quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A Mente aberta de dúvida


O texto a seguir foi extraído do blog Shambhala, do post “The Open Mind of Doubt“.
Tradução: Leonardo Ota
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No começo, é mais fácil prestar atenção a experiência da nossa mente controladora, com todo o nosso apego, do que a mente aberta de dúvidas e desconhecimento. Assim, o primeiro exercício é fazer uma lista de todos os nossos apegos. Isto talvez inclui ideias ou coisas. Você talvez, por exemplo, possa listar os bens que você acha que precisa, como um tipo de carro ou roupas. Então você talvez liste as ideias que você considera importantes ou verdadeiras, como a crença de que você precisa comer carne para obter proteína suficiente. O objetivo é expor todos os nossos apegos – tudo que pensamos é essencial para saber quem nós somos. Apenas quando deixarmos de lado nossos apegos poderemos ter a experiência de uma mente aberta de dúvida.
Do livro, Instructions to the Cook: A Zen Master’s Lessons in Living a Life That Matters, por Bernie Glassman e Rick Fields, página 52.
Fonte: sobrebudismo.com.br

Não se leve tão a sério


Trecho do livro “The Pocket Pema Chodron“, por Pema Chodron.
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A ideia fixa que temos de nós mesmos como sólidos e separados uns dos outros é dolorosamente limitadora. É possível se mover dentro do drama de nossas vidas sem acreditar tão fervorosamente no papel que desempenhamos.
Levar-nos tão a sério, e nos dar tanta importância em nossas próprias mentes, é um problema para nós; nos sentimos justificados em ficar irritados com tudo, nos sentimos justificados em nos autodenegrir ou em achar que somos mais espertos que as outras pessoas.
A auto-importância nos machuca, limitando-nos ao estreito mundo de nossos gostos e desgostos. Terminamos morrendo de tédio com nós mesmos e nosso mundo. Terminamos nunca satisfeitos.
Temos duas alternativas: ou questionamos nossos condicionamentos ou não. Ou aceitamos nossas versões fixas sobre a realidade, ou começamos a desafiá-las. Na opinião do Buda, treinar em permanecer aberto e curioso — treinar em dissolver nossas suposições e condicionamentos — é o melhor uso para nossas vidas humanas.

Texto por: http://sobrebudismo.com.br