O Planeta Selvagem [La Planète Sauvage] - 1973 (Film/DVD)

"O Planeta Selvagem" ("La Planète Sauvage") é um filme de animação francês de ficção científica de 1973, dirigido por René Laloux. O roteiro é vagamente baseado no romance serializado de Stefan Wul, "Oms en série". A restauração do filme foi realizada em 2016 com o apoio da CNC. O filme foi originalmente traduzido para os idiomas Inglês e Português como "Fantastic Planet" e "Planeta Fantástico", respectivamente. Aqui, mantive a tradução correta do tema.

Um título provisório surgiu durante o desenvolvimento, "Sur la Planète Ygam", que é onde a maior parte da história acontece. O título real, "O Planeta Selvagem", é o nome da lua de Ygam. A produção começou em 1963. A estréia do filme ocorreu no dia 11 de maio de 1973. "O Planeta Selvagem" recebeu o prêmio especial do júri do Grand Prix no Festival de Cinema de Cannes de 1973, e em 2016, foi classificado como o 36º maior filme de animação de todos os tempos pela Rolling Stone. 

SINOPSE

Em um futuro distante, os Draags (nas versões em Inglês e Português a escrita utilizada foi Traags), gigantescos humanóides azuis, trazem seres humanos da Terra para o planeta Ygam, onde mantêm uma sociedade avançada tecnologicamente e espiritualmente. Os seres humanos são chamados de Oms, como um trocadilho com a palavra francesa para "homem": homme. Os Draags consideram os Oms animais e, embora mantenham alguns como animais de estimação, outros vivem no deserto e são periodicamente abatidos pelos Draags para controlar sua população. Os Draags têm uma expectativa de vida muito mais longa que os Oms, mas se reproduzem muito menos.

Quando uma mãe Om é torturada até a morte por três crianças Draag, seu filho órfão é encontrado pelo Mestre Sinh, um importante líder Draag, e sua filha Tiwa, que mantém o menino como animal de estimação e o chama de Terr. Tiwa ama Terr e toma cuidado para não machucá-lo. Mas de acordo com as instruções de seus pais, ela coloca nele uma coleira, com a qual ela pode controlá-lo, movendo-o em qualquer direção. Ela leva Terr para sessões nas quais recebe sua educação usando um fone de ouvido que transmite conhecimento para sua mente. Um defeito na coleira de Terr permite que ele receba o conhecimento também. Na época em que Tiwa chega à adolescência e realiza a Meditação Draag pela primeira vez, que permite que as espécies viajem com suas mentes, ela perde o interesse por Terr, que se tornou um adolescente e adquiriu muito conhecimento Draag. Terr foge para o deserto, roubando o fone de ouvido de Tiwa.

Lá, ele encontra uma fêmea selvagem Om, que corta sua coleira e o apresenta à sua tribo, que vive em um parque abandonado pelos Draag, cheio de estranhas criaturas e paisagens. Terr mostra a eles como usar o fone de ouvido para adquirir conhecimento e alfabetização Draag, ganhando o direito de fazê-lo em um duelo. A alfabetização que eles obtêm permite que eles leiam um anúncio Draag de que o parque será "desomizado" de Oms e, quando a desomização chegar, alguns serão massacrados pela tecnologia Draag enquanto outros escaparão, unindo forças com outra tribo. Eles são atacados por dois Draag que estão a passeio, e conseguem matar um deles antes de escapar para um depósito de foguetes Draag abandonado, causando grande indignação dos líderes Draag.

Eles moram lá por anos, acompanhados por muitos outros Oms. Devido ao conhecimento adquirido com o fone de ouvido de Terr, eles conseguem replicar a tecnologia Draag, incluindo dois foguetes: eles esperam deixar Ygam para sua lua, o Planeta Selvagem, e viver lá a salvo dos Draags. Quando um grande expurgo de Draag atinge o depósito e muitos Oms são massacrados, um grupo liderado por Terr usa os foguetes para fugir para o Planeta Selvagem, onde descobrem grandes estátuas para as quais os Draags viajam durante a meditação e usam para encontrar seres de outras galáxias em um estranho ritual de acasalamento que mantém sua espécie. Os Oms destroem algumas das estátuas, ameaçando a existência dos Draags. O genocídio de Oms é interrompido em Ygam e, diante de uma crise, os Draags negociam a paz. Os Oms concordam em deixar o Planeta Selvagem para os Draags para suas Meditações e, em troca, um satélite artificial é colocado em órbita em torno de Ygam e dado aos Oms como um novo lar. Isso leva a uma era de coexistência pacífica entre as duas espécies, que agora se beneficiam da maneira de pensar uma da outra.

DESIGN E PRODUÇÃO

O filme é um dos primeiros exemplos de animação européia para o público adulto e, ao mesmo tempo, o primeiro desenho animado completo filmado por um diretor francês. Ele polemiza abertamente com a tradição de Walt Disney, incluindo a técnica de animação: em contraste com a animação desenhada da Disney, "O Planeta Selvagem" é feito na técnica de "cut-out" (corte de papel e substituição durante a filmagem dos elementos das figuras), mais constrangido na plasticidade do movimento, mas muito mais rico em detalhes e cores. Este processo permitiu a Topor desenhar cada cena do filme a lápis, dando-lhe tons pastéis que eram incomuns na animação daquela época. 25 pessoas trabalharam durante três anos e meio para criar as 1073 tomadas do filme.

"O Planeta Selvagem" é uma adaptação poética do romance de Stefan Wul, "Oms en série", representando os humanos reduzidos à condição de mascotes dos gigantescos Draags. Laloux encena uma reflexão sobre a inteligência, a sociedade, a política e a natureza humana. No entanto, o filme toma algumas liberdades sobre a obra original. Sendo que, dois pontos devem ser particularmente notados:

• No filme, os Oms decidem viajar para o satélite natural do planeta a bordo de foguetes, enquanto no livro eles chegam a um continente desabitado usando barcos.

• Acima de tudo, a meditação dos Draags, elemento-chave do filme e seu desfecho, está ausente do romance. Enquanto o filme descreve Oms capazes de derrotar os Draags destruindo os receptáculos alienígenas de seus espíritos meditadores (criação pura dos roteiristas do filme), o romance simplesmente descreve uma defesa feroz dos Oms contra os ataques militares dos Draags que permite, por um blefe final, negociar um tratado de paz.

TRILHA SONORA E AUTOR

Um grande destaque desta excelente obra é a sua trilha sonora, inspirada em grande parte, no movimento musical da época, em particular, o rock progressivo. Porém, a trilha também apresenta várias passagens que carregam em si fortes influências de jazz, psicodelia e valsa.

A trilha sonora do filme foi composta por Alain Goraguer (nascido em 20 de agosto de 1931), um pianista de jazz francês, arranjador e compositor. Entre outros artistas, ele trrabalhou com Serge Gainsbourg, Jean Ferrat, Serge Reggiani e Nana Mouskouri. Ele também compôs para outros filmes como, por exemplo, "La vie de bohème" (1992), "Deux jours à tuer" (2008) e "Saint Laurent" (2014). Alain Goraguer morreu em 13 de fevereiro de 2023, aos 91 anos.

A trilha sonora do filme foi comparada à "Atom heart mother suite", da banda Pink Floyd, por ter o "mesmo tempo de intervalo, mellotron, cravo e guitarra wah-wah". A trilha também viria a ser sampleada por alguns artistas de hip-hop.

A trilha sonora foi originalmente prensada em vinil em meados dos anos 70 na França. Essas impressões originais custam caro no mercado secundário, devido ao seu lançamento limitado. Em 2000, a DC Recordings lançou a trilha em formato CD, e posteriormente foi reeditada em formato LP.

PRÊMIOS E HONRAS

"O Planeta Selvagem" ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Cannes de 1973 e o Prêmio Saint-Michel em Bruxelas em 1974. Ele ganhou o prêmio do júri internacional no festival de Trieste, o grande prêmio de filme de animação com medalha de ouro no festival de Atlanta e também foi coroado no festival de Teerã.

ANÁLISE

"O Planeta Selvagem" tem vários graus de leitura. Ele carrega uma mensagem política de paz entre os diferentes povos, mas também ecológica. Para Olivier Père, é "uma alegoria política sobre os temas da escravidão e revolta, civilização e barbárie, uma fábula onde Swift, Spartacus e os pogroms da Europa Central se cruzam".

⭐⭐⭐⭐⭐

"The Savage Planet" is a 1973 French animated science fiction film directed by René Laloux. The screenplay is loosely based on Stefan Wul's serialized novel "Oms en Série". Restoration of the film was carried out in 2016 with the support of CNC. The film was originally translated into the English and Portuguese languages as "Fantastic Planet" and "Planeta Fantástico", respectively. Here, I kept the correct translation of the theme.

A working title emerged during development, "Sur la Planète Ygam", which is where most of the story takes place. The actual title, "The Savage Planet", is the name of Ygam's moon. Production began in 1963. The premiere of the film took place on May 11, 1973. "The Savage Planet" received the Grand Prix Special Jury Prize at the 1973 Cannes Film Festival, and in 2016, it was ranked the 36th greatest animated film of all time by Rolling Stone.

SYNOPSIS

In the distant future, the Draags (in the English and Portuguese versions the spelling used was Traags), gigantic blue humanoids, bring human beings from Earth to the planet Ygam, where they maintain a technologically and spiritually advanced society. Human beings are called Oms, as a pun on the French word for "man": homme. The Draag consider the Oms to be animals, and while they keep some as pets, others live in the desert and are periodically slaughtered by the Draag to control their population. Draags have a much longer lifespan than Oms, but reproduce much less.

When an Om mother is tortured to death by three Draag children, her orphaned son is found by Master Sinh, an important Draag leader, and his daughter Tiwa, who keeps the boy as a pet and names him Terr. Tiwa loves Terr and is careful not to hurt him. But according to the instructions of her parents, she puts a collar on him, with which she can control him, moving him in any direction. She takes Terr to sessions in which she receives his education wearing an earpiece that transmits knowledge into his mind. A defect in Terr's collar allows him to gain the knowledge as well. By the time Tiwa reaches adolescence and performs Draag Meditation for the first time, which allows the species to travel with their minds, she loses interest in Terr, who has become a teenager and has acquired a lot of Draag knowledge. Terr runs away to the desert, stealing Tiwa's headset.

There, he meets a wild female Om, who cuts his collar and introduces him to her tribe, who live in a park abandoned by the Draag, full of strange creatures and landscapes. Terr shows them how to use the headset to gain Draag knowledge and literacy, earning the right to do so in a duel. The literacy they gain allows them to read a Draag announcement that the park will be "desomized" from Oms, and when desomization arrives, some will be slaughtered by Draag technology while others will escape, joining forces with another tribe. They are attacked by two walking Draag, and manage to kill one of them before escaping into an abandoned Draag rocket depot, much to the outrage of the Draag leaders.

They live there for years, joined by many other Oms. Due to the knowledge gained from Terr's headset, they are able to replicate Draag technology, including two rockets: they hope to leave Ygam for its moon, the Savage Planet, and live there safe from the Draags. When a large Draag purge hits the warehouse and many Oms are slaughtered, a group led by Terr uses the rockets to escape to the Savage Planet, where they discover large statues that the Draag travel to during meditation and use to find beings from other worlds. galaxies in a strange mating ritual that maintains their species. The Oms destroy some of the statues, threatening the Draags' existence. The Oms genocide is stopped in Ygam and, faced with a crisis, the Draags negotiate peace. The Oms agree to leave the Savage Planet to the Draags for their Meditations, and in return an artificial satellite is placed in orbit around Ygam and given to the Oms as a new home. This ushers in an era of peaceful coexistence between the two species, who now benefit from each other's way of thinking.

DESIGN AND PRODUCTION

The film is one of the first examples of European animation for an adult audience and, at the same time, the first complete cartoon filmed by a French director. He openly polemicizes with the Walt Disney tradition, including animation technique: in contrast to Disney's cartoon animation, "The Savage Planet" is made in the technique of "cut-out" (paper cutting and replacement during filming of the elements of the figures), more constrained in the plasticity of movement, but much richer in details and colors. This process allowed Topor to pencil each scene in the film, giving it pastel tones that were unusual in animation at the time. 25 people worked for three and a half years to create the film's 1073 shots.

"The Savage Planet" is a poetic adaptation of Stefan Wul's novel, "Oms en série", depicting humans reduced to the status of mascots for gigantic Draags. Laloux stages a reflection on intelligence, society, politics and human nature. However, the film takes some liberties with the original work. Two points should be particularly noted:

• In the film, the Oms decide to travel to the planet's natural satellite aboard rockets, while in the book they reach an uninhabited continent using boats.

• Above all, the Draags' meditation, a key element of the film and its denouement, is absent from the novel. While the film describes Oms able to defeat the Draags by destroying the alien vessels of their meditating spirits (a pure creation of the film's writers), the novel simply describes a ferocious defense of the Oms against the military attacks of the Draags that allows, by a final bluff, negotiate a peace treaty.

SOUNDTRACK AND AUTHOR

A great highlight of this excellent work is its soundtrack, largely inspired by the musical movement of the time, in particular, progressive rock. However, the score also features several passages that carry strong jazz, psychedelia and waltz influences.

The film's soundtrack was composed by Alain Goraguer (born 20 August 1931), a French jazz pianist, arranger and composer. Among other artists, he has worked with Serge Gainsbourg, Jean Ferrat, Serge Reggiani and Nana Mouskouri. He also composed for other films such as "La vie de bohème" (1992), "Deux jours à tuer" (2008) and "Saint Laurent" (2014). Alain Goraguer died on February 13, 2023, aged 91.

The film's soundtrack has been compared to Pink Floyd's "Atom heart mother suite" for having the "same intermission, mellotron, harpsichord and wah-wah guitar". The track would also be sampled by some hip-hop artists.

The soundtrack was originally pressed on vinyl in the mid-70s in France. These original prints are expensive on the secondary market due to their limited release. In 2000, DC Recordings released the track in CD format, and it was later reissued in LP format.

AWARDS AND HONORS

"The Savage Planet" won the Special Jury Prize at the 1973 Cannes Film Festival and the Saint-Michel Prize in Brussels in 1974. It won the international jury prize at the Trieste festival, the grand prize for animated film with gold medal at the Atlanta festival and was also crowned at the Tehran festival.

ANALYSIS

"The Savage Planet" has varying degrees of reading. It carries a political message of peace between different peoples, but also an ecological one. For Olivier Père, it is "a political allegory on the themes of slavery and revolt, civilization and barbarism, a fable where Swift, Spartacus and the pogroms of Central Europe intersect".

Elenco

Personagem e dublador no

idioma original (Francês)

Jennifer Drake - Tiwa
Eric Baugin - Terr criança
William Coryn - Terr adolescente
Jean Topart - Mestre Sinh
Jean Valmont - Terr adulto (e narrador)
Jeanine Forney - noiva de Terr
Sylvie Lenoir - a voz
Yves Barsacq - Om
Gérard Hernandez - mestre Draag
Philippe Ogouz, Denis Boileau - Draags
Julien Thomas - jovem Om

Vozes adicionais 

Michèle Chahan,

Hubert de Lapparent,

Claude Joseph, Jacques

Ruisseau, Max Amyl,

Madeleine Clervannes, William

Coryn, Poupy de Monneron,

Christian de Tillière, Christian

Echelard, Pascal Kominakis, Andre

Lambert, Serge Netter,

Yvette Robin, André Rouyer,

Irina Tarason,  Gilbert Vilhon,

Paul Villé

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O Planeta Selvagem [La Planète Sauvage] - 1973

(legendas em Português)

Jethro Tull - Nothing is easy: Live at the Isle of Wight 1970 - 2005 (Film/DVD)

"Nothing is easy: Live at the Isle of Wight 1970" é um álbum ao vivo da banda de rock britânica Jethro Tull. Gravado ao vivo no Festival da Ilha de Wight em 30 de agosto de 1970, foi lançado pela Eagle Records em 2 de novembro de 2004. A formação da banda naquela época era: Ian Anderson (violão, flauta, vocal), Glenn Cornick (baixo), Clive Bunker (bateria), Martin Barre (guitarra), John Evan (teclados). A versão em CD está incluída no post referente à banda e, posteriormente, incluirei também o DVD para quem quiser baixá-lo.

Assim como "Living with the past", este álbum foi disponibilizado tanto em CD quanto em DVD. O filme foi lançado em 22 de março de 2005 e é ligeiramente diferente. "With you there to help me" e "To cry you a song" não foram incluídas, e o medley "We used to know/For a thousand mothers" foi encurtado. "Dharma for one", por sua vez, é apresentada na versão completa.

⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ⭐

"Nothing is easy: Live at the Isle of Wight 1970" is a live album by British rock band Jethro Tull. Recorded live at the Isle of Wight Festival on 30th August 1970, it was released by Eagle Records on 2nd November 2004. The band's lineup at that time was: Ian Anderson (acoustic guitar, flute, vocal), Glenn Cornick (bass), Clive Bunker (drums), Martin Barre (electric guitar), John Evan (keyboards). The CD version is included in the post referring to the band and, later, I will also include the DVD for those who want to download it.

Like "Living with the past", this album was made available on both CD and DVD. The film was released on March 22, 2005 and is slightly different. "With you there to help me" and "To cry you a song" were not included, and the medley "We used to know/For a thousand mothers" was shortened. "Dharma for one", in turn, is presented in the full version.

Membros

Ian Anderson -

violão, flauta, vocal

Glenn Cornick - baixo

Clive Bunker - bateria

Martin Barre - guitarra

John Evan - teclados

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Jethro Tull - Nothing is easy: Live

at the Isle of Wight 1970 - 2005

Led Zeppelin - The song remains the same [+ bonus] - 1976 (Filme/DVD)

VÍDEO ATUALIZADO: Decidi fazer um novo upload do filme "The song remains the same". Desta vez eu finalmente inclui as músicas bônus que vem no DVD. Na verdade, tentei colocar numa qualidade melhor, mas infelizmente ao ser convertido para os formatos aceitos pelo Vimeo, a qualidade cai bastante. Então, depois irei disponibilizar a versão Blue-Ray do filme para download no post referente à banda. Por enquanto, aproveite para assistir assim que quiser, sem precisar fazer download do arquivo. Em "configurações" (⚙️) você pode escolher a qualidade do vídeo a ser exibido, se desejar ver em uma melhor qualidade, ou em uma qualidade baixa.

Bem, está aí outro DVD em que fiz leves alterações nas legendas para o idioma Português. Vale lembrar que este DVD já estava disponível para download no post referente à banda. Se você desejar baixar este filme (sem os extras do DVD) em formato AVI e com as legendas em Português, contate-me por e-mail e eu te enviarei o link.

SOBRE O FILME

"The song remains the same" é um filme-concerto de 1976 apresentando a banda de rock inglesa Led Zeppelin. As filmagens ocorreram durante o verão de 1973, durante três noites de shows no Madison Square Garden em Nova York, com filmagens adicionais filmadas no Shepperton Studios. O filme estreou três anos depois, em 20 de outubro de 1976 no Cinema I em Nova York, em 21 de outubro de 1976 na Fox Wilshire em Beverly Hills e no Warner West End Cinema em Londres duas semanas depois. Foi acompanhado por um álbum de trilha sonora de mesmo nome. O DVD do filme foi lançado em 31 de dezembro de 1999.

Os materiais promocionais afirmavam que o filme era "a maneira especial da banda de dar a seus milhões de amigos o que eles clamavam - uma turnê pessoal e privada da Led Zeppelin. Pela primeira vez o mundo tem um assento na primeira fila da Led Zeppelin".

Uma reedição do filme, incluindo cenas inéditas como bônus, foi lançada em DVD, HD DVD e Blu-ray Disc em 20 de novembro de 2007, pela Warner Home Video.

PLANO DE FUNDO

Desde o final de 1969, a Led Zeppelin planejava filmar uma de suas apresentações ao vivo para um documentário projetado da banda. O empresário do grupo, Peter Grant, acreditava que eles seriam mais bem atendidos pela tela grande do que pela televisão, pois considerava a qualidade do som desta última insatisfatória. A primeira tentativa foi a filmagem (por Peter Whitehead e Stanley Dorfman) da apresentação da Led Zeppelin no Royal Albert Hall em 9 de janeiro de 1970, mas a banda achou que eles pareciam datados quando viram a filmagem editada vários meses depois, e o filme foi arquivado (este a filmagem foi posteriormente remasterizada e apresentada no DVD "Led Zeppelin" lançado em 2003).

Na manhã de 20 de julho de 1973, durante a turnê da banda nos Estados Unidos, Peter Grant fez contato com o diretor americano Joe Massot. Massot já era conhecido de Grant quando ele e sua esposa se mudaram para uma casa em Berkshire em 1970, onde fizeram amizade com seus vizinhos, o guitarrista da Led Zeppelin Jimmy Page e sua namorada Charlotte Martin. Grant já havia recusado ofertas de Massot para fazer um filme da banda, mas com o enorme sucesso da atual turnê da banda, Grant mudou de idéia e ofereceu-lhe o cargo de diretor. Como Grant lembrou:

"Tudo começou no Sheraton Hotel, em Boston. Conversamos sobre um filme por anos e Jimmy sabia que Joe Massot estava interessado - então ligamos para eles e eles vieram. Foi tudo muito rapidamente arranjado".

Massot rapidamente reuniu uma equipe a tempo para a última etapa da turnê da Led Zeppelin, começando em 23 de julho de 1973, em Baltimore. Posteriormente, ele filmou as três apresentações do grupo no Madison Square Garden nas noites de 27, 28 e 29 de julho de 1973. O filme foi inteiramente financiado pela banda e filmado em 35mm com uma gravação de som quadrifônico de 24 faixas. Só a filmagem ao vivo nos Estados Unidos custou US$ 85.000.

FILMAGEM ORIGINAL

Os planos de filmar os shows no Madison Square Garden foram ameaçados quando o sindicato local tentou impedir o trabalho da equipe de filmagem britânica. Depois que os advogados da banda negociaram com o sindicato, a equipe foi autorizada a filmar os shows.

A filmagem da banda chegando ao aeroporto em seu jato particular, The Starship, e viajando na carreata para o show foi filmada em Pittsburgh, antes de seu show no Three Rivers Stadium em 24 de julho de 1973.

Para as três apresentações da banda em Nova York, dois membros da banda, Robert Plant e John Bonham, usaram as mesmas roupas para facilitar a edição perfeita do filme, mas John Paul Jones e Jimmy Page usaram trajes diferentes em algumas das noites, o que criou problemas de continuidade. Page é visto vestindo um traje de dragão diferente em "Rock and roll" e em "Celebration day" remasterização que não foi um erro de edição: Jimmy usava uma roupa nova para os shows que vinha com uma jaqueta pesada, e ele a tirou após 3 músicas. Em entrevista de 1997, Jones disse que o motivo de não usar o mesma roupa de palco foi que ele perguntou à equipe se eles estariam filmando naquelas noites e foi dito que não. "Eu pensava 'não se preocupe, vou guardar a camisa que vesti na noite anterior para a próxima filmagem'. Então o que aconteceria é que eu subiria no palco e veria as câmeras prontas para rodar".

À medida que a popularidade da Led Zeppelin disparava ao longo dos anos 1970, Peter Grant tornou-se cada vez mais conhecido por ser brutalmente protetor de sua banda e de suas finanças: "The song remains the same" captura uma dessas trocas entre ele e um promotor de shows. Quando a Warner Bros. aprovou o filme, eles o fizeram com a condição de que os palavrões fossem "bipados". Clifton pegou a impressão óptica e removeu as palavras, e o filme recebeu uma classificação apropriada. No entanto, em todas as outras impressões, as palavras foram mantidas e totalmente audíveis.

Na cena em que Peter Grant é conduzido à delegacia para ser interrogado sobre o furto do cofre do Hotel Drake, ele está com o braço para fora da viatura. De acordo com uma entrevista realizada em 1989, ele explicou que não estava algemado porque o policial que dirigia o carro costumava ser baterista de uma banda semiprofissional que havia apoiado a Yardbirds em uma de suas turnês universitárias nos Estados Unidos no final dos anos 1960. Na época, Grant era gerente da Yardbirds. O dinheiro roubado do cofre do Drake Hotel nunca foi recuperado e, embora ninguém tenha sido acusado, alega-se que um funcionário do hotel largou o emprego e fugiu para a Jamaica logo após o roubo. Cenas de jovens fãs tentando comprar ingressos, um fã indisciplinado sendo expulso pelo segurança e Grant repreendendo o promotor por receber propinas foram filmadas no Baltimore Civic Center em 23 de julho de 1973. Grant supostamente recomendou a sequência em "Dazed and confused", em que o a câmera dá um zoom nos olhos de Page e corta para a cena. Algumas cenas não utilizadas dos bastidores filmadas em Baltimore e em Pittsburgh mais tarde apareceram no vídeo promocional de "Traveling riverside blues", lançado em 1990.

FILMAGEM SUBSEQUENTE E LANÇAMENTO

Insatisfeito com o andamento do filme, Grant removeu Massot do projeto e o diretor australiano Peter Clifton foi contratado em seu lugar no início de 1974. Massot recebeu alguns milhares de libras em compensação. Peter Grant mais tarde enviou alguém à casa de Massot para recolher o filme. No entanto, Massot havia escondido o filme em outro lugar e, em vez disso, uma máquina de edição cara de propriedade de Massot foi tomada como garantia. Massot cumpriu um mandado, levando a um período de impasse que foi finalmente quebrado quando Grant e o advogado da Led Zeppelin, Steve Weiss, concordaram em pagar a Massot o dinheiro que ele devia, após o que ele entregou o filme à banda. Massot não foi convidado para assistir à estréia do filme em Nova York, mas compareceu de qualquer maneira, comprando um ingresso de um cambista do lado de fora do teatro.

Clifton, percebendo que havia buracos cruciais na filmagem do show, sugeriu que todo o show fosse recriado no Shepperton Studios em agosto de 1974, em uma maquete do palco do Madison Square Garden. Close-ups e filmagens à distância dos membros da banda poderiam então ser inseridos nas sequências ao vivo, que compunham a maior parte das filmagens do show vistas no filme. Quando foi combinado que a banda se encontraria no Shepperton Studios para as filmagens, Jones recentemente cortou o cabelo curto, então ele teve que usar uma peruca.

Na edição de maio de 2008 da Uncut Magazine, Page relembrou os eventos que envolveram a filmagem de cenas adicionais no Shepperton Studios:

"Estou meio que imitando em Shepperton o que toquei no Madison Square Garden, mas é claro, embora eu tenha uma aproximação aproximada do que toquei noite após noite, não é exato. Portanto, o filme que saiu nos anos 70 está com todos seus defeitos".

Um plano para filmar cenas adicionais na turnê da banda no outono de 1975 nos Estados Unidos foi abandonado devido ao acidente de carro de Plant em Rhodes, Grécia.

Em 1976, uma exibição do filme à meia-noite foi organizada pela Atlantic Records antes de seu lançamento, na qual o presidente da gravadora, Ahmet Ertegun, teria adormecido.

"The song remains the same" foi finalmente concluído no início de 1976, 18 meses atrasado e acima do orçamento. Peter Grant mais tarde brincou "Foi o filme caseiro mais caro já feito". Ele arrecadou $200.000 em sua primeira semana de bilheteria.

REAÇÃO DA CRÍTICA E POPULARIDADE

Para sua estréia em Nova York, o Cinema I foi equipado com um sistema de som quadrofônico contratado da Showco em Dallas. Para as estréias na Costa Oeste, nenhum aumento de áudio foi empregado. Essas estréias, junto com a estréia em Londres, contaram com a presença dos integrantes da banda.

O filme teve um bom desempenho de bilheteria, arrecadando cerca de $10 milhões em 1977. Apesar disso, o filme foi avaliado negativamente pelos críticos por sua produção percebida como amadora e conteúdo auto-indulgente, com as sequências de fantasia em particular chegando para algumas das críticas mais duras. O filme foi particularmente malsucedido no Reino Unido, onde a banda não tocou ao vivo por mais de dois anos como resultado de um exílio fiscal. A banda, portanto, não conseguiu se promover em casa, deixando-os fora dos holofotes do público.

No entanto, entre os fãs, o filme manteve sua popularidade. Até o lançamento do DVD "Led Zeppelin" em 2003, "The song remains the same" era o único documento visual oficial ao vivo acessível aos seguidores da banda. Tornou-se um cult favorito nos cinemas noturnos, e seu lançamento subsequente em vídeo e depois em DVD garantiu uma base crescente de fãs.

Alguns membros da banda consideram as apresentações filmadas no Madison Square Garden meramente medianas para a época, como aconteceram no final de uma longa e exaustiva turnê, mas ainda assim representativas do alto padrão geral das apresentações ao vivo da banda durante esta época. Em uma entrevista que deu ao New Musical Express em novembro de 1976, Page afirmou:

"'The song remains the same' não é um grande filme, mas não adianta dar desculpas. É apenas uma declaração razoavelmente honesta de onde estávamos naquele momento específico. É muito difícil para mim assistir agora, mas gostaria de vê-lo daqui a um ano, apenas para ver como fica".

Page cumpriu sua promessa. Ao revisar o material para o DVD "Led Zeppelin" em 2003, ele decidiu incluir filmagens dessa mesma série de shows. No entanto, outros membros da banda foram menos caridosos, com Jones admitindo mais tarde que o filme era "um grande compromisso" e Plant denunciando-o como "um monte de besteiras".

Apesar de todas as suas falhas técnicas, muitos hoje veem o filme como um documento histórico interessante que capturou a banda em um determinado momento em que sua popularidade estava no auge e, em um nível mais geral, como uma representação precisa do excessos das indústrias da música e do show business na década de 1970.

⭐⭐⭐⭐⭐

UPDATED VIDEO: I decided to re-upload the movie "The song remains the same". This time I finally included the bonus songs that came on the DVD. In fact, I tried to put it in a better quality, but unfortunately when converted to the formats accepted by Vimeo, the quality drops a lot. So, later I will make available the Blue-Ray version of the film for download in the post referring to the band. For now, enjoy watching whenever you want, without having to download the file. In "settings" (⚙️) you can choose the quality of the video to be displayed, if you want to see it in a better quality, or in a lower quality.

Well, here's another DVD where I made slight changes to the Portuguese subtitles. Remember that this DVD was already available for download in the post referring to the band. If you want to download this movie (without DVD extras) in AVI format with Portuguese subtitles, contact me by email and I'll send you the link.

ABOUT THE FILM

"The song remains the same" is a 1976 concert film featuring the English rock band Led Zeppelin. The filming took place during the summer of 1973, during three nights of concerts at Madison Square Garden in New York City, with additional footage shot at Shepperton Studios. The film premiered three years later on 20 October 1976 at Cinema I in New York, on 21 October 1976 at Fox Wilshire in Beverly Hills, and at Warner West End Cinema in London two weeks later. It was accompanied by a soundtrack album of the same name. The DVD of the film was released on 31 December 1999.

Promotional materials stated that the film was "the band's special way of giving their millions of friends what they had been clamouring for - a personal and private tour of Led Zeppelin. For the first time the world has a front row seat on Led Zeppelin".

A reissue of the film, including previously unreleased footage as a bonus, was released on DVD, HD DVD, and Blu-ray Disc on 20 November 2007, by Warner Home Video.

BACKGROUND

Since late 1969, Led Zeppelin had been planning on filming one of their live performances for a projected movie documentary of the band. The group's manager, Peter Grant, believed that they would be better served by the big screen than by television, because he regarded the sound quality of the latter as unsatisfactory. The first attempt was the filming (by Peter Whitehead and Stanley Dorfman) of Led Zeppelin's Royal Albert Hall performance on 9 January 1970, but the band thought they appeared dated when they viewed the edited footage several months later, and the film was shelved (this footage was later remastered and featured on the 2003 release "Led Zeppelin" DVD).

On the morning of 20 July 1973, during the band's concert tour of the US, Peter Grant made contact with American-born director Joe Massot. Massot was already known to Grant as he and his wife had moved into a house in Berkshire in 1970, where they made friends with their neighbours, Led Zeppelin guitarist Jimmy Page and his girlfriend Charlotte Martin. Grant had previously turned down offers by Massot to make a film of the band, but with the huge success of the band's current tour, Grant changed his mind and offered him the job of director. As Grant recalled:

"It all started in the Sheraton Hotel, Boston. We'd talked about a film for years and Jimmy had known Joe Massot was interested - so we called them and over they came. It was all very quickly arranged".

Massot hurriedly assembled a crew in time for Led Zeppelin's last leg of the tour starting on 23 July 1973, in Baltimore. He subsequently filmed the group's three concert performances at Madison Square Garden on the nights of 27, 28, and 29 July 1973. The film was entirely financed by the band and shot on 35mm with a 24-track quadraphonic sound recording. The live footage in the US alone cost $85,000.

ORIGINAL FILMING

The plans to film the shows at Madison Square Garden were threatened when the local trades union tried to block the British film crew from working. After the band's attorneys negotiated with the union, the crew was allowed to film the concerts.

The footage of the band arriving at the airport in their private jet airliner, The Starship, and travelling in the motorcade to the concert was filmed in Pittsburgh, before their show at Three Rivers Stadium on 24 July 1973.

For the band's three New York performances, two band members, Robert Plant and John Bonham, wore the same clothes to facilitate seamless editing of the film, but John Paul Jones and Jimmy Page wore different sets of attire on some of the nights, which created continuity problems. Page is seen wearing a different dragon suit in "Rock and roll" and the "Celebration day" remaster which was not an editing error; Jimmy wore a new outfit for those shows which came with a heavy jacket, and he took it off after 3 songs. In an interview from 1997, Jones said that the reason he didn't wear the same stage clothes was that he asked the crew if they would be filming on those nights and was told no. "I'd think 'not to worry, I'll save the shirt I wore the previous night for the next filming'. Then what would happen is that I'd get onstage and see the cameras ready to roll".

As Led Zeppelin's popularity soared throughout the 1970s, Peter Grant became increasingly notorious for being brutally protective of his band and their finances: "The song remains the same" captures one such exchange between him and a concert promoter. When Warner Bros. approved the film they did so with the proviso that expletives would be 'bleeped' out. Clifton took the optical print and removed the words, and the film was given an appropriate rating. However, on every other print, the words were retained and were fully audible.

In the scene where Peter Grant is driven to the police station to be questioned about the theft from the safe deposit box at the Drake Hotel, he has his arm outside the police car. According to an interview conducted in 1989, he explained the reason he wasn't handcuffed was that the policeman driving the car used to be a drummer in a semi-professional band which had supported the Yardbirds on one of its US college tours in the late-1960s. Grant had at the time been manager of the Yardbirds. The money stolen from the safe deposit box at the Drake Hotel was never recovered, and while no one has ever been charged, it is alleged that a staff member of the hotel quit their job and fled to Jamaica soon after the theft. Scenes of young fans attempting to buy tickets, an unruly fan being ejected by security, and Grant berating the promoter for receiving kickbacks were all shot at the Baltimore Civic Center on 23 July 1973. Grant purportedly recommended the "Dazed and confused" sequence wherein the camera zooms into Page's eyes and cuts to the scene. Some unused backstage shots filmed at Baltimore and at Pittsburgh later found their way into the promotional video for "Travelling riverside blues", released in 1990.

SUBSEQUENT FILMING AND RELEASE

Dissatisfied with the progress of the film, Grant had Massot removed from the project and Australian director Peter Clifton was hired in his place in early 1974. Massot was offered a few thousand pounds in compensation. Peter Grant later sent someone to Massot's house to collect the film. However, Massot had hidden the film elsewhere and so instead an expensive editing machine owned by Massot was taken as collateral. Massot served a writ, leading to a period of stalemate which was finally broken when Grant and Led Zeppelin's lawyer Steve Weiss agreed to pay Massot the money he was owed, after which he delivered the film to the band. Massot was not invited to attend the premiere of the film at New York but he attended anyway, buying a ticket from a scalper outside the theatre.

Clifton, realising that there were crucial holes in the concert footage, suggested that the entire show be recreated at Shepperton Studios in August 1974, on a mock-up of the Madison Square Garden stage. Close-ups and distance footage of the band members could then be slipped into the live sequences, which made up the bulk of the concert footage seen in the film. When it was agreed that the band would meet at Shepperton Studios for filming, Jones had recently had his hair cut short, so he had to wear a wig.

In the May 2008 issue of Uncut Magazine, Page recalled the events surrounding the shooting of additional footage at Shepperton Studios:

"I'm sort of miming at Shepperton to what I'd played at Madison Square Garden, but of course, although I've got a rough approximation of what I was playing from night to night, it's not exact. So the film that came out in the '70s is a bit warts-and-all".

A plan to shoot additional footage on the band's Autumn 1975 U.S. tour was abandoned due to Plant's car crash in Rhodes, Greece.

In 1976 a midnight screening of the film was organised by Atlantic Records before its release, at which label president Ahmet Ertegun reportedly fell asleep.

"The song remains the same" was finally completed by early 1976, 18 months behind schedule and over-budget. Peter Grant later quipped "It was the most expensive home movie ever made". It grossed $200,000 in its first week at the box office.

CRITICAL REACTION AND POPULARITY

For its New York premiere, Cinema I was equipped with a quadrophonic sound system hired from Showco in Dallas. For the West Coast premieres, no such audio boosting was employed. These premieres, along with the London premiere, were attended by the members of the band.

The film performed well at the box office, grossing an estimated $10 million by 1977. Despite this, the film was reviewed negatively by critics for its perceived amateurish production and self-indulgent content, with the fantasy sequences in particular coming in for some of the harshest criticism. The film was particularly unsuccessful in the UK, where the band had not performed live for over two years as a result of being in tax exile. The band were thus unable to promote themselves at home, leaving them out of the public spotlight.

However, amongst fans the film has retained its popularity. Until the release of "Led Zeppelin" DVD in 2003, "The song remains the same" was the only official live visual document that was accessible to followers of the band. It became a cult favourite at late-night movie houses, and its subsequent release on video and then DVD has ensured a growing base of fans.

Some members of the band regard the performances filmed at Madison Square Garden as merely average for the time, coming as they did at the end of a long and exhausting tour, but nonetheless representative of the generally high standard of the band's live performances during this era. In an interview he gave with New Musical Express in November 1976, Page stated:

"'The song remains the same' is not a great film, but there's no point in making excuses. It's just a reasonably honest statement of where we were at that particular time. It's very difficult for me to watch it now, but I'd like to see it in a year's time just to see how it stands up".

Page made good on his promise. When reviewing material for "Led Zeppelin" DVD in 2003, he decided to include footage from this same series of concerts.

However, other members of the band were less charitable, with Jones later admitting that the film was "a massive compromise" and Plant denouncing it as "a load of bollocks".

For all of its technical faults, many today view the film as an interesting historical document that captured the band at a particular point in time when its popularity was at around its peak, and, on a more general level, as an accurate representation of the excesses of the music and show-business industries in the 1970s.

Led Zeppelin - The song remains the same - 1976

The Doors - When you're strange - 2010 (Filme/DVD)

Bem, eu realmente queria postar esse DVD junto com a postagem que fiz referente à banda The Doors, mas não havia concluído as legendas do filme. As legendas originais foram trabalhadas por Michail Vasilyev, e na postagem sobre a The Doors há um link para o download das legendas em Inglês e Russo. Quando traduzidas para o Português, houve a necessidade de sincronizar novamente os textos com o tempo do filme. Mas somente em algumas partes. Por isso, eu não consegui esperar e fiz o post antes. Também, a página oficial da banda no Instagram havia anunciado a exibição do filme em um canal de televisão para o dia 1° deste mês, então eu decidi esperar mais uns dias para poder fazer este post.

Eu também ripei o filme para o formato AVI e acrescentei as legendas em Português, com cores diferentes para cada tipo de fala: para o título e créditos finais eu utilizei a cor vermelha, para as falas dos personagens eu utilizei a cor branca, para as letras musicais eu utilizei a cor verde e para a narração de Johnny Depp eu utilizei a cor amarela.

O DVD original, do qual foi feita a ripagem do vídeo, não possui legendas. Eu espero que tenha ficado bom. As traduções que encontrei não foram satisfatórias. E algumas partes do vídeo, como em algumas músicas por exemplo, não tinham tradução. Sendo que são fundamentais para se entender o que será narrado por Johnny Depp em muitas das partes do vídeo.

Então... é isso! Se você ainda não assistiu este filme-documentário, assista. Se já assistiu, assista novamente. E se puder, deixe seu comentário me dizendo se gostou ou não da tradução. O link de download será acrescentado na postagem referente à banda, também.

SOBRE O FILME

"When you're strange" é um documentário musical de 2009 sobre a banda de rock norte-americana The Doors. O documentário foi escrito e dirigido por Tom DiCillo e narrado por Johnny Depp. O filme começa com a formação da banda em 1965, seu desenvolvimento nos dois anos seguintes, o lançamento de seu álbum de estréia e álbuns subsequentes e o uso de álcool e drogas por Jim Morrison e sua subsequente morte em Paris em julho de 1971. O filme apresenta arquivos de filmagens de ensaios, apresentações de TV e shows, cine-filme privado e os antecedentes da prisão de Morrison em um show em Miami em 1969 e posterior julgamento. O filme também inclui o primeiro lançamento público do material do filme de Morrison de 1969, "HWY: An American Pastoral".

O tecladista da The Doors, Ray Manzarek , que não gostou do filme biográfico de 1991 - "The Doors", com Val Kilmer interpretando Jim Morrison -, afirmou que "esta será a verdadeira história da The Doors" e que o filme será "o anti-Oliver Stone".

O elenco do filme conta com: Jim Morrison, o vocalista da banda, como ele mesmo (arquivo de metragem), Ray Manzarek, o tecladista da banda como ele mesmo (imagens de arquivo), John Densmore, o baterista da banda, como ele mesmo (arquivo de metragem), Robby Krieger, o guitarrista da banda, como ele mesmo (arquivo de metragem), Paul A. Rothchild, o produtor da banda, como ele mesmo (imagens de arquivo), Bruce Botnick, o engenheiro de som e co-produtor, como ele mesmo (arquivo de metragem) e Johnny Depp como o narrador.

PRODUÇÃO

Quando o filme entrou em produção, os membros sobreviventes da banda decidiram não se envolver muito no projeto para tentar obter o equilíbrio neutro certo que alguém de fora tentaria alcançar.

LANÇAMENTO

O documentário foi exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Sundance em 17 de janeiro de 2009. Ele recebeu críticas um tanto favoráveis ​​daquela exibição, mas a narração (pelo diretor DiCillo) foi apontada pela maioria dos telespectadores como muito seriamente falha por sua entrega monótona. Devido à enxurrada de reclamações sobre a narração, Johnny Depp foi contratado para redublá-la. Alguns meses depois, DiCillo declarou o filme "quase travado" e anunciou que haveria uma exibição da nova versão "redux". Ele estreou no Los Angeles Film Festival no domingo, 21 de junho de 2009.

O filme completo também foi exibido no Festival de Cinema de Londres de 16 a 18 de outubro de 2009. O filme foi lançado nos cinemas em 9 de abril de 2010, com uma trilha sonora lançada em 6 de abril de 2010. Foi lançado no Canadá em 15 de abril de 2010. A PBS transmitiu este filme como parte de sua série "American Masters" em 12 de maio de 2010. O filme foi lançado em DVD em 29 de junho de 2010.

TRILHA SONORA

Uma trilha sonora do filme intitulada "When you're strange: Music from the motion picture" apresentando 14 canções da The Doors e a poesia de Morrison lida por Johnny Depp, foi lançada para coincidir com o lançamento do filme.

RECEPÇÃO

No Rotten Tomatoes, "When you're strange" detém um índice de aprovação de 61% com base em 71 críticas. O consenso dos críticos observa: "Está longe de ser uma avaliação crítica da música da banda ou de seu legado, mas 'When you're strange' oferece aos fãs um tributo lindamente filmado e montado com amor aos Doors". Na França, o filme, distribuído pela MK2, foi lançado com seu título original e teve uma excelente recepção.

O guitarrista da The Doors, Robby Krieger , sentiu-se "muito feliz" com o resultado do filme, creditando em particular o trabalho de edição. Krieger acredita que o filme reúne um retrato mais preciso de Morrison do que o filme biográfico de 1991: "Acho que quando você vê o filme de Oliver Stone - fico impressionado com o quão bom Val Kilmer interpretou - mas, você sabe, o problema com esse filme é que o roteiro era meio estúpido. Ele realmente não captura como Jim era. Já esse dá a você uma visão muito melhor de como sua mente funcionava, eu acho".

PRÊMIOS

O filme foi indicado ao Emmy Award de "Melhor série de não-ficção" após sua exibição no American Masters na PBS.

Em dezembro de 2010, o filme foi indicado ao Grammy de "Melhor vídeo longo" e posteriormente ganhou o prêmio em fevereiro de 2011.

⭐⭐⭐⭐⭐

Well, I really wanted to post this DVD along with the post I made regarding The Doors, but I hadn't finished subtitles for the movie. The original subtitles were worked on by Michail Vasilyev, and in the post about The Doors there is a link to download subtitles in English and Russian. When translated into Portuguese, there was a need to synchronize the texts again with the time of the film. But only in some parts. So I couldn't wait and made the post earlier. Also, the band's official page on Instagram had announced the screening of the film on a television channel for the 1st of this month, so I decided to wait a few more days to be able to make this post.

I also ripped the movie to AVI format and added the subtitles in Portuguese, with different colors for each type of speech: for the title and end credits I used the color red, for the characters' speeches I used the color white, for the musical lyrics I used the color green and for Johnny Depp's narration I used the color yellow.

The original DVD from which the video was ripped does not have subtitles. I hope it turned out well. The translations I found were not satisfactory. And some parts of the video, like some songs for example, had no translation. Since they are fundamental to understand what will be narrated by Johnny Depp in many parts of the video.

Then that's it! If you haven't watched this documentary film, do it. If you've already watched it, watch it again. And if you can, leave your comment telling me if you liked the translation or not. The download link will be added to the band post as well.

ABOUT THE MOVIE

"When you're strange" is a 2009 music documentary about the American rock band The Doors. The documentary was written and directed by Tom DiCillo and narrated by Johnny Depp. The film begins with the band's formation in 1965, their development over the next two years, the release of their debut album and subsequent albums, and Jim Morrison's use of alcohol and drugs and his subsequent death in Paris in July 1971. The film features archival footage of rehearsals, TV performances and concerts, private cinema footage, and the background to Morrison's 1969 Miami concert arrest and subsequent trial. The film also includes the first public release of material from Morrison's 1969 film, "HWY: An American Pastoral".

The Doors keyboardist Ray Manzarek, who disliked the 1991 biopic - "The Doors", with Val Kilmer playing Jim Morrison - stated that "this will be the true story of The Doors" and that the film will be "the anti-Oliver Stone".

The film's cast includes: Jim Morrison, the band's lead singer, as himself (archive footage), Ray Manzarek, the band's keyboardist as himself (archive footage), John Densmore, the band's drummer, as himself himself (archive footage), Robby Krieger, the band's guitarist, as himself (archive footage), Paul A. Rothchild, the band's producer, as himself (archive footage), Bruce Botnick, the sound engineer and co-producer, as himself (archive footage) and Johnny Depp as the narrator.

PRODUCTION

When the film went into production, the surviving band members decided not to get too involved in the project to try and get the neutral balance right that an outsider would try to achieve.

RELEASE

The documentary first screened at the Sundance Film Festival on January 17, 2009. It received somewhat favorable reviews from that screening, but the narration (by director DiCillo) was singled out by most viewers as very seriously flawed by its monotonous delivery. Due to the flood of complaints about the narration, Johnny Depp was hired to redub it. A few months later, DiCillo pronounced the film "just about locked" and announced that there would be a showing of the new "redux" version. It debuted at the Los Angeles Film Festival on Sunday, June 21, 2009.

The completed film was also screened at the London Film Festival from October 16 to 18, 2009. The film was theatrically released on April 9, 2010, with a soundtrack released on April 6, 2010. It was released in Canada on April 15, 2010. PBS aired this film as part of its "American Masters" series on May 12, 2010. The film was released on DVD on June 29, 2010.

SOUNDTRACK

A soundtrack for the film titled "When you're strange: Music from the motion picture" featuring 14 songs by The Doors and Morrison's poetry read by Johnny Depp, was released to coincide with the film's release.

RECEPTION

On Rotten Tomatoes, "When you're strange" holds a 61% approval rating based on 71 reviews. The critics consensus notes, "It's far from a critical assessment of the band's music or its legacy, but When You're Strange gives fans a beautifully filmed, lovingly assembled tribute to the Doors". In France, the film, distributed by MK2, was released under its original title and received an excellent reception.

The Doors guitarist Robby Krieger felt "very happy" with how the film turned out, crediting in particular the editing work. Krieger believes the film puts together a more accurate portrayal of Morrison than the 1991 biopic: "I think when you see the Oliver Stone movie - I'm amazed how good Val Kilmer did - but, you know, the problem with that movie is that the script was kind of stupid. It doesn't really capture how Jim was at all. This gives you a much better insight into how his mind worked, I think".

AWARDS

The film was nominated for an Emmy Award for "Outstanding nonfiction series" following its airing on American Masters on PBS.

In December 2010, the film was nominated for a Grammy Award for "Best long form video" and subsequently won the award in February 2011.

Para o download do DVD veja a

postagem referente à banda The Doors

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To download the DVD see the post

referring to the band The Doors

The Doors - When you're strange - 2010

Diabolus - Diabolus - 1971 (Progressive Rock {UK})

Diabolus foi uma banda de rock progressivo de Oxford, formada no final dos anos 60 por John Hadfield (guitarra, vocal), Anthony Hadfield (baixo, vocal), Philip Howard (flauta, saxofone tenor, órgão, piano, vocal) e Elwood Von Seibod (bateria, percussão). Em 1971, a banda grava no estúdio Sound Techniques, em Londres, seu primeiro e único LP. "Diabolus", também conhecido como "High tones", contou com a produção de Hugh Murphy e Shel Talmy, que trabalhou com The Who, The Kinks, David Bowie, entre muitas outras bandas e artistas. Porém, o álbum não despertou o interesse das grandes gravadoras e não foi publicado na época.

Uma edição não autorizada foi lançada na Alemanha pela Bellaphon. Quando os membros descobriram isso, em meados dos anos 1990, eles lutaram legalmente pela propriedade dos direitos autorais e relançaram o álbum pela Sunrise Records, Europa. A proposta sonora da banda inclui a fusão de música folclórica, jazz e rock progressivo, que estava em ascenção na época. Os destaques são os excelentes trabalhos de flauta, saxofone e as muitas harmonias vocais.

⭐⭐⭐⭐⭐

Diabolus was a progressive rock band from Oxford, formed in the late 1960s by John Hadfield (guitar, vocal), Anthony Hadfield (bass, vocal), Philip Howard (flute, tenor saxophone, organ, piano, vocal) and Ellwood von Seibold (drums, percussion). In 1971, the band recorded at Sound Techniques studio, in London, its first and only LP. "Diabolus", also known as "High tones", featured the production by Hugh Murphy and Shel Talmy, who have worked with The Who, The Kinks, David Bowie, among many other bands and artists. However, the album did not arouse the interest of major record companies and was not published at the time.

An unauthorized edition was released in Germany by Bellaphon. When the members found out about this in the mid-1990s, they fought legally for ownership of the copyright and re-released the album on Sunrise Records, Europe. The band's sound proposal includes the fusion of folk music, jazz and progressive rock, which was on the rise at the time. The highlights are the excellent flute and saxophone works and the many vocal harmonies.

Membros

John Hadfield - guitarra, vocal

Anthony Hadfield - baixo, vocal

Philip Howard - flauta, teclados,

saxofone, órgão, piano, vocal

Ellwood von Seibold - bateria,

percussão

01. Lonely days

02. Night

clouded moon

03. 1002 nights

04. 3 piece suite

05. Lady of the moon

06. Laura sleeping

07. Spontenuity

08. Raven's

call

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

Diabolus - 3 piece suite - 1971