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segunda-feira, setembro 26, 2016

Pixies, opus 6

Ao longo de três décadas, os veteranos Pixies editaram "apenas" cinco álbuns de estúdio (o nº 5, Indie Cindy, surgiu em 2014). Agora, está a chegar o sexto: Head Carrier já tem um teledisco de estranhas e envolventes colagens, Tenement Song; além do mais, durante alguns dias pode ser escutado na íntegra, no site da NPR.

The drumsticks were his treasure trove
Found in the ashes of The Coconut Grove

Hey, man, can you give me something?
Hey, man, did you give me something?
Hey, man, nothing comes from nothing
Hey, man, something came from somewhere

Hey, man, it's a tenement song
It's just there on the tip of your tongue
Let's play on a tenement song
On and on and on

(Tenement song)
(Tenement song)
Tall bottle and one more smoke
(Tenement song)
She lived through the fire but the piano got broke
(Tenement song)

Hey, man, can you give me something?
Hey, man, did you give me something?

Hey, man, it's a tenement song
...

quarta-feira, dezembro 03, 2014

Discos: as edições desta semana




Há um verdadeiro festim de edições de discos ao vivo a chegar esta semana aos escaparates das novidades. Além dos álbuns de John Grant com a BBC Philharmonic Orchestra – Live In Concert – e de BjörkBiophilia – de que já aqui falámos nos dois últimos dias, foram lançados esta semana os discos Live In Dublin de Leonard Cohen (que inclui 3CD e um DVD), Winterland Night 1978 de Bruce Springsteen (triplo CD), The 1972 Broadcast dos Crosby Stills Nash & Young, Live In Orlando 1989 dos R.E.M., Through Yellow Curtains de Joni Mitchell (com gravações de finais dos anos 60), Chicago 1992 dos Pearl JamTwenty Thousand Roads de Emmylou Harris e Live at The Sands do Rat Pack.

O departamento das grandes antologias também vibra nesta altura do ano. E há edições em versões económicas e nem por isso e em todas as frentes. Os Wilco editam a caixa Alpha Mike Foxtroot: Rare Tracks 1994-2014 em caixa e, ao mesmo tempo, a versão compactada What’s Your 20?. A obra de Donna Summer é recuperada na caixa The CD Collection e em várias reedições avulsas. Há uma nova integral em álbum de Simon & Garfunkel sob o título The Complete Album Collection. Peter Hammil lança a caixa ...All That Might Have Been. De Serge Gainsbourg e Jane Birkin surge Jane + Serge 1973. Dos Blondie há uma caixa em vinil com os LPs do grupo.

Em formato ‘best of’ mais “clássico” há que ter atenção para com o Best Of (literalmente) dos The Czars, a banda onde em tempos militava John Grant.

Há ainda mais espaços para a memória no plano das reedições. Brian Eno lança versões expandidas de alguns dos seus álbuns dos anos 80: Nerve Net, Neroli, The Drop e The Shutov Assembly. E dos Pixies chega a muito esperada edição alargada do seu álbum de 1989: Doolittle 25, com lados B, sessões na rádio e maquetes, entre os extras. 

Nos terrenos da música contemporânea há notar a chegada, via Naxos, de gravações de Beltane Fire de Peter Maxwell Davies e Airline Icarus de Brian Current, assim como uma interpretação, por Tom Winpenny (organista) de La Nativité du Seigneur, de Messiaen

Entre novidades, mais algumas antologias e reedições, há ainda a assinalar:
Boris Blank - Electrified
Future Sound of London – Environments 2 (agora em vinil)
Klaus Schulze – Schulze Boot Vol 1 – Stars are Burning
Mark Kozelek – Sings Christmas Carols
Mogwai – Industry 3 Fitness Industry 1 EP
She + Him – Classics

segunda-feira, outubro 20, 2014

Pixies lançam edição especial
que assinala 25 anos de 'Doolittle'


Originalmente lançado em 1989, o álbum Doolittle, dos Pixies, vai ter uma edição comemorativa dos seus 25 anos. Com uma nova capa (que apresentamos neste post), o disco vai juntar ao alinhamento do álbum original uma série de faixas extra, entre as quais lados B de singles, maquetes e sessões gravadas em estações de rádio. Todos estes extras estão diretamente relacionados com a época que corresponde ao disco e a edições de singles extraídos do seu alinhamento. Com o título Doolittle 25, este lançamento especial é editado a 2 de dezembro.

Para os interessados fica aqui o alinhamento:

Disco 1: Doolittle
1. Debaser (2.52) 2. Tame (1.55) 3. Wave of Mutilation (2.04) 4. I Bleed (2.34) 5. Here Comes Your Man (3.21) 6. Dead (2.21) 7. Monkey Gone to Heaven (2.57) 8. Mr. Grieves (2.05) 9. Crackity Jones (1.24) 10. La La Love You (2.43) 11. No. 13 Baby (3.51) 12. There Goes My Gun (1.49) 13. Hey (3.31) 14. Silver (2.25) 15. Gouge Away (2.45) 

Disco 2: Lados B & Peel Sessions
Peel Session gravada a 18 de outubro de 1988 1. Dead (3.18) 2. Tame (1.58) * 3. There Goes My Gun (2.18) 4. Manta Ray (1.49) Peel Session gravada a 2 de maio de 1989 5. Into The White (4.11) * 6. Wave of Mutilation (2.31) 7. Down To The Well (2.14) 'Monkey Gone To Heaven'™ Lados B 8. Manta Ray (2.40) 9. Weird At My School (1.58) 10. Dancing The Manta Ray (2.14) 'Here Comes Your Man' 11. Wave of Mutilation (UK Surf) (3.02) 12. Into The White (4.43) 13. Bailey's Walk (2.24)

Disco 3: Maquetes
1. Debaser (3.00) 2. Tame (2.10) * 3. Wave of Mutilation (First Demo) (2.04) * 4. I Bleed (1.46) * 5. Here Comes Your Man (1986 Demo) (3.07) 6. Dead (1.35) * 7. Monkey Gone To Heaven (2.52) * 8. Mr. Grieves (1.42) * 9. Crackity Jones (1.21) * 10. La La Love You (2.08) * 11. No. 13 Baby - VIVA LA LOMA RICA (First Demo) (2.17) * 12. There Goes My Gun (1.29) * 13. Hey (First Demo) (3.22) * 14. Silver (2.11) * 15. Gouge Away (1.42) * Bonus Demo Tracks 16. My Manta Ray Is All Right (2.30) * 17. Santo (2.17) * 18. Weird At My School (First Demo) (1.53) * 19. Wave Of Mutilation (1.30) * 20. No. 13 Baby (3.07) 21. Debaser (First Demo) (3.37) * 22. Gouge Away (First Demo) (2.08) *

Os temas com asterisco são gravações inéditas

quarta-feira, abril 30, 2014

Novas edições:
Pixies, Indie Cindy


Pixies
“Indie Cindy”
Pixiesmusic
2 / 5

Não que todas as “tradições” sejam sempre implacavelmente cumpridas por tudo e todos, mas a verdade é que, desde que a ideia da reunião de bandas se transformou numa certa rotina – e é já quase uma situação esperada, como os encores no final dos concertos – raras foras as ocasiões em que daí surgiu música verdadeiramente interessante e ao nível do que os mesmos músicos haviam criado anos antes. Separados no início dos noventas, os Pixies reuniram-se em 2004 para dar concertos que não mais procuraram que devolver à vida as canções de uma obra registada em disco que, entre o EP Come on Pilgrim (1987) e o álbum Trompe Le Monde (1991) definiu uma referência maior em terreno indie rock, gerando descendências e um culto que reagiu com entusiasmo à reunião e encheu plateia atrás de plateia. Os concertos e as digressões sudederam-se, sem sinais de vontade em criar algo de novo além do single Bam Thwok, lançado em 2004 por ocasião do Record Store Day. Mas em 2013, poucos dias depois de tornada pública a saída de Kim Deal, lançavam novo single e, de então para cá, três EPs com temas inéditos. O primeiro EP até dava conta do recado. O segundo não mostrava muito mais. Mas reunidas agora num mesmo alinhamento, as canções mostram um grupo tecnicamente competente, mas pouco dado a ir além do que era uma certa assinatura pela qual fez as canções que inscreveram o seu nome na história da música popular. Um dos textos críticos publicados (nos EUA) chegou a comparar Indie Cindy a uma eventual banda de covers dos Pixies. Não iria tão longe. Em Andro Queen, do alinhamento do EP1 (e agora o melhor momento do álbum), apresentam mesmo uma das suas melhores canções de sempre, em temas como Greens and Blues, Ring The Bell ou Madgalena 318 recuperando o melodismo irresistível com o qual muitas vezes cantaram temas com palavras mais sombrias. Comparando o lote de temas com os que habitavam os álbuns anteriores verificamos não apenas a realidade de uma colheita menos vitaminada e uma dispersão de ideias entre as marcas de identidade de vários desses discos em detrimento de uma mais aprumada lógica de álbum que afinal definia, mesmo entre a diversidade de formas, discos célebres como Surfer Rosa ou Doolittle. Não dão o tropeção que os Bauhaus protagonizaram quando decidiram gravar novos inéditos. Mas convenhamos que, além de uma dúzia de canções, Indie Cindy nada de verdadeiramente novo junta à obra dos Pixies.

terça-feira, abril 01, 2014

Ver + ouvir:
Kim Deal, The Root



Mais uma canção a solo na vida de Kim Deal depois dos Pixies. O teledisco foi filmado num parque de estacionamento em Dayton, no Ohio. Mais interessante que alguns dos novos temas dos Pixies, não?...

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Novas edições:
Pixies, EP 2

Pixies 
“EP 2” 
pixiesmusic.com
3 / 5 

A ideia dos regressos de bandas outrora desativadas tornou-se uma rotina e deixou de fazer notícia na maior parte dos casos. O fator nostalgia é habitualmente quem mais ordena e, na esmagadora maioria das situações, o foco das atenções faz-se em volta do verbo “recordar”. Com os Pixies também assim foi e, durante algum tempo, apesar de editarem em 2004 o single inédito Bam Thwok, concentram a sua atividade num sucessão concertos centrados num alinhamento feito de temas da discografia que tinham registado na segunda metade dos anos 80 e início dos noventas. No ano passado a atividade editorial dos Pixies conheceu contudo um novo e inesperado surto de acontecimentos. Primeiro deram novos sinais de agitação com o single Bagboy. E pouco depois com a edição do EP1, onde se revelava o belíssimo Andro Queen, uma das suas melhores canções. Os primeiros dias de 2014 trouxeram o EP2, mais um título de uma obra assim novamente em construção, onde revelam quatro novos temas: Blue Eyed Hexe, Magdalena, Greens and Blues e Snakes. Todos eles decorreram das mesmas sessões das quais nasceu o EP1 e, pelo que se diz, há mais ainda para ouvir mais adiante. As gravações, que contam com Simon Ding Archer na guitarra-baixo, revelam uma banda ciente do pelo e valor do seu passado e segura de si no presente mas, ao contrário do que se escutara no EP lançado em 2013, desta vez sem um tema maior que de destaque dos demais. Mesmo assim, e contra o que tem sido norma em tantos outros processos de reunião, o EP2 mostra que, reunidos, os Pixies podem não viver apenas de nostalgia.

segunda-feira, janeiro 06, 2014

Ver + ouvir:
Pixies, Blue Eyed Hexe



Depois do EP editado em 2013, os Pixies marcam a agenda do início de 2014 com novo conjunto de quatro canções ao qual, por continuidade, chamam EP2. Este é assim um dos novos temas de uma banda que resolveu não resumir a sua reunião a revisões da matéria dada.

sexta-feira, dezembro 27, 2013

As canções de 2013:
Pixies, Andro Queen



Têm andado pelos palcos, sobretudo a revisitar canções com mais de vinte anos. Mas este ano juntaram um novo EP à sua discografia, o primeiro de uma série que terá continuidade em 2014. E uma das novas canções mostrou, mesmo sem marcas de mudança face ao passado, uma das mais belas composições dos Pixies.

quarta-feira, novembro 20, 2013

Ver + ouvir:
Pixies, What Goes Boom



Os Pixies apresentam mais um teledisco para as canções do EP1 que este ano os fez regressar aos discos. Desta vez tomam como banda sonora para este pequeno filme o tema What Goes Boom. A realização é de Jonathan Furmanski e Matthew Galkin.

segunda-feira, outubro 14, 2013

Novas edições:
Pixies, EP - 1

Pixies
“EP – 1”
Pixies Music
3 / 5

Começaram por regressar para concertos essencialmente feitos da revisitação de uma obra que marcou, como poucas, a história do indie rock. Depois ensaiaram mostrar uma primeira canção (Bam Thwok, em 2004), mais recentemente juntando ao catálogo Bagboy, um novo single (já em 2013). Mas agora, e depois da notícia da saída de Kim Deal, os Pixies editam um primeiro EP digital que enceta uma série de edições que promoverão através do seu site oficial... Chamam-lhe simplesmente EP – 1 e revela, desde logo, uma banda ciente da sua voz e do seu legado aqui promovendo um momento de clara continuidade face aquilo que deles sempre escutámos. O alinhamento abre ao som de Andro Queen, uma balada com conta da eletricidade em modo de poupança e que representa simplesmente um dos mais belos temas que o grupo alguma vez levou ao estatuto de “single” (foi este o tema escolhido para um teledisco que acompanhou o lançamento do EP). A canção transporta contudo a carga história dos instantes mais plácidos e melancólicos da obra dos Pixes e abre um alinhamento de quatro temas que cedo deixa claro que, mesmo tendo passado 22 anos sobre o lançamento do álbum Trompe Le Monde, o grupo optou por se manter fiel às sonoridades de então (que têm feito a sua vida em palco nos últimos anos), não se propondo sequer indícios de partidas para caminhos novos e diferentes. Em Indie Cindy, que junta mais viço e fôlego elétrico, num tema onde a voz de Frank Black se divide entre o canto e a fala (outro elemento “clássico”), confrontam-se inclusivamente sobre como o seu púbico acolherá esta nova proposta. Já Another Toe In The Ocean e o mais intenso What Goes Boom são mero acompanhamento para um regresso que vive mais de um reencontro com memórias, afinidades e ligações ao passado que com uma vontade em marcar o presente. Apesar do “doce” que se serve em Andro Queen, este EP não faz pelos Pixes o mesmo que fez o recente regresso aos álbuns dos My Bloody Valentine. Mas ao menos não representa o tropeção doloroso dos discos que nomes como os Bauhaus ou Culture Club gravaram depois das suas respetivas reuniões.

terça-feira, outubro 08, 2013

No regresso dos Pixies


Os Pixies regressaram esta semana aos discos, editando um EP com quatro novos temas. A faixa que abre este novo disco é este Andro Queen, para a qual acabam de apresentar um teledisco. A realização é de Andi Timoner. Já agora acrescento que é o melhor tema que apresentam num 45 rotações desde o belíssimo Evil Hearted You (cantado em espanhol) no lado B de Planet of Sound, já lá vão 22 anos...