Antes de mais nada vou logo avisando que, apesar de ser parceiro -de uns há mais tempo que de outros- dessa gallera, não estou, com este post, fazendo nenhum favor. Curto a vera o som da banda e demorei mais de ano tentando convencê-los a autorizar a divulgação deste trabalho neste modesto, porém nobre, espaço brenfoetílicomusical.
Sendo assim, tenho o prazer de apresentar a todos vocês Marcelo Manes (vocais/harmônica), Felippão (violões/guitarras/vocais), Big Alex (guitarras), André White (baixo) -a partir de finais de 2007 entra Beto Brown- e Rabicó (bateria/percussão). Na esfera do blues são coletivamente conhecidos como Mojo Society.
Sendo assim, tenho o prazer de apresentar a todos vocês Marcelo Manes (vocais/harmônica), Felippão (violões/guitarras/vocais), Big Alex (guitarras), André White (baixo) -a partir de finais de 2007 entra Beto Brown- e Rabicó (bateria/percussão). Na esfera do blues são coletivamente conhecidos como Mojo Society.
Todos sabemos do esforço hercúleo de uma banda para se manter na ativa tocando blues neste país e o Mojo Society está conseguindo este intento com um bom trabalho e muita perseverança, além de abalizados por ícones do gênero do porte de Big Gilson, Big Joe Manfra, Celso Blues Boy, Jefferson Gonçalves, entre outros. Com 8 músicas de própria lavra e 4 covers matadores, 'Mojo Groove' faz bonito. Do 'r&b exaltação' que dá título ao álbum a 'Apenas Um Sonho Ruim' e passando pela bem-humorada 'Não Tire O Meu Blues' -apesar do grave defeito de excesso de citações ao 'framengo', blargh!- todas descem redondinho. E os covers? Nessa seara, os destaques vão para 'When The Night Comes Fallin' From The Sky' (na minha opinião, melhor que com o próprio Dylan), a fidelíssima crueza acústica de 'The Hunter' e, esta a minha predileta, 'How Blue Can You Get' com a particicipação especialíssima de Ivana Domenico (putaquelosparió, como canta!) em dueto esculachante com Marcelo.
Vocês devem estar pensando: 'Porra, não há um porém no disco? Tá rolando um jabá!'. Sim, há! A mixagem poderia ter incorporado mais a voz aos instrumentos e un poquito más de graves também não faria mal algum.
Vocês devem estar pensando: 'Porra, não há um porém no disco? Tá rolando um jabá!'. Sim, há! A mixagem poderia ter incorporado mais a voz aos instrumentos e un poquito más de graves também não faria mal algum.
Na última quinta-feira estivemos, este escriba e o parceiro Ser Da Noite, no Mistura Carioca -Baixo Lapa-RJ para assisti-los e os caras mandaram muito bem, perfeitamente entrosados e o público, apesar de não ter lotado a casa, demonstrou claramente uma enorme satisfação de estar ali. O contraponto das guitarras de Big Alex, um purista de toque extremamente elegante, e Felippão, com uma pegada mais power blues e bom uso do wah-wah; as excelentes intervenções de harmônica, os vocais maduros e a presença cênica de Marcelo e, ainda, a excepcional cozinha de Brown e Rabicó, não deixaram pedra sobre pedra.
Um show de blues com a sensibilidade, o despojamento e a entrega que o gênero exige. Se por acaso souberem de um show do Mojo Society em sua cidade, podem ir sem medo. É certeza de um bom investimento.
Por ora, atraquem-se a este link. E, se possível, dêem uma força divulgando e adquirindo o cd.
Querem saber mais sobre a banda? Então dêem uma chegada AQUI.