Candidatar-me à Câmara Municipal de Évora é um imperativo de consciência.
Faço-o porque é urgente romper com o marasmo em que caiu o Concelho, que está a esmagar a Cidade e que se transformou numa espécie de morte lenta a que nos querem condenar.
Évora tem definhado sem projecto ou linha de orientação. Tem perdido importância ao nível regional e nacional.
Quebrar o declínio, relançar a esperança, implicam uma nova visão e uma nova estratégia, com politicas novas. Mas implicam também uma nova forma de fazer as coisas: transparência na gestão, rigor e seriedade. É preciso dar voz aos cidadãos, envolver os eborenses na decisão do seu futuro e acabar com a submissão aos interesses instalados.
Candidato-me porque acredito que quando direitos fundamentais dos cidadãos, como a saúde, a educação, o trabalho, a habitação, são diariamente atacados, quando a pobreza ameaça tantos dos nossos concidadãos, é mais determinante a nossa actuação e podemos, nesse momento, fazer a diferença.
Estou também aqui, única mulher até agora candidata, por isso mesmo. Porque não me conformo com a igualdade apenas como bandeira. Homens e mulheres, em paridade, somos precisos nesta construção comum em que a capacidade e experiência demonstradas pelas mulheres não podem nem devem ser desvalorizadas ou escondidas. A participação cívica e política das mulheres tem de ser afirmada na primeira linha.
Apresento-me aos eborenses sob a bandeira de um partido com que partilho muitas convicções, tendo para dar como garantia um percurso profissional de serviço público, uma vida e um património que todos podem escrutinar.
O meu compromisso é e será sempre em primeiro lugar com Évora e com os eborenses
Maria Helena Figueiredo
15 de Abril de 2013
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