Beau Sia (simplified Chinese: 谢福源; traditional Chinese: 謝福源; pinyin: Xiè Fúyuán; Pe̍h-ōe-jī: Siā Hok-gôan, born 1976) is an American slam poet.
Sia was born in Ohio. He is of Chinese-Filipino descent. Raised in Oklahoma City, Oklahoma, Sia discovered spoken word poetry on MTV as a teenager. When not participating in his high school's swim team, he spent time at Oklahoma City's only open mic night.
In 1995, Sia moved to New York City, where he attended the New York University's Tisch School of the Arts dramatic writing program. He has said that moving to New York made him conscious of his identity as an Asian American, something that he denied often in Oklahoma City. His cultural identity became a common theme in his poems.
Sia began performing at the Nuyorican Poets Cafe, eventually earning himself a place on the 1996 Nuyorican National Poetry Slam team. That same year, he would be filmed for the documentary SlamNation. The film followed Sia and his Nuyorican teammates (Saul Williams, Jessica Care Moore and muMs da Schemer) as they competed at the 1996 National Poetry Slam. The team would go on to place third in the nation, and have a lasting impact on how people would view slam poetry. In the book Words In Your Face: A Guided Tour Through Twenty Years of the New York City Poetry Slam, author Cristin O'Keefe Aptowicz wrote of Sia's impact, noting
Desde o começo não sei quem és, no fundo não te conheço
Se calhar sou o culpado, se calhar até mereço
Quis confiar em ti, mas não deixaste, não quiseste
Imagino as coisas que tu nunca me dissestes
Às vezes queria ser mosca e voar por aí, pousar em ti
Ouvir o que nunca ouvi, ver o que nunca vi nem conheci
Saber se pensas em mim quando não tás comigo
Será que és minha amiga como eu sou teu amigo?
Será que falas mal de mim nas minhas costas?
Há coisas em ti que tu não mostras, ou já não gostas
Quantas vezes te pedi para seres sincera, quem me dera
Imagino tanta coisa enquanto estou à tua espera
Apostei tudo que tinha e saí a perder, sem perceber
Surpreendido por quem pensei conhecer
Sem confiança a relação não resiste, o amor não existe
Quando mentiste, não fiquei zangado, mas triste
*Refrão*
A carta que eu nunca te escrevi
(2x)
Não peço nada em troca, apenas quero sinceridade
Por mais crua e difícil que seja, venha a verdade!
Será que me enganas, será que chamas ao outro o que me chamas?
Será que é verdade quando me dizes que me amas?
Será que alguém te toca em segredo?
Será que é medo? Será que para ti não passo que mais algum brinquedo?
Será que exagero? Será que não passa de imaginação?
Será que é o meu nome que tens gravado no teu coração, ou não?
Eu sou a merda que vês, ao menos sabes quem sou
E sabes que tudo que tenho é tudo aquilo que eu te dou
Nunca te prometi mais do que podia
Prefiro encarar a realidade a viver na fantasia
*Refrão*
(2x)
Também te magoei, mas nunca foi essa a intenção
E acredita que ver-te infeliz partiu-me o coração
Mas errar é humano e eu dou o braço a torcer
Reconheço os meus erros, sei que já te fiz sofrer
Por que é que não me olhas nos olhos quando pedes perdão?
Será que é por saberes que neles vês o refexo do teu coração?
E os olhos não mentem enquanto a boca o faz
E se ainda não me conheces, então nunca conhecerás
Serás capaz de fazer o que te peço?
Desculpa-_me ser mal educado, quando estresso
Assim me expresso, sofro e praguejo o excesso
Se conseguíssemos dialogar, já seria um progresso
A chama enfraquece e está a morrer aos poucos
Por que é que é assim, será que estamos a ficar loucos?
Acho que nunca soubeste o quanto gostei de ti
Esta é a carta que eu nunca te escrevi...
*Refrão*
(4x)