São Paulo (Brasil): Ajude a reconstruir a Rádio Libertadora Sem Medo do Capão

No dia 24 de janeiro de 2019, um incêndio transformou em cinzas o estúdio que abrigava a Rádio Libertadora Povo Sem Medo do Capão. Veja fotos e saiba mais aqui.

A rádio começou a funcionar em 2017 junto à Ocupação Povo Sem Medo do Capão do MTST. O objetivo de sua construção era aproximar e dar acesso aos meios de comunicação aos acampados.

Com muito esforço, foi construído um primeiro barraco-estúdio, noticiado pela TVT [1]. A rádio passou a funcionar principalmente aos sábados, quando as cozinhas da ocupação estavam a todo vapor e quando aconteciam enormes assembleias do movimento. No mesmo ano, foram realizadas oficinas de radionovela, produzidos vídeos sobre o futebol de várzea da periferia, incluindo a cobertura dos finais de campeonato com drones [2][3], e a cobertura da festa junina do movimento Sem-Teto.

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Tuntum (MA-Brasil): Terra retomada há um ano atrás pelo povo Krenyê é regularizada pela FUNAI

O povo Krenyê recebeu nesta quarta-feira (27), das mãos do presidente da Fundação nacional do Índio (Funai), Franklimberg de Freitas, a escritura da Fazenda Vão Chapéu, que passa a se chamar Reserva Indígena Krenyê; criada em junho de 2018, contando com 8,35 mil hectares e localizada no município de Tuntum, no Maranhão. Os indígenas aguardaram pelo dia de hoje durante longos 15 anos e, para as lideranças Krenyê, só aconteceu porque houve mobilização do povo e seus aliados, caso da Teia dos Povos e Comunidades Tradicionais.

Há um ano atrás, no dia 23 de fevereiro de 2018, os Krenyê realizaram uma retomada da Fazenda Vão Chapéu para pressionar a Funai a pagar a indenização e entregar a escritura ao povo. “A Funai fez um compromisso e não cumpriu, se a gente tivesse esperando a gente teria morrido. Nós não precisamos de cesta básica. A gente precisa da terra. Esse pensamento de ocupar é porque a gente não suporta mais”, protestou na ocasião o cacique Cwujkaa Krenyê.

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Medellín (Colômbia): revolta popular durante o despejo de terrenos ocupados

Nesta segunda-feira (25) uma grande operação policial removeu entre 300 e 500 sem-tetos que ocupavam terrenos no bairro La Autora, na zona oeste de Medellín. A operação começou cedo de manhã e se terminou com a destruição de todos os barracos construídos.

As ocupantes e os ocupantes se revoltaram com a operação e tentaram resistir enfrentando as bombas de gás da polícia. Segundo Jaime Ortiz, morador do bairro:

Pelas 07hs da manhã, os policiais jogaram uma primeira bomba de gás. É neste momento que o confronto começou. As pessoas atiravam contra a Esmad [1] garrafas, pedras, paus e tudo que eles podiam encontrar”.

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Porto Velho (Brasil): resistência e violência policial durante operação de remoção

Nesta segunda-feira, policiais militares cumpriram uma ordem de despejo contra 4 moradores no bairro Jardim Santana, setor chacareiro, em Porto Velho, no Estado de Rondônia.
A comunidade em volta se comoveu com a situação e cerca de 70 pessoas tentaram impedir a ação dos policiais que utilizaram balas de borrachas, bomba de efeito moral e gás de pimenta. Algumas pessoas passaram mal ao inalar. Entre elas, duas crianças, uma de 8 e outra de 14 que foram encaminhadas a UPA leste.

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Iranduba (AM-Brasil): A Comunidade Marielle Franco sofre reintegração de posse

Nesta terça-feira, dia 12 de fevereiro, os 300 barracos da ocupação Comunidade Marielle Franco, localizada  no município de Iranduba, no Amazonas, foram destruídos durante uma operação de reintegração de posse.

Os ocupantes estavam instalados no local há cerca de quatro meses em uma propriedade particular de quase 500 metros quadrados situada no quilômetro 15 da rodovia estadual AM 070. Aproximadamente 100 policiais militares participaram da ação, do 2º Batalhão de Choque, Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), Grupo de Operações Especiais, Canil, Cavalaria, além da Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

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Campo Grande (MS-Brasil): Moradores do Jardim Colorado e Pênfigo resistem contra ordem de despejo

A resistência dos moradores dos bairros Jardim Colorado e Pênfigo, em Campo Grande, no Estado do Mato Grosso do Sul, permitiu a suspensão de uma ordem de despejo que visava a área.   A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguiu nesta semana suspender a ordem de reintegração de posse da área que equivale à cerca 28 mil m² (metros quadrados) que compreende duas quadras, na extensão da Rua Sebastião Ferreira, e despejo das cerca de 400 famílias por pelo menos 90 dias.

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Rio de Janeiro (Brasil): Instituto Palmares é despejado no bairro da Lapa

Há 28 anos ocupando o sobrado de número 39 na Avenida Mem de Sá, na Lapa, o Instituto Palmares de Direitos Humanos (IPDH) foi despejado nesta terça-feira (29 de janeiro) por uma ordem de reintegração de posse, emitida a pedido do governo estadual. A ação, ocorrida na véspera de uma vistoria que estava agendada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa nos imóveis que compõem o Corredor Cultural da Lapa, deixou os produtores da área apreensivos com a possibilidade de que outros projetos venham a ser removidos.

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Brumadinho (MG-Brasil): Sem Terra bloqueiam ferrovia da Vale

Membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) bloquearam, nesta quinta-feira, dia 31 de janeiro, a ferrovia do terminal de Sarzedo, que escoa a produção de minério de empresas como a Vale, na região de Brumadinho (MG). Famílias em acampamento usavam água do rio Paraopeba, agora poluído por rejeitos.

Segundo o movimento, o objetivo do bloqueio é chamar a atenção da Vale para a situação do acampamento “Pátria Livre”, após o rompimento da barragem da empresa na última sexta-feira (25). Mais de 15 caminhões estão parados na estrada, sem poder cruzar para o outro lado da ferrovia.

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Belo Horizonte (Brasil): Tira a mão da nossa okupa! A Kasa Invisível resiste!

No dia 11 de Fevereiro de 2019 teremos a primeira audiência da Kasa Invisível com a família do antigo dono. No começo do mês a família entrou com um pedido de reintegração de posse que foi indeferido pelo juiz e uma audiência de conciliação foi marcada. O imóvel ficou mais de 20 anos abandonado e extremamente deteriorado, então sabemos que tipo de “negociação” está em jogo quando se tem uma família herdeira de vários outros imóveis pronta para alimentar a especulação imobiliária em uma das áreas mais nobre da cidade. Por isso frisamos: é MUITO importante a marcar presença e mostrar nossa resistência!

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Belo Horizonte (Brasil): Ocupações fazem protesto pelo Direito à moradia e contra os crimes da Vale

Na manhã desta terça feira, dia 29 de janeiro, moradores das ocupações William Rosa, Marião e Professor Fábio Alves fecharam completamente o anel rodoviário de Belo Horizonte em protesto pelo direito à moradia e contra os crimes da mineradora Vale em Brumadinho, segue o manifesto publicado pelas ocupações: 

Moradores das Ocupações WILLIAM ROSA, MARIÃO e PROFESSOR FÁBIO ALVES fecham o anel rodoviário em protesto contra o mandado de despejo, pelo pagamento da bolsa moradia, pela construção imediata dos apartamentos e contra a Vale e a omissão dos governos!

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