INÍCIO

 ICON - GEACC

—  G E A C C  —

Grupo de Etnometodologia e Análise Conversacional
da
Clusividade social

______

Ethnométhodologie  —  Analyse Conversationnelle

Travail social

________

Équipe intégrée au sein du CLISSIS, le GEACC est un Groupe de recherche interdisciplinaire (anthropologie – linguistique interactionnelle – service social – sociologie) qui introduit et développe au Portugal l’Analyse Conversationnelle ethnométhodologique (ACE), dans les champs de la recherche en sciences sociales et humaines, et plus particulièrement dans celui de la Recherche en Travail social.

_

The main objective of the GEACC is to promote, in Portugal, the introduction of ethnomethodological Conversation Analysis within research and training in Social Work, through direct and microanalytical studies of the conversational frames of social intervention (social appointments, home visits, meetings with relatives, team meetings, group intervention sessions, etc.) in diverse sectors of intervention: social action (municipalities and parishes); migrant support; palliative care; social gerontology; childhood protection and parental counselling; social housing; homelessness; primary healthcare). The collection of audio or video recordings of the intervention work of social workers provides a solid empirical ground for a conversation analysis of professional practices, in conditions which favor the further development of the collaboration between researchers and intervenors (Practitioner Research), from the collection to the collective analysis of conversational data, in a co-construction of second-degree knowledge: knowledge about the local knowledge of the professionals, constructed in the field and improved through practice.

______________________________________________

Carnet de Recherche

Blogs scientifiques — Cadernos de investigação — Carnets de recherche —  Websites

G E A C C | http://www.openedition.org/15008

Plateforme Hypotheses.org | Catalogue des Carnets de Recherche (Cliquer pour agrandir)

Plateforme Hypotheses.org

_____________________________________

Área Científica Principal

SERVIÇO SOCIAL

«A Etnometodologia deve ser ensinada em Serviço Social» (José Paulo Netto, 09 de Novembro de 2018).
Aula Aberta de José Paulo Netto, no ISSSL-ULL (09/11/2018)

____

Co-Disciplinaridade

Áreas Científicas Complementares

ANTROPOLOGIA

CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

LINGUÍSTICA INTERACCIONAL

SOCIOLOGIA

_____________________________________

Domínio Principal

A ANÁLISE DAS ATIVIDADES E DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS

 

Obra de referência para delimitar e mapear o domínio investigativo da ANÁLISE DAS ATIVIDADES

_____________________________________

Logo_CLISSIS

UID/SOC/04624/2019

CLISSIS – GI 3: Etnometodologia e Análise Conversacional da Clusividade Social | Link

Logo 1 ULusíada

ISSSL

Universidade Lusíada de Lisboa

Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa

ISSSL-ULL | –> Website

Licentura – Mestrado – Doutoramento

 _____________

Citações

«Research can be a powerful tool for social change. It also can, and has been, just as powerful in maintaining the status quo (…)» (Potts & Brown, 2005: 260).

Potts, K. & Brown, L., 2005. Becoming an Anti-Oppressive Researcher. In L. Brown & S. Strega, eds. Research as Resistance: Critical, Indigenous, and Anti-Oppressive Approaches. Toronto: Canadian Scholars’ Press, pp. 255–286.


O «(…) mundo em que vivemos é muito mais bem organizado do que imaginamos» (Sacks, 2007: 166).

Sacks, H., 2007 [1984]. Ocupando-se em “ser comum.” Veredas (Revista de Estudos Linguísticos – UFJF), 1, pp.166–181.

Zimmerman & West 1996 Flow Diagram
Cliquer pour agrandir l’image

 _____

«The field of Conversation Analysis (CA) began with just three people, Emanuel Schegloff, Harvey Sacks and Gail Jefferson. It grew, as many new enterprises do, out of a dissatisfaction with the methodologies and theories of the time, as they pertained to everyday social behavior. Forty years later, CA is the dominant approach to the study of human social interaction across the disciplines of Sociology, Linguistics and Communication. The most recent international conference on Conversation Analysis (ICCA – 2010) boasted more than 600 attendees. CA publications are estimated to be over 5,000 in number and growing rapidly. In short, CA in the 21st century represents a rich and vibrant community of international scholars working across a wide range of languages, institutional and ordinary contexts, and disciplinary boundaries» (Sidnell & Stivers, 2013: 1).

Sidnell, J. & Stivers, T. eds., 2013. Introduction. In The Handbook of Conversation Analysis. Malden / Oxford: Wiley-Blackwell, pp. 1–8.

GEACC (Nuage de mots)


 

O Projeto científico do GEACC:

Grupo de Investigação (GI) co-fundador do Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social (CLISSIS), Unidade de Investigação criada em 2007, apoiada financeiramente pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o GEACC tem como principal objectivo promover em Portugal a introdução da Análise da Conversação etnometodológica (AC ou ACE) na investigação e na formação em Serviço Social, mediante estudos diretos e micro-analíticos dos quadros conversacionais da Intervenção social. A gravação e a análise conversacional das práticas profissionais potenciam o aprofundamento da colaboração entre investigadores e interventores, desde a recolha até a análise dos dados conversacionais, numa co-construção de saberes de 2º grau: saberes sobre saberes locais dos profissionais, construídos no terreno e aprimorados na prática.

Trata-se de contribuir, pela via deste programa investigativo baseado em estudos de corpora de gravações e/ou filmagens, na produção de conhecimentos incidindo sobre os etnométodos da copilotagem conversacional das (inter)ações, entre profissionais e utentes (ex.: atendimentos sociais) ou entre profissionais (ex.: reuniões de equipa), bem como sobre os processos conversacionais de (des)empoderamento e de inclusão/exclusão social (Klein & Paoletti, 2002) ocorrendo nos vários quadros conversacionais constitutivos da intervenção social, ao abrigo de uma abordagem micro-analítica que opera uma redefinição em compreensão e em extensão do conceito de « clusivity » (Filimonova, 2005).

Acompanhando e optimizando pela via da investigação-ação os processos de transformação do mundo operacionalizados no e pelo agir profissional dos interventores sociais, o Projeto científico do GEACC reivindica-se, portanto, de uma abordagem etnometodológica (Garfinkel, 2007) assente na Análise Conversacional (AC) (Sacks, 1995; Silverman, 1998; Binet & Monteiro, 2012; Sidnell & Stivers, 2013; Binet, 2013).

Ancorado em várias áreas científicas ligadas historicamente ao surgimento e ao desenvolvimento da AC (Antropologia, Linguística e Sociologia), o GEACC singulariza-se pelo facto de promover, no âmbito do CLISSIS, uma dinâmica de colaboração e de reapropriação ativa da AC por interventores sociais que desenvolvem pesquisas enquadradas em cursos de Mestrado ou de Doutoramento em Serviço Social, que triangulam a prática profissional, a investigação e, até, o ensino em Serviço Social (Praticiens-chercheurs  Enseignants-chercheurs). O GEACC reivindica-se, portanto, da Recherche praticienne etnometodológica, perspetivada como co-investigação.

Ao contribuir, deste modo, ao abrigo da sua perspetiva etnometodológica, na afirmação do Serviço Social como ciência simultaneamente autónoma e aberta ao diálogo interdisciplinar/codisciplinar (Caillé, 1997: 18-9; Caria & Silva, 2012), que emerge, por disciplinarização secundária (Rullac, 2014: 96), a partir dos saberes endógenos de uma comunidade epistémica (Binet, 2016Watson & Gastalho, 2015), ligada a um campo profissional preexistente e co-existente (que contribui em converter numa dupla comunidade interventiva e investigativa; Community of Practice and of Inquiry), o GEACC inscreve-se na continuidade do Projeto académico-profissional do Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (ISSSL), integrado desde 2006 na Universidade Lusíada de Lisboa.

Investigações-ações participativas, os estudos desenvolvidos situam-se na interface da etnografia e da micro-etnografia das profissões da Intervenção social, articulando estudos de escala organizacional e estudos de escala interaccional, nos domínios da Économie Sociale Familiale (Claire Jondeau e Michel Binet),  dos cuidados paliativos (Michel Binet, David Monteiro e Tânia Pinto), da Proteção da Infância (Cristina Coelho), da intervenção social junto de pessoas em situação de sem-abrigo (Carla Mirelle Matos Lisboa) e da Neurodiversidade e da Handicapologia social (Michel Binet), que têm por principal base empírica (1) observações recolhidas por pesquisas de terreno e, sempre que possível, (2) corpora de gravações/filmagens das praticas profissionais registadas em contextos “naturais” (Binet & Rodrigues, 2015). A Microética emergiu como tema transversal a estes vários estudos empíricos, tornando-se tema de uma das teses de doutoramento em curso de elaboração no seio do GEACC.

A articulação das escalas analíticas procura habilitar os investigadores a evidenciar com precisão as interligações existentes entre os diferentes níveis de organização da vida social, Micro-Macro Links (Alexander, 1987) geridos como tais pelos próprios interactantes mediante operações e procedimentos observáveis localmente a partir de estudos detalhados dos seus comportamentos de interacção.

A orientação metodológica do GEACC é assim predominantemente qualitativa (Silverman, 1997): pesquisas de terreno (Amit, 2000), etnografia visual (Maurines & Sanhueza, 2004), estudos de corpora (Have (ten), 2005; Baude, 2006; Freitas, 2010), entrevistas de autoconfronto e entrevistas de explicitação constituem os principais métodos de recolha e de análise de dados.

Esta agenda é prosseguida no quadro de relações de cooperação científica de âmbito internacional, com a França (GIS Hybrida-IS), o Brasil (a Rede EnACE, e mais especificamente Carla Mirelle Matos Lisboa, Victor Braga, Cristiana Montibeller Schroeder) e uma rede anglo-escandinava (DANASWAC).

Paralelamente a Projectos de investigação-ação participativa nos domínios do serviço social e da intervenção social centrados numa problemática renovada da clusividade social, o GEACC pode alargar o âmbito das suas actividades a corpora de dados que saem das fronteiras do serviço social, de modo a acompanhar, nomeadamente em sede de orientação de teses doutorais (Victor Braga), investigações de filiação etnometodológica em diversas áreas disciplinares (Ciências da Comunicação, Linguística, Ciências da Educação, etc.), contribuindo por essa via no desenvolvimento de Projectos de investigação de cariz fundamental, que incidem sobre as interacções conversacionais, base de organização da vida em sociedade e das instituições que a regulam (Schegloff, 2006).

Objetivos
  • Promover a investigação qualitativa em Serviço Social.

  • Promover diálogos e articulações entre a Etnometodologia e outras correntes teóricas da investigação qualitativa : Wittgenstein ; a Fenomenologia.

  • Desenvolver dispositivos inovadores de análise das práticas em Serviço Social.

  • Coletar e analisar novos corpus de gravações que abrangem diversos setores de intervenção social.

  • Coletar, sempre que possível, corpus de filmagens (registos audiovisuais), que constituem bases empíricas para análises multimodais dos comportamentos de interação.

  • Promover a participação de profissionais e das suas instituições na co-produção de conhecimentos em Serviço Social, mediante auto-estudos acompanhados das práticas registadas no próprio terreno de exercício profissional.
    Para saber mais : Link


  • Promover publicações e comunicações.

  • Promover a participação em redes internacionais de investigação, lusófonas (EnACE), francófonas (GIS Hybrida-IS) e anglófonas (DANASWAC).

«In social work research conversation analysis can provide a useful complement to discourse analytic approaches as it allows a fine detailed analysis of the conversational strategies utilized by both workers and service users to achieve and ‘manage’ the practice context» (Healy & Mulholland, 1998: 8).

Healy, K. & Mulholland, J., 1998. Discourse Analysis and Activist Social Work: Investigating Practice Processes. Journal of Sociology & Social Welfare, 25, pp.3–27.

ICON - GEACC

FCT


 

Work - Talk

.


 

Equipa

Área Científica: Serviço Social

Investigadores integrados

Michel G. J. Binet (Investigador Responsável) | Chercheur en Travail social – Analyste de Conversation –  Doutor em Antropologia – Doutorando em Serviço Social

Maria Isabel de Jesus Sousa | Assistente Social, Doutora em Serviço Social

Investigadores colaboradores

Claire Jondeau | Assistente Social, Doutoranda em Ciências da Educação

Cristiana Montibeller Schroeder | Assistente Social, Doutoranda em Serviço Social

Tânia Pinto | Assistente Social, Doutoranda em Serviço Social


Outras Áreas Científicas

Investigadores integrados

Investigadores colaboradores

Carla Mirelle Matos Lisboa| Linguista, Doutora em Estudos da Linguagem

David Tomás Monteiro | Linguista, Doutor em Ciências da Linguagem

Victor Braga | Doutor em Ciências da Comunicação

O GEACC privilegia uma metodologia coparticipativa (Binet & Sousa, 2011) que permite alargar a Equipa, de forma a atender as necessidades de cada Projecto.


 CLISSIS (Prezi)


Palavras-chave

-Análise das atividades [Barbier & Durand, 2017]

-Análise da Conversação [Sidnell & Stivers, 2013 ; Hall et al., 2014]

-Análise multimodal [Mondada, 2008]

-Autoconfronto [Clot et al., 2000 ; Mouchet, Vermersch & Bouthier, 2011]

-Cognição situada [Salembier, Theureau, Zouinar & Vermersch, 2001]

-Descrição (primazia epistemológica) [Wittgenstein, 1958]

-Enação [Depraz, Varela & Vermersch, 2003]

-Epistemologia social

-Epistemodemocracia [G. Pineau, Cf. Robin, 2020]

-Etnometodologia [Garfinkel, 1967 ; Soulet, 1997]

-Explicitação [Petitmengin, Bitbol & Ollagnier-Beldame, 2015 ; Vermersch, 2019]

-Fenomenologia [Manen (van), 1990 ; Benner, 1994]

Grounded Theory

-In/Ex-clusão microsssocial (clusividade social) [Klein, G. & Paoletti, 2002]

-Interseccionalidade (com ênfase na análise e luta contra a glotofobia) [Blanchet, 2018] [Rawls & Duck, 2020 ; Dill & Zambrana, 2009]

-Investigação-ação colaborativa [Reason & Bradbury, 2001]

-Investigação inclusiva [Silverman, 1997 ; Walmsley & Johnson, 2003]

-Maiêutica [Galvani, 2014]

Membership Roles Methodology [Adler & Adler, 1987]

-Método indutivo

-Microética [Sidnell, 2020]

-Micro-Etnografia [Streeck & Mehus, 2005]

-Neurodiversidade [Rosqvist, Chown & Stenning, 2020]

Phronesis aplicada [Flyvbjerg, Landmann & Schram, 2012]

-Pragmática [Hothersall, 2018]

-Praxeologia [Duchamp, 1986]

Recherche praticienne [Duchamp, 1989 ; Fook, 2001]

-Reflexão-na-ação [Taylor & White, 2000 ; Kirkwood et al., 2016]

-Serviço Social Anti-Opressivo [Mullaly, 2010 ]

-Teoria crítica [Brown & Strega, 2005]

_______________________

Bibliografia : Ver no final da página


 Recursos & Equipamentos:

CORPORA

Os Corpora do GEACC recolhidos no âmbito destes Projetos são alojados na Plataforma Ortolang.

Ortolang-logo

Mes espaces ORTOLANG


Base Bibliográfico-Documental Zotero GEACC 
Pesquisas on line (por nomes de autor, palavras-chave, etc.) numa Base bibliográfico-documental especializada em Etnometodologia e Análise Conversacional, de mais de 2000 registos.

Base Bibliográfico-Documental Zotero do GEACC-Clissis
Base Bibliográfico-Documental Zotero do GEACC-Clissis

.

  • Gravador Digital | ZOOM H4n.sp

Zoom H4n.sp

  • Câmara de filmagem | GoPro HERO4 Silver
  • Máquina fotográfica | Benq DC C51
  • Disco Externo (a adquirir)

  

Colaboração InterGrupos:

O GEACC poderá colaborar nos projectos desenvolvidos por outros GI do CLISSIS, nas suas componentes qualitativas (ex.: pesquisas de terreno, com ou sem recurso a técnicas auxiliares de registo directo dos comportamentos interaccionais).

O GEACC disponibiliza-se a participar no planeamento e na dinamização de Cursos Livres, Seminários de investigação e Acções de formação que contribuem no incremento das competências do corpo de investigadores do CLISSIS.

O GEACC solicita a colaboração de todos os investigadores do CLISSIS na abertura de terrenos de investigação.

ICON - GEACC

Citações

«A análise detalhada das práticas observáveis nos principais quadros interacionais da profissão habilita o investigador a (re)conhecer, de perto e de dentro dos contextos onde se articulam, os saberes de ação situada dos profissionais» (Binet, 2013: 85).

Binet, M., 2013. Análise da Conversação etnometodológica e Investigação em Serviço Social: preliminares teórico-metodológicos. Intervenção Social, 41, pp.71–91.


«(…) social work is an inherently “invisible” trade that cannot be “seen” without engaging in the workers’ own routines for understanding their complex occupational terrain» (Pithouse, 1987: 2).

«This study draws largely on the sociological tradition of symbolic interactionism and also includes ethnomethodological perspectives (…). The aim is to display as fully as possible the way that the social workers themselves perceive and create their occupational arena. (…) In short, the study focuses on the orderly and mundane way that social workers make sense of their daily tasks and problems» (Pithouse, 1987: 4).

Pithouse, A., 1987. Social Work: The Social Organisation of an Invisible Trade, Aldershot: Avebury.


«En décrivant minutieusement ce que font les agents du Samusocial sur leurs lieux de travail, nous avons aussi rejoint les préoccupations d’une ethnographie des activités professionnelles et tenté de rendre visible la « part d’ombre » de l’urgence sociale, cette masse d’activités, sues sans être dites par les intéressés, et qui restent invisibles dans le bilan de leurs interventions» (Cefaï & Gardella, 2011: 26).

Cefaï, D. & Gardella, É., 2011. L’urgence sociale en action: Ethnographie du Samusocial de Paris, Paris: La Découverte.


BIBLIOGRAFIA
  • Adler, P.A. & Adler, P., 1987. Membership Roles in Field Research, London: SAGE.
  • Alexander, J.C. et al. eds., 1987. The Micro-Macro Link, Berkeley / Los Angeles / London: University of California Press.
  • Amit, V., 2000. Constructing the Field: Ethnographic Fieldwork in the Contemporary World, London / New York: Routledge.
  • Barbier, J.-M. & Durand, M., eds. 2017. Encyclopédie d’analyse des activités. Paris: PUF.
  • Baude, O. ed., 2006. Corpus oraux: Guide de bonnes pratiques, Paris: CNRS / Presses Universitaires d’Orléans.
  • Benner, P., ed. 1994. Interpretive Phenomenology : Embodiment, Caring, and Ethics in Health and Illness. Thousand Oaks / London: SAGE.
  • Binet, M. & Rodrigues, A.D., 2015. “Não se importa que eu grave?” – Questões éticas e paradoxo do observador nos atendimentos de ação social. Análise Social, L (2.o)(215), pp.278–303.
  • Binet, M., Monteiro, D. & Almeida (de), R., 2014. Quadros interacionais e injunções paradoxais: uma questão-chave da análise conversacional do agir profissional dos assistentes sociais ? In J. Sàágua & F. R. Cádima, eds. Comunicação e linguagem: Novas convergências. Lisboa: FCSH-UNL, pp. 139–156.
  • Binet, M., 2013. Microanálise etnográfica de interacções conversacionais: atendimentos em serviços de acção social. Tese de Doutoramento. Lisboa: FCSH-UNL.
  • Binet, M. & Monteiro, D., 2012. Ordem da interação e corpora de gravações: a análise da conversação como paradigma teórico-metodológico. In VII Congresso Português de Sociologia (Sociedade, crise e reconfigurações | Universidade do Porto | 19-22 Junho 2012). Porto: Associação Portuguesa de Sociologia, pp. 5–15.
  • Binet, M. & Sousa (de), I., 2012. Coparticipação e novos desenhos investigativos em Serviço Social: Insider/Outsider Team Research. Intervenção Social, 38, pp.61–88.
  • Binet, M., 2010. Etnografia e Análise da Conversação: Convergências e Orientações de pesquisa. Documento de Trabalho do GIID no4. Lisboa: FCSH-UNL.
  • Blanchet, P., 2018. Entre droits linguistiques et glottophobie, Analyse d’une discrimination instituée dans la société française. Les cahiers de la LCD : Lutte Contre les Discriminations, 7(2), pp. 27–44.
  • Brown, L. & Strega, S., eds. 2005. Research as Resistance: Critical, Indigenous, and Anti-Oppressive Approaches. Toronto: Canadian Scholars’ Press.
  • Caillé, A., 1997. Présentation. Revue du MAUSS – Mouvement Anti-Utilitariste en Sciences Sociales, 10 «Guerre et paix entre les sciences: Disciplinarité, inter et transdisciplinarité», pp.5–20.
  • Caria, T. & Silva, M.S., 2012. Extériorité, implication et réflexivité dans l’ethnographie du travail social. In S. Rullac, ed. La science du travail social: Hypothèses et perspectives. Paris: ESF (Coll. Actions Sociales / Référence), pp. 87–92.
  • Cefaï, D., 2012. Comment généralise-t-on ? Chronique d’une ethnographie de l’urgence sociale. In E. Désveaux & M. Fornel (de), eds. Faire des sciences sociales: Généraliser. Paris: EHESS, pp. 31–57.
  • Cefaï, D. & Gardella, É., 2011. L’urgence sociale en action: Ethnographie du Samusocial de Paris, Paris: La Découverte.
  • Clot, Y. et al. (2000) ‘Entretiens en autoconfrontation croisée : une méthode en clinique de l’activité’, PISTES – Perspectives interdisciplinaires sur le travail et la santé, 2(1), pp. 1–9. 
  • Coenen-Huther, J., 2003. Le problème de la preuve en recherche sociologique qualitative. Revue européenne des sciences sociales, XLI(128), pp.63–74.
  • Depraz, N., Varela, F. J. & Vermersch, P., eds. 2003. On Becoming Aware: A pragmatics of experiencing. Amsterdam / Philadelphia: John Benjamins.
  • Dill, B. T. & Zambrana, R. E., eds. 2009. Emerging Intersections: Race, Class, and Gender in Theory, Policy, and Practice. New Brunswick / New Jwesey / London: Rutgers University Press.
  • Duchamp, M., 1989. Spécificités de la recherche en travail social’, in Duchamp, M., Bouquet, B., & Drouard, H. eds. La recherche en travail social. Paris: Centurion, pp. 117–166.
  • Duchamp, M., 1986. Pour une praxéologie. Forum. Revue de la Recherche en Travail social, 36, pp. 1–48.
  • Filimonova, E. ed., 2005. Clusivity: Typology and case studies of the inclusive-exclusive distinction, Amsterdam / Philadelphia: John Benjamins.
  • Flyvbjerg, B., Landmann, T. & Schram, S. eds. 2012. Real Social Science: Applied Phronesis. Cambridge: Cambridge University Press.
  • Fook, J., 2001. Identifying Expert Social Work : Qualitative Practitioner Research. in Shaw, I. & Gould, N., eds. Qualitative Research in Social Work. London / Thousand Oaks / New Delhi: Sage, pp. 116–131.
  • Freitas, T., 2010. Estudos de Corpora. Da teoria à prática, Lisboa: Colibri.
  • Gago, P.C., 2010. A prática de formulação na mediação familiar judicial. In S. Zyngier & V. Viana, eds. Avaliações e perspectivas: estudos empiricos em letras. Rio de Janeiro: PUBLIT, pp. 185–204.
  • Gago, P.C., 2002. Questões de transcrição em Análise da Conversa. Veredas (UFJF), 6(2), pp.89–113.
  • Galvani, P., 2014. L’accompagnement maïeutique de la recherche-formation en première personne. Éducation Permanente, 201, pp. 98–112.
  • Garcez, P.M., 1997. Microethnography. In N. H. Hornberger & D. Corson, eds. Encyclopedia of language and education. Dordrecht (NL): Kluwer, pp. 187–196.
  • Garcez, P.M., 2002. Transcrição como teoria: a identificação dos falantes como atividade analítica plena. In L. P. da M. Lopes & L. C. Bastos, eds. Identidades: recortes multi e interdisciplinares. Campinas, SP: Mercado de Letras, pp. 83–95.
  • Garcez, P.M. & Loder, L.L., 2005. Reparo iniciado e levado a cabo pelo outro na conversa cotidiana em português do Brasil. D.E.L.T.A., 21(2), pp.279–312.
  • Garfinkel, H., 2007 [1967]. Recherches en ethnométhodologie, Paris: PUF.
  • Giuliani, F., 2005. L’ordre pactisé des dispositifs d’accompagnement: Ethnographie de la relation d’aide sur quelques scènes actuelles du travail social. Thèse (dir. Jacques Ion). Lyon: Université Lumière Lyon II.
  • Goffman, E., 1972. Fun in games. In Encounters : Two Studies in the Sociology of Interaction. Harmondsworth: Penguin Books, pp. 15–72.
  • Granja, B. P., 2008. Assistente social – Identidade e saber. Tese de Doutoramento em Ciências do Serviço Social (dir. Telmo Caria ). Porto: Universidade do Porto.
  • Hall, C. et al. eds., 2003. Constructing Clienthood in Social Work and Human Services: Interaction, Identities and Practices, London: Jessica Kingsley Publishers.
  • Have (ten), P., 2005. Doing Conversation Analysis. A Practical Guide, London: Sage.
  • Hothersall, S. J., 2018. Epistemology and social work: Integrating theory, research and practice through philosophical pragmatism’, Social Work and Social Sciences Review, Online, pp. 1–11.
  • Kirkwood, S. et al. 2016. Towards an interactional approach to reflective practice in social work. European Journal of Social Work, pp. 1–16.
  • Klein, G. & Paoletti, I. eds., 2002. In & Out: Procedure conversazionali e strategie comunicative di inclusione e di esclusione, Napoli: Edizioni Scientifiche Italiane.
  • Manen (van), M., 1990. Researching Lived Experience : Human Science for an Action Sensitive Pedagogy. London / Ontario: State University of New York Press.
  • Maurines, B. & Sanhueza, A., 2004. Renouvellement du terrain par la photographie: La coopération d’une ethnologue et d’un photographe. Bulletin de méthodologie sociologique, 81, pp.33–47.
  • Mills, C.W., 1980. Apêndice: do artesanato intelectual (1959). In A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, pp. 211–243.
  • Mondada, L., 1999. L’accomplissement de l’« étrangéité » dans et par l’interaction : procédures de catégorisation des locuteurs. Langages, 33(134), pp.20–34.
  • Mondada, L., 2001. Pour une linguistique interactionnelle. Marges Linguistiques, 1, pp.1–21.
  • Mondada, L., 2002. La ville n’est pas peuplée d’êtres anonymes: Processus de catégorisation et espace urbain. Marges Linguistiques, 3, pp.72–90.
  • Mondada, L., 2006. Interactions en situations professionnelles et institutionnelles : de l’analyse détaillée aux retombées pratiques. Revue française de linguistique appliquée, XI(2), pp.5–16.
  • Mondada, L., 2008. Using Video for a Sequential and Multimodal Analysis of Social Interaction: Videotaping Institutional Telephone Calls. FQS (Forum: Qualitative Social Research), 9(3).
  • Mondada, L. & Dubois, D., 2003. Construção dos objectos de discurso e categorização: Uma abordagem dos processos de referenciação. In M. M. Cavalcante, B. B. Rodrigues, & A. Ciulla, eds. Referenciação. São Paulo: Contexto, pp. 17–52.
  • Mondada, L. & Mahmoudian, M. eds., 1998. Le travail du chercheur sur le terrain: questionner les pratiques, les méthodes, les techniques de l’enquête (Cahiers de l’ILSL no10), Lausanne: Université de Lausanne – Uni Basel.
  • Mondémé, C., 2009. Langage au travail et langage comme travail: Le cas des maraudeurs du Samu social. In Actes du colloque international. Actes éducatifs et de soins: entre éthique et gouvernance. Nice.
  • Monteiro, D., 2016. Street-level bureaucracy revisited: Formulating address in social work service encounters. Language and Dialogue, 6(1), pp.54–80.
  • Montigny (de), G., 2007. Ethnomethodology for Social Work. Qualitative Social Work, 6(1), pp.95–120.
  • Mouchet, A., Vermersch, P. & Bouthier, D., 2011. Méthodologie d’accès à l’expérience subjective : Entretien composite et vidéo. Savoirs, 27(3), pp. 85–105.
  • Mullaly, B., 2010. Challenging Oppression and Confronting Privilege: A Critical Social Work Approach. 2nd edn. Oxford: Oxford University Press.
  • Ochs, E. et al., 2001. Inclusion as social practice: Views from children with autism. Social Development, 10(3), pp.399–419.
  • Ostermann, A.C., 2008. Análise da Conversa (Aplicada) como uma abordagem para o estudo de linguagem e gênero: O caso dos atendimentos a mulheres em situação de violência no Brasil. Athenea Digital, 14, pp.245–266.
  • Ostermann, A.C., 2003a. Communities of practice at work: gender, facework and the power of habitus at an all-female police station and a feminist crisis intervention center in Brazil. Discourse & Society, 14(4), pp.473–505.
  • Ostermann, A.C., 2003b. Localizing power and solidarity: Pronoun alternation at an all-female police station and a feminist crisis intervention center in Brazil. Language in Society, 32(3), pp.351–381.
  • Ostermann, A.C. & Andrade, D.N.P., 2007. O interrogatório policial no Brasil: a fala institucional permeada por marcas de conversa espontânea. Calidoscópio, 5(2), pp.92–104.
  • Ostermann, A.C. & Jung Lau, C.R., 2005. As interações no telemarketing ativo de cartões de crédito: da oferta velada à rejeição. Alfa, 49(2), pp.65–88.
  • Ostermann, A.C. & Sell, M., 2009. Análise de Categorias de Pertença (ACP) em Estudos de Linguagem e Gênero: A (Des)Construção Discursiva do Homogêneo Masculino. Alfa, 53(1), pp.11–34.
  • Ostermann, A.C. & Silva (da), C.R., 2009. A formulação em consultas médicas: para além da compreensão mútua entre os interagentes. Calidoscópio, 7(2), pp.97–111.
  • Ostermann, A.C. & Souza, J. de, 2009. Contribuições da Análise da Conversa para os estudos sobre o cuidado em saúde: reflexões a partir das atribuições feitas por pacientes. Caderno Saúde Pública, 25(7), pp.1521–1533.
  • Pène, S., 1993. La lettre type entre stéréotypie et singularité: Des énoncés généralisants et une position énonciative labile et divisée. In J. Boutet, B. Fraenkel, & P. Delcambre, eds. Les écrits au travail. Paris: Langage & Travail, pp. 39–62.
  • Pène, S., 1994. Un “prêt-à-écrire” pour inscrire l’activité : analyse de postes, bilans d’entretien, écriture de procédures. Éducation Permanente, 120, pp.39–57.
  • Petitmengin, C., Bitbol, M. & Ollagnier-Beldame, M. (2015) ‘Vers une science de l’expérience vécue’, Intellectica. Revue de l’Association pour la Recherche Cognitive, 64(2), pp. 53–76.
  • Reason, P. & Bradbury, H. eds. 2001. Handbook of Action Research: Participative Inquiry and Practice. London / Thousand Oaks / New Delhi: SAGE.
  • Rawls, A.W., 2008. Harold Garfinkel, Ethnomethodology and Workplace Studies. Organization Studies, 29(05), pp.701–732.
  • Rawls, A. W. & Duck, W., 2020. Tacit Racism. Chicago / London: The University of Chicago Press.
  • Relieu, M. et al., 1999. Enquêtes en ethnométhodologie et en analyse conversationnelle. Du texte à la vidéo. Langage et société, 89(1), pp.5–8.
  • Robin, J.-Y., 2020. Éditorial. Éducation Permanente, 225(4), pp. 5–10.
  • Rosqvist, H. B., Chown, N. & Stenning, A., eds. 2020. Neurodiversity Studies : A New Critical Paradigm. London / New York: Routledge.
  • Rullac, S., 2014. La scientifisation du travail social: Recherche en travail social et discipline universitaire, Rennes: Presses de l’École des Hautes Études en Santé Publique (EHESP).
  • Sacks, H., 1984. Notes on methodology. In J. M. Atkinson & J. Heritage, eds. Structures of Social Action. Studies in Conversation Analysis. Cambridge: Cambridge University Press / Maison des Sciences de l’Homme, pp. 21–27.
  • Sacks, H., 1995. Lectures on conversation (Vol. 1 & Vol. 2), Oxford: Blackwell.
  • Salembier, P., Theureau, J., Zouinar, M. & Vermersch, P. (2001) ‘Action/Cognition située et assistance à la coopération (Version en ligne)’, in. 12° Journées francophones d’Ingénierie des Connaissances, Grenoble: IC’2001, pp. 1–20.
  • Sardan (de), J.-P.O., 1995. La politique du terrain: Sur la production des données en anthropologie. Enquête, 1, pp.71–109.
  • Schegloff, E., 2006. Interaction: The infrastructure for social institutions, the natural ecological niche for language, and the arena in which culture is enacted. In N. J. Enfield & S. C. Levinson, eds. Roots of Human Sociality: Culture, cognition and interaction. London: Berg, pp. 70–96.
  • Shaw, I., 2016. Social Work Science. New York: Columbia University Press.
  • Sidnell, J., 2010. The Ordinary Ethics of Everyday Talk. in Lambek, M., ed. Ordinary Ethics: Anthropology, Language, and Action. New York: Fordham University Press, pp. 123–139.
  • Sidnell, J. & Stivers, T. eds., 2013. The Handbook of Conversation Analysis, Malden: Wiley-Blackwell.
  • Silverman, D. ed., 1997. Qualitative Research: Theory, Method and Practice, London: Sage.
  • Silverman, D., 1998. Harvey Sacks. Social Science and Conversation Analysis, Cambridge: Polity Press.
  • Soulet, M.-H., 1997. Petit précis de grammaire indigène du travail social: Règles, principes et paradoxes de l’intervention sociale au quotidien. Fribourg: Editions Universitaires Fribourg Suisse.
  • Streeck, J. & Mehus, S., 2005. Microethnography: The Study of Practices’, in Fitch, K. & Sanders, R., eds. Handbook of Language and Social Interaction. Mahwah, NJ / London: Lawrence Erlbaum, pp. 381–404.
  • Stroumza, K. & Messmer, H. eds., 2016. Langage et savoir-faire: Des pratiques professionnelles du travail social et de la santé passées à la loupe, Genève: IES – Haute école de travail social.
  • Taylor, C. & White, S., 2000. Practising Reflexivity in Health and Welfare: Making Knowledge. Buckingham / Philadelphia: Open University Press.
  • Thévenot, L., 1994. Le régime de familiarité. Des choses en personne. Genèses. Sciences sociales et histoire, 17, pp. 72–101. 
  • Trépanier, M. & Ippersiel, M.-P., 2003. Hiérarchie de la crédibilité et autonomie de la recherche. Actes de la recherche en sciences sociales, 148, pp.74–82.
  • Vermersch, P., 2019. L’entretien d’explicitation. Paris: ESF.
  • Walmsley, J. & Johnson, K., 2003. Inclusive Research with People with Learning Disabilities: Past, Present and Future. London / New York: Jessica Kingsley Publishers.
  • Watson, R. & Gastaldo, É., 2015. Etnometodologia & Análise da Conversa, Petrópolis / Rio de Janeiro: Vozes / PUC-Rio.
  • Wittgenstein, L., 1958. The Blue and Brown Books (Notes to Cambridge students in 1933-35). Malden / Oxford: Blackwell.
  • Zimmerman, D.H. & West, C., 1996. Sex Roles, Interruptions and Silences in Conversation. In R. Singh, ed. Towards a Critical Sociolinguistics. Amsterdam / Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, pp. 211–235.

Michel G. J. Binet

Professeur Universitaire à l’ISSSL-ULL (Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa – Universidade Lusíada de Lisboa) - Chercheur en Travail social - Docteur en Anthropologie - Analyste de Conversation - Membre du Conseil du GIS Hybrida-IS, Groupement d'Intérêt Scientifique en Travail social

More Posts

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Groupe d’Ethnométhodologie et d’Analyse Conversationnelle de la Clusivité sociale

Pesquisar OpenEdition Search

Você sera redirecionado para OpenEdition Search