Lisboa: Nova ocupação Anomalia

Sou humanx, jovem, velhx, pirata, estudante, sem-abrigo, trabalhadorx, fracx, forte, timidx, faladorx… Sou Lisboa, Europa, Mundo. Nasci nesta sociedade que me vê como um número, como uma lista de bens materiais, alguém que tem de jogar um jogo para o qual não me voluntariei e que não quero jogar. Passeio as ruas de Lisboa e vejo as casas abandonadas que a enfeitam, vejo as caixas cartões que uns compram para mudar de casa e outros usam como cama, oiço música e queixumes. Quero viver aqui. Quero poder viver aqui. Mas como o fazer? Deixar de falar de autonomia e ceder ao ciclo vicioso que me leva a estudar, trabalhar e reformar? Tentar alugar um quarto, uma casa? Endividar-me? Não quero. Não quero! Quero poder viver como eu quero.

Quero ser autónomx – quero viver à parte deste sistema que me sufoca e me deprime, este sistema que enche as ruas de publicidade e considera um tag criminoso, que aumenta o ordenado mínimo 50€ e as rendas 200€, despeja pessoas para fazer mais airbnb ou hostels, que queima comida, que não acaba de construir as escolas mas constrói ruas lindíssimas no centro, que planta eucaliptos que queimam todos os anos e a água escassa , que… que… nem sei. Mas sei que não quero viver assim, por isso escolhi viver de forma diferente. Escolhi reciclar, okupar, cantar, não ter patrão, fugir do rebanho. [Read More]

Bélgica: Chamada Internacional por solidariedade contra a proibição de okupação

Fim de semana de ação
23-24-25 de fevereiro contra a nova proibição de okupação na Bélgica!

No Verão de 2017 foi votada uma nova lei na Bélgica, tornando a okupação ilegal. No Outono a lei entrou em ação. Gostaríamos de fazer uma chamada para um fim de semana internacional, em solidariedade contra a nova lei.

Porque os espaços autónomos estão em perigo em todo o mundo, porque nunca pararemos de reivindicar os nossos espaços.

Fevereiro – dias 23 – 24- 25 2018
Cria alguns problemas e diverte-te
Okupantes da Bélgica

https://pt-contrainfo.espiv.net/2018/02/09/belgica-chamada-internacional-por-solidariedade-contra-a-proibicao-de-okupacao/
em inglês: https://radar.squat.net/en/event/gent/chiropractor/2018-02-23/action-weekend-against-squatting-ban
Chiropractor: https://radar.squat.net/en/chiropractor

Lisboa (Portugal): A AOLX é despejada pela Câmara municipal

O prédio da rua Marques da Silva 69 que estava ocupado desde setembro de 2017 e tinha se tornado desde então a AOLX (Assembleia de Ocupação de Lisboa) foi despejado nesta terça-feira de manhã pela Câmara Municipal de Lisboa com o apoio da Polícia Municipal.

Segue o comunicado publicado ontem pela AOLX:

“A casa ocupada da Rua Marques da Silva 69 está neste momento a ser despejada sem qualquer notificação. A polícia municipal arrombou a porta, despejou a pessoa que lá morava, está a retirar os bens da casa e quer emparedá-la.

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Tessalónica (Grécia): Declaração do coletivo Libertatia após o ataque fascista

Domingo, 21 de Janeiro, às 13h30, pouco antes das manifestações nacionalistas da Macedónia, os grupos fascistas que participaram lançaram uma série de ataques em espaços ocupados. Eles atacaram primeiro a escola livre “Social” e depois de terem sido repelidos com sucesso aproximaram-se da nossa ocupação, causando danos à fachada e à cerca. Os danos foram reparados pelos membros da nossa okupa que optaram por participa na manifestação anti-nacionalista em Kamara, mais tarde.

Cerca de duas horas depois, um grupo de 60-70 fascistas atacou novamente a nossa ocupação com molotovs e bombas de fumo, causando um incêndio no edifício. Naquele momento, não havia ninguém lá dentro, pois estavam na concentração de Kamara. Durante o ataque estave presente a polícia MAT que não interveio e ofereceu proteção aos fascistas, enquanto um caminhão estava estacionado não muito longe da polícia. O bairro reagiu veemente, gritando contra os fascistas, que reagiram por sua vez com insultos e lançamentos de fumo. Quando os fascistas tentaram retornar à Escola “Social”, a polícia manteve a mesma atitude: ofereceram cobertura aos fascistas ee isolaram os companheiros lá dentro. [Read More]

Belo Horizonte (MG – Brasil): Nova ocupação nasce no centro da cidade

 
No último dia 13 de janeiro, um prédio situado na rua Espirito Santo,
no centro de Belo Horizonte, foi ocupado por famílias. Segue
o comunicado da nova ocupação:

O ano de 2018 se inicia com ventos que sopram desde os de baixo, fazendo tremer a estrutura de poder das elites que golpeiam o povo brasileiro. A nova ocupação de famílias sem teto nasce no centro de BH, na rua Espírito Santo 461, da organização e da coragem das mulheres, homens, crianças e idosos que desatam as correntes da opressão e se colocam em luta por uma cidade onde caibam todas e todos.

Niterói (RJ – Brasil): Ocupação da Casa do Estudante completa dois meses

No dia 13 de novembro de 2017 estudantes da UFF (Universidade Federal Fluminense) ocuparam a Casa do Estudante Fluminense, na rua professor Hernani Melo, em Niterói. Os estudantes fazem questão de se identificarem como independentes (sem ligação com partidos ou entidades partidárias). A ocupação acontece após um ano de deliberação e organização sobre a insuficiência de moradia estudantil na universidade.

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Belo Horizonte (MG – Brasil): Encontro libertário “Okupa Tudo” na Kasa Invisível

A Kasa Invisível é um espaço autônomo ocupado e autogestionado que abriu suas atividades há mais de um ano no centro de Belo Horizonte. A Kasa sofre atualmente uma ameaça iminente de despejo devido a um pedido de reintegração de posse movido pelo proprietário. É neste contexto de urgência que propomos o “OKUPA TUDO! – Encontro Libertario”.

Para estreitar relações com quem temos afinidades!
Para compartilhar questionamentos e conspirar novos planos!
Para abrir a possibilidade de novos encontros!
Para refletir sobre nossas práticas e teorias!

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Tocantins (MG – Brasil): 50 famílias sem terra ocupam uma área na Zona da Mata mineira

No último dia 26 de dezembro, cerca de 50 famílias sem terra ocuparam mais uma área na zona da mata mineira . Localizada no município de Tocantins/MG, a fazenda que antigamente só produzia cana de açúcar, hoje vai ganhando uma nova “cara”, à do povo sem terra . A área com 50 Hectares pertence ao governo do estado e deve receber 12 famílias. Os vizinhos são pequenos produtores de hortaliças e frutas, e as novas famílias pretendem seguira linha com produção agroecológica e sem veneno.

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Lisboa (Portugal): Comunicado da Assembleia de Ocupação de Lisboa – AOLX

Nos últimos anos, para além da precariedade laboral em que impera a mão-de-obra barata que nos segrega e atomiza, temos vindo a assistir a uma crescente precarização da habitação no centro da cidade, onde se acrescenta à velha questão «se amanhã teremos trabalho e em que condições» a mais recente novidade «se amanhã teremos casa». Tendo em conta que entre 2013 e 2016 houve um aumento médio das rendas em Lisboa na ordem dos 39% que se traduziu numa renda mensal média de 830€ e que o salário médio líquido em Lisboa ronda os 890€, podemos afirmar que estamos perante uma incomportável taxa de esforço de 93%, bastante acima dos cerca de 30% recomendados.

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Espanha: Comunicado do CSO Kike Mur

Desde o CSO Kike Mur [Centro Social Okupado] queremos mostrar nossa maneira de ver os fatos que ocorreram durante esta semana após a prisão do companheiro antifascista.

O Kile Mur é um espaço autogerido de maneira assembleária e horizontal, aberto a qualquer pessoa, com base no respeito. Ele serve como ponto de encontro para diversos movimentos sociais. É por isso que a implicação popular foi tão forte.

Em primeiro lugar, queremos agradecer a todos os vizinhos do bairro de Torrero por sua resposta à ameaça fascista que ocorreu no sábado na Praça da Memoria Histórica. Seu apoio e rejeição ao fascismo é uma demonstração de que o CSO é um lugar que é aceito e amado pela vizinhança do bairro. Agradecemos também a todas as pessoas que vieram de diferentes cidades para nos apoiar, e todos aqueles que, embora não pudessem vir, mostraram sua solidariedade à distância.

Mostramos a nossa rejeição ao tratamento recebido desde os meios de comunicação. Neste caso e em outros casos semelhantes, a presunção de inocência é ignorada, a informação é publicada sem contrastar os dados, sem relatório policial e sem informes, evitando qualquer tipo de rigor e ética jornalística. Não é apenas uma pessoa julgada e sentenciada, mas todo um movimento social como o antifascismo e o movimento okupa, dando uma visão totalmente distorcida da realidade. [Read More]