O facto do PSD delegar em Luís Montenegro a interpelação ao governo no debate quinzenal de hoje, significa que para Passos Coelho e para o seu partido António Costa continua a ser visto como um "usurpador", um mero "chefe" de um governo não eleito; alguém que ocupa ilegalmente o lugar de primeiro-ministro e que, por tal facto, não "merece" ter como contraponto o presidente do maior partido da oposição, ele sim, tido como o primeiro-ministro de direito. No limite, estamos perante uma forma de desrespeito ao parlamento e, no mínimo, assistimos a uma sua menorização, característica de quem se situa no limiar das ditaduras. Até a escolha de Montenegro, uma espécie de "caceteiro" da palavra, não é ingénua. Até onde quer e poderá ir o partido antes conhecido como PSD?
Sem Gaitán, sem Sálvio, com Gonçalo Guedes em "petite forme", com Pizzi a jogar por dentro e André Almeida, que não dá "profundidade", a jogar a lateral, contra uma equipa que colocou dois autocarros à frente da baliza o SLB ficou sem soluções de jogo exterior, o que seria essencial para conseguir marcar. Este é o resumo do jogo de há pouco e nada mais há a dizer.