No dia 24 de fevereiro de 2020, os Kaingang retomaram parte do seu território ancestral na Floresta Nacional de Canela que encontra-se atualmente sob a posse do ICMbio. Negando seus direitos, a FUNAI deixou de realizar os estudos de reconhecimento da tradicionalidade do território enquanto o IMCbio acionou a justiça para pedir a retirada das famílias kaingang do local. [Read More]
Pelotas (RS – Brasil): dez anos da Okupa 171
Há 10 anos atrás foi okupada esta kasa! E ao longo de todos estes anos, muitas koisas aconteceram, muita gente ja passou…Muita resistência, muita autonômia….Aprendemos e trokamos todxs xs dias, experimentando outras formas de viver, livres dos valores do sistema capital que domina e em busca por rupturas….Não temos receitas prontas para Anarkia, a construção e diaria e coletiva… entre erros e acertos, nos fortalecendo com as experências…
Estamos em konflito permanente kontra toda opressão..
Novo Hamburgo (RS-Brasil) : Jornada de resistência anti-despejo na okupa Viúva Negra
Segue a programação da “Jornada do Fim do Mundo” – Semana de resistência anti-desalojo na okupa Viúva negra, em Novo Hamburgo (RS):
Vicente Dutra (RS-Brasil): Semana de mobilização no território Kaingang
Entre os dias 9 e 11 de maio, ocorreu uma jornada de mobilização no território indígena Rio dos Índios do povo Kaingang, perto de Vicente Dutra, no Rio Grande do Sul. Nesta ocasião, os indígenas plantaram quatro mil mudas de araucária em uma área que foi retomada de uma fazenda desde 2016. A araucária é uma árvore da região, atualmente quase desaparecida, e uma das bases da alimentação tradicional do povo Kaingang.
Passo Fundo (RS-Brasil): Famílias Kaingang realizam retomada de terra
Um grupo de famílias Kaingang, reunindo cerca de 60 pessoas, iniciou na manhã de sábado (12) um processo de retomada de uma área localizada entre os municípios de Passo Fundo e Carazinho, no norte do Rio Grande do Sul. As famílias vieram de acampamentos Kaingang instalados na região que vêm sofrendo repetidas ameaças e operações de despejo. No dia 15 de fevereiro deste ano, um grupo de 12 famílias Kaingang foi alvo de uma violenta operação de despejo por parte da Brigada Militar, que resultou em vários feridos por balas de borracha e motivou uma nota de repúdio por parte do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Porto Alegre (RS-Brasil): Rap marca passagem de um mês da ação policial na Ong Parrhesia
Orlando Vitor, da organização não-governamental Parrhesia, produziu um rap para marcar a passagem de um mês da ação policial contra a sede da entidade, localizada na Travessa dos Venezianos, Cidade Baixa, em Porto Alegre. No dia 25 de outubro, ele foi acordado por volta das cinco horas da manhã por um forte aparato policial que participava de uma operação contra grupos anarquistas acusados de formar uma “organização criminosa”. Na ação, Orlando Vitor teve os computadores com os quais trabalhava apreendidos pela Polícia e ainda não conseguiu reaver os mesmos.
Fundada em 2011, a Parrhesia é uma organização não-governamental que atua junto a movimentos sociais nas áreas de direitos humanos, cultura, educação e comunicação popular, premiada em 2013 e 2015 pela Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) por boas práticas em direitos humanos. [Read More]
Porto Alegre (RS-Brasil): Operação Érebo. A caçada contra anarquistas continua
No dia de hoje, 30 de novembro de 2017, a operação policial Érebo novamente atacou aos/as anarquistas. Invadiram algumas casas, roubando coisas e destroçando tudo que estava no seu caminho. Não sabemos muito bem se há mais espaços invadidos. A comunicação está precária já que não sabemos dos níveis da intervenção policial. E esta vez nada foi difundido na mídia.
Ainda quando a tempestade parecia ter se acalmado e não se tinham detidos nem informação sobre a operação, temos a certeza de que eles estão nos procurando. A diferença de outras razias, a operação Érebo parece ir devagar mas sem pausa.
Nós nos mantemos fortes, decididos/as e ainda nestas perseguições, a certeza do amor pela liberdade grita mais forte.
As mostras de apoio e solidariedade não faltam e as diferentes posturas do anarquismo tem se mantido firmes no seu rechaço a autoridade e no seu braço estendido aos/as companheiras/os. Isso nos fortalece.
Que se espalhe a notícia.
Braço estendido aos/as companheiras/os, punho fechado aos inimigos!
Procuremos que viva a anarquia!
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Porto Alegre (RS-Brasil): Quando a anarquia incomoda. Comunicado da Biblioteca Kaos diante da perseguição contra anarquistas
Há muitas coisas para falar, mas iremos pelo mais urgente. O 25 de outubro começou uma perseguição anti-anarquista contra a FAG [Federação Anarquista Gaúcha], o Parhesia, a ocupação Pandorga e algumas individualidades que tiveram espaços e moradias invadidas pela polícia. Se não toda, provavelmente uma boa parte da diversidade anarquista foi atingida e várixs deles se pronunciaram desde suas concordâncias, com firmeza, diante da repressão. E isso é vento fresco que fortalece a todo aquele que se sinta em sedição.
Fica evidente que a mira dos agentes da repressão também aponta contra nós, contra as publicações que fizemos ou nas quais participamos. E é sobre isso que vamos a nos pronunciar. A cronologia da Confrontação Anárquica, tanto aquela que recolhe informação desde o 2000 até o 2015, quanto aquela que recolhe o acionar anárquico do 2016, são os livros que estão exibindo como “provas” de vandalismo, ataques, e atos criminosos. Dentre as múltiplas formas de procurar a liberdade que tem o anarquismo, esses livros falam da informalidade anárquica como um opção de acordo com o rosto da dominação atual. Ainda mais, esclarecemos que estes livros falam de ações que não são anarquistas só. O foco dos livros é a difusão de ações anárquicas. Para ser mais precisos, se difundem ações nas quais nós sentimos o aroma da anarquia. E entre o anarquismo e a anarquia há diferenças que podem ser delicadas mas que são importantes. [Read More]
Porto Alegre (RS-Brasil): Operação policial invade Ocupação Pandorga e diversos espaços libertários
Nesta quarta-feira, dia 25 de outubro, espaços libertários ou ligados a grupos anarquistas de Porto Alegre, Novo Hamburgo e Viamão foram invadidos pela polícia e alvos de buscas e apreensões. Diversos materiais, incluindo faixas, livros, zines e computadores foram apreendidos enquanto 32 pessoas estão sendo investigadas acusadas de “tentativas de homicídio, uso de explosivo e formação de quadrilha” por estarem supostamente vinculadas à ataques realizados nos últimos anos contra viaturas e delegacias de polícia, bancos, edifícios ligados ao exército e sedes de partidos. Trata-se de mais uma tentativa, orquestrada pelos investigadores da polícia civil, de criminalizar e reprimir movimentos populares e autônomos.
Porto Alegre (RS): Polícia invade residências e espaços de anarquistas na véspera da Feira do Livro Anarquista
A polícia civil gaúcha cumpriu na manhã desta quarta-feira (25 de outubro) diversos mandados de busca em residências e espaços coletivos na região metropolitana de Porto Alegre (RS) para coletar materiais para investigação. A polícia afirma que os endereços estão vinculados a um grupo que teria realizado ataques a viaturas, sedes de partidos políticos, delegacias, bancos e concessionárias de veículos. A ação foi truculenta e os policiais agrediram as pessoas que residem nesses espaços e levaram algumas delas para a delegacia.
Foram ao todo 10 mandados de busca e apreensão, onde foi apreendido material anarquista (cartazes, livros, faixas, etc.), máscaras de fantasia, latas de spray e outros objetos comuns, inclusive garrafas de plástico cheias de saco plástico, que a polícia relatou serem coquetéis molotov. Nem mesmo policiais são tão ignorantes a ponto de achar que pode-se fazer coquetéis molotov com garrafas plásticas e sem um líquido inflamável. De fato essas garrafas seriam utilizadas como tijolos ecológicos para bioconstruções. [Read More]