Envia um email para pressionar os patrões a parar com os despedimentos forçados!
Enviar para: delia.ruja@delonghiromania.ro ,
investor.relations@delonghigroup.com
Assunto: Solidarity with the workers from Jucu, Cluj, Romania
Corpo do texto: We demand that DeLonghi stop immediately with their abusive tactics and treat their employees fairly.
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Tradução do apelo da iniciativa anarco-comunista/sindicalista romena Ravna e da comunidade Mahala:
Chamada de solidariedade internacional!
Descobrimos através das trabalhadoras que se juntaram à greve selvagem do final do ano passado que a gerência da fábrica da De’Longhi na cidade de Jucu, concelho de Cluj, continuam a forçar os empregados a assinar resignações como penalidade pelas suas ações.
Uma curta cronologia dos eventos
Uns dias antes das férias de inverno, 21 dos 23 trabalhadores da linha de produção Brown começaram uma greve selvagem em que exigiam receber os bónus prometidos a todos os trabalhadores da fábrica. No começo da greve, o patrão (através do pessoal do departamento de recursos humanos e dos superiores) pediram aos trabalhadores em greve que deixassem as facilidades da fábrica. Durante a greve as mulheres trabalhadoras receberam ameaças, dizendo-lhes que ião sofrer com as consequências das suas ações ao serem despedidas.
A atividade na facilidade de Jucu ficou parada durante toda a época das férias de inverno. Depois de 1 de Janeiro, as mulheres trabalhadoras voltaram ao trabalho, para descobrir que tinham sido todas redistribuídas noutras linhas e turnos de forma a que não pudessem voltar a comunicar umas com as outras. Basicamente, o patrão (através dos seus representantes) tentou quebrar o grupo de trabalhadores que expressaram a sua desaprovação quanto à existente desigualdade.
No dia 17 de Janeiro, 5 dos trabalhadores que participaram na greve foram chamados, um de cada vez, para discutir com os representantes do departamento de recursos humanos e outros superiores administrativos. Então, no final de uma conversa em que os trabalhadores se sentiram intimidados, cada um recebeu um documento para assinar. O documento não podia ser lido sendo que o conteúdo estava a ser tapado deliberadamente pela mão da pessoa que propunha que o assinassem, e o conteúdo também não foi expresso por palavras faladas. Só depois de os terem assinado é que os trabalhadores foram informados de que já não eram empregados daquela empresa.
Mais tarde, outro trabalhador “preencheu a resignação” (na verdade foi obrigado a fazê-lo), desta maneira não respeitam a dignidade dos trabalhadores, nem a sua liberdade para escolher se desejam resignar ou não – o que é um direito fundamental do código de trabalho e dos contratos de trabalho individuais.
A 19 de Janeiro, a nossa comunidade enviou uma carta à gerência da companhia De’Longhi exigindo que parassem com estas táticas abusivas, mas não recebemos nenhuma resposta. Novamente, quarta-feira dia 25 de Janeiro, dois trabalhadores encontraram-se na posição de serem forçados a despedir-se contra a sua própria vontade.
Considerando tudo o que tem acontecido, pensamos que esta é uma boa oportunidade para exigir directamente aos patrões que parem com as tácticas deploráveis que infligem a dignidade dos trabalhadores, e mais importante, que parem de forçá-los a demitirem-se dos seus empregos. Este tipo de tácticas são sem qualquer sombra de dúvida ilegais, abusivas, e imorais, e os assinantes desta carta continuarão a oferecer a sua solidariedade aos trabalhadores perseguidos por esta empresa.
Para seres solidário ou solidária com os e as trabalhadoras, podes tu também dizer à gerência da De’Longhi Romania para tratar os seus empregados com respeito, satisfazer todas as suas demandas, e para parar imediatamente com as suas táticas abusivas, através do seguinte e-mail e número de fax:
Solidariedade e Saudações de,
Mahala - Comunidade de Militantes Trabalhadores
Ravna - organização anarco-comunista