Organização Política Anarquista: Da insurreição espontânea à luta organizada

Dezembro de 2008 – dezembro 2015: Pela transição da insurreição espontânea à luta organizada e contínua para a revolução social.


A revolta de 2008 mostra que a insurreição social é possível, que  o contra-ataque social e de classe – diferentemente da integração, resignação e individualismo,  é a única  perspectiva realista de vitória 
dos explorados e oprimidos. Hoje a revolta de dezembro está viva como uma proposta social, não para repeti-la, mas para que os mesmos lutadores a superem na perspectiva da revolução social.


Para pavimentar o caminho para a revolução social não são suficientes os estalidos espontâneos, transitórios e desorganizados de nossa raiva justa. Se requer auto-organização política, social e de classe dos próprios oprimidos, para o planejamento, o desenvolvimento e a continuidade da luta. É necessário que os lutadores montem barreiras contra a manipulação, apropriação e mediação nas resistências sociais e de classe. Armados com a nossa solidariedade, precisamos lutar em direção a organização, a interconexão, o encontro, e continuação das lutas desde baixo para criar novas frentes de propagação e de enfrentamento contra todos os aspectos da barbárie estatal e capitalista.

Nossa utopia não se detém no estalar da insurreição espontânea. Não se contenta com nada menos do que a  revolução social, subversão (derrubada) absoluta do Estado e do capitalismo, e a construção de uma nova sociedade sem classes e de igualdade, solidariedade e liberdade.


Pela anarquia e revolução social!

Organização Política Anarquista – Federação de Coletivos

 

O texto em grego-inglês-espanhol-francês:

https://ipposd.wordpress.com/2015/11/30/%CE%B1%CF%86%CE%AF%CF%83%CE

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“O Etado … está Abolido”

Bakunin chegou à Lyon em 14 de Setembro, ele buscava preparar um levante Lyon com todos os seus amigos da Internacional. Assim, em 17 de setembro de 1870, durante uma reunião pública, o princípio de um “Comitê Central de Salvação da França” é decidido. Bakunin realizou diversas reuniões secretas em Guillotière, bairro operário onde muitos membros da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) estavam localizados.

O Comité Central de Salvação da França, que conta entre os seus representantes membros de diferentes áreas da cidade, exibe uma grande atividade, publicando manifestos e multiplicando reuniões públicas. A coordenação é assim estabelecida entre os grupos revolucionários, associações operárias e milícias de cidadãos; assim osAffiche_première_Commune_de_Lyon,_Archives_municipales_de_Lyon planos de uma insurreição em Lyon são postos em prática.

Em 26 de setembro de 1870, se proclama a Federação Revolucionária das Comunas, durante uma reunião realizada perante 6000 pessoas, declara-se que é urgente aprovar um empréstimo forçado , a pena de morte contra os fugitivos ricos, a remoção de todos os oficiais, e em primeiro lugar, era preciso expulsar o prefeito e a Câmara Municipal. Eis o cartaz que apareceu colado peros muros da cidade:


República Francesa
Federação Revolucionária das Comunas

A situação desastrosa em que o país se encontra, a impotência dos poderes oficiais, e a indiferença das classes privilegiadas levaram o país à beira do abismo.

Se as pessoas organizadas não se apressarem para agir o seu futuro está perdido, está tudo perdido. Inspirando-se na imensidão do perigo, e considerando que a ação desesperada do povo não pode ser adiada um único segundo, os delegados dos comitês federados para a salvação da França, reunidos em seu Comitê Central, propõe a adoção imediata das seguintes resoluções:

Artigo 1º – A máquina administrativa e governamental do Estado tendo se tornado impotente, é abolida.
O povo francês permanece em plena posse de si mesmo.

Artigo 2º – Todos os tribunais criminais e civis são suspensos e substituídos pela justiça do povo.

Artigo 3º – O pagamento de impostos e hipotecas está suspenso. Impostos são substituídos por contribuição das comunas federadas levantadas a partir das classes ricas proporcionais às necessidades da salvação da França.

Artigo 4º – O Estado, tendo sido destituído de seu poder, já não pode intervir no pagamento de dívidas privadas.

Artigo 5º – Todas as organizações municipais estão anuladas e substituídas nas comunas federadas pelos Comitês para a Salvação da França, que irão exercer todos os poderes sob o controle imediato das pessoas.

Artigo 6º – Cada comina capital de um departamento vai enviar dois delegados, a fim de formar a Convenção Revolucionária para a Salvação da França.

Artigo 7º – A presente Convenção se reunirá imediatamente na Câmara Municipal de Lyon, uma vez que esta é a segunda cidade da França e a que é mais capaz de defender energicamente o país.

Esta Convenção, apoiada por todo o povo, vai salvar a França.

ÀS ARMAS!

E.B. Saignes, Rivière, Deville, Rajon (of Tarare), Francois Favre, Louis Palix, B. Placet, Blanc (G.), Ch. Beauvoir, Albert Richard, F. Bischoff, Doublé, H. Bourron, M. Bakounine, Parraton, A. Guillermet, Coignet the elder, PJ Pulliat, Latour, Guillo, Savigny, J. Germain, F. Charvet, A. Bastelica (of Marseilles), Dupin (of St. Etienne), Narcisse Barret,

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Comunicado dos camaradas da DAF (Ação Anarquista Revolucionária – Turquia)

21 de julho de 2015.

NOSSA TRISTEZA SERÁ NOSSA RAIVA, KOBANÊ SERÁ RECONSTRUÍDA

No dia de ontem, cerca de 300 pessoas procedentes de diferentes cidades, se reuniram no âmbito do chamado da Federação de Associações de Jovens Socialistas para reconstruir Kobanê, cidade que o Estado Islâmico tentou saquear. Hoje, ao chegar a Suruç (Pîrsus em curdo), pouco antes de sair rumo a Kobanê, estas jovens pessoas fizeram um comunicado à imprensa em frente ao Centro Cultural Amara de Suruç (Pîrsus). Ao final do comunicado de imprensa, uma bomba explodiu no meio da multidão, silenciando muitos corações que estavam batendo com a esperança da reconstrução.

Segundo informações coletadas até o dia de hoje, 31 pessoas morreram e centenas foram feridas na explosão.

Após a explosão de hoje, desde os hospitais de Suruç (Pîrsus) ouvimos os nomes dos mortos. Aqueles que saíram procedentes de diferentes cidades, aqueles com grandes esperanças em seus corações, agora estão caídos, como queriam os assassinos. As pessoas que sairam às ruas com o fim de reclamar a morte dos caídos, aqueles que esperam em frente aos hospitais, são ameaçados pelos TOMA (veículos com canhão de água) e pela polícia, que chegou ao Centro Cultural Amara antes das ambulâncias. Em Mersin, em Siirt, em Istambul… as pessoas que saem às ruas são ameaçadas com o massacre do Estado assassino, por meio da colaboração de assassinos.

Aqueles que massacraram muitas vidas, começando desde o primeiro dia da Resistência de Kobanê, estão agora tratando de nos desmoralizar mediante o assassinato de nossos irmãos.

Estamos tratando de reconstruir uma nova vida contra o ISIS (Estado Islâmico), contra o Estado que colabora com o ISIS, contra a política de guerra do Estado que nunca termina. Não importa o que custe, ainda que com nossa dor, assim como nossa raiva, vamos reconstruir Kobanê e recriar a vida nessa geografia saqueada.

(Hoje Alper Sapan da Iniciativa Anarquista de Eskişehir foi assassinado no ataque. E um amigo chamado Evrim Deniz Erol foi gravamente ferido.)

Bijî Berxwedana Kobanê! / Longa vida à resistência em Kobanê!
Bıjî Şoreşa Rojava! / Longa vida à Revolução de Rojava!

Ação Anarquista Revolucionária (DAF)

Tradução: Iruatã

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Procurador de Níjni-Novgorod pede 10 anos de prisão para o anarquista Iliá Romanov

6ktrlnefnvmA procuradoria da cidade russa de Níjni-Novgorod pediu à Iliá Romanov, que é acusado de preparar um ataque e de terrorismo, a pena de 10 anos de prisão em uma colônia penal e uma multa de 120 mil rublos.
Em Outubro de 2013, como resultado da explosão de foguetes caseiros, o anarquista de 46 anos, Romanov, teve o rosto e as mãos fortemente queimadas, tendo, inclusive, que amputá-las. Pelo acontecimento da explosão, os investigadores de Níjni-Novgorod abriram um processo criminal: este começou pelo artigo sobre o tráfico ilícito de explosivos (artigo 222 do Código Penal 1) e, em seguida, pela tentativa de se cometer um ato terrorista (artigo 30 e parte 1 do artigo 205 do Código Penal). Além disso, no fim de Fevereiro, foi adicionado outro crime sob uma justificativa pública de terrorismo (Parte 2 do artigo 205.2 do Código Penal). A acusação apelou para a entrevista que Romanov deu em Donetsk para “representantes da resistência do Sudeste” no dia 08 de Dezembro de 2012, imediatamente após a sua libertação da prisão na Ucrânia, onde ele cumpriu a pena de 10 pelo caso dos “Komsomolts de Odessa”.
Como prova das intenções terroristas de Romanov, os investigadores levaram dois arquivos encontrados em seu computador de casa: um escrito com erros de ortografia e pontuação de insulto aos representantes das autoridades locais e o lançamento da publicação neo-nazista “Terror Ariano. Jornal de treinamento prático dos terroristas brancos”. Segundo as palavras do réu, os dois arquivos foram escritos no disco rígido do seu computador por agentes da lei.
Além disso, de acordo com Romanov e sua defesa, no dia 6 de dezembro de 2013, o acusado foi levado da prisão para uma “conversa”, na qual, de acordo com o preso, membros do Centro “E” o insultaram, ameaçaram de violência física e “criaram uma atmosfera de intolerância” para os seus familiares e pessoas próximas.

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Dia 9 de Julho em Kíev acontecerá um ato em apoio a Aleksandr Koltchenko

bxqxxc_dwxgNo dia 9 de Julho, em Kíev (Ucrânia), acontecerá um ato em apoio ao preso político ucraniano Aleksandr Koltchenko, ativista anti-fascista e militante anarquista. Koltchenko está sendo acusado pela justiça russa de “terrorismo” por participar de atos contra a anexação da Criméia ao Estado ditatorial governado por Pútin. Ele está ameaçado de pegar de 10 a 20 anos de prisão, acusado, sobretudo, de participar do incêndio do “estado maior” da Rússia Unida (Iedínaia Rossía), em 2014, durante os protesto.

Liberdade para Aleksandr Koltchenko e todxs xs presxs políticxs do mundo!

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Encontro Nacional contra as Perseguições e Prisões Políticas

10422573_1467889050175359_9127158512037174804_n ATIVIDADES PROGRAMADAS PARA O ENCONTRO:


[DIA 11/07] – LOCAL: SINDSPREV/RJ, Lapa

12:00: Confraternização de abertura + almoço

14:00: Mesa: LUTA CONTRA O TERRORISMO DE ESTADO

Participarão da mesa:

– João Batista Damasceno- Cientista Político, membro da Associação dos Juízes pela Democracia.
– Professora da rede estadual de educação perseguida política
– Daniel Mazola- Tribuna da Imprensa
– José Ricardo Prieto- Jornal A Nova Democracia
-Gisele Martins- Comunicadora Comunitária do Complexo de Favelas da Maré
– Ana Paula – Moradora da favela de manguinhos, mãe do jovem Jonathan assassinado pela polícia

17:00: Mesa: PRISÕES POLÍTICAS NA CIDADE E NO CAMPO E PELO DIREITO DE MANIFESTAÇÃO.

Participarão da mesa:

-Professor Evson Malaquias- UFPE
-Comitê de Solidariedade aos Presos Políticos do Ceará
-Liga dos Camponeses Pobres
-Fabio Hideki – Atvista perseguido político de SP
-Comitê pela Liberdade de Rafael Braga

-Ativistas perseguidos políticos do RJ

20:00: Atividade Cultural com Apresentações Musicais, poesia, teatro e outras atrações;

Confirmados: Canto Cru, Corisco, Marcinho da Gaita, Esquizo Farofa e poesia;

[DIA 12/07]

Ato: Em defesa do Direito de Manifestação! Liberdade para os Presos Políticos!

Local: Praça Saens Peña
Horário: 15h
Evento: https://www.facebook.com/events/855504457866476/

#NÃOPASSARÃO!
#LutarNãoÉCrime

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Educação lança campanha contra a redução da Maioridade Penal

Reproduzimos o texto do panfleto escrito pelo GT de comunicação da Campanha “Educação por um mundo novo sem opressões”, que se chamava antes “Campanha da educação contra as perseguições políticas”.

11693861_466259153556735_4287497763134009286_n Entendendo o retrato dos tempos atuais…

A imagem que vemos neste panfleto reflete exatamente o sentimento que nós, educadorxs do Estado e município do Rio de Janeiro, temos frente às diversas perseguições que as classes trabalhadoras sofrem, principalmente o povo negro e pobre das favelas (onde estão, em grande parte, nossxs alunxs das redes públicas de ensino).

Os governos municipal, estadual e federal querem que não pareça claro, mas o conjunto de iniciativas que eles vêm implementando ou tentando implementar (retaliações aos movimentos de trabalhadorxs grevistas; perseguições políticas àquelxs que expressam suas divergências com o Estado e à autoridade que este representa; o processo de “pacificação” pela bala, tortura, prisão e assassinato; dentre tantas outras medidas repressivas) se apresentam, não por acaso, de forma articulada, em um tempo de “crise econômica” para o povo e perpetuação das riquezas para os grandes empresários. E com auxílio dos jornais e mídias de grande circulação ditam aquilo que é necessário ser feito em nome da boa ordem e da segurança, frente a um suposto caos que o enfrentamento das massas poderia gerar. Sabemos dos inúmeros discursos produzidos pelas elites deste país para o fomento ao medo e a punição, e sabemos, sobretudo, sobre quem e como recaem estas punições. Sabemos que a justiça não é neutra e que a lei muitas vezes é arma contra classes. Nós conhecemos as vítimas desse sistema que fecha escolas, constrói e privatiza cadeias, precariza (a todo e qualquer custo) nossas vidas.

Nesse contexto, a aprovação da redução da maioridade penal foi mais um dentre tantos ataques, um golpe da Câmara dos Deputados, e juntamente a possíveis outros golpes que ainda virão pela frente, representam somente o interesse das classes privilegiadas (que seguem a criminalizar a pobreza e a defender ou invisibilizar o genocídio do povo negro nas favelas). É mais uma perseguição a quem cotidianamente já é perseguido, para quem sair de casa muitas vezes já é o próprio fazer revolucionário, a própria resistência, para pessoas que nem ao menos recebem o “benefício” de serem julgadas pela lei, para quem a pena de morte já é velha conhecida.

Diante de tudo isso, nós afirmamos que todo este projeto fascista de governança não passará! Assim como não passará o seu disfarce cada vez mais mal vendido, de democracia. A luta contra a redução da maioridade penal é nossa, tanto quanto é do jovem que tem seus direitos roubados. Assim como é nossa a luta contra os cortes de verba pra educação, os casos de exoneração e processos administrativos aos profissionais grevistas, as terceirizações e a precarização dos nossos trabalhos, as perseguições e a criminalização dos 23 militantes presos as vésperas da final da copa do mundo de 2014, a prisão do trabalhador Rafael Braga por porte de desinfetante, o desaparecimento dos 43 estudantes normalistas pela polícia mexicana e contra tantas outras violências do Estado que constituem a repressão articulada para a garantia dos privilégios históricos das elites.

Com esse entendimento sobre os dias que estamos vivendo, buscamos, mais do que nunca, a união das mãos que sofrem a violência e o terrorismo do Estado! De punhos cerrados, temos a mais precisa convicção de que educadorxs lutando, também estão educando!

LUTAR NÃO É ESCOLHA, LUTAR É PRECISO.
SUA LUTA, NOSSA LUTA!
EDUCAÇÃO POR UM MUNDO NOVO

Link do evento: https://www.facebook.com/events/1465967413702147/

‪#‎EDUCAÇÃOPORUMMUNDONOVO‬
‪#‎EUAPOIOOS23‬
‪#‎LIBERDADEPARARAFAELBRAGA‬
‪#‎FORACUNHA‬
‪#‎CONTRAREDUÇÃODAMAIORIDADEPENAL‬

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A situação dos nossos camaradas tchecos na prisão: o cinza, a solidão, a fome.

kamera-nary-tyurma Comida de Nieveganskoie, o isolamento, o tédio, e uma meia-hora de luz do dia. Os encontros através da barreira com vidro resistente a impacto. Nestas condições, os nossos camaradas suportam a prisão. Neste artigo, nós gostaríamos de descrever a realidade cotidiana dos anarquistas presos e descrever formas de apoiá-los. Nós apelamos por ajuda, por apoio a todos os três (no momento da escrita desta artigo não prenderam ainda Igor) e especialmente Martin, para o qual as próximas semanas podem ser decisivas. Estamos pedindo que se faça pressão sobre a direção da prisão de “Pankráts” para respeitar a dieta vegan de Martin e por melhorias nas condições de detenção em geral.

A operação “Phoenix”, agentes policiais e um caso, provavelmente, fabricado.

Recentemente, em abril de 2015, a polícia da República Checa lançou uma operação contra anarquistas, anti-autoritários e ativistas do movimento em defesa dos animais. Esta operação é conhecida como “Phoenix”. Durante a fase inicial, muitas pessoas foram inqueridas, interrogadas, algumas presas, e em vários lugares ocorrem batidas policiais. A polícia apreendeu servidores, computadores, cartões de memória, câmeras, telefones celulares e outros dispositivos digitais e de mídia. Nós ainda não sabemos por quanto tempo se prolongará a operação, quantas pessoas são e quais as intenções da polícia. Em muitos casos, a polícia deliberadamente falsificou e escondeu fatos importantes, a fim de obter a permissão para buscar ou prender pessoas.

O foco principal da mídia foi o caso dos “extremistas de esquerda.” Dos 11 detidos, três deles permanecem presos (Alech, Piotr e Martin), onde aguardam julgamento. Piotr e Martin são acusados ​​de “conspiração para planejar um ataque terrorista”, e Alech por porte ilegal de armas.

Hoje sabemos que o “ataque” era para atingir um comboio, que supostamente a polícia impediu de ser atacado com a prisão de Piotr, Martin e mais duas pessoas (que estão sob investigação sem detenção). Pelo menos dois agentes secretos envolveram-se no planejamento e na elaboração de listas. Esses agentes, especialmente, foram treinados e infiltraram-se no grupo de ativistas e círculos de confiança com o objetivo de obter informações. Em seguida, quando os novos “amigos” instalaram dispositivos de escuta, eles começaram a falar mais sobre a necessidade de uma ação mais agressiva, e começaram a participar ativamente no desenvolvimento de tais planos. O advogado de Martin disse em uma entrevista:

“Meu cliente alega que tudo isso é resultado da operação policial, que ele não tinha intenção de planejar ou realizar ataques terroristas. Ele argumenta que, se não tivesse conhecido os agentes da polícia, provavelmente não teria caído em tal problema”.

A própria polícia elaborou todas as ações propostas. Sem as suas influências todo o processo não existiria. O objetivo da polícia, muito provavelmente, era desacreditar, intimidar e dividir o movimento anarquista, e reunir o máximo de informações sobre os grupos, eventos e indivíduos.

Os presioneiros, as condições de detenção, a solidão e a fome.

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Sudamérica presente hoy y siempre por los y las compas zapatistas

A los pueblos, familias, compas bases de apoyo zapatistas de la Garrucha.
A las cinco Juntas de Buen Gobierno
A los milicianos y al CCRI-CG del Ejército Zapatista de Liberación Nacional
Al Sub. Comandante Insurgente Moisés
Al Sub. Comandante Insurgente Galeano
A l@s compas del Congreso Nacional Indígena
A la Red contra la Represión y por la Solidaridad
A l@s compas de la SEXTA Nacional e Internacional
A l@s estudiantes de la Escuelita Zapatista

Desde éste sur los abrazamos.

28 junio del 2015

Desde diversas geografías del sur del continente (Colombia, Bolivia, Brasil, Uruguay, Paraguay, Argentina) nos une el latir de dolor que provoca indignación y repudio ante los hechos que están ocurriendo en territorio zapatista.

Abrazamos a las familias y compas zapatistas que están resistiendo ante los ataques de los grupos paramilitares de Pojkol, Municipio de Chilón y las 21 personas del mismo grupo paramilitar del Rosario municipio oficial de Ocosingo, Chiapas.

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Caravana 43 de Ayotzinapa no Rio de Janeiro

aytzirioChegaram ao Brasil as mães, pais e colegas dos 43 de Ayotzinapa. A Caravana43 por Sudamerica começa sua jornada por São Paulo, depois partindo para Porto Alegre e por fim Rio de Janeiro nos dia 9, 10, 11 e 12 de Junho de Terça-feira até Sexta-feira da semana que vem.

A Caravana 43 Sudamérica é uma ação em solidariedade aos 43 estudantesda Escola Normal Rural de Ayotzinapa, que desapareceram de forma forçada no dia 26 de setembro de 2014, em Iguala, Guerrero, México. A Caravana tem como objetivos reivindicar que os estudantes sejam entregues com vida, que seja feita uma investigação independente sobre o caso e pressionar o Estado mexicano a dar respostas consistentes. O Estado mexicano encerrou as investigações, dando como mortos os estudantes. Porém, vários grupos de direitos humanos e pesquisas jornalísticas têm apontado falhas na investigação, bem como apresentado provas de que agentes policiais participaram do ataque.

Da indignação com essa situação e da necessidade de fortalecer as lutas das vítimas de violência de Estado em toda a América Latina, surge a Caravana 43. A iniciativa está sendo construída por grupos autônomos e apartidários pertencentes a três países (Argentina, Uruguai e Brasil) e sete cidades (Córdoba, Rosário, Buenos Aires, Montevideo, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro). No Rio de Janeiro, nós da Rede de Coletivos por Ayotzinapa/RJ estamos organizando a ação há alguns meses e gostaríamos de convidá-los a se solidarizar e compartilhar suas lutas e experiências junto aos parentes dos estudantes desaparecidos. PROGRAMAÇÃO ABAIXO

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