*** IN WONDERLAND ***
'S Wonderful! 'S Marvelous! You should care for me! 'S awful nice! 'S paradise! 'S what I love to see!
quinta-feira, abril 14, 2016
domingo, abril 10, 2016
Filme: A juventude
Primeiro foi um trabalho de convencimento para que meu companheiro de cinema aceitasse o convite. Às vezes, as pessoas têm uma certa resistência em ver/conhecer/ouvir algo que sequer sabem o que é. Mas nesse caso, depois de duas palavras, lá estávamos nós indo pro Cine Jóia. Uma dessas salas pequenas, intimistas, quase raras. E que pra salvação da colheita, só exibem filmes que estão fora do circuito das grandes salas de blockbusters. Pra resumir, muitos filmes europeus e latino americanos. Delírio dessa moça aqui! :)
Foi numa dessas sessões, com no máximo 15 pessoas na sala, que fiquei tomada pela emoção provocada entre cenas de riso e tristeza . O filme do diretor italiano Paolo Sorrentino, conta uma história de amizade e os dilemas da terceira idade, com muita sacada boa. E detalhe: sem ser clichê ou penoso. Pelo contrário, os personagens centrais são complexos, assim como os coadjuvantes, que até em poucas frases são capazes de provocar profundas reflexões em quem assiste.
Como não gosto de ser spoiler, não contarei a trama do filme, quem curte uma fotografia bonita, com excelentes atores, roteiro original e aquela sensação de uma leveza e questionamento ao sair do cinema, vá assistir A Juventude. Michael Kane, Harvel Keitel e Paul Dano estão demais.
quarta-feira, março 23, 2016
quarta-feira, junho 10, 2015
quinta-feira, abril 23, 2015
Invasão
Eu gosto do metrô: esqueço dos mundos e invado livros. / É o nosso momento íntimo. Meu e das palavras alheias. #priscillismos
segunda-feira, abril 20, 2015
Borboleta
Avenida Atlântica
Carros, prédios, pessoas, suor
E no meio daquilo tudo, vejo uma borboleta num amarelo quase esbranquiçado
que insistia em voar contra o vento.
E vencia dele!
É, a vida tem mostrando muita beleza e poesia
Carros, prédios, pessoas, suor
E no meio daquilo tudo, vejo uma borboleta num amarelo quase esbranquiçado
que insistia em voar contra o vento.
E vencia dele!
É, a vida tem mostrando muita beleza e poesia
terça-feira, abril 14, 2015
Sonho
Sonhei com uma chuva de estrelas cadentes. Eram centenas.
Ao mesmo tempo, minha mãe sorria de alegria, ao me ver pela janela.
Duas belezas numa única dormida: a infinita graça do Cosmos e um jeitinho de matar as saudades dela.
segunda-feira, fevereiro 16, 2015
segunda-feira, outubro 20, 2014
Quinze
Tem o amor.
Tem o horror.
A guerra e paz de nossas células.
Cada segundo parece uma década.
Disciplina.
Onde estás?!
Tem o horror.
A guerra e paz de nossas células.
Cada segundo parece uma década.
Disciplina.
Onde estás?!
terça-feira, julho 15, 2014
O cuidado
Era na Érico Veríssimo
Sentada do lado direito do carro
Eu via aquela simpática plantinha na janela do 3º andar
Todo dia. Sempre igual.
Ela: verde, pequenina, parecia dançar dentro do vaso
Eu: quieta, com o olhar vidrado, feliz
Ambas: com a certeza que alguém cuidava dela.
Sentada do lado direito do carro
Eu via aquela simpática plantinha na janela do 3º andar
Todo dia. Sempre igual.
Ela: verde, pequenina, parecia dançar dentro do vaso
Eu: quieta, com o olhar vidrado, feliz
Ambas: com a certeza que alguém cuidava dela.
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sexta-feira, junho 06, 2014
quinta-feira, maio 22, 2014
Zero Vinte Um
Tem dessas coisas...
Beleza
Tristeza
Sol
Areia
Floresta tropical
Asfalto
Bangu
Baixada
&
Barra
E nós dois na contramão do tempo
Acordando e olhando para o mar
E no meio da caótica cidade
Nossa paz é nosso lar
Copa/remos!
Com amor,
Para os olhos negros mais lindos que já Vi.
quarta-feira, maio 21, 2014
terça-feira, maio 20, 2014
Sonho
Não vejo o tempo passar
Prefiro a vida sonhada
Iludida
Do que o fatalismo
De não ter sido utópica
Love me tender, love me sweet
All my dreams fullfield
Prefiro a vida sonhada
Iludida
Do que o fatalismo
De não ter sido utópica
Love me tender, love me sweet
All my dreams fullfield
sexta-feira, maio 16, 2014
Onde estão?
Os destemidos.
Os embriagados.
Os devotos.
E perdidamente apaixonados.
Se foram.
Nos abandonaram.
Felizes os desleais, pois não sentem falta
Do louco amor.
Priscilla Casagrande
Os embriagados.
Os devotos.
E perdidamente apaixonados.
Se foram.
Nos abandonaram.
Felizes os desleais, pois não sentem falta
Do louco amor.
Priscilla Casagrande
terça-feira, maio 13, 2014
segunda-feira, maio 05, 2014
sábado, março 15, 2014
quarta-feira, março 12, 2014
Volta
Depois da mudança
Adaptação
E muita letargia
Voltei
Palavras não podem ficar
Engasgadas na garganta
Sinto.
Adaptação
E muita letargia
Voltei
Palavras não podem ficar
Engasgadas na garganta
Sinto.
segunda-feira, janeiro 27, 2014
Nunca
Centenas de comandas. Festa. A vontade de dançar até o dia amanhecer.
Mas naquele 27 de janeiro de 2013 o sol não apareceu. Os raios ficaram congelados entre a primeira gota de orvalho que teimosamente não beijou o dia. Tudo era noite, numa madrugada de verão que se estende até hoje. Pelo menos para uma cidade. O céu claro estava escuro, mesmo com a rotação da terra, mesmo com o passar das horas. A escuridão era mais que a fumaça. E ia além da boate.
Os olhos fechados estavam inchados de lágrimas. Dentro do ginásio, gritos não eram de gols. Desde então,o movimento do mundo, o tic tac do relógio, o frágil equilibrio da sobrevivência, simplesmete tudo isso parou. Desde então, ao invés de ficar mais forte, simplesmente percebi que sou - ou melhor somos - seres tão frágeis.
Foram muito mais do que 20 dias de dor. Cobrindo as mortes, a revolta, a tragédia. Basta fechar os olhos e quem esteve ou está lá revive tudo isso até hoje. Mas essa dor é um grão de areia perto do sofrimento de pais, mães, irmãos, irmãs, maridos e mulheres. A dor deles nunca vai passar, é um crescente de saudade, melancolia, solidão. É aquela dor que nos priva do cheiro, que nos aprisiona sem ter um olhar, que nos mata com a falta de um toque, é a dor do nunca*, que invalida o corpo, que anestesia a alma e que dia a dia nós deixa ainda mais longe do melhor que temos: o amor de um filho.
Não há justiça que traga sorrisos de volta.
Não há máquina do tempo que nos faça dizer o que calamos.
O sentido da vida simplesmente é a existência.
Não há máquina do tempo que nos faça dizer o que calamos.
O sentido da vida simplesmente é a existência.
A eternidade nos escapa.
Não há justificativa para o que aconteceu.
Não há resposta para a negligência, o capitalismo, a louca e insana sociedade do lucro, dos números. Cheques, extintores, audiência, compras, ligações, o mundo gira gira gira e quando pára é por causa de uma tragédia.
Eu não acredito em Destino
E nessas suas escritas precoces para 242 vidas
Tudo que é possível se apaga.
* Lembro do final do livro a Elegância do Ouriço, de Muriel Barbery, quando não conseguia descrever o que é a morte de quem amamos. Simplesmente lia esse trecho:
"Pela primeira vez na vida muitos sentiram o significado da palavra nunca. É terrível. A gente pronuncia essa palavra cem vezes por dia, mas não sabe o que diz antes de ter sido confrontado com um verdadeiro 'nunca mais'.
Afinal temos a ilusão de que controlamos o que acontece; nada nos parece definitivo.
Mas quando morre alguém que gostamos, então posso dizer que sentimos o que isso significa e que dói muito, muito, muito. É como um fogo de artifício que se apaga de repente e tudo fica negro. Sinto-me só, doente, com dor no coração e cada movimento me custa esforços colossais.
Refletindo sobre isso, esta noite, com o coração e o estômago em migalhas, pensei que, afinal talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo. É como se as notas de música fizessem uma espécie de parênteses no tempo, uma suspensão, um alhures aqui mesmo, um sempre no nunca.
Sim, é isso. Um sempre no nunca".
domingo, novembro 17, 2013
Starstuff
"The nitrogen in our DNA, the calcium in our teeth, the iron in our blood, the carbon in our apple pies were made in the interiors of collapsing stars. We are made of starstuff" - Carl Sagan.
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