RSS2.0

Aviso/Warning

Se algum link estiver inacessível envie-nos um email ou deixe-nos um comentário/ If by any chance there is a broken link send us an email or leave us a comment.

Los Mismos – Singles Collection (1968 – 1976)

sábado, 11 de novembro de 2017



Los Mismos ‎– Singles Collection (Graffiti, Series Singles Collection, 1999).
Género: Pop

Trata-se de uma compilação da música interpretada por Los Mismos, que reúne alguns dos seus maiores êxitos, centrando-se especialmente nos seus primeiros anos de carreira, entre 1968 e 1976.
Apesar disso, o álbum servirá certamente para recordar este excelente trio que nos apresenta a sua música alegre que sempre o caracterizou.


Los Mismos foi um trio espanhol de música pop, activo nas décadas de 60 e 70, tendo reiniciado as suas actividades em 1996 até à actualidade.
O trio era composto por Elena Vázquez Minguela (Helena Bianco), nascida em Valladolid em 6 de janeiro de 1948, Antonio Pérez Gutiérrez, nascido em Valladolid em 6 de ootubro de 1944 e Benjamín Santos Calonge, nascido em Palencia em 15 de maio de 1944.
Iniciaram a sua carreira sob o nome de Los Jollys, com a discográfica Columbia. Em 1965, conseguem o seu primeiro grande êxito quando gravaram a sua própria versão do tema Supercalifragilisticoespiralidoso, da banda sonora do filme Mary Poppins.
Em 1968, depois do lançamento de vários singles que passaram praticamente despercebidos, adoptam o seu nome definitivo (Los Mismos) e assinam contrato com a produtora Belter. O seu primeiro grande êxito (e possivelmente o mais famoso da sua carreira) seria “El Puente”, claramente uma canção de Verão e na qual se imagina a existência de uma ponte entre as cidades de Valencia e Palma de Maiorca. Um ano depois gravam uma versão de “Voy a Pintar Las Paredes Con Tu Nombre”. Seguiram-se “El Hombre del Tiempo”, “El Domingo En Mi Pueblo”, “Don Juan”, “Mil Amores”, “Catalina”, “Pon Una Cinta En El Viejo Roble”, “Lo Hice Por María”, “Polka del Barril de Cerveza” ou “San Bernardino”.
O trio separou-se em 1978. Em 1996 o grupo voltou a reunir-se para não mais se separar (com o companheiro de Helena, Guillermo Antón, a substituir Antonio), para voltar a recordar os seus maiores sucessos, ainda que Helena tenha gravado discos a solo.


Faixas/Tracklist:

01. El Puente (3:03)
02. El Hombre Del Tiempo (1:59)
03. Voy A Pintar Las Paredes Con Tu Nombre (2:34)
04. Polca Del Barril (3:19)
05. Pon Una Cinta En El Viejo Roble (3:19)
06. María Isabel (3:12)
07. Congratulations (2:29)
08. San Bernardino (2:55)
09. Guarda Tus Besos Para Mi (3:05)
10. Sugar Sugar (2:45)
11. Schwadabada Ding Dong (2:35)
12. Ohh Baby (3:42)
13. Dulce Rosa Gitana (3:04)
14. Scaba Badi Bi Du (2:42)

Álbum gentilmente cedido pelo nosso amigo Jose Gasca, a quem agradecemos.

Sarah Vaughan ‎– O Som Brasileiro de Sarah Vaughan (LP 1978)

sexta-feira, 10 de novembro de 2017



Sarah Vaughan ‎– O Som Brasileiro de Sarah Vaughan (LP RCA Victor ‎– 110.0018, 1978).
Produção: Aloysio de Oliveira e Durval Ferreira.
Género: Bossa Nova, Jazz.


Em 1978, Sarah Vaughan juntou-se a um lote de excelentes músicos brasileiros no estúdio da RCA, no Rio de Janeiro, para gravar o disco “O Som Brasileiro de Sarah Vaughan”. Esse foi o primeiro, de três álbuns em que a cantora explorou o vasto e fértil repertório da música popular brasileira (MPB). Vale a pena recordar que anteriormente Sarah já havia dividido o palco com Wilson Simonal, em dueto.
No álbum “O Som Brasileiro de Sarah Vaughan” a cantora seleccionou um repertório elegante e muito variado. Com a produção de Aloysio de Oliveira e Durval Ferreira, o disco apresenta versões em inglês para "Travessia", do então jovem Milton Nascimento, que no LP tomou o nome de “Bridges”, "Das Rosas" (Roses and Roses ) de Dorival Caymmi, "Se Todos Fossem Iguais a Você" (Someone To Light Up My Life) de Tom e Vinícius e "Preciso Aprender a Ser Só" (If You Went Way) dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, entre outras fantásticas canções.
A acompanhar Sarah Vaughan, uma equipa de luxo, com Tom Jobim, Helio Delmiro, Dorival Caymmi, Milton Nascimento, Wilson das Neves, Danilo Caymmi e Paulo Jobim. Sarah conseguiu extrair de cada um deles, através do seu canto, o que havia de mais requintado nos seus instrumentos. O resultado foi um disco harmonioso, bem produzido, altamente elaborado e que conseguiu, mesmo em inglês, mostrar a subtileza das letras e das melodias dos seus compositores. Excelente!


Sarah Lois Vaughan (Newark, 27 de março de 1924 — Los Angeles, 3 de abril de 1990), mais conhecida apenas por Sarah Vaughan, foi uma cantora americana de jazz, descrita por Scott Yanow como "uma das vozes mais maravilhosas do século 20". Apelidada "Sailor" (pelo seu discurso salgado), "Sassy" e "A Divina", Sarah Vaughan foi vencedora do Grammy e do NEA Jazz Masters, a "mais alta honra no jazz", atribuído pela National Endowment for the Arts em 1989.
 A voz de Vaughan caracterizava-se pela sua tonalidade grave, pela sua enorme versatilidade e pelo seu controle do vibrato. Sarah Vaughan foi uma das primeiras vocalistas a incorporar o estilo do bebop. 
No final da década de 70, Sarah gravou discos no Brasil para as extintas gravadoras RCA e Philips acompanhada de grandes ícones da música brasileira de projecção mundial como, Wilson Simonal, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Milton Nascimento, Hélio Delmiro, de entre outros.


Faixas/Tracklist:

A1 Bridges (Travessia) (Fernando Brant, Gene Lees, Milton Nascimento) 4:12
A2 If You Went Away (Preciso Aprender a Ser Só) (Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle, Ray Gilbert) 4:22
A3 Triste (Tom Jobim) 3:55
A4 The Day It Rained (Chuva) (Durval Ferreira, Pedro Camargo, Ray Gilbert) 4:35
B1 A Little Tear (Razão de Viver) (Eumir Deodato, Paulo Sérgio Valle, Ray Gilbert) 4:04
B2 Courage (Coragem) (Milton Nascimento, Paul Williams) 3:39
B3 Roses And Roses (Das Rosas) (Voz – Dorival Caymmi, Dorival Caymmi, Ray Gilbert) 3:20
B4 Someone To Light Up My Life (Se Todos Fossem no Mundo Iguais a Você) (Antonio Carlos Jobim, Gene Lees, Vinicius De Moraes) 3:26
B5 I Live To Love You (Morrer de Amor) (Luvercy Fiorini, Oscar Castro-Neves, Ray Gilbert) 3:50

Álbum gentilmente cedido pelo nosso amigo Arnaldo Sequeira, a quem agradecemos.

Matt Monro ‎– I Have Dreamed (LP 1965)

quinta-feira, 9 de novembro de 2017



Matt Monro ‎– I Have Dreamed (LP Parlophone ‎– PCS 3067, 1965).
Produção de George Martin.
Género: Easy Listening, Pop, Balada.

Em “I Have Dreamed“, Matt Monro interpreta alguns temas menos conhecidos, bem como outras canções que foram sucessos famosos, de uma forma espectacular.
Sem qualquer tipo de comparação, a voz de Matt era tão boa como as dos “grandes" como, Tony Bennett, Jack Jones ou mesmo Sinatra.
As três faixas mais obscuras (mas igualmente excelentes) deste álbum são, ' Without the one I love', ‘Once in every long and lonely While' e 'If this should be a Dream'.
"I Have Dreamed" é uma famosa canção do musical de Rodgers e Hammerstein de 1951, The King and I. Na produção original da Broadway foi cantada por Doretta Morrow e Larry Douglas. Desde então, tornou-se um “standard”, com muitos artistas a interpretarem as suas versões. 
Em 1965, este LP atingiu a posição nº 20 na tabela de álbuns do UK.


Matt Monro (Londres, 1 de dezembro de 1932 - 7 de fevereiro de 1985), cujo nome verdadeiro é Terrence Edward Parsons, foi um cantor britânico de música popular que se tornou conhecido internacionalmente por interpretar uma das canções de uma das películas de James Bond, "From Russia with Love". Com um estilo reconhecido de swing, e na esteira de cantores ao estilo de Frank Sinatra, Monro obteve os seus principais êxitos durante os anos 60, sobretudo na Grã-Bretanha.
Em 1980, a sua saúde começou a deteriorar-se devido a um cancro/câncer, tendo falecido 5 anos depois, em 1985.
Os seus principais sucessos foram: "Portrait Of My Love", 1960 (UK nº 3) "My Kind Of Girl", 1961 (EUA nº 18, UK nº 5) "Softly As I Leave You", 1962 (UK nº 10) "From Russia With Love", 1963 (UK nº 20) "Walk Away 1964", (EUA nº 23, UK nº 4) "Yesterday", 1965 (UK nº 8) ou "And You Smiled", 1973 (UK nº 28), entre muitos outros.


Faixas/Tracklist:

A1 I Have Dreamed 
A2 Who Can I Turn To 
A3 My Friend, My Friend 
A4 Love Is A Many A Splendored Thing 
A5 It's A Breeze 
A6 Without The One You Love 
A7 Once In Every Long And Lonely While 
B1 All My Loving 
B2 If This Should Be A Dream 
B3 How Soon 
B4 Exodus 
B5 Here And Now 
B6 Friendly Persuasion 
B7 Start Living 

Orquestra conduzida por Johnny Scott e Johnnie Spence.

LP gentilmente cedido pelo nosso amigo Davis Hill, a quem agradecemos.

Procession ‎– Procession (LP 1969)

quarta-feira, 8 de novembro de 2017



Procession ‎– Procession (LP Smash Records SRS-67122, 1969).
Produção de Mike Hugg.
Género: Pop Rock, Rock Psicadélico.


Procession foi uma banda de rock progressivo e pop/jazz, formada em Melbourne em outubro de 1967, que evoluiu a partir de outros dois grupos, os australianos The Playboys e um grupo da Nova Zelândia, The Librettos. 
Depois do grupo ter lançado alguns singles e um álbum, mudaram-se para Londres, tentando encontrar um público maior, onde editaram um segundo álbum no início de 1969. O grupo é mais conhecido por incluir o guitarrista inglês Mick Rogers, que mais tarde se juntou aos Manfred Mann’s Earth Band. A banda obteve óptimas críticas, mas poucas vendas.
Este álbum raro e auto-intitulado, foi uma curiosa mistura de rock harmonioso e pop com um estilo californiano, um ligeiro psicadelismo em voga e um pouco de jazz. Eles também lançaram outras músicas, incluindo um single de 1968, "Listen", que soa como a fase pop-psicadélica dos Small Faces. 
Dois dos membros, Craig Collinge e Mick Rogers, transferiram-se mais tarde para os "Manfred Mann’s Earth Band". O baterista Craig Collinge mudaria para a banda britânica proto-punk “Third World War”.


Faixas/Tracklist:

A1 You-Me 2:50
A2 Gentley Does It 2:39
A3 Essentially Susan 2:15
A4 Signature Tune 2:37
A5 Adelaide, Adelaide 2:42
A6 Take Time 2:43
B1 Every American Citizen 2:32
B2 Sweet Simplicity 3:11
B3 Automobile 2:21
B4 September In July 3:18
B5 Mind Magician 2:52
B6 Anthem 3:10

Músicos/Members:

Craig Collinge (bateria, voz) 1967-69
Trevor Griffin (teclados, voz)
Brian Peacock (baixo, voz)
Mick Rogers (guitarras, voz)
Chris Hunt (bateria) 1969
Ross Wilson (voz, guitarra) 1969

LP gentilmente cedido pelo nosso amigo Berry Swan, a quem agradecemos.

Lone Star - Un Conjunto Con Antologia (LP 1967)

terça-feira, 7 de novembro de 2017



Lone Star - Un Conjunto Con Antologia (LP Regal, Serie Azul - LREG 8012, 1967, Spain).
Género: Rock de Garagem, Beat, Rhythm and Blues


O Conjunto Lone Star foi sem dúvida um dos melhores e mais populares grupos surgidos em Espanha durante os anos 60. Formaram-se em Barcelona, sendo uma das bandas mais antigas do chamado rock espanhol nesse país.
Esta compilação em LP, "Un Conjunto Con Antología", reúne 12 canções que os Lone Star haviam lançado entre 1963 e 1967, ainda que três delas fossem regravadas expressamente para este álbum. Uma excelente compilação que inclui certamente alguns dos melhores êxitos do início da carreira do grupo, aos quais acrescentámos mais três temas bónus.
Um dos temas mais conhecidos do disco é “La casa del sol naciente” (“The house of the rising sun”, mas destacamos ainda “Comprensión” (“Don’t let me be misunderstood) ou “Muy lejos de aquí” (“We gotta get out of this place”), entre outros. 


Faixas/Tracklist:

A1 Comprension (Don't Let Me Be Misunderstood) (Adapt. C. Mapel, B. Benjamin, S. Marcus)
A2 It's A Man's Man's Man's World (James Brown)
A3 Rio Sin Fin (Deep River Mountain High) (E. Greenwich, J. Barry)
A4 Todo Es Parte De Ti (Anything That's Part Of You) (Don Robertson)
A5 Nuestra Generacion (My Generation) (Adapt. M. Salina, P. Townshend)
A6 La Casa Del Sol Naciente (The House Of The Rising Sun) (Arr. Alan Price, Tradicional)
B1 Los Domingos (Wear My Ring Around Your Neck) (B. Carroll, R. Moody e M. Shack)
B2 Amor Bravo (Lone Star, "Luarca")
B3 La Leyenda (Lone Star)
B4 Alrededor De Este Mundo (I Gotta Travel All Over) (J. Mogoll)
B5 La Playa (La Plage) (Adapt. F. Carreras, Jo Van Wetter, P. Barouth)
B6 Muy Lejos De Aqui (We Gotta Get Out Of This Place) (adapt. Javier Valdés, B. Mann e C. Weil)
Bonus:
C1 - My Babe (L. Johnson)
C2 - Wooly Bully (D. Samudio)
C3 – Satisfaccion (Adapt. Pacho, Jagger-Richards)

Formação original / Formación original: 

Pedro Gené (voz e líder do grupo), 
Willy Nab (guitarra solo), 
Rafael de la Vega (baixo), 
Enrique Fusté (piano) 
Enrique López (bateria).

LP gentilmente cedido pelo nosso amigo José Miguel Gomis, a quem agradecemos.

Ray Hoff And The Off Beats ‎– Let's Go (1966)

segunda-feira, 6 de novembro de 2017



Ray Hoff And The Off Beats ‎– Let's Go (1966).
Género: Rock, Blues, Pop, Beat.

Let's Go“ é um famoso álbum australiano de R'n'B, originalmente lançado em dezembro de 1966 pelo grupo Ray Hoff and The Off Beats, através do selo Clarion (MCL-32116, 1966/mono).
Foi o único álbum da banda e encontra-se nos cinco melhores e mais raros álbuns australianos dos anos 60. Ao álbum foram adicionadas mais faixas (algumas ao vivo) que se encontram reunidas nesta compilação. 


Ray Hoff era já uma estrela australiana do rock'n'roll no final da década de 50 e manteve a sua fama durante a época do beat e do soul-funk na década de 60, muito respeitado nos círculos musicais australianos, tendo passado por vários grupos.
Já nos anos 60, Hoff mudou-se para Adelaide e depois para Perth. Regressando a Sydney em 1965, juntou-se a uma nova formação The Offbeats, tendo depois assinado contrato com a gravadora Clarion Records onde lançaram o seu único LP, em 1966.
A formação dos Off Beats mudou consideravelmente durante algum tempo. Originalmente, a banda era constituída por Terry Walker (guitarra solo), Mike Downes (guitarra e harmónica), Ken Kramer (baixo) e Morey Pearson (bateria), mas sofreu várias alterações. Mais tarde, ficaram reduzidos apenas a 3 elementos, uma vez que Terry e Mike foram substituídos por Alan Ingram (ex Johnny Devlin's Twisters!).
Hoff foi um dos artistas australianos mais activos durante a guerra do Vietname, embora devido ao seu estilo soul, tenha sido mais escutado pelos militares americanos do que pelos australianos. Hoff ainda formou uma dupla com Andre De Moller, tendo-se mudado para Inglaterra.
Anos mais tarde, foi-lhe diagnosticado um cancro, embora ele ainda se tenha apresentado com o guitarrista Phil Emmanuel no Festival de Música Country Tamworth, em 2008.
Infelizmente Ray faleceu no dia 19 de março de 2010, com 67 anos de idade.

Faixas/Tracklist:

01 - Chaser - I've got my mojo working
02 - In the midnight hour
03 - Mercy, mercy
04 - Ain't doin' too bad
05 - Bama lama bama loo
06 - My good friend Mary Jane
07 - Sinners prayer
08 - Sweet little rock'n'roller
09 - Lookin' for my pigs
10 - Uncle Willee
11 - Let's go, Let's go, Let's go
12 - Tossin' and​ turnin'

Músicos/Members:

Ray Hoff (vocalista) e The Off Beats.

Álbum gentilmente cedido pelo nosso amigo Paul Battles, a quem agradecemos.

Os Anos da Beatlemania Vol. 3, V/A (Brasil)

domingo, 5 de novembro de 2017



Os Anos da Beatlemania Vol. 3, V/A (Brasil).

"Beatlemania" é um termo criado originalmente para descrever o intenso frenesi dos fãs dos Beatles, demonstrado principalmente por garotas adolescentes, nos locais em que a banda se apresentava durante os seus anos iniciais de sucesso. O termo adquiriu um significado mais amplo, referindo-se ao forte interesse mundial pela banda.
Um pouco por todo o mundo, os grupos e os artistas fizeram as suas versões dos temas dos Beatles. No Brasil, sem dúvida que nas décadas de 60 e 70, eles tiveram um papel muito importante na influência do chamado movimento "Jovem Guarda", assim como no rock brasileiro que em seguida despontaria, tendo o seu auge na década de 80.
Nesta compilação, as versões/covers das músicas dos Beatles são apresentadas por vários nomes sonantes da música brasileira da época. Um dos músicos que mais versões fez dos Beatles nesse país foi Renato Barros. Outros houve como, Leno (Gileno), Lilian (Lilian Knapp), Paulo César Barros, Lisma Dantas, Antony Middelton, Fernando Adour, Carlos Wallace, Regina Correa, entre muitos outros.
Como refere Marcelo Fróes no seu texto que reproduzimos parcialmente (com ligeiras adaptações pontuais): “A “beatlemania” tomou conta do mercado brasileiro em simultaneidade com a Jovem Guarda, movimento nacional que teve no cast da antiga CBS a sua maior representatividade. Entre 1964 e 1970, período em que o quarteto de Liverpool actuou nas paradas de sucesso de todo o planeta, somente no Brasil mais de 200 versões das suas músicas (e de músicas por eles divulgadas) foram gravadas por artistas pop.

Renato e Seus Blue Caps

Renato Barros, líder do grupo Renato e Seus Blue Caps, foi o maior versionista das músicas de John Lennon e Paul McCartney, ao lado da sua então namorada Lilian Knapp (da dupla formada com Leno) e também de Márcio Greyck. Muitas músicas dos Beatles ficaram conhecidas no Brasil não por força das gravações originais em inglês, mas sim pelas versões nacionais dos artistas da Jovem Guarda, como por exemplo, Anna, I Call Your Name ou You Won’t See Me, entre outras, que no Brasil conquistaram tanto sucesso quanto os grandes clássicos do grupo.” 

Álbum gentilmente disponibilizado pelo nosso amigo Kléber Andrade, a quem agradecemos.

Los Sirex ‎– Los Sirex (LP 1965)

sábado, 4 de novembro de 2017



Los Sirex ‎– Los Sirex (LP Vergara ‎– 796-XE, 1965, Spain).
Género: Pop Rock, Beat.

Em Espanha, numa grande parte da década de 60, quando um cantor ou um grupo tinha lançado vários discos de 45 rotações, com sucesso e boas vendas, a sua discográfica reunia essas gravações e editava-as em formato LP. Desta forma, estes discos de 33 rpm eram fundamentalmente compilações de canções anteriormente já editadas, em singles ou EPs. 
Em 1965, pelo Natal, altura de maior venda de discos, a gravadora Vergara decidiu lançar o primeiro LP dos Sirex. Nele encontramos alguns temas que já haviam sido editados, incluindo os seus três grandes êxitos, e ainda quatro faixas que seriam publicadas em EP no ano seguinte. Portanto, pode-se considerar que o LP que aqui apresentamos, o seu álbum de estreia, era na verdade uma antologia do grupo, naquele momento.



Los Sírex foi uma banda de rock espanhola formada em 1959 em Barcelona, em contínua actividade até 1972. Em 1977, o grupo reuniu-se novamente e tocou até 2012. Inicialmente, a sua formação era composta por três músicos: Guillermo Rodríguez Holgado, Antonio Miers e Manuel Madruga (Manolo). Em seguida, juntou-se por um breve período o vocalista Santi Carulla, em 1960. No final de 1960, a banda era já composta por Antoni Miquel Cerveró ("Leslie" ou "L'Anxoveta") como vocalista principal, Lluís Gomis (Lluís Gomis de Prunera, 1944- 2012, RIP) na bateria, Josep Fontseré Portolés (Pepe ou Pep, Barcelona, ​​1945) na guitarra ritmo, Guillermo Rodríguez Holgado no baixo e Manolo Madruga (falecido em 2012), na guitarra solo. Guillermo trabalhou na fábrica de óculos do seu pai, onde usavam um filamento chamado Sírex para ajustar as lentes à armação dos óculos, daí a origem do nome do grupo. A banda identificava-se com um estilo puro de rock and roll, com letras ousadas que causaram problemas com a censura espanhola da época. Interpretavam os temas em espanhol.
Os ensaios começaram em junho de 1959 em Barcelona, ​​quando os três amigos e vizinhos que viviam na rua Gran Via (Guillermo Rodríguez Holgado, Antonio Miers e Manolo Madruga, com 15 a 17 anos na época) decidiram tocar juntos, sob a influência de Elvis Presley. Para completar a sua aprendizagem e treino, ouviram outras bandas na União Universitária Espanhola (Sindicato Español Universitario) ou no teatro CAPSA, na Rua Aragão, onde outros grupos também tocavam como, Estrellas Fugaces ou Los Cocodrilos. Em 1960, Santi Carulla, um colega de turma de Guillermo, juntou-se por pouco tempo à banda, antes de se mudar para outro grupo e ser o principal vocalista de uma banda rival, Los Mustang. Estas duas bandas participaram num concurso de jovens talentos na Rádio Barcelona. Depois disso, a banda rival pediu a Carulla para ser seu vocalista. A primeira apresentação de Los Sirex foi no clube de futebol do Barça (Penya barcelonista) na Casp Street. Depois seguiram-se concertos no "Tropical" em Castelldefels e outros locais. Posteriormente à saída de Carulla, Antoni Miquel Cerveró, da banda Los Meteors, juntou-se como vocalista, assim como Josep Fontseré, como guitarra ritmo.
Mas sem dúvida que Los Sírex ficaram mais conhecidos em toda a Espanha por terem aberto o segundo concerto dos Beatles naquele país, em 3 de julho de 1965. O grupo de Barcelona actuou naquele concerto na Monumental de Barcelona.​ 
Entre 1968 e 1971, iniciaram uma digressão pela América Latina. Em 1971, Los Sírex decidem separar-se, uma separação que duraria cinco anos. Em 2 de julho de 1977, voltaram a reunir-se. Então, a carreira discográfica reiniciou-se dando lugar a mais sete LPs.


Faixas/Tracklist:

A1 Culpable (Sirex)
A2 El Tranvia (Sirex)
A3 Sin Tus Cartas (Arr. Sirex)
A4 Que Se Mueran Los Feos (Nicolás Curiel)
A5 Has De Ser Mi Mujer (Sirex)
A6 La Escoba (Arr. Sirex, Laredo)
B1 Todas Las Mañanas (Adap. Sirex, Carter, Lewis)
B2 Lo Sabes (Sirex)
B3 Que Bueno, Que Bueno (A. Figueroa)
B4 Siempre Te Retrasas (Sirex)
B5 Cuanto Mas Lejos Estoy... (M. De La Calva, R. Arcusa)
B6 La Soledad (J. Solá)

Formação/Miembros:

Vocalista – Antonio Miguel Cervero
Guitarra Baixo – Guillermo Rodríguez Holgado
Bateria – Luis Gomis De Pruneda
Guitarras Eléctricas – José Fontseré Portoles (ritmo), Manuel Madruga Quebradas (solo)

Álbum gentilmente cedido pelo nosso amigo Jose Gasca, a quem agradecemos.

Mireille Mathieu - Best Star Best Album (LP 1967)

sexta-feira, 3 de novembro de 2017


Mireille Mathieu - Best Star Best Album (LP Barclay SR-117, 1967). 
Género: Pop
LP considerado raro.


Mireille Mathieu tem uma das vozes mais bonitas e famosas do mundo. Ela é uma excelente cantora francesa que interpreta com grande força e paixão. Este álbum de Mireille Mathieu, lançado no Japão em 1967, é uma excelente compilação contendo 12 dos seus maiores sucessos. O álbum começa com o tema “Mon Credo”, um dos seus grandes êxitos do início da sua carreira e prolonga-se por outras fantásticas músicas como, “Un Homme et Une Femme“, “C'est Ton Nom” ou “Qu'Elle Est Belle”, entre outras.
Mathieu ficou conhecida como sendo a segunda Piaf. As suas próprias interpretações em êxitos como "Les Bicyclette de Belsize" originalmente lançada por Engelbert, "No ne vit pas sans se dire adieu", de J. Mathis ou "Une Femme Amoureuse" de B. Streisand, entre outras, transformaram-na instantaneamente numa estrela internacionalmente aclamada.
Mireille Mathieu continua a gravar álbuns em várias línguas.
A biografia de Mireille Mathieu já se encontra inserida neste blogue.


Faixas/Track Listings:

01 – Mon Credo
02 – Celui que j’aime
03 – Est-ce que tu m’aimeras
04 – Pourquoi mon amour
05 – Le funambule
06 – Et merci quand même
07 – Viens dans ma rue
08 – Um homme et une femme
09 – Ne parlez plus
10 – C’est ton non
11 – Ils s’embrassaient
12 – Qu’elle Est Belle
Bonus:
13 - Celui que j'aime (dif. vrs.)

Álbum gentilmente cedido pelo nosso amigo Pierre Lacroix, a quem agradecemos.

Antonio Marcos e Vanusa – Amigos (LP 1987)

quinta-feira, 2 de novembro de 2017



Antonio Marcos e Vanusa – Amigos (LP LUP 2L5.0003, 1987).
LP considerado raro.


"Amigos" é um álbum de Antonio Marcos e Vanusa lançado em 1987, que reúne 12 faixas, entre elas a canção "Namorada", defendida pelo casal no V Festival Internacional da Canção (FIC), em 1970. O álbum contempla alguns dos grandes sucessos de cada um dos cantores. Entre outros destacamos, "Oração de um jovem triste" ou "Como vai você", êxitos de Antonio Marcos, e "Paralelas" ou "Pra nunca mais chorar", de Vanusa. Aparentemente o disco apresentava-se como um álbum de parcerias e de duetos mas, à excepção da faixa "Namorada", é apenas uma compilação de sucessos isolados dos cantores. 
Antonio Marcos era o marido de Vanusa na época e grande ídolo romântico do período pós-Jovem Guarda.
As biografias de Antonio Marcos e de Vanusa já se encontram inseridas neste blogue.


Faixas/Tracklist:

A1. Antonio Marcos e Vanusa – Namorada (Fred Falcão, Arnoldo Medeiros)
A2. Antonio Marcos - Oração de um jovem triste (Alberto Luiz)
A3. Vanusa – Paralelas (Belchior)
A4. Antonio Marcos - Como vai você (Antonio Marcos, Mário Marcos)
A5. Vanusa - Estou de mal com você (Cezar, Antonio Queiroz)
A6. Antonio Marcos – Amanda (Taiguara)
B1. Antonio Marcos - Porque chora a tarde (Gabino Correa, Antonio Marcos)
B2. Vanusa - Amigos novos e antigos (João Bosco, Aldir Blanc)
B3. Antonio Marcos - Se eu pudesse conversar com Deus (Nelson Ned)
B4. Vanusa – Mensagem (Cicero Nunes, Aldo Cabral)
B5. Antonio Marcos - Menina de trança (Antonio Marcos)
B6. Vanusa - Pra nunca mais chorar (Carlos Imperial, Eduardo Araújo)

LP gentilmente cedido pelo nosso amigo Miguel, a quem agradecemos.