Problemas práticos da mãe solo

Mãe tenta lavar a roupa junto com o bebê
istock.com
Você está se preparando para ser mãe solo? Acredita que a possibilidade está no seu futuro? Listamos a seguir algumas das dificuldades mais comuns e concretas do dia a dia, para que você pense desde já em alternativas para ajudá-la a se organizar no que for possível.

A maioria dos problemas abaixo é inevitável, e saber deles certamente não vai mudar sua opção em ser ou não mãe solo (se é que se trata de uma opção, porque muitas vezes não há escolha). A proposta é refletir sobre os obstáculos à frente.

Na correria do dia a dia

São detalhes do cotidiano da mãe solo que pegam de surpresa, como não ter com quem deixar o bebê enquanto vai ao banheiro ou toma banho, por exemplo.

Este é um problema que afeta toda mãe e todo pai que estejam sozinhos com a criança (veja aqui algumas soluções), mas com a mãe solo que mora só com o bebê ele acontece todos os dias, incluindo fins de semana.

A saída mais simples é estabelecer uma rotina em que a hora do seu banho se encaixe com o momento em que o bebê está dormindo. Quando a criança cresce, tomar banho junto com ela costuma facilitar as coisas.

Para as saídas para imprevistos, como a necessidade de buscar algum remédio por exemplo, o melhor é conhecer todas as opções de delivery possíveis (ou ter o contato de um portador de confiança). Planeje-se para ter a casa sempre abastecida, e, em último caso, carregue a criança junto com você, não importa a hora.

Saiba onde fica a farmácia mais próxima e tenha o contato dela à mão.

Na hora do sufoco das doenças

Assim como em toda família, os momentos de doença são os que exigem mais apoio. Crianças pequenas ficam doentes com frequência, e é muito difícil lidar com vômitos, diarreias e a exaustão quando não se tem com quem dividir todo o trabalho e toda a preocupação.

Procure já conversar com pessoas próximas, da sua família ou não, prevendo uma situação assim. Tente pensar com antecedência com quem você poderia trocar ideia no meio da madrugada sobre se, hipoteticamente, precisa ou não levar o bebê ao pronto-socorro, e quem poderia acompanhar você em caso de necessidade.

Você também precisa pensar, pelo menos em teoria, num esquema de ajuda para o caso de você ficar doente e não poder cuidar do bebê. Seu primeiro impulso pode ser imaginar que, como em tantas outras ocasiões, você vai se virar, dar um jeito. Mas, em se tratando de doença, nem sempre isso é possível. Ter algum planejamento de emergência pode ser útil.

Ficar sem o filho em datas especiais

Para as mulheres que dividem a guarda da criança, um grande desafio é ficar sem o filhote em algumas das datas especiais, como o Natal e o aniversário da própria criança.

A sensação de solidão acaba surpreendendo as mães, mesmo nos dias de visita normal à casa do pai, já que tanta gente que tem filhos sonha em ter algum tempo livre ou poder dormir até mais tarde.

Programe-se para fazer alguma atividade interessante nesses momentos, como algum tipo de curso, ou organize a rotina de forma a fazer tarefas como as compras da casa nesses dias. Pense também com quem vai passar datas festivas sem o bebê, se preferir não ficar sozinha.

Ter de abrir mão do controle sobre a criança

Quando se vive com o pai da criança, é muito mais fácil negociar as discordâncias em relação ao jeito de educá-la. Mas para quem divide a guarda e não está por perto em determinados momentos, fica bem mais difícil saber se seu filho será tratado como você quer.

Há quem, para proteger a criança, prefira simplesmente evitar que o pai e a família dele façam parte da vida do filho. É preciso considerar, porém, que a criança estará sendo privada de ter um pai e toda uma família, que faria parte da vida dela por décadas. E, legalmente, a situação pode se configurar como alienação parental.

O problema da distância

Nos casos em que tanto pai quanto mãe participam da vida da criança, a distância pode representar um grande drama de vida, especialmente se um deles precisa mudar de cidade, de Estado ou, pior, de país.

Vale a pena desde o começo considerar essa possibilidade e ir conversando com o pai da criança sobre o que aconteceria. Tendo a questão em mente, ambos sempre levarão o problema em conta se surgir algum tipo de perspectiva de mudança.

Decisões sobre essas questões podem ser incluídas em acordos judiciais, determinando o que é ou não permitido para cada parte, sempre colocando o interesse da criança à frente. Quando você já sabe que a possibilidade é grande de você ou o pai da criança se mudarem de cidade (por motivos familiares ou profissionais), discuta aquestão com antecedência, antes mesmo de o problema concreto surgir.

Rede de apoio

Cultivar uma boa rede de apoio com amigos, familiares e outras mães solo é a situação ideal. É um trabalho que não acontece do dia para a noite, e que muitas vezes não depende unicamente da sua vontade.

Converse com outras mães solo na comunidade BabyCenter

Leia dicas de sobrevivência para mães solo e sobre a importância da ajuda da família

Acompanhe o desenvolvimento do seu bebê

Cadastre-se já para receber boletins grátis sobre sua gravidez e o desenvolvimento do seu bebê.
Tentando engravidar?
Para oferecer a melhor experiência, o site e os emails do BabyCenter usam cookies e sistemas de rastreamento similares para personalizar o conteúdo e os anúncios que mostramos a você. Usamos sua informação de saúde para tornar o site ainda mais útil. Ao clicar no botão, você concorda com as nossas políticas e com o recebimento de emails enviados por nós.
Política e termos de privacidade  •  Termos de uso