Duplamente vítimas da crise venezuelana
Na manhã do dia 18 de agosto, Ana ouviu fogos de artifício e o eco de alguém falando palavras em português desde um alto-falante que não entendeu. "Será que eles vão fazer uma festa?", ela se perguntou. Ela estava ao lado da lona sob a qual ela e seu marido, Luis, e sua filha de 11 anos, Lucia, dormiam em Pacaraima, uma cidade brasileira de 12 mil habitantes do estado de Roraima na fronteira venezuelana.