domingo, 9 de julho de 2017

PETER PERRETT “How the west was won” (2017)

               


                O cara foi fundador do grupo inglês The Only Ones, importantíssimo que lançou 3 ótimos trabalhos em plena efervescência Punk no final dos anos 70. Saiu agora "How the west was won", um álbum honesto, perfeito, encharcado de guitarras na medida, baixo e bateria marcante, tradicional, e um vocal embebido pelo tempo desse cara que havia sucumbido aos excessos de drogas trancafiado em sua casa estilo gótico desmoronada e com as portas fortificadas contra invasões policiais.  Assistido por assistentes sociais, em estado de alerta quimicamente, mas sem perder seu humor mordaz. Seus pulmões estavam tão arruinados pelo crack que mal conseguia terminar uma canção sem precisar de uma máscara de oxigênio. Agora, emergido do abismo e conseguido manter suas faculdades mentais e musicais intactas, “eu não morri, pelo menos ainda não...” canta em “something’s in my brain”, Peter Perrett ressurge com um álbum que é uma verdadeira redenção.

  

sábado, 17 de junho de 2017

GLEN CAMPBELL adiós (2017)

                 
                    O lendário cantor e compositor Glen Campbell lançou uma última despedida de seus fãs ao lançar seu  álbum intitulado Adiós, que foi gravado em 2012, quando o "Rhinestone Cowboy" terminou formalmente sua carreira musical após ter sido diagnosticado com doença de Alzheimer.
                    O álbum contém diversas canções favoritas do músico como Everybody´s Talkin' (Fred Neil), These Days (Jackson Browne), (Imortalizada por Nico), Bob Dylan, Willie Nelson entre outros músicos foram re-gravados neste trabalho com vasta carga emocional celebrando mais de 60 álbuns em mais de 50 anos de carreira, um artista adorado e respeitado por Bono Vox, Nick Cave, Scott Walker, Lou Reed, Tom Petty, entre outros.
                     "Adios" contou com a ajuda de sua familia e de amigos como Carl Jackson na produção, leal companheiro de banda e com boa parte do trabalho aos cuidados do colaborador mais ilustre, Jimmy Webb, apesar do excesso de produção para ilustrar uma voz ainda potente e extremamente afinada, mas já um pouco desgastada pelo tempo e a doença, vale conferir a faixa "Adios" de Jimmy Webb que ficou famosa na voz de Linda Ronstadt.  Glen Campbell, um dos músicos americanos mais importante de todos os tempos, descansa agora, aos cuidados de sua familia, e deixa-nos  uma obra tão extensa e importante pra música de todos os tempos como poucos fizeram.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

ELF POWER - twitching in time (2017)

             


                Muito boa essa volta do grupo de Athens, Georgia USA a shows e esse bom álbum, eles vem daquela turma do selo Elephant 6 (of Montreal, Neutral milk hotel, Olivia Tremor control), 16 álbum em 25 anos de carreira.

sábado, 3 de junho de 2017

ALDOUS HARDING - party (2017)

 


Ela vem da Nova Zelândia, tem uma voz que caberia tranquilamente no projeto This mortal Coil, Lançou seu álbum pela 4AD e foi produzida em Bristol na Inglaterra por John Parish (P.J.Harvey, Sparklehorse).Tem como influências Scott Walker e Kate Bush e o murmúrio que sai de seus lábios em forma de odes gentis e lamentos sinistros tornam esse álbum encantador.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

CRUSHED STARS - displaced sleepers (2017)

         
https://crushedstars.bandcamp.com/album/displaced-sleepers

                      O projeto Crushed Stars nos traz paisagens sonoras etéreas, uma grande obra-prima pop envolta em silêncio, uma das coisas mais dolorosamente bonitas que não ouvíamos a tempos, influências de um The Bathers, um agri-doce Lloyd Cole, passando pelo singelo folk de um Galaxie 500 e uma esmagadora instrospecção de um The Clientele. Existe desde 2008 formado por Todd Gautreau, no Texas, USA.
http://www.crushedstars.com/


domingo, 19 de fevereiro de 2017

BRENT CASH - the new high (2017)

 


Brent Cash é um americano fissurado por grupos setentistas como Supertramp, Strawbs, Van Dyke Parks, Epic Soundtracks, Burt Bacharat ou melodias ao piano dos Carpenters, Ah! tem um pouco de Todd Rudgreen também. O que torna esse álbum legal é o fato de que ele utiliza instrumentações orgânicas longe das parafernálias computadorizadas, e harmonizações sonoras de um chamber pop perfeito. Altamente recomendado.