As manifestações de 15 de maio foram massivas, com forte participação da juventude e expressaram o ânimo e combatividade presente na base. Segundo a CNTE, cerca de 2 milhões de pessoas foram às ruas nessa data.

Hoje, In Defence of Marxism se orgulha de publicar pela primeira vez vários artigos na língua birmanesa. Eles nos foram enviados pela Frente Unida Socialdemocrata (SDUF) em Myanmar (ex-Birmânia), uma organização que participou ativamente nos protestos estudantis contra a ditadura militar, junto com a Federação dos Sindicatos de Estudantes da Birmânia.

As belas, combativas e massivas manifestações de ontem, 15 de maio, atingiram fortemente o já instável governo Bolsonaro. Atos ocorreram em mais de 200 cidades pelo país e, seguramente, mais de 1,5 milhão de jovens e trabalhadores foram às ruas.

A Greve Nacional da Educação foi convocada para 15 de maio pela CNTE, mas nenhum esforço de fato foi realizado para organizar e mobilizar a base dos educadores para a greve. A medida brutal do governo Bolsonaro, de corte de verbas para as universidades e institutos federais, provocou uma mobilização intensa no Brasil, que se soma ao dia 15, fazendo renascer a possibilidade de se desenvolver uma greve nacional de fato nesta data. Pesquisadores, cientistas, alunos de pós-graduação, também têm se mobilizado diante do corte de 41,9% do orçamento destinado à ciência e tecnologia, medida de um governo que prega o obscurantismo e menospreza o conhecimento científico.

O incêndio que destruiu parcialmente Notre Dame é uma tragédia para qualquer um que aprecie as conquistas culturais, artísticas e arquitetônicas da humanidade. O capitalismo está minando suas próprias conquistas passadas e das sociedades anteriores, e isso se evidencia muito claramente quando se observa mais de perto o que aconteceu em Paris, dia 15 de abril.

Há 45 anos atrás o Movimento das Forças Armadas, com o apoio dos trabalhadores portugueses, conseguiram por fim à “longa noite”, e derrotar a ditatura fascista que predurava já há 48 anos em Portugal face a uma oposição generalizada ao regime que já há muitos tempo estava por cair.

Derrotamos ao “trifachito”. A reação neofranquista não passou nessas eleições. Apesar de explorar os preconceitos mais baixos e perversos das camadas mais atrasadas da população, a direita comeu pó em sua tentativa de chegar à La Moncloa. As famílias trabalhadoras, a juventude, a mulher trabalhadora, as nacionalidades oprimidas e tudo o que há de progressista na sociedade espanhola cerraram fileiras para impedir a chegada de um governo que ameaçava se tornar o mais reacionário em 40 anos.

A remoção do ex-ditador do Sudão, Omar al-Bashir, em 11 de abril, não significou o fim da Revolução Sudanesa. Pelo contrário, longe de atender às principais demandas da revolução, a tomada do poder pelo exército é uma tentativa de desorientar as massas e roubar suas realizações. No entanto, as massas não estão deixando escapar tão facilmente sua suada vitória.

Dia 11 de abril, com base em um movimento revolucionário que durou mais de quatro meses, o povo sudanês derrubou o general Omar al-Bashir. A derrubada de Bashir, um homem que governou o Sudão com mão de ferro durante trinta anos, é uma vitória importante, não só para o povo sudanês, como também para toda a região. No entanto, é importante que este seja apenas o primeiro passo em um processo revolucionário, que deve terminar com a derrubada do regime como um todo.

Depois de quase três décadas no poder, Omar al-Bashir foi derrubado como presidente do Sudão por protestos populares. As massas foram às ruas no que só pode ser descrito como um movimento revolucionário, embora sem liderança ou demandas claras. O próprio Bashir foi preso e está sendo “mantido em lugar seguro” pelos militares.

Julian Assange foi preso no último dia 11 na Embaixada do Equador em Londres mediante um pedido de extradição por parte dos EUA. A polícia londrina deteve Assange a partir desse pedido e por ele não ter se apresentado à justiça britânica acerca de um processo de fiança. Theresa May confirmou pela manhã, em seu discurso na Câmara dos Comuns, que Julian Assange “foi preso a partir de um pedido de extradição vindo das autoridades dos EUA”.