15 agosto 2013

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16 dezembro 2011

Videoclipe - Arcade Fire

Veja a versão orginial e tradicional do videoclipe do Arcade Fire ou clique aqui e assista uma mais "doidinha".


Mundo Livre S/A no Cerrado Virtual


 O Cerrado Virtual chega este final de semana à Brasília, nos dias 17 e 18 de novembro, mas desculpe-nos, a melhor atração é mesmo o Mundo Livre S/A. A banda pernambucana acabou de lançar o sexto álbum de estúdio, Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa (2011), que vazou na internet em outubro.

E sobre isso, Fred Zero Quatro é bem polêmico. “Eu sou contra (baixar discos na internet)! Acho que se o disco teve algum incentivo, como um edital público tudo, seria mais do que normal disponibilizar para download gratuito. Mas há toda uma cadeira produtiva por trás, todo um pessoal que trabalha no disco”. O álbum é distribuído pela Coqueiro Verde (gravadora de Erasmo Carlos, que tem distribuido uma série de artistas independentes) e custa cerca de R$ 20.

São mais de 20 anos de carreira (27 no total) e a pergunta que se faz é: “Como não se repetir depois de tanto tempo?”. Fred explica que as mudanças na formação da banda acabaram ajudando na reciclagem e destaca: “Um banda depois da lançar cinco ou seis discos.. Pouca gente espera uma novidade, mas felizmente não foi isso que as pessoas encontraram no nosso álbum. Não vale manter uma banda tanto tempo e fica chovendo no molhado”.

O vocalista (letrista, guitarrista e cavaquinho) diz que a banda conseguiu resgatar aquela paixão do começo da carreira e ao mesmo tempo o relacionamento entre os integrantes está tão bom, que isso se refletiu no novo trabalho. “Esse cheiro de novidade está numa frequencia interna, na temperatura de convivío”, afirma.

Neste álbum, há duas participações especiais, Bnegão (antigo parceiro) e Sílvia Machete, que foi uma dica da Coqueiro. “A parceria com Bnegão vem de longa data. Nós éramos da mesma turna nos anos 90. O Planet Hemp, Mundo Livre…Todo mundo era amigo. Quando nós estávamos no meio da gravação, ele veio fazer um show e aproveitei para mostrar para ele uma faixa. Ele pirou e nós gravamos tudo numa tarde só”, revela Fred.

Para participar do evento, basta doar 2kg de alimento não-perecível. Programação completa no site do evento.

Videoclipe - Banda Gentileza

Foi como um presente de Natal, que a Banda Gentileza, um dos destaques de 2010, acaba de lançar seu mais novo videoclipe, "Estopim". Eu adorei o vídeo, que se passa em um casamento. E você sabe, taí aí um lugar em que tudo pode acontecer, como mostrou por exemplo o Lars Von Trier.  Divirta-se!

 
Banda Gentileza - "O Estopim"

07 dezembro 2011

O Rappa no Nilson Nelson


Uma das pratas da casa da primeira edição do mega festival Lollapalooza, que acontece nos dias 7 e 8 de abril, O Rappa sacudiu Brasília no último sábado (3) após um hiato de dois anos. Por conta disso, antes dos caras subirem ao palco, um vídeo enaltecendo o trabalho de anos e valorizando ainda mais as apresentações ao vivo foi mostrado em três telões.

Quem ficou responsável pela abertura dos trabalhos foram os também cariocas do Ponto de Equilíbrio. Como sempre, fizeram o show como manda o figurino com músicas do último trabalho, o Dia após dia lutando e sucessos como "Coisa Feia" e "A Janela da favela".

Por volta das 0h, Falcão subia ao palco ao lado dos integrantes remanescentes da formação original, Lauro (baixo), Xande (guitarra) e Lobato (teclados). Com um peso ensurdecedor dentro de um ginásio lotado, O Rappa passeou pelos 15 anos de carreira como uma criança que brinca no parque. Era visível a satisfação no rosto de cada em voltar aos palcos.

Além do peso, a banda separou um espaço no horário para entoar "Chove Chuva" de Jorge Ben, em uma noite que água vinda do céu era o que não faltava. Durante a apresentação do vídeo de 'abertura', foi curioso reparar na fala de Lobato que disse, “faremos menos apresentações ao vivo a partir de agora, e isso somado  a saudade dos palcos nos farão ter vontade de fazer shows memoráveis”.

28 novembro 2011

Apresentando: Cícero



Foi em um dia no trabalho, que o colega Pedro Brandt me passou alguns discos, entre eles estava o primeiro de um cantor e compositor carioca, Cícero. Depois de perguntar se eu conhecia, as palavras foram: "Ah! Ele é um cara que está bem conceituado por aí". Paguei para ver e me apaixonei pelo disco. 

O álbum de estreia, lançado este ano, foi todo gravado em seu apartamento e por isso, o nome Canções de Apartamento. Sim, o CD é um daqueles em que você deve ouvir de preferência sozinho, com seus fones de ouvido, para que ninguém fique perguntando: "O que diabos você está ouvindo?". E nem pense em colocar ele em alguma reuniãozinha de amigos, ninguém vai querer ouvir. Mesmo que vocês estejam apenas bebendo vinho. 

A tal gravação no apê trouxe ao disco esse ar introspectivo, mas também recomendou todo um cuidado com as canções. O barulho da chuva, os panderinhos de leve, os passarinhos ao fundo, tudo isso só engrandece a obra de Cícero, que ganha mais credibilidade por ter letras tão bonitas, que saem de óbvio. As influências vem claramente da MPB, na matéria de Leandro Lippi, são apontados João Gilberto, e Tom Jobim, e, rock mais novo, como Pixies e Sonic Youth. 

Livro - 27



A morte ronda por aí. É claro que ninguém vive sua vida achando que vai morrer a qualquer momento, senão, você ficar completamente bitolado e para efetivamente de viver. Mas, o protagonista do livro de Kim Frank, 27, tem certeza absoluta que seus dias estão contados. 

Mika, no começo do livro, é um adolescente de 18 anos, que nunca teve contato com o rock, com o sexo, com as drogas ou qualquer outra coisa que se assemelhe a isso. Um menino puro, que come Corneflakes todas as manhãs e um dia, depois da morte de seu tio, um aficionado por música, encontra uma série de vinis. Coisas raras, como o primeiro LP do The Doors. 

O fascínio lhe rompe a mente. E nessa busca por essa coisa tão diferente e prazerosa, ele conhece também o Clube dos 27. Aquele em que estão os roqueiros que morreram fatalmente aos 27 anos. Estão lá alguns nomes conhecidos, como Jim Morrisson, Janis Joplin, Brian Jones, Jimi Hendrix e Kurt Cobain. E outros nem tão comentados assim, como Dave Alexander, do Stooges, Ron Mckernan, do Grateful Dead e Kristen Pfaff, do Hole. 

Depois de ler essa quase "teoria" da conspiração, o menino acha que tudo vai acontecer com ele. A vida toma seu prumo e ele passa por coisas que jamais pensaria em viver. Mas, se Kim Frank queria ter feito alguma análise ou contar alguma história mais aprofundada sobre a paranoia de achar que se vai morrer... Bem, ele não conseguiu. Uma pena, porque o livro parece ser bem interessante num primeiro momento. 

Como tudo na vida, há o lado bom. Os pontos do romance estão para as partes históricas, que estão entremeadas à vida e memória de Mika. O problema é que se você é um pouco antenado, você sabe de tudo e isso não faz diferença na sua leitura.