segunda-feira, 23 de outubro de 2017

LEOGUN / Atualização



Mais um aperitivo fresquinho desta banda londrina, uma das campeãs de download desta birosca brenfoetílicomusical. Tijolada da melhor qualidade nas orêia!!!
Mas que venha logo um novo álbum...estão devendo!


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Originalmente publicado em 06.02.2017.



O power trio londrino Leogun -originalmente, um espécime mitológico meio-homem, meio-leão- é a mais recente aposta da crítica europeia. E não só porque o blues rock de Tommy Smith (vocais/guitarras/ex-Mad Dog), Matt Johnson (baixo/ex-Mad Dog) e Mike Lloyd (bateria) conseguiu chamar a atenção da Rocket Music de Sir Elton John, que passaria a gerenciá-los, por ocasião do lançamento de seu EP homônimo de 2012, mas, principalmente, pela altíssima octanagem de cada apresentação. E foi em uma destas apresentações incendiárias que impressionaram um alto executivo da recém-criada Yamaha Recs., tornando-se o primeiro contrato da casa.
E com todas as fichas depositadas no caldeirão sonoro em que a mente hiperativa de Smith se situa, um mix em que cabem de John Lee Hooker e Jack White a Led Zeppelin e Pearl Jam, lançam o fantástico 'By The Reins' naquele mesmo ano. O barulho alcançado com este debut garantiu ótimos momentos à banda, incluindo participações no Kiss Cruise, no Camden e inúmeros festivais europeus e, até mesmo, algumas datas no continente norte-americano. 
Desde então, mantém a chama acesa junto aos seus admiradores apenas com o lisérgico EP 'Majick Potion', de 2015. Mas já surgem rumores de um novo álbum para ainda este ano. Enquanto isto não se materializa, divirtam-se com o que se tem para o momento...











segunda-feira, 9 de outubro de 2017

DIRTY SWEET / Repostagem


Repostagem como aperitivo para o lançamento, muito em breve, de 'Once More Unto The Breach', primeiro álbum após um longo hiato de 7 anos. E chega com a banda nos cascos e muito sangue nos olhos, para admiradores como eu e Marcelo Marliére, um dos sócios beneméritos desta birosca brenfoetílicomusical
E se você ainda não conhece, seja também contaminado pelo hardão roots e sem frescuras da Dirty Sweet.

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Originalmente publicado em 24.10.2011.



Contabilizando já 8 anos de roquenrou e muito suor em palcos da Costa Oeste, a Dirty Sweet arrebanhou um invejável e fiel séquito -principalmente em sua San Diego natal-, saudoso por chacoalhar esqueletos ao som de um hard rock sem frescuras e executado em alto e bom som. E foi esse público que proporcionou a Ryan Koontz (vocais), Nate Beale (guitarras/vocais), Mark Murino (guitarras), Shaun Cornell (baixo) e Chris Mendez (bateria) ganhar o prêmio de melhor espetáculo de rock outorgado pela San Diego Academy Of Music e lançar seu primeiro trabalho. Totalmente gravado no Blue Roof, ainda em fase de construção e de propriedade de Cornell, em apenas 2 1/2 semanas de trabalho ininterrupto no verão de 2006, '...Of Monarchs And Beggars', lançado no ano seguinte, é um registro perfeito da virilidade e sensualidade da música da Dirty Sweet, como só os norte-americanos sabem fazer. E conseguiram chamar a atenção da mídia com faixas de alta octanagem como 'Baby Come Home', 'Come Again', 'Goldensole', 'Born To Bleed', 'Long Line Down' e a deliciosa 'Isabel', sempre com referências claras ao classic rock setentista mas acrescentando elementos contemporâneos para combater o revival oitentista de bandas como The Killers e Franz Ferdinand que já se apresentavam fortes à época. Saudados pela NME como uma banda merecedora de muita atenção, extensas turnês não tardaram a acontecer, ajudando a expandir território. E novos admiradores não tardaram a ser agregados. Uma bela estreia, sem dúvidas, mas ainda insuficiente para carimbar o passaporte para um futuro de sucesso.
E a perda de um de seus alicerces, Shaun Cornell, para dedicar-se ao seu estúdio, poderia ter colocado em queda livre uma ascensão conseguida à base de muito suor e talento. Surpreendentemente, a entrada de Christian Schinelli surtiu um efeito renovador e o resultado foi o fantástico 'American Spiritual', um dos álbuns que mais incomodou a Year Long Disaster e seu 'Black Magic: All Mysteries Revealed' na disputa pelo Prêmio Rabo de Raposa 2010, recheado de um até o momento insuspeito espírito garage/power pop e letras muito acima da média, sempre procurando fugir ao padrão sex, drugs, rock'n'roll & more sex predominante em seu antecessor. Do tapa nas orelhas de 'Rest, Sniper, Rest' à belíssima estética roots da faixa-título, nada é desperdiçado. Mesmo quando investem em baladas, podemos alinhá-las entre os melhores exemplares do gênero, como a deliciosamente grudenta 'An Empty Road'; em contrapartida ainda nos brindam com pancadas perfeitas do nível de 'Kill Or Be Killed' e 'Please Beware'. Ah...o cliente deseja algo mais pop? Pois estará muito bem servido com a quase radiofônica 'You've Been Warned' e a contagiantemente ácida (e de surpreendente concepção) 'Star-Spangled Glamour'. Mas nenhuma das excelentes faixas deste estupendo trabalho pode ser comparada às morriconianas 'Marionette' e 'Crimson Cavalry', imbatíveis em todos os quesitos e com a vantagem de funcionarem como partes distintas de uma só canção.
Sem dúvidas, vale a pena seguir o conselho da NME - e, por que não?, do G&B - e ficar de olho na Dirty Sweet.







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VIDEOS





segunda-feira, 11 de setembro de 2017

LIVING COLOUR-SHADE (2017)


STOP THE PRESS!!!

Um novo trabalho da Living Colour é, sempre, um acontecimento. Principalmente, quando necessários longos 4 anos para sua finalização e há 8 anos de seu último rebento, 'The Chair In The Doorway'. E Corey Glover, Vernon Reid, Doug Wimbish e Will Calhoun não pouparam esforços, apesar dos inúmeros projetos pessoais, para trazer à tona o blues segundo o evangelho Living Colour. E fizeram muito bonito. É, sem dúvidas, um dos melhores álbuns da banda. E, entre os habituais petardos autorais recheados de engajamento e ativisno social e político, ainda encontraram espaço para covers do porte de 'Who Shot Ya?', de Notorious B.I.G., fantástico primeiro single, e 'Inner City Blues', clássico do sempre atemporal Marvin Gaye.
Na boa...vai ser muito difícil tirar 'Shade' de seu player!





segunda-feira, 4 de setembro de 2017

NÓÓÓSSINHOOORA...



Priyanka Chopra









segunda-feira, 28 de agosto de 2017

SULLY ERNA-HOMETOWN LIFE (2016)


Acho que todos já estamos carecas de saber o quanto as informações nos chegam rápido nestes loucos dias de um século ainda recém nascido. Tal fenômeno costuma alimentar a equivocada ideia de que estamos, a cada momento, armazenando ad infinitum zilhões de terabytes nos pouco mais de 10% -se tanto!- de que dispomos de nosso cérebro aptos ao uso. Na verdade, o que está ocorrendo é um processo de mastigação, digestão e evacuação. Não há como ficar imune à saturação. Simples assim...
E isto explica, em parte, o fato de eu ter passado batido pelo lançamento deste novo trabalho de Sully Erna, apesar de ser um entusiasta de seu projeto 'Avalon', de 6 anos antes. É verdade que o fato de ele liderar uma banda de sucesso, Godsmack, e sempre ter deixado clara a sua prioridade a uma carreira solo, contribui muito para um certo desencanamento em manter-me informado sobre seus eventuais projetos 'extracurriculares'. Pois foi exatamente através do fantástico vídeo de 'Avalon Live', de 2012 e que só há poucos dias consegui na íntegra, que a curiosidade sobre alguma novidade acerca deste talentoso cantor, compositor e multi-instrumentista bateu forte. E, desta forma, cheguei a 'Hometown Life', um trabalho bem diverso do universo étnico e místico de 'Avalon', apesar de valer-se de basicamente, do mesmo staff, incluindo Irina Cherkova, no cello, e a fantástica voz de Lisa Guyer, mesmo que em participações mais tímidas. Mais pop e um tanto minimalista nos arranjos, 'Hometown Life' pode, a princípio, causar estranhamento a quem esperava uma -é inevitável!- sequência para o conceito de seu marcante trabalho de estreia. Mas uma audição mais descompromissada revela uma série de excelentes canções, a começar pela faixa-título e destacando ainda 'Blue Skies', 'Father Of Time', 'Your Own Drum' e 'Falling To Black'.
Desce redondinho, redondinho...