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sábado, 28 de janeiro de 2023

Vicious Rumours - The Sickest Men In Town! (1987)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Inglaterra (Londres / Londres)
FORMAÇÃO:
John Mundy (Vocal, guitarra)
Algy (Guitarra)
John Coupé (Baixo)
Danny Shoobert (Bateria)
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Este é o segundo álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Link. É um ótimo álbum, com composições embaladas, boas melodias vocais, arranjos simples, mas bem pensados, além de frases e riffs de guitarra. As interpretações não possuem muita energia, embora exista, mas, percebe-se a intenção das composições de maneira bem explícita nas interpretações, o qual, apesar de ser um álbum oi!, tem a influência do punk rock bastante presente, embora as melodias, frases e, principalmente, os refrões, geralmente bem sing-a-long, caracterizam como um álbum oi!. Este é o último álbum antes do hiato do grupo de, aproximadamente, 20 anos, sendo o único a contar com Algy na formação, sendo, também, o primeiro a contar como um quarteto. Não é muito fácil encontrar informações sobre o grupo, mas, independente disso, é um álbum com destaque para as melodias e composições como um todo, que, embora bem interpretadas, não têm um arranjo muito criativo, apesar das frases e riffs de guitarra serem uma exceção. O álbum com a cara do punk / oi inglês, o álbum do "hooligan"! Para aqueles que curtem o gênero e a cultura, um prato cheio. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Wipit. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores. Com excelentes riffs e frases de guitarra, aliado a um bom embalo, uma ótima melodia e um refrão bem sing-a-long, o destaque está no desenho melódico da voz, embora as frases de guitarra mereçam atenção.
2) Too Close For Comfort. Considero esta a melhor faixa do álbum, mais uma vez, com um excelente desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião, aliado a bons riffs de guitarra, um bom embalo, uma boa progressão harmônica, além de um refrão bem sing-a-long, o qual possui bons acentos no contratempo.
3) Some Day. Mais uma boa composição, a qual possui um bom embalo, eventuais acentos no contratempo, antecipados por pausas de pequena duração, além de um bom desenho melódico da voz, esta faixa já soa mais punk rock, embora mantenha características do oi!, em especial, no refrão.
4) Bob On The Job. Outra faixa que possui um bom embalo, além de bons riffs de guitarra, existindo uma variação de cadência, na parte A, além de contracantos na ponte. A progressão harmônica é bem típica do rock 'n' roll, mas com a pegada punk / oi!.
5) Never Been In Love Before. A faixa inicia com uma boas frases de guitarra, em especial quando da interpretação da parte A, existindo um bom arranjo de guitarra, com frases e execuções harmônicas arpejadas, existindo um bom trabalho de dinâmica. A composição possui uma intenção mais intimista, elevada devido à progressão harmônica e desenho melódico.
6) Pull You Through. Mais uma boa composição, a qual incia com um bom riff de guitarra, bastante minimalista, um bom embalo, além de uma boa progressão harmônica, sendo o destaque o desenho melódico da voz, embora os eventuais acentos deslocados do tempo forte, no refrão, mereçam atenção.
7) Time To Run. Esta é uma excelente composição, a qual, mais uma vez, possui um bom embalo, bons riffs de guitarra, um bom trabalho de dinâmica, sendo o destaque, mais uma vez, o desenho melódico da voz, embora o refrão mereça atenção.
8) One Thing On Our Minds. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, possuindo um bom embalo, boas frases e riffs de guitarra, um bom trabalho de dinâmica, mas, sem dúvida, o destaque está no desenho melódico da voz, em especial no refrão, o qual é, um pouco, sing-a-long.
9) Lap It Up. Mais uma boa composição, com bons, eventuais, acentos deslocados do tempo forte, na introdução e pontes, um bom embalo, contracantos, e uma intenção mais "alegre", além de possuir um refrão bem sing-a-long, repleto de acentos no contratempo.
10) Moose On The Loose. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Mais uma vez, com um bom embalo, bons riffs de guitarra, além de um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque a progressão harmônica da parte A.
11) The Things We Used To Do. Uma ótima composição, com duas intenções rítmicas bem distintas, uma mais embalada e outra mais cadenciada, um bom arranjo, apesar de simples, possuindo uma ótima progressão harmônica, sendo o destaque, sem dúvidas, o desenho melódico da parte A.
12) Splad Rap, Splid Rib, Pony Machine. O álbum finaliza com uma ótima composição, a qual possui excelentes riffs de guitarra, um arranjo bem criativo, com eventuais pausas, esta faixa possui uma intenção bem rock 'n' roll. A faixa possui um bom embalo, além de um bom desenho melódico da voz.
Ouça o álbum e conheça os homens mais doentes da cidade!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Unicef - Käkimassaa (1983)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Finlândia (Helsinki / Uusimaa)
FORMAÇÃO:
Tino - Kalevi Räsänen (Vocal)
Jonza (Vocal)
Rane Raitsikka - Harri Jäntti (Guitarra, baixo)
Jusa - Juha Ranta (Bateria)
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Este é o primeiro single, e único trabalho, lançado pelo grupo, através do selo Johanna, e foi gravado no estúdio Photosonic. É um bom single, com muita energia, uma equalização com os médios em evidência, além de bastante ganho, possuindo composições embaladas, as quais alternam seu andamento entre elas, ora mais veloz, ora mais lento. As composições são simples, assim como os arranjos, mas com tudo no lugar, embora, ao meu ver, o vocal poderia ter uma preocupação maior com a afinação, porém a energia compensa essa deficiência técnica. De modo geral, os músicos possuem pouca técnica, mas, mesmo assim, foram um nome importante para a cena de seu país no início da década de 80, mesmo que a carreira tenha durado pouco tempo. Além deste single, o grupo possui apenas participações em coletâneas. Embora eu tenha classificado o single como oi!, ele possui fortes influências do street punk, além de pitadas de d-beat. Na verdade o grupo é bastante lembrado, principalmente, devido às suas apresentações ao vivo, sempre bastante violentas, incluindo a perfuração do próprio genital, feita por Tino, para a colocação de um piercing, ao qual foi preso com correntes fixas no palco! Ambos os vocalistas já faleceram, Tino em 1995, após cair de um andaime, e Jonza em 2005, após cair, bêbado, na escada. O baterista, Jusa, tocou, também, no grupo Läma. Um bom single, bem enérgico e que retrata, um pouco, da energia do grupo. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Käkimassaa. O single inicia com a faixa que dá nome ao mesmo, sendo uma boa composição, com instrumental bem street punk, mas um vocal mais voltado para o oi!. É uma composição bem embalada, não muito veloz, mas com bastante energia, a qual possui boas frases de guitarra, o destaque, na minha opinião.
2) Orkku. Esta é a faixa mais lenta do single, embora embalada, possuindo um bom trabalho de dinâmica, o destaque, na minha opinião, sendo, talvez, a faixa mais oi! do single. Embora não seja ruim, esta é a faixa que menos me agrada no álbum.
3) 251. O single finaliza com a faixa que considero a melhor. Esta é a faixa mais veloz do single, possuindo influências de d-beat, mantendo um bom embalo, uma boa intenção, além de trocas rápidas de acorde e um refrão bem sing-a-long, o destaque, na minha opinião.
Ouça o single com massa de cuco!

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Sub Existência - Split [P.P.A] (2001)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Brasil (São Paulo / São Paulo)
FORMAÇÃO:
Walter Detrito (Vocal, guitarra)
Junior DüMätthü (Baixo)
Perinha (Bateria)
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Este é o primeiro split lançado pelo grupo, através do selo Jegue, e foi gravado no estúdio Infinite Dreams. É um ótimo split, o qual, embora eu tenha classificado como oi!, possui fortes influências de punk rock, podendo, muito bem, ser considerado um split de punk rock. As composições são embaladas, não muito velozes, mas com bons desenhos melódicos da voz e boas progressões harmônicas, embora sempre tudo muito simples, as composições possuem boas intenções, além de bastante energia, mas com nada excedente, e bons arranjos, também simples, mas que ajudam a dar qualidade às ideias e intenções das composições. O split soa, para mim, como uma mistura de Vírus 27 com Restos De Nada, lembra bastante as bandas brasileiras dos anos 80, embora perceba-se elementos mais atuais nos arranjos e timbres. Este é um split com a banda, também brasileira, P.P.A., porém, aqui, comento apenas as faixas do Sub Existência. As faixas do P.P.A., já havia comentado em 2021, confira aqui. Vale a pena conferir, um ótimo split de uma banda com 15 anos de existência quando do lançamento deste trabalho, mas que possui pouco material lançado no século XX!
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FAIXA A FAIXA:
1) Vidas Sucumbidas. O split inicia com uma das faixas que considero das melhores. Bem embalada, com uma excelente, mas simples, progressão harmônica, no modo menor: I-III-VI-I. A composição possui um bom desenho melódico da voz e lembra, bastante, na parte A, com a composição Pronto Pro Suicídio, do grupo Camisa De Vênus.
2) Direito À Razão. Outra boa composição, bem embalada, com eventuais trechos com a caixa da bateria dobrada, além de bons riffs. Lembra bastante com Restos De Nada, em especial devido ao arranjo vocal, existindo uma variação tonal entre as partes.
3) Leis Da Liberdade. Mais uma boa composição, com uma boa progressão harmônica, além de um bom embalo e um bom desenho melódico da voz. O arranjo conta com eventuais contracantos, possuindo uma boa frase da bateria na ponte.
4) Terceiro Mundo. Uma boa composição, apesar de ser uma das faixas que menos me agradam no split. Com uma intenção bem alegre, ela possui um bom embalo, trocas rápidas de acordes, na harmonia do "T", além de eventuais contracantos e um refrão bem sing-a-long.
5) Dekadênciamania. Uma ótima composição, bem embalada, com uma ótima progressão harmônica, apesar de simples, possuindo, no refrão, bons acentos. A parte C apresenta uma variação de cadência, além de uma frase de bateria, a qual "retira" o embalo por aquele momento.
6) Retratos Da Fome. Outra boa composição, bem embalada e com boas frases do baixo, o destaque, na minha opinião, mas a qual não possui nada de especial. O refrão possui frequentes frases da bateria.
7) Fogo Cruzado. Considero esta uma das melhores faixas do split, bem embalada e com uma ótima progressão harmônica, ela possui um bom arranjo, com frequentes acentos marcados pelos instrumentos, além de um refrão bem sing-a-long, sendo, justamente, este o destaque, na minha opinião.
8) Mundo De Ilusão. Mais uma boa composição, com boas frases do baixo, além de um bom embalo e um bom desenho melódico da voz, além de um bom arranjo, embora simples, uma boa progressão harmônica e um refrão bem sing-a-long.
9) Sub Vida. Uma excelente composição, bastante embalada, talvez a faixa mais veloz do split, com uma cadência harmônica bem interessante na parte A, com destaque para as frases do baixo nesta parte. O refrão é bem sing-a-long. O arranjo merece atenção.
10) Explorado E Explorador. O split finaliza com a faixa que considero a melhor, um bom embalo e uma excelente progressão harmônica, assim como um ótimo desenho melódico da voz, em especial na parte A, além de um refrão bem sing-a-long, sendo esta, a primeira música composta pelo grupo. O destaque negativo está no solo, o qual possui o uso de uma escala fora do tom.
Ouça o split comendo um pão picado amassado!

domingo, 20 de março de 2022

Rip Off - Split [Nabat] (1982)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Itália (Bologna / Emilia Romanha)
FORMAÇÃO:
Sceriffo (Vocal)
Hank (Guitarra)
Pugnaro (Baixo)
Crema (Bateria)
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Este é o primeiro split, primeira demo e primeiro registro lançado pelo grupo, através do selo C.A.S.. Este é um split com o grupo, também de Bologna, Nabat, porém, aqui, comento apenas sobre as faixas do Rip Off. É um bom split, com boas composições, embora todas muito simples, sempre com um bom embalo, mas pouco velozes. Nenhuma informação nos arranjos que chame a atenção, já que os músicos não possuem muita técnica, sendo o ponto positivo as eventuais frases feitas pelo baixo, também bem simples. É o legítimo som Oi! do início dos anos 80, seja o país que for, é possível encontrar bandas com as mesmas características das encontradas aqui neste registro, vocal grave, eventuais frases do baixo, muitos contracantos e a utilização da palavra "oi" sempre presente, sendo mais uma prova da consolidação de um gênero a nível mundial, sem fronteiras. A qualidade de gravação é o ponto fraco do split, deixando a desejar, tanto no som, quanto na equalização, mas, mesmo assim, ficou o registro para marcar uma época! Encontrei poucas informações sobre o grupo, mas pude perceber que teve uma carreira curta, em torno de 5 anos, no máximo. Vale a pena conferir, em comemoração aos seus 40 anos desde o lançamento!
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FAIXA A FAIXA:
1) Anti Army. O split inicia com uma das faixas que considero das melhores, com um bom embalo e uma boa progressão harmônica, o destaque está nas frases do baixo, possuindo um refrão bem sing-a-long, repleto de contracantos.
2) Rivolta. Esta é outra faixa que considero das melhores do split, já mais veloz que a faixa anterior, esta também possui um bom embalo e um refrão com muitos contracantos e bem sing-a-long, sendo o destaque a parte A e sua progressão harmônica.
3) Oi Rip Off. Esta já é uma composição mais intimista, também com um bom embalo, mas com uma intenção mais "suave", possuindo, mais uma vez, um refrão bem sing-a-long e com muitos contracantos. Uma boa composição, embora com nada em especial que chame a atenção.
4) Droga. Outra excelente composição, talvez a faixa mais melódica de todo split, com uma progressão harmônica que intenciona a uma ideia melódica mais desenhada, esta é outra faixa com um refrão bem sing-a-long e repleto de contracantos.
5) Nuclear Bomb. Considero esta a melhor faixa do split, com um bom embalo, embora pouco veloz, o destaque está na progressão harmônica, também encontrada em 1 a cada 5 bandas do gênero nos anos 80! Mas, mesmo assim, é uma progressão harmônica que sempre me agradou muito, e continua me agradando! Mais uma vez possui um refrão sing-a-long e com muitos contracantos.
6) Tortura. Outra boa composição, bem ao estilo das músicas do gênero na época, reforçando um padrão no gênero. Mais uma vez com refrão bem sing-a-long e muitos contracantos. Embalada, mas pouco veloz, existindo frases, simples, no refrão.
7) Skinheads. Outra faixa bem embalada, esta já um pouco mais veloz. Uma ótima composição, que conta, mais uma vez,com um refrão bem sing-a-long e cheio de contracantos, além de vocais graves.
8) Io Non Voglio Polizia. O split finaliza com outra faixa embalada, mas não muito veloz, uma composição bem simples, talvez a composição mais simples de todo split, com nada que chame muito a atenção, além de possuir uma progressão harmônica não muito interessante. Não é uma má composição, mas longe de ser das melhores.
Ouça o split e se sinta dividido!

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Ocho Bolas - Trabajo Duro (1991)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Chile (Valparaíso / Valparaíso)
FORMAÇÃO:
Jesus Pereira (Vocal)
Edinson Tapia (Guitarra)
Rienzi Nahuel (Baixo)
Peter Guerrero (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Dim, e foi gravado no estúdio Saul "Naranjero". O álbum foi relançado como um split, em fita K7, com a banda, também chilena, Anarkia, em 1994, chamada Clasicos Del Punk Chileno Vol. 2, através do selo Alerce, e, em 2003, o selo Alerta fez uma compilação dos splits Clasicos Del Punk Chileno Vol. 1 e 2, na versão CD, chamado, apenas, Clasicos Del Punk Chileno, que, além das duas bandas citadas anteriormente, ainda conta com a participação dos grupos, também chilenos, Los KK e Caos. É um bom álbum, que, na verdade, é chamado de mini álbum, devido à pouca quantidade de faixas, e, embora eu tenha classificado como Oi!, possui fortes influências de punk rock. Os músicos não possuem muita técnica, porém tudo está no lugar e existem algumas frases interessantes, mostrando que sua técnica não é tão "rala", em especial no que diz respeito aos arranjos de baixo e bateria. É um som Oi!, porém a extensão e timbre de voz se assemelham a um punk rock britânico do final dos anos 70, com músicas não muito velozes, mas embaladas, com os acentos e trocas sempre nas cabeças de compasso, existindo uma versão de um clássico britânico dos anos 80. O ponto fraco, na minha opinião, está na qualidade da gravação, em especial no timbre da guitarra, sem peso e com um timbre de distorção que não me agrada nem um pouco. Porém entende-se, já que tudo estava engatinhando no Chile no início dos anos 90, estavam descobrindo os "macetes" de gravação e mixagem para um som como o do Ocho Bolas! É um bom álbum, importante para a história do punk rock no Chile, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Trabajo Duro. O álbum inicia com a faixa que dá nome e é, também, a faixa que considero a melhor. Bem Oi!, não muito veloz, mas embalada, o destaque está no refrão, mais alegre e bem sing-a-long, com toques duplos na caixa, enquanto que a parte A é mais simples, com destaque para a linha do baixo que, apesar de simples, já dá uma outra cara para a composição.
2) Lautaro Rocanrol. Este é um dos grandes clássicos do grupo. Uma boa composição, mais punk rock, como o nome já diz, com influências de rock 'n' roll, sendo o destaque o refrão, bem sing-a-long. Não muito veloz, mas embalada, bem simples, mas com tudo no lugar, existindo a inclusão de um piano.
3) Emigrante. Outra faixa que considero muito boa, também bem Oi!, com a parte A bem simples, mas com um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque o refrão, com um excelente desenho melódico da voz, além de uma boa linha de baixo que preenche os acordes soltos da guitarra. Possui um bom embalo, apesar da pouca velocidade.
4) En Las Calles. Esta é a faixa que menos me agrada no álbum, já mais lenta, esta é um Oi! mais melódico, quase uma balada (exagerando um pouco), com uma progressão harmônica bem minimalista, que se repete do início ao fim, com um refrão bem sing-a-long.
5) Absurda Realidad. Outra boa faixa, que inicia lenta como a faixa anterior, mas que não demora a ficar mais veloz. Esta é a faixa mais veloz do álbum, bem Oi!, um Oi! veloz, na verdade! Bem embalada, o destaque está nas trocas rápidas de acorde. Uma boa composição, porém com nada que chame muito a atenção.
6) 1492. Outra faixa que considero muito boa, com uma frase da bateria na introdução bem interessante, apesar de simples, seguido por uma boa progressão harmônica que é, na minha opinião, o destaque da composição, embora o desenho melódico da voz também mereça atenção. Não muito veloz, mas com um bom embalo.
7) Yo Quiero A Mi Pais. O álbum finaliza com uma das faixas que considero das melhores, que é, na verdade, uma versão da música England Belongs To Me, composta e gravada, originalmente, pelo grupo Cock Sparrer em 1982. O instrumental e a melodia é extremamente fiel à versão original, porém a letra foi modificada, criada uma versão em espanhol. Uma excelente composição, quase um hino, com destaque para o refrão, bem sing-a-long e com um excelente desenho melódico da voz.
Ouça o álbum e faça um trabalho duro!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Macht & Ehre - Hass Schürender Lärm! (2004)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Alemanha (Berlin / Berlin)
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Este é o segundo split lançado pelo grupo, após 3 álbuns de estúdio, através do selo PC. Este é um split com o grupo, também alemão, Division Germania, porém aqui comento apenas sobre as faixas do Macht & Ehre. As músicas não são muito velozes, porém bastante embaladas, o vocal é sempre com um drive, sendo o destaque as frases da guitarra. Embora seja uma banda de Oi!, as composições possuem influências de metal, principalmente nos fraseados da guitarra. As composições são bem simples, sem nada muito trabalhado, bem ao estilo do gênero, os músicos não possuem muita técnica, porém tudo está no lugar, existindo uma faixa cover. Não encontrei o nome dos integrantes, as formações sofreram diversas modificações, mantendo apenas o cantor: Stephan Jones, o qual é o fundador de um zine chamado Macht Und Ehre, o mesmo nome do grupo, porém sem o "e" comercial.
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FAIXA A FAIXA:
1) Falsche Menschlichkeit. O split inicia com a faixa que considero a melhor. Uma excelente harmonia na parte A, composição bem embalada, apesar de não muito veloz, com um bom refrão, embora o destaque esteja na parte A.
2) Rote Flagge. Esta é a faixa cover do split. É uma faixa composta e gravada pelo grupo Ohl, em 1993. É a faixa mais veloz do split, com boas frases da guitarra e eventuais variações de cadência. Lembra, um pouco, Exploited, sendo o destaque a velocidade, os acordes em staccato e as frases de guitarra.
3) U.S.A.. Esta é a faixa que menos me agrada no split, a menos embalada, também é a que mais tem influência do metal. Não é uma composição ruim, sendo o destaque as frases da guitarra, embora as variações de cadência mereçam atenção.
4) Zahltag. O split finaliza com uma ótima composição, mais uma vez com boas frases da guitarra e uma boa progressão harmônica. Não muito veloz, mas embalada, o destaque está nas frases de guitarra e no refrão.
Ouça o split e escute o ruído incitando ódio!

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Fegyelmezo Részleg - Nem Törtök Át! (2004)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Hungria (Székesfehérvár / Fejér)
FORMAÇÃO:
Donát (Vocal)
Ati (Guitarra)
Kócos (Baixo)
Sanyi (Bateria)
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Este é o primeiro álbum do grupo, lançado de maneira independente. É um bom álbum, apesar de ter classificado como Oi!, tem muito de punk rock, podendo ser chamado de punk Oi! Na minha opinião, lembra bastante as bandas Oi! do Brasil da década de 80, bandas como Histeria, Garotos Podres, ou Vírus 27, porém com vocal diferente. Embora lembre bandas brasileiras, o toque europeu, em especial do leste do continente, é bem perceptível. Os músicos não possuem qualidade técnica, e nem tudo está no lugar, embora seja quase imperceptível, pois são em pequenas ocasiões e duram pouco tempo. As músicas não são muito velozes e as divisões rítmicas são bem quadradas, mas vale a pena conferir, são boas composições. Conheci o grupo com o meu camarada Simpson, já falecido, que me mostrou o videoclip de uma das faixas deste álbum.
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FAIXA A FAIXA:
1) Argentina. O álbum inicia com uma faixa bem punk Oi!, lenta, quadrada, com harmonia simples. Logo após a introdução, a faixa possui um ritmo quase ska, e a guitarra não tem distorção, logo após, quando a distorção aparece, ela se transforma e se mantém assim até o final.
2) Zacsi. Outra faixa bem Oi!, lembra um pouco bandas de punk rock espanholas, como Eskorbuto ou La Polla Records. Faixa nada veloz e com ritmo bem simples, sem nada de especial, existindo um refrão sing-a-long.
3) Lázálom (Lenin Körút). Considero esta uma das melhores faixas do álbum, existindo um bom trabalho de dinâmica, apesar de simples, sendo uma composição bem Oi!, talvez a mais característica até então. O destaque está na melodia vocal.
4) Vidám Vasárnap. Outra faixa bem Oi! também. Uma boa composição, mas sem nada de especial, tudo bem simples e trivial, sem velocidade. É uma composição bem "alegre"!
5) Törd A Kerítést (Chilei Népdal). Considero esta uma das melhores faixas do álbum, também. O grande destaque está na melodia da voz, porém a dinâmica e o fato da guitarra estar sem distorção, merecem destaque.
6) Afganisztán. Boa faixa, porém, mais uma vez, bem simples, com característica bem evidente do Oi! O destaque, desta vez, está na progressão harmônica, apesar de nada de especial.
7) Halott Lány. Esta é, talvez, a faixa mais embalada de todo álbum, com uma frase extremamente simples da guitarra, na introdução. É uma boa composição, também bem "alegre", sendo o destaque o refrão.
8) Kispolgár. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, bem trabalhada, apesar de simples. A progressão harmônica é o grande destaque, na minha opinião.
9) Sört Szeretem Jobban. Considero esta a pior faixa do álbum, com certeza a mais pop. Com um certo groove, guitarras sem distorção na parte A, existindo uma melhora no refrão, mas não o suficiente!
10) Kendõ (IMF Mennyország). Uma boa faixa, iniciando com um arranjo bem em forma de marcha, algo militar. Harmonia bem simples, arranjos bem simples, existindo uma frase da guitarra, também bem simples. Nada de especial, mas nada de ruim!
11) Kocsmamóka. Considero esta a melhor faixa do álbum, com certeza! Foi esta a primeira música que ouvi do grupo, e conheci através do videoclip de divulgação! É uma excelente composição, principalmente devido à melodia vocal, bem sing-a-long, inclusive para quem não fala húngaro! A progressão harmônica merece destaque, também.
Ouça o álbum e perceba que você não vai romper!

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Combat 84 - Charge Of The 7th Cavalry (1989)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Inglaterra (Chelsea - Greater London / Londres)
FORMAÇÃO:
Chubby - Chris Henderson (Vocal)
Jim Moncur (Guitarra)
Deptford - John Armitage (Baixo)
John Fisher (Bateria)
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Este é o segundo álbum ao vivo do grupo, lançado pelo selo Link, após 1 álbum de estúdio e dois ep's. É um som típico do gênero, lembra uma mistura de Blitz com os primeiros álbuns do Exploited. A banda causou polêmica em uma entrevista à BBC, em 1982, quando entrevistados sobre o movimento skinhead, encerrando suas atividades logo após, para depois retomá-la novamente. Os integrantes participaram de diversas bandas do gênero, como Business, Last Resort e 4-Skins. É um bom álbum, mau tocado, com a técnica deixando a desejar, mas com muita energia. A qualidade não é muito boa, já que não possui nenhum tipo de edição ou mixagem, mas retrata bem o show feito no bar Skunx. O grupo repete duas músicas no seu repertório. É um bom álbum, não muito veloz, bem quadrado (ritmicamente falando), com vocal com drive o tempo todo, e muita energia!
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FAIXA A FAIXA:
1) Rapist. O álbum inicia com um clássico do grupo, bem típico de bandas Oi!, apenas com a guitarra, para depois entrar os demais instrumentos e a voz. Não é uma faixa veloz, mas bem marcada.
2) Violence. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, principalmente devido ao seu refrão, o qual possui uma ótima progressão harmônica e um vocal bem sing-a-long. No mais, mantém a característica do gênero, sem muita velocidade e muita energia.
3) Combat 84. Também considero esta uma das melhores do álbum, também devido ao refrão, principalmente. Esta já é um pouco mais veloz que as faixas anteriores, mas ainda assim, não muito.
4) Skinhead. Esta faixa tem um bom arranjo da guitarra, o que, aliás, é o grande destaque, pois cria toda a intenção para a composição. O baixo faz uma frase bem simples, mas que preenche bem o espaço, quando não tem a voz.
5) F82123. Esta faixa inicia com uma frase, bem ritmada, executada pelo baixo (parece até um Dead Kennedys!), mas que se torna bem quadrada quando a bateria entra, já que este não acompanha a mesma divisão, forçando o baixo a mudar também. Boa faixa, mas este detalhe me incomoda!
6) Poseur. Com certeza a melhor faixa do álbum! Bem embalada, apesar de não muito veloz e com uma excelente progressão harmônica na parte A, o que considero o grande destaque da composição. Vale a pena conferir!
7) 1982. Boa faixa, bem típica de composições do gênero, se assemelhando às faixas anteriores. Nada de empolgante, mas uma boa faixa.
8) World War. Esta faixa mantém as mesmas características da faixa anterior, porém esta já me lembra algumas bandas brasileiras da década de 80!
9) Trouble. Outra faixa que considero das melhores, principalmente devido à progressão harmônica da parte A, com certeza o grande destaque da composição. A parte B também tem seu valor, mas é a parte A que se destaca! O interessante é que nesta faixa a bateria é executada pelo antigo baterista, Brownie.
10) Soldier. Boa execução da guitarra na introdução, mas com as mesmas características das demais faixas, sem muita velocidade, boa, mas com nada de especial.
11) Rapist (Encore). Repeteco da primeira faixa! É uma versão bem parecida com a anterior. Talvez um pouco mais leve e solta por estar no final da apresentação.
12) Combat 84 (Encore). Mais um repeteco! Desta vez da faixa 3! Também bem semelhante à versão anterior, porém mais escrachada, talvez por estar no final da apresentação.
Ouça o álbum e sinta a carga da sétima cavalaria!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Cock Sparrer - Back Home (2003)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Inglaterra (Londres / Londres)
FORMAÇÃO:
Colin McFaull (Vocal)
Mick Beaufoy (Guitarra)
Daryl Smith (Guitarra)
Steve Burgess (Baixo)
Steve Bruce (Bateria)
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Este é o terceiro álbum ao vivo do grupo, lançado pelo selo Captain Oi!, após 5 álbuns de estúdio. Já havia feito uma resenha sobre este álbum em 2013, confira aqui. É um bom álbum, mostra que o grupo estava bem ensaiado para esta turnê, tudo no lugar, com os integrantes sabendo o momento de trabalhar com as dinâmicas e com as intenções. Afinal, eles já estavam na ativa há mais de 30 anos! O álbum contém os grandes clássicos do grupo e um pouco mais,entre eles um cover,  mas o que aparece em peso mesmo, é o álbum Shock Troops, já que apenas 2 faixas deste álbum não estão no repertório ao vivo. Para quem não conhece o som, digamos que o grupo é a principal referência para o gênero, não só pelo prestígio, mas também pelo tempo de estrada, sendo um dos primeiros grupos (se não o primeiro) do gênero a existir. Os músicos não têm grande técnica e as músicas não são velozes, mas com muitas faixas sing-a-long, existindo, inclusive, músicas que são cantadas em estádio de futebol pela torcida, na Inglaterra.
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FAIXA A FAIXA:
1) Riot Squad. O álbum inicia com uma gravação, como se fosse a introdução do show, algo parecido com uma abertura de novela! Logo após a guitarra começa com as duas notas que entregam que música virá! Boa faixa, com um refrão bem sing-a-long.
2) Watch Your Back. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Gosto muito da parte A desta música, tanto pela harmonia quanto pela melodia. A parte B, apesar de não ser tão bacana quanto a parte A, também tem seu valor! Lembra um pouco de UK Subs!
3) Working. Mais uma faixa que mantém o mesmo estilo das demais, com uma ideia harmônica bem rock 'n' roll, fosse menos "quadrado", ritmicamente falando, e mais "swingado" e seria um típico rock 'n' roll!
4) Teenage Heart. Esta faixa já é um pouco mais embalada, também bem rock 'n' roll. Aliás, é uma boa faixa, bem trabalhada, apesar de simples, mas com as guitarras sendo o grande diferencial.
5) What's It Like To Be Old?. Aqui o embalo volta a ser como as faixas anteriores, ou seja, mais na manha, mas, para variar, com um refrão bem sing-a-long. Um típico punk Oi!
6) Closedown. Outra faixa que considero das melhores! Ela inicia com uma ótima frase da guitarra, mantendo uma intenção harmônica bem tensa na parte A, como se nos preparasse para o repouso. O refrão já é mais trivial, sendo a parte A o grande destaque.
7) Get A Rope. A faixa inicia de uma maneira que funciona muito bem em shows. Caso fosse em estúdio, e já seria longo demais. No mais, a faixa é mais uma que mantém as características típicas do punk Oi!
8) Argy Bargy. A faixa possui, na introdução, uma harmonia bem interessante executada em stacatto. Na verdade, esta é a harmonia do refrão! No mais mantém aquela harmonia e intenção bem rock 'n' roll.
9) Run Away Johnny. Gosto bastante desta faixa, com um refrão bem sing-a-long, típico de bandas punk inglesas. A parte A não agrada muito e o final do refrão deixa-o muito alegre.
10) Tough Guys. Outra faixa que considero das melhores do álbum, talvez a primeira que tem uma linha de baixo desenhada, mesmo que simples e sempre igual! A preparação para o refrão é bastante interessante, enquanto o refrão é aquele bem sing-a-long, como a maioria das faixas!
11) Take 'Em All. Esta é a faixa que cantam nos estádios de futebol! Ótima faixa, um ótimo exemplo para definir o gênero ou apresentá-lo a alguém que não conhece! Perfeita para se cantar num bar bebendo cerveja!
12) A.U.. Outra faixa que considero das melhores. Talvez a faixa mais agressiva de todo álbum, a que tem mais fúria no seu arranjo. Assim como a faixa de abertura, a guitarra mantém um ostinato, porém com mais de duas notas, por um pequeno trecho.
13) Don't Blame Us. Uma composição bem alegre, também perfeita para se curtir em um bar tomando cerveja. A frase da guitarra lembra abertura de desenho animado dos anos 70! Um jogo de dinâmica bem destacado entre as partes.
14) I Got Your Number. Mais uma faixa que mantém as mesmas características clássicas do gênero: harmonia bem rock 'n' roll e refrão sing-a-long com andamento não muito acelerado.
15) Because You're Young. Esta faixa é uma que se parece com outro hino de bar! Bem sing-a-long, com um bom desenho melódico, é perfeita para se cantar e beber!
16) Secret Army. Boa faixa. Com a introdução executada com pausas e refrão bem trivial. Esta é outra faixa que se parece com UK Subs!
17) Where Are They Now?. Mais um hino de bar! Porém esta não é toda sing-a-long, apenas o refrão, como de costume para o gênero! As mesmas características das demais faixas.
18) Runnin' Riot. Talvez o grande clássico do grupo e, com certeza, na minha opinião, a melhor composição do grupo. Simplesmente excelente! A introdução é excelente devido à frase da guitarra, a parte A é excelente, principalmente devido aos acentos e ataques nos pratos e o refrão? Bom, o refrão é todo ele excelente! Não deixe de conferir!
19) Sunday Stripper. Depois da melhor faixa, vem a pior do álbum, na minha opinião! Enquanto a faixa anterior motivava, esta pede para quem está curtindo, descansar. É um punk Oi! com cara de blues e refrão sing-a-long. O destaque está na ponte entre a parte A e o refrão.
20) Chip On My Shoulder. Muito boa faixa, já mais embalada, com uma ótima harmonia, é uma pena que o refrão não mantém a mesma pegada da parte A.
21) White Riot. Eis que chega a faixa cover! Esta é uma música composta por Paul Simonon e Joe Strummer, gravada pelo grupo Clash em seu primeiro álbum, em 1977. Talvez a música mais tocada do Clash, principalmente se pensarmos apenas em bandas de punk rock!
22) England Belongs To Me. Se Runnin' Riot não for a música mais conhecida dp grupo, com certeza o posto fica com esta faixa aqui! Boa música, com um refrão sing-along, a música serve de tema de abertura para alguns lutadores ingleses de MMA entrarem no octógono!
23) We're Coming Back. O álbum fecha com outra música muito boa, a qual considero uma das melhores do álbum. Também bem clima de bar com cerveja! Música toda sing-a-long!
Ouça o álbum e volte ao lar!

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Business - Saturday's Heroes (1985)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Inglaterra (Lewisham - Greater London / Londres)
FORMAÇÃO:
Micky Fitz - Michael Fitzsimons (Vocal)
Steve Whale (Guitarra)
Mark Brennan (Baixo)
Mick Fairbarn (Bateria)
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Este é o segundo álbum do grupo, lançado pelo selo Harry May, um dos inúmeros nomes do selo independente de seu produtor, na época. É um bom álbum, não encontro nenhuma música ruim, embora não tenha nenhuma excelente, apesar de algumas muito boas. Não é muito veloz e os músicos não apresentam grande técnica, e o som é o típico punk rock britânico do final dos anos 70, com refrões em sing-a-long! Na verdade lembra bastante Ramones, porém mais lento e o vocal mais grave e menos melódico, mais Oi! O álbum conta com uma faixa bônus, que é, justamente, um cover, o único do álbum. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Spanish Jails. O álbum inicia com uma boa faixa de apresentação! Com uma boa frase da guitarra que se mantém até a entrada da voz. No mais é um punk rock bem característico, com uma dinâmica mais acentuada no refrão.
2) All Out Tonight (Remix). Esta faixa é um pouco mais acelerada que a anterior, mas não muito, mantendo as características do punk rock inglês. Destaque para a caixa dobrada na parte B, antes do refrão, além do solo de guitarra.
3) Never Be Taken. Outra que se mantém um pouco mais acelerada, como a faixa anterior. O destaque está no arranjo da bateria, onde, na parte A, existe os ataques nos pratos no momento da troca de acordes, bem como a caixa executando a frase junto com a voz no refrão.
4) Shout It Out. Aqui começa a melhor seqüência do álbum! Esta faixa já é mais acelerada que as anteriores e tem um riff bem interessante, da guitarra, típico do rock 'n' roll, o que, aliás, é o grande destaque da faixa, já que o refrão não tem nada de mais.
5) Harder Life. Outra faixa que gosto muito, porém já mais lenta, mas com bons riffs de guitarra, bem rock 'n' roll, e uma boa seqüência harmônica na parte A. No mais, mantém as mesmas características das faixas anteriores.
6) Frontline. Outra faixa que considero das melhores. Principalmente devido ao riff e solo de guitarra no início da faixa. A parte A também é bem bacana, enquanto o refrão já é mais alegre, apesar de bacana também.
7) . Esta faixa sem nome é apenas uma introdução à faixa seguinte, e conta apenas com risos e gemidos femininos.
8) Foreign Girl. Sem sombra de dúvidas a melhor faixa do álbum! A parte A é sensacional! Lembra muito o refrão de Kickstart My Heart do Mötley Crüe! O refrão mantém uma energia à parte, mantendo a composição a um nível elevado. Vale a pena conferir!
9) Nothing Can Stop Us. Outra faixa um pouco mais acelerada. Bem interessante, mas com nada muito empolgante. O grande destaque são as pausas no refrão.
10) Freedom. Esta é uma boa faixa, principalmente devido ao solo de guitarra e ao refrão que se parece muito como um grito de união. No mais é um típico punk rock britânico.
11) Saturday's Heroes. A faixa que dá nome ao álbum também tem um refrão bem sing-a-long, com uma boa parte B que prepara para o refrão. Boa faixa, mas nada muito empolgante.
12) Drinking And Driving (New Version). Talvez a faixa mais diferente de todas, existe, inclusive, um piano no arranjo, o qual, infelizmente, não sei quem o toca. É um rock 'n' roll com uma letra irônica, e que rendeu algumas incomodações ao grupo! Boa faixa, bem alegre, clima de bar!
13) Hurry Up Harry. Esta é uma faixa bônus que inicia emendada com a faixa anterior e é, na verdade, um cover do grupo inglês Sham 69, originalmente lançada em 1978. Poderia muito bem ser confundida com uma música do grupo, pois mantém as mesmas características das demais faixas do álbum. O destaque é o solo de piano.
Ouça o álbum e conheça os heróis de sábado!

sábado, 11 de novembro de 2017

Arresting Officers - Land And Heritage (1990)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: EUA (Philadelphia - Philadelphia / Pennsylvania)
FORMAÇÃO:
Paul (Vocal)
Bob (Guitarra)
Ron (Guitarra)
Steve (Baixo)
Brian (Bateria)
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Este é o segundo e último trabalho do grupo, lançado pelo selo Rock-O-Rama. É um som que lembra um pouco de Blitz (não a do Evandro Mesquita!) e um pouco de Anti Nowhere League, mas com eventuais trechos que lembram bandas de hardcore old school como Circle Jerks. Na minha opinião este é o melhor álbum do grupo, para encerrar a carreira com chave de ouro, pois tem algumas músicas realmente boas. A versão em CD conta com três faixas bônus, lançadas originalmente na coletânea No Surrender! Vol. 3. Vale a pena conferir, um dos melhores álbuns do gênero já lançados!
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FAIXA A FAIXA:
1) Victory In Our Time. O álbum começa matando a pau! Já de início a melhor faixa, com certeza! Embalada, empolgante, refrão sing-a-long... enfim, tudo de bom! Não é muito veloz, mas a seqüência harmônica é muito boa, lembrando bandas de hc old school. Deve ser conferida!
2) Celtic Cross. Boa música, parece um rock and roll devido à sua harmonia, mais cadenciada, mas não tão empolgante. Mantém-se na mesma intenção, não existindo um momento de destaque.
3) Working Class Patriot. Bem ao estilo das bandas Oi! britânicas. Um punk rock bem típico, a velha progressão harmônica I-IV-V, com um acorde de passagem no refrão que acaba dando um "tempero" a mais para a composição. Não é ruim, mas não é das melhores.
4) Lone Wolf. Esta é a balada do álbum! Com um clima mais intimista e introspectivo, até pelo modo menor da tonalidade. Não é tão lenta, mas mantém as características de uma balada! Na verdade me lembra bastante a versão de Holiday In Cambodia do Sister Double Happiness gravada na coletânea Virus 100, o tributo ao Dead Kennedys lançado pela Alternative Tentacles. Vale a pena conferir!
5) Another Blackout. Esta é uma das melhores do álbum, na minha opinião. Um punk rock embalado que se mescla com um skate punk dos anos 80, possuindo intenções excelentes como na parte que antecede o refrão, além do próprio refrão. Isso sem falar dos riffs de guitarra existentes na parte A. Vale a pena conferir!
6) Terrorist Bombs. Outra que considero uma das melhores do álbum. Embalada, com trocas rápidas de acordes e um refrão que empolga, existindo um bom trabalho de dinâmica entre as partes. Boa para andar de skate!
7) Your Money Or Your Life. Esta dá uma cadenciada a mais, querendo, de leve, encorpar elementos de hard rock, principalmente devido às levadas das guitarras. Boa, mas não das melhores.
8) She's A Warrior. Outra que considero uma das melhores doa álbum! Embalada, com trocas rápidas de acordes e com um desenho melódico, no refrão, sensacional, apesar de simples. Vale a pena conferir!
9) Defend Us In A Battle. Música bem ao estilo de fim de álbum, já que esta é a última faixa da versão em Lp. Mais lenta e com uma intenção de saudade, como se quisessem manter a lembrança do momento em que se ouve o álbum pela primeira vez! Mas longe de ser das melhores faixas, porém não é ruim.
10) The Hammer And The Raven. Esta música possui um arranjo de guitarra sensacional, o suficiente para ser lembrada como uma das melhores do álbum, porém o refrão, bem comum para bandas do estilo, acaba tirando esta impressão! De qualquer forma, o riff da guitarra faz com que queiramos ouvi-la novamente!
11) Stop Red Action. Excelente! Com certeza uma das melhores músicas do álbum, tem uma introdução a qual considero um pouco longa, mas que cria uma sensação para começar a música, que tem no refrão o seu ponto forte. É uma música embalada, realmente muito boa, bem ao estilo Blitz.
12) United Skins For Victory. Pode-se confundir, naturalmente, com Anti Nowhere League! Esta é a última faixa do álbum, o último bônus, e longe de ser uma das melhores, apesar de não ser ruim!
Ouça Land And Heritage e sinta o coturno dos americanos nacionalistas direto no seu peito!

quarta-feira, 14 de junho de 2017

A.C.A.B. - No. 1 (2002)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Malásia (Kuala Lumpur / Distrito Federal)
FORMAÇÃO:
Megat Magskin Hafiz (Vocal)
Eddy J. Herwan (Guitarra)
Anaskin Skywalker (Guitarra)
Hardy Sham (Baixo)
Zul (Bateria)
Black (Bateria)
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Esta é a segunda coletânea do grupo que contém músicas de todos os álbuns já lançados pelo grupo até então, nada mais do que 3 álbuns, 3 ep's e 1 demo. Esta coletânea foi lançada pelo selo Clockwork. É uma banda bastante eclética, apesar de ter classificado-a como Oi!, existem músicas punk rock, outras street punk, ska, rocksteady e até heavy metal! Fica extremamente perceptível a diferença de álbum para álbum, já que as músicas não estão em ordem cronológica ou algo em que separe pelas qualidades de gravação. É um disco com altos e baixos, existem músicas excelentes, realmente muito boas, em compensação existem músicas horríveis, realmente ruins mesmo. Não conheço muito a banda, mas, percebe-se, tem seu valor e creio ser uma das maiores bandas do gênero em seu país. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
O álbum abre com City Girls, um street punk cru e original. As pausas e o refrão são o toque a mais que toda composição merece! O solo, apesar de simples, dá um brilho a mais, assim como as eventuais pausas. Pena a qualidade da gravação não ser das melhores, já que vem de uma demo.
A segunda faixa chama-se Racial Hatred, já possui uma qualidade de gravação bem superior, bem pesada e, inclusive, com harmônicos artificiais na guitarra. O refrão é o ápice da música e este me lembra o refrão da música Human Rights do grupo Cruel Maniax! Não é das melhores mas não é ruim!
We Are The Skins é o nome da terceira faixa, que é um punk rock estilo inglês, não muito veloz, com refrão sing-a-long e solo melódico com poucas notas. Nada de especial, mas não chega a ser ruim.
A.C.A.B. é a primeira das melhores músicas do álbum a se apresentar! Sua harmonia na parte A é quase igual a uma música que eu tocava com o Los Sombreros, a música se chamava Sistema Maldito! É um punk rock, também não muito veloz, que tem um refrão simples e que fica na mente! Muito boa, vale a pena conferir!
Streets Of Uptown é a primeira de uma seqüência de músicas horríveis! É uma balada punk rock, lenta, com harmonia à la Beatles e frase melódica romântica, realmente muito ruim, não aconselho ninguém a ouvi-la!
We Are The Youth é a segunda música horrível da seqüência. Ela segue as mesmas características da música anterior, outra balada punk rock, lenta. Realmente muito ruim, passe esta faixa quando chegar a sua vez de ouvi-la!
Sabe quando o cara pensa que depois de duas músicas muito ruins, em seqüência, a coisa não tem como piorar? Pois piora, e muito! A responsável por isso é a faixa 7 chamada Bersama Semula. Esta consegue ser ainda pior que as duas faixas anteriores! Arrastada, chata, e também uma balada punk rock! Se esta tivesse a metade do andamento e outra expressão vocal, seria um ótimo doom!
Agora a coisa começa a melhorar! Ainda não no seu melhor momento, mas Orang Timur é um heavy metal. Com harmonias executadas em cavalgadas e seu modo menor, a música lembra bastante bandas de heavy metal como Iron Maiden, com exceção da qualidade técnica e, principalmente, o vocal. A guitarra está bem trabalhada nesta faixa, típico de uma música de heavy metal! Vale a pena conferir!
A faixa 9 nos leva do heavy metal da faixa anterior até um ska sem drive nenhum, tudo bem clean. Este ska chama-se Fight For Your Rights, e tem ainda um teclado executado por Megat Magskin Hafiz como toque a mais! Uma boa música para quem quer ficar sossegado!
Bookies é mais uma da demo, por conseqüência, a qualidade não é das melhores, mas a música é um street punk cru e sem frescuras, mostrando tudo a que tem direito! Boa música.
A partir da faixa 11 vem, na minha opinião, a melhor seqüência do álbum, e esta inicia com Unite & Fight. Um street punk no estilo Subhumans, com um refrão marcante, solo e embalada, excelente composição, uma das melhores do álbum, com certeza! Confira e confirme!
Unfairground. Creio ser esta a melhor música do álbum, na linha da faixa anterior, à la Subhumans, o refrão marcante e marcado, com frase da bateria e sing-a-long, fazem toda a diferença, que tem um brilho a mais com o solo de guitarra! Realmente esse som mata a pau!
Uma pausa pra respirar com a faixa 13, mais uma balada punk rock chamada Where Have All The Bootboys Gone!. Não chega a ser ruim como as baladas anteriores, mas também não é lá grande coisa, nada de mais a não ser as frases melódicas da guitarra que preenchem os espaços da melodia principal.
Skinhead 4 Life é outra música que mata a pau, com certeza a segunda melhor do álbum, e tudo graças à suas partes B e C, mas especialmente a parte B, esta parece uma declamação que aparenta ser bem sincera na sua expressão, existindo, ainda, um bom riff de guitarra na parte A, o qual também é a introdução da música. Vale a pena conferir, é daquelas músicas que chega a arrepiar os pêlos do braço!
A faixa 15 chama-se We Are A.C.A.B. e também é uma das melhores, segue a mesma linha da faixa anterior, embora não tenha nada que arrepie lugar nenhum! O refrão é o ponto forte, que já vem com uma preparação para ele na parte B. Muito boa a música.
Freedom & Justice também é uma balada, mas desta vez uma balada heavy metal e não punk rock! Depois ela embala e se torna uma mescla de heavy metal e punk rock, voltando a virar balada logo após. Não é ruim, mas quase!
A penúltima faixa chama-se Perjuangan e esta é uma cópia de Hallowed Be Thy Name do Iron Maiden. Eles poderiam, facilmente, serem processados por plágio, embora não tenha todos os detalhes iguais, a intenção é exatamente a mesma, a melodia é quase idêntica, as frases de guitarra... apenas o vocal que é autêntico! E isto por causa do timbre e não do arranjo! Mas é uma boa música, vale a pena conferir.
A última faixa chama-se Bunga Padang Pasir e esta é um rocksteady que começa de forma acústica com violões. É uma boa música para finalizar o álbum, embora não seja uma das melhores faixas dele. As frases da guitarra dão um brilho a mais, assim como o teclado existente.
Confira o ecleticismo de No. 1 e saia cantarolando "unfairground, unfairground..."!

sexta-feira, 20 de junho de 2014

SPS - Pred Popravci Cetou (2005)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: República Tcheca (Praga / Distrito Federal)
FORMAÇÃO:
Krkavec - Zdenek Ruzicka (Vocal, guitarra)
Jerry Sebek (Guitarra)
Skleník - Jan Sklenár (Baixo)
Territory - David Srytr (Bateria)
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O álbum possui músicas com compasso quaternário e andamento médio de 105 bpm. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido à eventuais antecipações e acentos deslocados do tempo forte, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha pouco, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo a tônica e quinta da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, existindo eventuais riffs de guitarra que ajudam a caracterizar a harmonia em questão. Destaque para a execução dos arranjos de bateria por Territory.
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DESTAQUE: Hlupák
Música com compasso quaternário, tonalidade de Em (Mi menor), e forma I-A-B-C-A-B-C-A-C'. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido às eventuais pausas em C, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha pouco, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo a quinta da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, existindo uma variação modal, em A, a qual está no modo de Mi Frígio, sendo nesta: I-II-I-VII, em B: I-III-VII-IV-VI-VII-I, e em C: VI-VII-I. A introdução (I) nada mais é do que A executado de maneira solo pela guitarra.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Section 5 - Fat Out Of Hell (1995)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Inglaterra (Stoke On Trent - Staffordshire / West Midlands)
FORMAÇÃO:
Tosh (Vocal, guitarra)
Sid (Baixo)
Steve (Bateria)
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O álbum possui músicas com compasso quaternário e andamento médio de 110 bpm. Os instrumentos de cora estão afinados pouco acima da frequência padrão de 440 Hz para o Lá. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido à eventuais variações de cadência e pausas, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, existindo eventuais acordes com a inclusão da terça, bem como riffs de guitarra que ajudam a caracterizar a harmonia em questão. Destaque para as participações de Bones e Tez Roberts tocando guitarra.
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DESTAQUE: Dictators In a Free Land
Música com compasso quaternário, tonalidade de Em (Mi menor), e forma I-A-B-A-B-A-B-A'-B-A-B. O ritmo é pouco denso, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, sendo em A: I-III-IV, e em B: VII-I-VII-VI-V. A introdução (I) nada mais é do que um riff de guitarra com as notas Lá, Si e Dó, seguido do power chord do primeiro grau.

sábado, 17 de maio de 2014

Saht - Gospoda Drugovi (2001)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Sérvia (Belgrado / Belgrado)
FORMAÇÃO:
Aleksandar Rogic (Vocal)
Mladen Vujovic (Guitarra)
Srdan Maric (Baixo)
Nebojsa Brkic (Bateria)
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O álbum possui músicas com compasso quaternário e andamento médio de 110 bpm. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido à variações de cadência, bem como eventuais pausas e antecipações, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade do acorde em questão como referência. A harmonia é executada toda em power chords, existindo eventuais riffs de guitarra que ajudam a caracterizar a harmonia em questão. Destaque para a execução dos arranjos de guitarra por Mladen Vujovic.
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DESTAQUE: Pekinska Patka
Música com compasso quaternário, tonalidade de Em (Mi menor), e forma I-A-B-A'-B-A'-B'-A'-C. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido à eventuais antecipações, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha pouco, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, sendo em A: I-VII-VI-III-V, em B: I-VI-VII-III-IV-III-IV-VI, e em C: I-VII. A introdução (I) nada mais é do que A executado com arranjo diferente. Existem três pontes, uma após a introdução, outra sempre antes de B, e a última sempre após B, sendo as progressões VI-IV-III-IV-V, I-VI-VII, e III-IV, respectivamente, sendo que a primeira é executada, também, após C.

domingo, 7 de julho de 2013

Cock Sparrer - Back Home (2003)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Inglaterra (Londres / Londres)
FORMAÇÃO:
Colin McFaull (Vocal)
Micky Beaufoy (Guitarra)
Daryl Smith (Guitarra)
Steve Burgess (Baixo)
Steve Bruce (Bateria)
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O álbum possui músicas com compasso quaternário e andamento médio de 105 bpm. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido à eventuais antecipações e acentos deslocados do tempo forte, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada, quase toda, em power chords, existindo eventuais acordes com a inclusão da terça, bem como riffs de guitarra que ajudam a caracterizar a harmonia em questão. Destaque para a execução dos arranjos vocais por Colin McFaull.
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DESTAQUE: Runnin' Riot
Música com compasso quaternário, tonalidade de Bm (Si menor), e forma A-B-C-A'-B-C-B'-C'. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido à eventuais antecipações, bem como acentos deslocados do tempo forte, em B, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada em power chords, existindo eventuais cromatismos, em C, bem como um riff de guitarra, em A, que ajuda a caracterizar a harmonia em questão, sendo em A: I-VII, em B: I-VII-III-VII-III, e em C: III-VII-I-Cr-VII-IV-I-Cr. Entre C e B' existe uma ponte onde nada mais é do que a cadência harmônica de A.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Zakarrak - Larga Vida... (1993)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Espanha (Arrasate / País Vasco)
FORMAÇÃO:
Petete
Xabi
Oscar
Pexeto
Mitxel
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O álbum possui músicas com compasso quaternário e andamento médio de 110 bpm. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido à eventuais antecipações e pausas, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, existindo eventuais riffs de guitarra que ajudam a caracterizar a harmonia em questão. Destaque para a execução dos arranjos de guitarra.
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DESTAQUE: Muerto
Música com compasso quaternário, tonalidade de Am (Lá menor), e forma A-A'-B-A'-B-A'-B'-A-A'-B''-A''. O ritmo é pouco denso, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, sendo em A: I-IV-VII-V, e em B: I-VII-IV-I. Após a primeira vez de A existe uma ponte, onde nada mais é do que A' executado de maneira solo pela guitarra.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Spearhead - Stand Your Ground (2000)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Inglaterra (Coalville - Leicestershire / East Midlands)
FORMAÇÃO:
Jonesy (Vocal)
Graham (Guitarra)
Steve (Guitarra)
Shag (Baixo)
James (Bateria)
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O álbum possui músicas com compasso quaternário e andamento médio de 105 bpm. O ritmo é pouco denso, sendo elevado devido à eventuais antecipações, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, existindo eventuais riffs de guitarra que ajudam a caracterizar a harmonia em questão. Destaque para a execução dos arranjos vocais por Jonesy.
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DESTAQUE: For The Blood
Música com compasso quaternário, tonalidade de Bm (Si menor), e forma I-A-B-A-B-A'-B-A-B'. O ritmo é pouco denso, sendo elevado devido à antecipação em B, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, sendo em A: I-VII-IV, e em B: IV-VI-VII. A introdução (I) nada mais é do que A executado de maneira solo pela guitarra. Antes de A' existe uma ponte onde nada mais é do que a execução do power chord do primeiro grau.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sinners Since Birth - En Vanlig Jävla Fredag (2007)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: Suécia (Karlskrona / Blekinge)
FORMAÇÃO:
Masse (Vocal, guitarra)
Ace (Guitarra)
Hilmer (Baixo)
Aron (Bateria)
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O Ep possui músicas com compasso quaternário e andamento médio de 110 bpm. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido à eventuais pausas e antecipações, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo as notas da tríade da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords. Destaque para a execução dos arranjos vocais por Masse.
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DESTAQUE: Oss Mot Dom
Música com compasso quaternário, tonalidade de A (Lá Maior), e forma I-A-B-C-A-B-C-A'. O ritmo é pouco denso, sendo elevado, principalmente, devido à eventuais pausas, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo a quinta da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, sendo em A: I-III-VI, em B: IV-V-I, e em C: IV-I-V-IV-I-V-IV-V-I. A introdução (I) nada mais é do que A executado com arranjo diferente.

sábado, 28 de agosto de 2010

Iron Cross - Crucified For Our Sins (1999)

GÊNERO: Oi!
ORIGEM: EUA (Baltimore / Maryland)
FORMAÇÃO:
Sab Grey (Vocal)
Mark Linskey (Guitarra)
Shadwick Wilde (Guitarra)
Dimitri Medevev (Baixo)
Scotty Powers (Bateria)
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O álbum possui músicas com compasso quaternário e andamento médio de 105 bpm. Os instrumentos de corda estão afinados meio tom acima da afinação padrão. O ritmo é pouco denso, sendo elevado em eventuais trechos devido à variações de cadência, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha pouco, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo a tônica e quinta da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, existindo eventuais riffs de guitarra que ajudam a caracterizar a harmonia em questão. destaque para a execução dos arranjos vocais por Sab Grey.
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DESTAQUE: Crucified For Our Sins
Música com compasso quaternário, tonalidade de Fm (Fá menor) e forma A-B-A'-B'-A'-B'-A''-B'. O ritmo é pouco denso, sendo elevado em eventuais trechos devido à variações de cadência, mantendo a figura da colcheia como a mais frequente. A melodia caminha pouco, geralmente, por graus conjuntos, possuindo altura e extensão pouco elevados, mantendo a quinta da tonalidade como referência. A harmonia é executada toda em power chords, sendo em A: I-V-VII-IV, e em B: I-V-IV-V-IV-V-I-V-IV.