Col Bruce Hampton

Posted in Programas with tags on 19/05/2017 by Artrock

“Boa noite, hoje teremos no programa um outro músico errante que passou uns tempos no melancólico planeta Terra antes de seguir viagem em 2017… o guitarrista Bruce Hampton.

Gustav Valentine Berglund III era de Knoxville, no Tennessee… e ele mudaria de nome ainda nos anos 60, tornando-se o Col. Bruce Hampton, Retired, e fundando a Hampton Grease Band, que começou no blues, mas passaria a explorar uma sonoridade mais vanguardista enquanto ganhava fama abrindo os shows de grandes grupos como o Grateful Dead e os Allman Brothers.

Em 71 a Hampton Grease Band lançaria o lendário álbum duplo “Music to Eat”, onde mostravam todo o seu potencial, chegando a ser comparados com grandes nomes como Captain Beefheart, Pere Ubu e Frank Zappa… e foi justamente o velho Frank que veio socorrê-los quando a Columbia Records dispensou o grupo, pois não havia ficado nada impressionada com as vendas do álbum.

No selo de Zappa eles poderiam conseguir se firmar, mas isso não aconteceu… em 73 a Hampton Grease Band se separaria e seus integrantes seguiriam para novos projetos… enquanto isso, o álbum “Music to Eat” se tornaria uma raridade disputada por colecionadores e seria relançado em CD nos anos 90… vamos ouvir um pouco desse trabalho que foi ignorado na época, mas cultuado nas décadas seguintes.

Vocês ouviram “Maria” e “Six” com a Hampton Grease Band.

A gente volta já…

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

E agora vamos trazer um pouco de outra fase da carreira do velho Col. Bruce Hampton, que criou inúmeros grupos e era um verdadeiro personagem tanto no mundo do Southern Rock como no cenário do rock experimental e jazzístico…

Depois da Hampton Grease Band ele fundaria o Late Bronze Age… mas seu grupo mais duradouro seria a Aquarium Rescue Unit, que seria uma das forças por trás do movimento H.O.R.D.E. (Horizons of Rock Developing Everywhere), um festival itinerante criado pelo grupo Blues Traveler, que reunia nomes do cenário neo-psicodélico dos anos 90 como Phish, Spin Doctors e Widespread Panic…

Os shows do festival prestavam homenagem ao espirito da jam music, com as performances coletivas, o alongamento das músicas pela livre integração dos músicos na espontaneidade das jams sem limites ou padrões… e essas celebrações duraram até a última apresentação H.O.R.D.E., em setembro de 98, em Portland, no Oregon.

O Coronel Hampton continuaria sem parada, criando ou ressuscitando grupos, ao mesmo tempo em que levava adiante sua carreira como ator, com participações na TV e cinema… e em seu aniversário de 70 anos, ele estava se apresentando no Fox Theatre de Atlanta, na Georgia, com dezenas de amigos, incluindo membros dos Allman Brothers, Widespread Panic, R.E.M., Blues Traveler e muitos, muitos outros… a sua viagem terminou em meio a um acorde, enquanto seus companheiros continuavam a tocar…

Com o Col. Bruce Hampton & The Aquarium Rescue Unit vocês ouviram “Yield not to temptation”, “Time is free”, “No ego’s under water”, “Gone today, here tomorrow”, “Lives of longevity” e Payday”.

O Art Rock fica por aqui… o programa teve a produção de Vidal Costa e de Beto Bittencourt, a apresentação de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na É Paraná, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com… ele foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… tenham uma boa noite e até a semana que vem.”

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

HAMPTON GREASE BAND

BG – EVANS

1. MARIA – 5:33

2. SIX – 19:31

BG – HALIFAX

TOTAL – 25:04

COL. BRUCE HAMPTON AN THE AQUARIUM RESCUE UNIT

BG – IT’S NOT THE SAME OLD THING

3. YIELD NOT TO TEMPTATION – 4:01

4. TIME IS FREE – 6:47

5. NO EGO’S UNDER WATER – 3:55

6. GONE TODAY, HERE TOMORROW – 3:41

7. LIVES OF LONGEVITY – 3:30

8. PAYDAY – 3:55

BG – TRONDOSSA

TOTAL: 25:49

TOTAL GERAL – 50:53

Ouça o Art Rock com Col Bruce Hampton que foi ao ar no dia 13/05/2017, clicando aqui.

Clearlight

Posted in Programas with tags on 08/05/2017 by Artrock

“Boa noite, no programa de hoje vamos trazer um dos grandes nomes do progressivo francês, o Clearlight, do genial tecladista Cyrille Verdeaux…

Nascido em Paris, em 49, Verdeaux estudou piano no Conservatório Nacional, chegando a ganhar o primeiro lugar em composição por três anos seguidos antes de ingressar nas fileiras do movimento estudantil de Maio de 68… e, depois de participar das barricadas daquele momento revolucionário, ele foi integrar o grupo Barricade, uma verdadeira comuna musical de vanguarda que envolvia mais de 30 músicos.

Depois ele concluiria seus estudos em Nice e participaria do grupo Babylone com o guitarrista Christian Boulé… e eles se reencontrariam em 73, quando Cyrille Verdeaux iniciou uma série de projetos para teclado com a colaboração de outros músicos, sob os auspícios da Virgin Records, que havia acabado de tomar o mundo do rock de surpresa com o sucesso de “Tubular Bells” de Mike Oldfield.

A banda reunida para o projeto incluía ainda três membros do grande Gong:, o tecladista Tim Blake, o guitarrista Steve Hillage e o saxofonista Didier Malherbe… e o resultado foi o álbum “Clearlight Symphony”, lançado em 75 e dando início à carreira deste que seria o primeiro grupo francês a ter um contrato com um grande selo inglês… confiram um pouco desse trabalho de estreia do Clearlight e também do álbum seguinte, “Forever blowing bubbles”.

Vocês ouviram o Clearlight com “1st movement” e “Ergotrip”.

A gente volta já…

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Vamos continuar com o Clearlight, que retornaria nos anos 90 depois de anos em que Cyrille Verdeaux se dedicou a outros projetos.

Depois de perder o seu filho de quatro anos ainda nos anos 70, Verdeaux refugiou-se na meditação… ele viajou à Índia, onde estudou yoga e passou a integrar elementos de música indiana a seus trabalhos solo durante a década de 80… que ganharam uma sonoridade mais ligada à new age music.

Em 1990 ele retomaria o Clearlight, primeiro com uma regravação completa do primeiro álbum, lançada como “Symphony 2”, seguida de “In your hands” de 94 e de um novo hiato que renderia o álbum de música étnica e eletrônica “Tibal Hybrid Concept” de 99.

Em 2003 o Clearlight voltaria com “Infinite Symphony”… e, depois de mais 10 anos, seria a vez de “Impressionist Symphony”… e é um pouco do primeiro desses álbuns do Clearlight no novo milênio que nós selecionamos para essa segunda parte do programa de hoje.

Com o Clearlight vocês ouviram “Movement III” e “Movement V” do álbum “Infinite Symphony” de 2003.

O Art Rock fica por aqui… o programa teve a produção de Vidal Costa e de Beto Bittencourt, a apresentação de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na É Paraná, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com… ele foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… tenham uma boa noite e até a semana que vem.”

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

CLEARLIGHT

BG – WITHOUT WORDS

1. 1ST MOVEMENT – 20:29

2. ERGOTRIP – 6:24

BG –SWEET ABSYNTHE

TOTAL – 26:53

CLEARLIGHT

BG – MOVEMENT III (EDIT)

3. MOVEMENT III (FEAT. SHAUN GUERIN & MATT BROWN) – 12:27

4. MOVEMENT V – 10:55

BG – MOVEMENT VI

TOTAL: 23:22

TOTAL GERAL – 50:15

Ouça o Art Rock com Clearlight que foi ao ar no dia 06/05/2017, clicando aqui.

Gong & Allan Holdsworth

Posted in Programas with tags , on 08/05/2017 by Artrock

“Boa noite, hoje vamos lembrar o grande Allan Holdsworth… guitarrista andarilho do jazz e do rock, que passou além do horizonte de eventos e deixou para trás a nossa angustiante realidade em abril de 2017…

Já trouxemos muitas vezes essa figura genial em nosso programa no correr dos anos… a sua longa e prestigiada carreira começou no Igginbotton’s Wrench, um grupo psicodélico inglês que lançou um único álbum em 69… mas esse seria apenas o primeiro de inúmeros grupos…

Ainda em 69 ele faria uma rápida passagem pelo Nucleos, que rendeu um álbum, antes de ir para o Tempest de Jon Hiseman com quem também gravaria um trabalho… e seria mais um com o Softmachine e mais dois com o Tony Williams Lifetime… a essa altura, ele já era um nome respeitado, tanto no mundo do progressivo como no do jazz-rock… mas continuaria em constante movimento.

A fama acabou levando a CTI Records a lançar “Velvet Darkness” em 76… mas o que seria o “1º. álbum solo” de Holdsworth era apenas um tape de ensaios feitos sem compromisso… ele nunca deu permissão para o lançamento nem recebeu royalties pelas vendas… mas, nessa época, já estava emprestando seu talento ao Gong, com quem lançaria os álbuns “Expresso” (também conhecido como “Gazeuse”) e “Expresso II”… que nós selecionamos para essa primeira parte do programa de hoje.

Vocês ouviram o Gong, na fase de Pierre Moerlen e Allan Holdsworth, com “Expresso”, “Night Illusion”, “Esnuria” e “Heavy Tune”.

A gente volta já…

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Vamos continuar prestando nossa homenagem a um guitarrista como poucos, Allan Holdsworth… agora trazendo um pouco da sua carreira solo e do seu interesse por um instrumento em particular: a SynthAxe.

Criada em 1985 na Inglaterra, a SynthAxe é um controlador de som digital que permite a manipulação de sintetizadores através de uma interface que parece uma guitarra saída da ficção científica… e Allan Holdsworth não só seria o grande defensor do instrumento como daria ênfase à sua natureza futurista no seu álbum “Atavachron” de 86… cujo título era uma referência ao episódio “All our Yesterdays” de Jornada nas Estrelas.

Até a capa do álbum era homenagem à lendária série original de Star Trek, dos anos 60, com Allan Holdsworth vestindo na capa um uniforme da série e tendo ao lado o disco espelhado usado naquele episódio como fonte de dados e vídeos… décadas antes dos primeiros CDs ou DVDs…

Apesar de ter sido pouco produzida devido ao custo, a SynthAxe continuou a ser usada por Holdsworth em muitos outros álbuns… inclusive em “Tales From the Vault”, seu último registro, lançado apenas em formato digital em 2016… mas ele fica para outro programa… para essa segunda parte nós selecionamos faixas de “Atavachron” e também de “Sand” de 87 e “Secrets” de 89.

Vocês ouviram “Non Brewed Condiment”, “Atavachron”, “All Our Yesterdays”, “Mac Man”, “City Nights” e “Secrets”, com Allan Holdsworth.

O Art Rock fica por aqui… o programa teve a produção de Vidal Costa e de Beto Bittencourt, a apresentação de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na É Paraná, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com… ele foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… tenham uma boa noite e até a semana que vem.”

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

GONG

BG – GOLDEN DILEMMA

1. EXPRESSO – 5:59

2. NIGHT ILLUSION – 3:43

3. ESNURIA – 8:02

4. HEAVY TUNE – 6:25

BG – SLEEPY

TOTAL – 24:09

ALLAN HOLDSWORTH

BG – LOOKING GLASS

5. NON BREWED CONDIMENT – 3:41

6. ATAVACHRON – 4:46

7. ALL OUR YESTERDAYS – 5:27

8. MAC MAN – 4:02

9. CITY NIGHTS – 2:34

10. SECRETS – 4:22

BG – CLOWN

TOTAL: 24:52

TOTAL GERAL – 49:01

Ouça o Art Rock com Gong & Allan Holdsworth que foi ao ar no dia 29/04/2017, clicando aqui.

Riverside

Posted in Programas with tags on 27/04/2017 by Artrock

“Boa noite, hoje vamos atender ao nosso ouvinte João Cucci Neto que pediu um programa com um dos grandes nomes do progressivo europeu da atualidade… o genial grupo polonês Riverside.

Formado em Varsóvia em 2001, o Riverside surgiu da união dos talentos de três músicos ligados ao cenário do heavy metal polonês… o baterista Piotr Kozieradzki, o guitarrista Piotr Grudziński e o tecladista Jacek Melnicki, que reseolveram explorar o seu interesse no rock progressivo, chamando para completar o time o baixista e vocalista Mariusz Duda (ex-Xanadu).

As primeiras apresentações vieram em 2002 e eles já estavam gravando material quando começaram as primeiras divergências dentro do grupo, levando à saída de Jacek Melnicki em 2003, pouco antes do lançamento do primeiro álbum, “Out of Myself”… que se tornaria um dos discos progressivos do ano, com ótima repercussão na Polônia, e recebendo bastante atenção no cenário progressivo europeu.

“Second life syndrome” sairia em 2005… e, a essa altura, o grupo já estava ganhando uma posição de destaque… eles se apresentariam em festivais internacionais e abririam os shows da tour de 2007 do Dream Theater, ao mesmo tempo em que consolidavam a reputação com os álbuns “Rapid Eye Movement” e “Lunatic Soul”… vamos conferir um pouco dos primeiros trabalhos do Riverside…

Vocês ouviram o Riverside com “Reality Dream”, “In two minds”, “After”, “I Turned you Down” e “Beyond the Eyelids”.

A gente volta já…

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Vamos continuar com o grupo polonês Riverside, agora trazendo um pouco do seu álbum de 2015 “Love, Fear and the Time Machine”.

Em 2009 o Riverside lançaria “Anno Domini High Definition”, cuja gravação podia ser acompanhada pelos fãs através de um blog… uma prática que se inseria no campo da simultaneidade, da natureza líquida da nossa efêmera modernidade… um conceito do grande sociólogo e teórico da pós-modernidade Zygmunt Bauman, que eles citariam como parte da mensagem do álbum…

O próximo trabalho, “Shrine of the New Generation Slaves” só sairia em 2013… mas, como muitas bandas europeias, o Riverside sempre conservou o hábito de lançar EPs com material que acabaria sendo acrescentado como bônus nas versões alternativas dos álbuns…

Infelizmente, o grupo sofreria uma baixa inesperada, pois o guitarrista Piotr Grudziński deixou a nossa realidade em fevereiro de 2016, bem quando o Riverside ainda estava celebrando a ótima repercussão de “Love, Fear and the Time Machine”, lançado em setembro de 2015… eles resolveram não substituir o amigo, seguindo em frente como um trio com guitarristas convidados… e é um pouco desse último registro da formação clássica do grupo que nós selecionamos para fechar a 2ª. parte do programa de hoje.

Vocês ouviram “Lost (Why should I be frightened by a hat?)”, “Saturate me”, “Afloat” e “Towards the blue horizon”, com o Riverside.

O Art Rock fica por aqui… o programa teve a produção de Vidal Costa e de Beto Bittencourt, a apresentação de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na É Paraná, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com… ele foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… tenham uma boa noite e até a semana que vem.”

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

RIVERSIDE

BG – LOOSE HEART

1. OUT OF MYSELF – 3:44

2. REALITY DREAM – 6:15

3. AFTER – 3:32

4. I TURNED YOU DOWN – 4:35

5. BEYOND THE EYELIDS – 7:56

BG – EMBRYONIC

TOTAL – 26:02

RIVERSIDE

BG – UNDER THE PILLOW

6. LOST (WHY SHOULD I BE FRIGHTENED BY A HAT?) – 5:53

7. SATURATE ME – 7:10

8. AFLOAT – 3:13

9. TOWARDS THE BLUE HORIZON – 8:10

BG – DISCARD YOUR FEAR

TOTAL: 24:26

TOTAL GERAL – 50:28

Ouça o Art Rock com Riverside que foi ao ar no dia 22/04/2017, clicando aqui.

Spooky Tooth

Posted in Programas with tags on 19/04/2017 by Artrock

“Boa noite, hoje teremos um programa com um grupo inglês que chegou a marcar época no final dos anos 60, mas que perderia terreno no decorrer da década seguinte: o Spooky Tooth…

Faz bastante tempo que não trazemos o Spooky Tooth no nosso programa, por isso vale lembrar que a sua história começa em 63 com o grupo The V.I.P.s, que lançaria alguns singles de rhythm and blues e que tiveram muitos integrantes, incluindo Mike Harrison nos vocais, Greg Ridley no baixo, Luther Grosvenor na guitarra e nada menos que Keith Emerson nos teclados…

Em 67, Keith deixaria o grupo para formar o Nice e o baterista original seria substituído por Mike Kellie… e, resolvidos a dar uma guinada na sua carreira, eles mudaram o nome para Art e lançaram o álbum “Supernatural Fairy Tales”… e a entrada do tecladista e vocalista Gary Wright os levaria a mudar de nome mais uma vez, tornando-se o Spooky Tooth ainda naquele ano…

Como Mike Harrison também tocava piano, o grupo era único por ter como líderes e vocalistas os seus dois tecladistas… e seria o diálogo constante entre os teclados e os timbres graves e agudos dos vocais que se tornaria a marca inconfundível do som do Spooky Tooth em seus clássicos primeiros álbuns, que nós selecionamos para a primeira parte do programa de hoje…

Vocês ouviram o Spooky Tooth com “It’s all about a roundabout”, “Tobacco Road”, “Evil Woman”, “That was Only Yesterday” e “Better by you, better than me”.

A gente volta já…

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

E nós vamos trazer mais um pouco do Spooky Tooth, grupo que teria duas fases em sua carreira, antes de encerrar atividades em 74.

Depois da ótima repercussão dos seus dois primeiros álbuns, o Spooky Tooth parecia destinado a se tornar um dos grandes nomes do rock inglês… mas a gravadora tinha outros planos… eles resolveram lançar como álbum do grupo uma missa experimental que eles tinham feito com o compositor eletrônico francês Pierre Henri… uma obra interessante, mas que não tinha nada a ver com a proposta deles…

O disco foi completamente ignorado e o seu trabalho seguinte acabou sendo o último da primeira fase… Greg Ridley já havia saído para integrar o Humble Pie, Luther Grosvenor acabaria mudando de nome e indo para o Stealers Wheel e para o Mott The Hoople… e Gary Wright voltou para os Estados Unidos tentar a carreira solo… mas ele estaria de volta em 72, trazendo junto o seu guitarrista Mick Jones, futuro Foreigner…

O retorno não renderia muitos trabalhos… logo Harrison sairia e Gary Wright faria o mesmo, voltando para a carreira solo, onde faria muito sucesso com o álbum “Dream Weaver” de 75… eles tentariam mais uma volta, lançando “Cross Purposes” em 99… e depois disso continuariam com apresentações ocasionais e com suas carreiras solo… mas vamos fechar com um pouco de “The Last Puff” de 70 e “You Broke My Heart So I Busted Your Jaw” e “Witness”, ambos de 73…

Vocês ouviram “Something to say”, “This time around”, “Self seeking man”, “Don’t ever stray away”, “Things change” e “Pyramids”, com o Spooky Tooth.

O Art Rock fica por aqui… o programa teve a produção de Vidal Costa e de Beto Bittencourt, a apresentação de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na É Paraná, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com… ele foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… tenham uma boa noite e até a semana que vem.”

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

SPOOKY TOOTH

BG – SOCIETY’S CHILD

1. IT’S ALL ABOUT A ROUNDABOUT – 2:44

2. TOBACCO ROAD – 5:34

3. EVIL WOMAN – 9:03

4. THAT WAS ONLY YESTERDAY – 3:53

5. BETTER BY YOU, BETTER THAN ME – 3:41

BG – LOVE REALLY CHANGED ME

TOTAL – 24:55

SPOOKY TOOTH

BG – THE WRONG TIME

6. SOMETHING TO SAY – 5:51

7. THIS TIME AROUND – 4:08

8. SELF SEEKING MAN – 3:49

9. DON’T EVER STRAY AWAY – 3:11

10. THINGS CHANGE – 4:24

11. PYRAMIDS – 4:26

BG – SUNLIGHT OF MY MIND

TOTAL: 25:49

TOTAL GERAL – 50:44

Ouça o Art Rock com Spooky Tooth que foi ao ar no dia 15/04/2017, clicando aqui.

REPRISE: The Moody Blues & Donovan Leitch

Posted in Programas with tags , on 12/04/2017 by Artrock

Olá ouvintes do Art Rock! O programa de 08-04-2017, foi um reprise com o The Moody Blues & Donovan LeitchConfiram este programa clicando aqui!

Vocês também podem acessar o link do programa diretamente aqui.



 

Quiet World & Steve Hackett

Posted in Programas with tags , on 04/04/2017 by Artrock

“Boa noite, o programa de hoje será com o genial Steve Hackett, que lançou, em 2017, outro belo trabalho, o álbum “The Night Siren”…

Naturalmente Stephen Richard Hackett é outro daqueles nomes que não precisam maiores introduções, pois é um dos mais importantes guitarristas do rock desde seus tempos de Genesis… e ele manteve o mesmo prestígio em sua longa e celebrada carreira solo, que começou no distante ano de 75 com o clássico álbum “Voyage of the Acolite”.

Na época ele ainda estava com o Genesis, que havia acabado de lançar o extraordinário álbum duplo “The lamb lies down on Broadway”… e o seu talento já era amplamente reconhecido… mas, a sua carreira não havia começado no grande grupo de Peter Gabriel… antes disso ele havia tocado em uma série de bandas antes de entrar para o Quiet World, em 1970.

O grupo era uma criação dos prolíficos Heather Brothers, que já haviam passado pelo folk e tinham resolvido investir em uma sonoridade mais para o lado do nascente progressivo… além de John, Lea e Neil Heather, o Quiet World também contava com vários outros músicos, incluindo John Hackett, o irmão de Steve… e o resultado desse projeto foi o álbum conceitual “The Road”, que muito pouca gente conhece e que é outra daquelas coisas que você só escuta aqui no Art Rock…

Vocês ouviram um pouco do primeiro registro de estúdio de Steve Hackett, com o grupo Quiet World… primeiro foi “The Great Birth”, depois “First Light”, “Star”, “Hang on”, “Loneliness and Grief”, “Body to the mind”, “Children of the World”, “Chant” e “Love is Walking”.

A gente volta já…

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

E agora vamos trazer um pouco do álbum de 2017 de Steve Hackett… “The Night Siren”.

Lançado em março de 2017, o álbum mostra Hackett unindo forças com músicos de muitas nacionalidades… trazendo vocais e instrumentistas de vários países para expandir o som do seu grupo… e, como é normal aos grandes nomes da sua geração, ele passa uma mensagem que não se rende à amargura do niilismo e faz a sua parte para afirmar os valores que sempre foram o fundamento do rock em todas as suas formas.

Mas, se há uma presença instrumental que aponta para o paradigma da chamada world music, essa não é a base da sonoridade desse trabalho, que se mantém firmemente voltado para a construção de paisagens claramente progressivas, mostrando que o velho mestre não perdeu nada do seu toque inconfundível…

Além dos vários músicos convidados, o grupo conta com os vocalistas de apoio Nad Sylvan e Amanda Lehmann, os teclados de Roger King, a bateria de Nick D’Virgilio e Gary O’Toole, o sax de Rob Townsend e a flauta de John Hackett, que também é dono de uma carreira respeitável, mas nunca deixou de acompanhar o irmão Steve em seus muitos trabalhos… vamos conferir um pouco de “The Night Siren”…

Vocês ouviram “Behind the smoke”, “Fifty miles from the North Pole” “In another Life” e “In the Skeleton Gallery” com Steve Hackett…

O Art Rock fica por aqui… o programa teve a produção de Vidal Costa e de Beto Bittencourt, a apresentação de Vidal Costa e a edição de Abílio Henrique… obrigado pela audiência e continuem na É Paraná, 97.1… visite o nosso Blog em https://artrock.wordpress.com… ele foi idealizado e é administrado pela nossa querida amiga Ana Barbara Vicentin, lá você poderá fazer downloads do conteúdo do programa e também deixar o seu recado… tenham uma boa noite e até a semana que vem.”

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

QUIET WORLD

BG – THE REISA MOUNTAIN

1. THE GREAT BIRTH – 2:28

2. FIRSL LIGHT – 4:19

3. STAR – 2:37

4. HANG ON – 0:44

5. LONELINESS AND GRIEF – 5:09

6. BODY TO THE MIND – 3:01

7. CHILDREN OF THE WORLD – 2:13

8. CHANT (CHANGE OF AGES) – 0:35

9. LOVE IS WALKING – 3:36

BG – MISS WHITTINGTON

TOTAL – 24:41

STEVE HACKETT

BG – EL NIÑO

10. BEHIND THE SMOKE – 6:58

11. FIFITY MILES FROM THE NORTH POLE – 7:08

12. IN ANOTHER LIFE – 6:07

13. IN THE SKELETON GALLERY – 5:09

BG – WEST TO EAST

TOTAL: 25:22

TOTAL GERAL – 50:03

Ouça o Art Rock com Quiet World & Steve Hackett que foi ao ar no dia 01/04/2017, clicando aqui.