Presente!


Autorretrato, Daniel Cruz. 15 de janeiro de 2017.

Daniel Cruz, esse homenzarrão do autorretrato, partiu prematuramente na madrugada de ontem (6) e o mundo, pode crer, ficou mais pobre.

O jornalista, fotojornalista e documentarista que nas lutas populares dos últimos anos foi rebatizado de midiativista – contragosto, segundo ele mesmo – era um cara pelas causas importantes e de verdade. Quando, na História, se buscar por registros audiovisuais de 2013 e dos últimos anos, obrigatoriamente vai ter que beber na sua fonte. E ele deixou material fiel, de qualidade, produções inéditas em andamento e sua marca nas origens do Coletivo Mariachi.

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Entrevista de Daniel Cruz sobre jornalismo, midiativismo e manifestações ao documentário “Abaixando a Máquina 2 – No limite da linha”, de Guillermo Planel, 2015. *Trecho gentilmente cedido e editado pelo diretor.

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Quem tomou gás ou cerveja com Daniel, no Rio de Janeiro, sabe que ele não era só um homem enorme, de viseira na testa e máscara no pescoço, cheio de equipamento pendurado pelo corpo, mas um cabra sorrizão, suave, afim de qualquer pretexto para um bom churrasco, essa espécie de gente que faz cada vez mais falta, como amigo, jornalista e militante.

Por termos, muitos de nós, orgulhosamente convivido, registrado, gargalhado, se preocupado e lutado pelo melhor e mais sincero lado a lado com ele, esse breve registro, em sua reverência, dos amigos do Coletivo Carranca.

Inté, camarada.

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Velório no cemitério do Caju nesta terça-feira 07 de fevereiro, Capela L, a partir das 10h30. Enterro 15h.

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