades ou da inteligência envolvida em tais execuções.[30][31]

Envolvimento da CIA em tortura[editar | editar código-fonte]

John Yoo-Advogado americano-Justificativas para Tortura
Documento assinado por Donald Rumsfeld autorizando as Técnicas avançadas de tortura

De acordo com a ABC News, atuais e ex-oficiais da CIA tem revelado detalhes do Programa de Tortura criado pelo governo de George Bush e implementado pela CIA. Entre as várias técnicas de tortura visando "quebrar" o prisioneiro, incluem-se: afogamento, choques elétricos, espancamentos, ameaças contra a pessoa e contra a família, estupros e ameaças de estupro, e várias outras.[32]

As estratégias de tortura da CIA foram desenvolvida ao longo de anos (ver MKULTRA) e mais recentemente resultaram do trabalho para a CIA de vários profissionais que se dedicaram a desenvolver métodos de tortura. Entre estes destacam-se os psicólogos militares James Elmer Mitchell e Bruce Jessen que estão atualmente sob investigação.

As técnicas de tortura adotadas pela CIA se baseiam, entre outros, em experimentos feitos pelo psicólogo Martin Seligman em que cachorros eram colocados em jaulas e submetidos a choques elétricos severos até o ponto em que os animais já não apresentavam qualquer capacidade de resistir aos choques elétricos. Essa técnica de tortura foi denominada "aprendizado em impotência" (“learned helplessness.”).[carece de fontes?]

Muitas das outras técnicas de tortura utilizadas pela CIA constituem degradação e humilhação de acordo com a Convenção de Direitos Humanos das Nações Unidas.[carece de fontes?]

Relatório Sobre o Programa de técnicas avançadas de interrogatório[editar | editar código-fonte]

Em Abril de 2014, foi publicado pelo The Washington Post[33] parte de um relatório do Senado americano sobre o Programa de Tortura da CIA, criado e executado desde os primeiros anos do Governo de George Bush[34] com a utilização das técnicas eufemisticamente chamadas pelo governo americano de "Técnicas avançadas de interrogatório" (Enhanced Interrogation Techniques, em inglês).[35] O relatório concluiu que "a CIA enganou o público sobre a extensão de seus abusos de prisioneiros e sobre inteligência adquirida como resultado. Os senadores que avaliaram o Programa de Tortura da CIA, concluíram que o chamado Programa de técnicas avançadas de interrogatório da CIA, ao contrario do que a CIA divulgou, não produziu informações confiável ou útil sobre qualquer atividade terrorista, incluindo qualquer informação que que levou à descoberta e morte de Osama bin Laden. Um oficial americano que viu parte do relatório disse: "A CIA descreveu programa de tortura como a obtenção de inteligência única, caso contrário, inalcançável que ajudou a atrapalhar os planos terroristas e salvar milhares de vidas...Isso foi verdade? A resposta é não".[carece de fontes?]

Em certos casos, agentes da CIA continuaram a torturar prisioneiros, mesmo depois de haver sido concluído que não tinham mais informações para dar. O relatório também expõe táticas de tortura anteriormente não revelados, incluindo imergindo repetidamente prisioneiros em tanques de água gelada. O relatório desencadeou um confronto público entre a CIA e o Comitê de Inteligência do Senado americano, com acusações de espionagem por parte da CIA contra os membros do comitê investigando o Programa de Tortura. O Comitê de Inteligência está decidido a para votar uma recomendação de que todo o relatório expondo as mentiras sobre o sucesso do programa da CIA possam ser expostas com a divulgação do relatório, caso possam obter autorização para a desclassificação sumária do relatório e as principais conclusões.[carece de fontes?]

Ninguém jamais foi processado ou responsabilizado pelo Programa de tortura da CIA, eufemisticamente chamado de Programa de técnicas avançadas de interrogatório[36] da CIA, autorizado através de pareceres legais de advogados do governo americano[37][38] e criado por médicos e psicólogos muitos dos quais membros da American Psychological Association (APA),[39][40] sob orientação de psicólogos militares,[41][42] entre eles Bruce Jessen e James Mitchell, considerados os pais do programa de "técnicas avançadas de interrogatório" da CIA.[43][44] O Programa foi revelado em parte pela repórter Jane Mayer em seu livro Best-seller de 2008 e premiado como um dos melhores livros de não ficção de 2008,[45] The Dark Side: The Inside Story of How The War on Terror Turned into a War, disponível em inglês no Google Books.[46][47]

Envolvimento em experimentos em humanos[editar | editar código-fonte]

A CIA criou e executou o programa ilegal e clandestino de experiências em seres humanos, denominado MKULTRA. Foram realizados, sem consentimento e na maioria das vezes sem o conhecimento das vitimas, experiências em seres humanos, visavam, entre outros, identificar e desenvolver drogas e procedimentos a serem usados em interrogatórios e tortura, visando debilitar o indivíduo para forçar confissões por meio de controle de mente.[48][49][50] O autor e psiquiatra Harvey Weinstein estabeleceu o relacionamento direto das pesquisas em controle da mente feitas na Inglaterra pelo psiquiatra britânico William Sargant, envolvido nas pesquisas do MKULTRA na Inglaterra, com as experiências de Ewen Cameron no Canadá também para o MKULTRA.[51] Ewen Cameron frequentemente contou com a colaboração de William Sargant, tendo ambos sido ligados aos experimentos da CIA.[52]

As experiências foram coordenadas pelo Departamento de Ciências da CIA - Central Intelligence Agency Directorate of Science & Technology|Office of Scientific Intelligence, em Inglês.

Aprovação por Sidney Gottlieb para sub projeto usando LSD.

O programa secreto começou no início dos anos 1950 e continuou até pelo menos o fim dos anos 1960.[carece de fontes?]

Há pesquisadores que afirmam que o programa provavelmente foi apenas interrompido ou escondido, tendo prosseguido clandestinamente. Como cobaias humanas, MKULTRA realizou testes sem consentimento em estrangeiros.[53][54]

A Pesquisa ilegal da CIA veio a público pela primeira vez em 1975 , quando da realização pelo Congresso americano de investigação das atividades da CIA por uma comissão de inquérito do Congresso dos Estados Unidos da América e por um Comitê do Senado americano. Foram os inquéritos chamados de Church Committee e Rockefeller Commission – Comitê Church e Comissão Parlamentar Rockefeller, em Português.

As investigações foram prejudicadas pelo fato de que, em 1973,[55] considerando a possibilidade de uma futura investigação, o então diretor do CIA, Richard Helms, ordenou a destruição de todos os dados e arquivos ligados aos experimentos em humanos feitos durante o Projeto MKULTRA.

Victor Marchetti, em uma entrevista em 1977, especificamente afirmou que as declarações feitas de que a CIA teria abandonado as atividades ilegais do MKULTRA após os inquéritos, são em si mais uma maneira de encobrir os projetos secretos e clandestinos que a CIA continua a operar, sendo a próprias revelações do MK-ULTRA e subsequentes declarações de abandono do projeto seriam em si mais um artifício para deslocar a atenção de outras atividades e operações clandestinas não reveladas pelos Comités.[56][57]

Documento do MKULTRA .

Em 1977, o Senador Americano Ted Kennedy, disse no Senado:

"O Vice-Diretor da CIA revelou que mais de trinta (30) Universidades e Instituições participaram em "testes e experimentos" em um programa que incluiu a aplicação de drogas em seres humanos sem o conhecimento ou o consentimento destas pessoas, tanto americanos como estrangeiros. Muitos destes testes incluíram a administração de LSD a indivíduos em situações sociais que não tinham conhecimento de que estavam sendo drogados e posteriormente a aplicação do LSD sem o consentimento destas pessoas, elas não sabiam que estavam sob o efeito da droga. No mínimo uma morte, a de Dr. Olson, ocorreu como resultado destas atividades. A própria CIA diz reconhecer que tais experimentos faziam pouco sentido científico. Os agentes da CIA que monitoravam tais testes com drogas não eram sequer qualificados como cientistas especializados à observação de experiências".[58]

Até o presente, 2014, a grande maioria de informação mais específica sobre o Projeto MKULTRA continua classificada como secreta.

Recentes revelações de experimentos em seres humanos realizados pelas agencias americanas emergiram em 2011 quando veio a conhecimento publico que o Governo americano, em segredo, infectou guatemaltecos com sífilis. Foram deliberadamente infectados órfãos, prostitutas, prisioneiros e recrutas militares também com gonorreia e cancróide, sem o conhecimento das vítimas, para testar tratamento com penicilina.[59]

Uso de mercenários (Blackwater USA)[editar | editar código-fonte]

Em 19 de Agosto de 2009, o jornal New York Times revelou que a CIA (Central Intelligence Agency) contratou a firma Blackwater USA para realizar o programa secreto de assassinatos que a CIA seria legalmente impedida de realizar. Grande parte dos detalhes sobre os acordos da CIA com a empresa Blackwater não foi revelada.[60]

A Senadora Dianne Feinstein, Democrata da Califórnia e que preside o Comitê de Inteligência no Senado, em 20 de Agosto de 2009 se recusou a dar detalhes sobre o programa secreto, mas afirmou "É fácil contratar terceiros para realizar o serviço pelos quais não se deseja aceitar responsabilidade".

No livro Blackwater - A Ascensão do Exército Mercenário Mais Poderoso do Mundo, o pesquisador Jeremy Scahill apresenta fatos detalhados das relações da CIA com a empresa de mercenários.[carece de fontes?]

Atribuições[editar | editar código-fonte]

São atribuições da CIA executar o monitoramento da inteligência estrangeira (serviços de informações estrangeiros) de forma precisa, inclusiva e oportuna, provendo tópicos de segurança nacional.

Executar atividades de contrainformação, administrando atividades especiais e outras funções relacionadas à inteligência estrangeira e segurança nacional, quando ordenado pelo Presidente.

Para realizar sua missão, a CIA se ocupa de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para propósitos de inteligência. Como agência independente, a CIA serve como fonte de análise de dados, trabalhando com outras organizações na Comunidade de Inteligência e Segurança Nacional para assegurar que os dados recolhidos cheguem com a maior precisão possível à Casa Branca e ao campo de batalha, quando necessário.

Devido às novas realidades globais de segurança nacional, a CIA está atuando com a criação de grupos multidisciplinares priorizando o contra-terrorismo, cuidando da contrainformação, coibindo e combatendo o crime organizado e o tráfico de drogas internacionais, analisando e monitorando as agressões ao meio ambiente, criando condições para uma segurança estável ao povo dos Estados Unidos, levando à Comunidade de Inteligência a análise de todos os tópicos que afetam a segurança nacional.[carece de fontes?]

Organização[editar | editar código-fonte]

Departamentos da CIA:

  • Diretoria Central de Inteligência no Congresso: são atribuições da diretoria a prestação de contas ao Congresso ao mesmo tempo em que são observados os congressistas e suas ações;
  • Diretoria Executiva da Agência Central de Inteligência: cabe a esta diretoria o controle e tomadas de decisões inerentes à administração central, a diretoria executiva interage com todas as outra diretorias com a finalidade de melhorar o desempenho e administração interdiretorias, além de coordenar e melhorar a distribuição de dados entre todos os departamentos;
  • Diretoria de Inteligência: é nesta diretoria que são feitas todas as análises, processamento de dados e estatísticas, que saem para a presidência tomar a decisão correta no momento certo sobre os dados coletados e processados, a diretoria de inteligência, vigia as outras diretorias e departamentos da agência central;
  • Diretoria de Ciência e Tecnologia: é responsável para a criação da possibilidade de utilização das tecnologias de informação adequadas ao uso da agência, equipamentos de vigilância, comunicações armamentos, equipamentos para observação, informação, contra informação, espionagem convencional, espionagem espacial, contra espionagens de todos os tipos, é responsável para a possibilitação de condições de vigilância em território nacional ou inimigo;
  • Diretoria Operacional (Diretoria de Operações): todos os agentes são subalternos desta diretoria, onde são dadas as ordens de serviço e execução de ações em território nacional ou em território inimigo, tais como vigilâncias e intervenções, quando necessárias nas políticas locais, visando o bem da Segurança Nacional dos Estados Unidos;
  • Centro de Estudos de Inteligência e Materiais históricos e Estatística: todos os dados, utilizados ou não, após processados e catalogados, vão para esta diretoria, para utilização a qualquer tempo e momento em que se fizerem necessários, é nesta diretoria que se faz o processamento estatístico a longo prazo dos rumos do poder mundial e suas nações, é dela que emanam os conselhos para o presidente analisar juntamente com a opiniões das demais diretorias, e agências para a tomada de decisões estratégicas;
  • Escritório de Deliberação Geral: neste escritório é executado o processamento de decisões importantes para a agência, é subordinado diretamente ao presidente;
  • Escritório de Negócios públicos: nestes escritórios são feitos os contatos com os países alinhados e de onde emana a informação necessária para seu uso.[carece de fontes?]

Influência internacional[editar | editar código-fonte]

Cabe à CIA contribuir efetivamente com a comunidade global de inteligência (informações), administrando serviços de interesse comum, análise de imagens, recolha e processamento de dados de forma participativa com outras agências de inteligência (serviços de inteligência), nas áreas de pesquisa e desenvolvimento e tecnologia.

Enfatizando a adaptabilidade em sua aproximação, a CIA propõe-se a fornecer apoio aos usuários de inteligência, satisfazendo suas necessidades bélicas, quando necessário, intervindo ou alterando as condições sociais das nações envolvidas de maneira a aumentar a proteção à Segurança Nacional dos Estados Unidos.[carece de fontes?]

Diretores[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Também possui um lema não-oficial: And you shall know the truth and the truth shall make you free. Em tradução, significa: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".[5]

Referências

  1. «History of the CIA». cia.gov. Consultado em 30 de janeiro de 2019 
  2. a b Barton Gellman e Greg Miller (29 de agosto de 2013). «'Black budget' summary details U.S. spy network's successes, failures and objectives». The Washington Post. Consultado em 30 de janeiro de 2019 
  3. Dave Kopel (28 de julho de 1997). «CIA Budget: An Unnecessary Secret». Cato Institute. Consultado em 30 de janeiro de 2019 
  4. «Cloak Over the CIA Budget». The Washington Post. 29 de novembro de 1999. Consultado em 30 de janeiro de 2019 – via Federação de Cientistas Americanos 
  5. «CIA Observes 50th Anniversary of Original Headquarters Building Cornerstone Laying». cia.gov. Consultado em 30 de janeiro de 2019 
  6. McCoy, Alfred. The Politics of Heroin in Southeast Asia. [S.l.: s.n.] 
  7. Instruções Tortura CIA - Documentos Oficiais - CIA 2004Documentos liberados através de FOIA - Programa de Tortura - CIA.em Inglês - consultado em 29 de Agosto de 2009.
  8. Karen DeYoung and Walter Pincus (22 de junho de 2007). «CIA to Air Decades of Its Dirty Laundry». Washington Post 
  9. «MK Ultra: o projeto de controle da mente | Super». super.abril.com.br. Consultado em 27 de dezembro de 2021 
  10. Steyn, Johan (2004). «Guantanamo Bay: The Legal Black Hole». The International and Comparative Law Quarterly (1): 1–15. ISSN 0020-5893. Consultado em 27 de dezembro de 2021 
  11. McSherry, J. Patrice (1 de janeiro de 2002). «Tracking the Origins of a State Terror Network: Operation Condor». Latin American Perspectives (em inglês) (1): 38–60. ISSN 0094-582X. doi:10.1177/0094582X0202900103. Consultado em 27 de dezembro de 2021 
  12. Ayuso, Silvia (12 de setembro de 2016). «CIA continua sem revelar tudo o que os EUA sabiam do golpe de Pinochet no Chile». El País Brasil. Consultado em 27 de dezembro de 2021 
  13. United States (1989). Drugs, law enforcement, and foreign policy: a report. Col: S. prt. ;100-165. Washington: U.S. G.P.O. : For sale by the Supt. of Docs., U.S. G.P.O. 
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  17. «Ghost Wars: The Secret History of the CIA, Afghanistan, and Bin Laden, from the Soviet Invasion to September 10, 2001 | Wilson Center». www.wilsoncenter.org (em inglês). Consultado em 27 de dezembro de 2021 
  18. Matthews, Dylan (9 de julho de 2016). «No, really, George W. Bush lied about WMDs». Vox (em inglês). Consultado em 27 de dezembro de 2021 
  19. Dustin Volz; Warren Strobe. «WikiLeaks diz ter obtido ferramentas secretas de ciberespionagem da CIA». Consultado em 8 de março de 2017 
  20. Leo Kelion (7 de março de 2017). «Celulares, TVs e até carros: como a CIA invade dispositivos, segundo o WikiLeaks». BBC. Consultado em 8 de março de 2017 
  21. «WikiLeaks: Softwares antivírus foram burlados pela CIA». R7. Consultado em 9 de março de 2017 
  22. «CIA e FBI buscam autor de vazamento de dados sobre vigilância em massa». Consultado em 8 de março de 2017 
  23. Rosa Jiménez Cano (7 de março de 2017). «Assim a CIA espiona na Internet, segundo o Wikileaks». El País. Consultado em 8 de março de 2017 
  24. «Wikileaks acusa CIA de desenvolver atividade hacker». Consultado em 9 de março de 2017 
  25. «Arquivos vazado sugerem que CIA e NSA estão por trás de grupo hacker». 9 de março de 2017. Consultado em 9 de março de 2017 
  26. «Hackers da CIA usavam consulado dos EUA em Frankfurt para espionagem». G1. Consultado em 8 de março de 2017 
  27. «Trump está 'extremamente preocupado' com vazamento da CIA pelo Wikileaks, diz Casa Branca». Extra. Consultado em 8 de março de 2017 
  28. Filipe Pinto (9 de março de 2017). «CIA e FBI abrem inquérito à fuga de documentos da WikiLeaks». Consultado em 9 de março de 2017 
  29. Márcio Padrão. «A CIA pode ouvir o que eu falo pela minha smart TVs? Entenda e previna-se». UOL. Consultado em 9 de março de 2017 
  30. Salon.com: Titulo original em ingles "Internal CIA report warned assassination program could backfire" - Salon.com, Relatorio advertiu que programa de assassinatos da CIA poderia trazer problemas futuros - Data de acesso: 2/6/2015
  31. [1] Programa de Assassinatos se aproximava de nova fase - Washington Post - 15 de julho de 2009 - Titulo em ingles CIA Assassin Program Was Nearing New Phase, accesso em 6 de fevereiro de 2015
  32. Documentos liberados através de FOIA pela ACLU- Programa de Tortura - CIADocumentos liberados através de FOIA - Programa de Tortura - CIA.em Inglês - consultado em 29 de Agosto de 2009.
  33. [2] CIA Mentiu sobre o Programa de Tortura - Relatorio do Senate - The Washington Post.
  34. CNS News: U.N. Especialista em Tortura diz que os Estados Unidos precisa Investigar a tortura do Governo de Bush com intenções de processar os envolvidos (Torture Expert Says U.S. Should Probe Bush-Era Torture Claims With Intention to Prosecute) | CNS News
  35. hrw.org: [3]Los "Desaparecidos" de los Estados Unidos (Human Rights Watch, 12-10-2004)
  36. Democracy Now!: The CIA’s Torture Teachers: Psychologists Helped the CIA Exploit a Secret Military Program to Develop Brutal Interrogation Tactics | Democracy Now!
  37. Harper's Magazine: Deconstructing John Yoo | Harper's Magazine
  38. The New York Review of Books: US Torture: Voices from the Black Sites by Mark Danner | The New York Review of Books
  39. Democracy Now!: Titulares del 1 de Octubre de 2007 | Democracy Now!
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  41. Democracy Now!: August 20, 2007 | Democracy Now!
  42. washingtonpost.com: Report Gives Details on CIA Prisons
  43. ABC News: Waterboarding, Interrogations: CIA's $1,000 a Day Specialists - ABC News
  44. Democracy Now!: A estoria de Mitchell Jessen & Associates: Como uma equipe de psicólogos de Spokane, Washington, USA, ajudou a criar as Técnicas de Tortura da CIA - Democracy Now! - em inglês
  45. nationalbook.org: The National Book Foundation
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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