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Para contribuir com traduções, edições-correções e/ou materiais originais para publicação tais como atualizações a partir das ruas, reportagens de ações, comunicados de reivindicação, textos dxs companheirxs presxs ou perseguidxs, chamadas, brochuras, artigos de opinião, etc.: contrainfo(at)espiv.net

Contra Info: Rede tradutora de contra-informação

Contra Info é uma rede internacional de contra-informação e tradução, uma infraestrutura mantida por anarquistas, anti-autoritárixs e libertárixs ativxs em diferentes partes do mundo. Ler mais »

França: Calcinados 4 veículos da autoridade metropolitana de Toulouse

Na noite de 21 para 22 de Janeiro de 2017 explodiram em chamas quatro carros da autoridade metropolitana de Toulouse.

Após nos termos introduzido discretamente na área de estacionamento privativa desta empresa, deitámos fogo aos veículos de caixa aberta que se encontravam estacionados. Uma pequena contribuição à crítica da metrópole e da maneira como ela apodrece as nossas vidas.

Solidariedade com Damien, preso em Fleury.

fonte: iaata.info

grego

Prisões chilenas: Palavras de solidariedade com Tamara Sol, Tato e Claudia – 30/01

11/08/2016 – Santiago do Chile, confrontos com barricadas incendiárias e cocktails molotov contra carabineiros, junto ao ex-pedagógico, em solidariedade com Tamara Sol Farías Vergara y todxs presxs políticxs.

A partir dos módulos da secção de segurança máxima, saudamos todxs xs irmãos ou irmãs sequestradxs pelo estado que dia a dia, com dignidade e orgulho, enfrentam a realidade prisional em todas e cada uma das suas expressões e formas.

Há alguns dias tomamos conhecimento, de forma mais ou menos parcial, do cobarde ataque dos esbirros contra as companheiras Tamara Sol, Tato e Claudia. Temos perfeita consciência do quão repetitivas se tornaram estas acções, seja como castigo, isolamento ou constante assédio, mas a recorrência impede a normalização – isto dá-nos mais forças, a nós e às nossas convicções, cada dia mais prementes e ansiosas de vingança contra a sociedade prisional e quem a defenda.

Conhecemos as motivações pessoais de muitos carcereirxs e a verdade é que não nos preocupam, visto que também as sentimos pelxs presxs subversivxs – sabemos bem que cada ataque cobarde é devido à sua frustração nas tentativas de nos reduzir e, por isso mesmo, são mais uma razão para sentirmos orgulho.

Saúdamos cada um/a dxs companheirxs e familiares que com a sua atitude firme e solidária realizaram uma concentração fora da prisão para apoiar as compas.

Lançámos estas palavras, mandando muito força e carinho às companheiras.

Estamos atentos às suas decisões e não hesitaremos em acompanhá-las no que seja necessário.

Fabián Durán
Enrique Guzmán
Nicolás Rojas
Joaquín García

espanhol

Montevideu, Uruguai: Encontro de lutadorxs pela terra e contra o capital

Encontro de lutadorxs pela terra e contra o capital
Sábado 18 e domingo 19 de Fevereiro – Punta Yeguas – Oeste de Montevideu

Convidamos-los para nos encontramos neste lugar encantador que o capital e o estado agora nos pretendem arrebatar através dos seus megaprojetos ecocidas.

Para ver em que pé andamos, o que já foi realizado e, sobretudo, o que temos a fazer para enfrentar esta nova ofensiva de projetos devastadores da natureza –  nos quais o governo aposta para superar a crise económica em curso.

Para trocar ideias e experiências de luta. Para coordenar, potenciar, continuar a construir alternativas.

Mineração, OGM (trangénitos), regaseificação, portos, estradas portuárias, ferrovias, centros (pólos) de logística, urbanização, gentrificação, negócios imobiliários, saneamento, dragagem, aterros navais e militarização assolam os nossos bairros.

Se compartilhas as nossas inquietações seria bom que te acercasses, de forma a participares nesta proposta (que permanece aberta).

Ah! traz tenda, colher e algo para o cozido vegano!

SOMOS SEMENTES DE LUTA AO VENTO!
A TERRA QUE NOS PARIU!

N.T. Realiza-se de 12 a 19 de Fevereiro, uma semana de agitação e propaganda anárquica contra a IIRSA, na qual este encontro se enquadra.
A I.I.R.S.A. (Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional Sulamericana) é composta por megaprojetos de diversos estados e empresas de forma a agilizar o fluxo de mercadorias – impondo um reordenamento neocolonial e novas maneiras de controlo, em cumplicidade com a sociedade de consumo cidadã.
Aqui em pdf o cartaz da chamada para a jornada internacional de protesto contra a IIRSA, que se realiza a 15 de Fevereiro de 2017.

espanhol

Cidade do México: Ataque explosivo-incendiário em solidariedade com as presas de Aachen

Razões para lutar temos de sobra. Por termos considerado a necessidade de agirmos directamente contra o Capital, cada vez mais encontramos mais motivos para continuar a lutar. Há algumas semanas, por exemplo, algumas companheiras foram acusadas de roubo em Aachen, Alemanha – e entendendo o respectivo processo burocrático da “justiça legítima” da burguesia, privaram-nas de liberdade. Não devemos esquecer o quanto já foi mencionado nestes espaços de difusão, que a expropriação é uma ação justa, direta e parte da história de todo o movimento revolucionário. Enfatizando a palavra de ordem: “Que crime é expropriar ou incendiar um banco, em comparação com fundá-lo?”

A raiva e fúria tornaram-nos mais fortes. Não nos podemos mais dar ao luxo de permanecer na passividade e no conforto condicional que nos aprisiona numa “realidade” imposta por um grupo de assassinos.

Na madrugada de 2 de Fevereiro do ano em curso, concentrámos a nossa discordância dentro de um bidão com 8 litros de material altamente inflamável, em combinação com material explosivo e um detonador dos mais simples. Colocamos-lo precisamente no meio de dois caixas automáticos, na sucursal de banco CitiBanamex situada na rua Eje, 10 esquina com a rua Xocoyoacán – causando a danificação total a ambos os caixas e respetivos billetes, agora calcinados. A sucursal ao que parece permanecerá encerrada algumas semanas.

O Citigroup é a maior representação do asqueroso imperialismo. Os bancos, os santuários do Capital. E nós, a consequência do seu asqueroso sistema. Cada dia mais conscientes e afins à luta pela liberdade.

Desta forma, solidarizamos-nos com as companheiras presas na Alemanha. Assim como com os companheiros [presos no México] Luis Fernando Sotelo e Fernando Bársenas.

Nem culpadxs, nem inocentes!
Liberdade para xs Presxs em guerra!
Que ardam os muros das prisões!

Contra o Estado, o Capital e toda a forma de autoridade.

F.A.I. F.R.I.
Célula Incendiária Gatxs Noturnxs e Bruxxs Malvadxs.

em espanhol l grego

Santiago, Chile: Atualização do caso PDI (31/01)

Escrevemos esta atualização com as emoções cruzadas – entre a alegria da libertação da nossa companheira Mª Paz e de Naty e a resolução da inquisição judicial de declarar culpados os nossos companheiros Manuel, Felipe e Amaru  (perpetuando apenas o seu sequestro, iniciado há mais de um ano, em Julho de 2015).

Assim, em tribunal:

Natalia: Absolvida de todas as acusações, pode sair da detenção domiciliária em que se encontrava na sua casa.

Mª Paz: Absolvida de todas as acusações. Veio a sair da prisão de San Miguel, em liberdade, horas depois da audiência.

Manuel: Declarado culpado do delito de incêndio em lugar habitado, no grau de FRUSTRADO.

Felipe: Declarado culpado do delito de incêndio em lugar habitado, no grau de FRUSTRADO.

Amaru: Declarado culpado do delito de incêndio em lugar habitado, no grau de FRUSTRADO.

Os nossos companheiros arriscam-se às seguintes penas:

Acusação (ministério público): Solicita 7 anos pelo delito de incêndio em lugar habitado, no grau de frustrado – a isto é subtraído o tempo em “Prisão Preventiva” (18 Meses).

Defesa: Solicita 5 anos pelo delito de incêndio em lugar habitado, no grau de frustrado + benefícios.

Sobre a Concentração:

Para 31 de Janeiro tinha sido convocada uma concentração junto do centro de justiça – diversxs companheirxs convergiram para o local, concentrando-se em frente à inquisição prisional.

Momentos esses em que parentes e advogados saíram para o pátio do centro de justiça – o circo mediático da CNN, CHV, Canal 13 e TVN, juntamente com os fotógrafos da Emol e Copesa, preparavam-se para gravar a concentração e a resposta não se fez esperar – e em que câmaras, suportes e cabos foram cortados, rasgados/ lançados ao ar e polícias, guardas prisionais e jornalistas foram espancados com a raiva desencadeada pelo espectáculo que pretendiam montar, no meio da luta foram agredidos familiares dxs nossxs companheirxs e participantes na concentração.

Mas nos nossos corações permanecem os murros que polícias, jornalistas e guardas prisionais receberam, deixando claro que connosco não se brinca! não estamos ali para os seus espectáculos! escondidos como ratas, atrás de escudos dxs guardas prisionais!

Esta é de resto a importância das concentrações! demonstrando de forma efectiva a solidariedade com xs nossxs companheirxs!

No dia 24 de Fevereiro, às 14:00 hrs, dar-se-á a conhecer a sentença final, lá estaremos com os nossos três amigos/familiares declarados culpados, vamos com a moral em alta e de peito erguido, não deixaremos sós nem as suas famílias, nem as suas companheiras  ou tampouco a eles. Em breve nova atualização!

FELIPE, MANUEL, AMARU EM LIBERDADE JÁ

PRESXS EM GUERRA EM LIBERDADE JÁ!

Mª PAZ E NATALIA UM ABRAÇO ENORME E FIQUEM A SABER QUE JAMAIS ESTARÃO  SÓZINHAS

Célula De Propaganda De Moica Morada

em espanhol

Santiago: Concentração em apoio ao compa preso Fabián Durán

Na segunda-feira, 16 de Janeiro, foi revista a medida cautelar que manteve preso durante 16 meses o compa Fabian Duran – preso nas lutas nas ruas – detido a 13 de Setembro de 2015, na marcha comemorativa do “11” e acusado de transportar bombas incendiárias. No mesmo dia foi convocada uma concentração durante a manhã, para mostrar o apoio ao compa, junto ao centro de justiça em Rondizzoni, Santiago. Na audiência, foi-lhe negada a opção de optar para prisão domiciliária, depois de ter sido considerado um “perigo para a sociedade”. Assim, o compa continuará recluso na CAS, à espera de julgamento.

FABIÁN DURÁN EM LIBERDADE JÁ!!!!
LIBERDADE A TODXS XS PRESXS!

em espanhol

“Além das condenações”: vídeo solidário com Nataly, Juan e Enrique

Xs nossxs companheirxs Juan Flores, Nataly Casanova e Enrique Guzmán encontram-se em prisão preventiva, acusadxs de colocação de dispositivos explosivos, arriscando-se a longas penas – no meio do festim mediático que se procurou montar com a sua detenção, com o objetivo de travar o avanço anárquico nas terras dominadas pelo estado chileno.

Proximamente iniciar-se-á a fase de audições do julgamento delxs, instância que historicamente o Poder tem utilizado como tribuna – para castigar com a prisão quem desafie o seu domínio e destruir solidariedades, através da propaganda do medo.

Com vista à destruição do isolamento dxs nossxs companheirxs, editamos este pequeno mas solidário material.

Saudações a todxs aquelxs que resistem e combatem a partir do interior das prisões.

em espanhol | vídeo legendado em português

Atenas: Ataque incendiário ao Ministério da Cultura

Na noite de sábado, 28 de Janeiro de 2017, atacámos com cocktails molotov o Ministério da Cultura, em Exarchia. Esta é uma pequena ação simbólica para recordar a todos os fascistas e militaristas que nós nos estamos a cagar nos ideais nacionalistas. Cuspimos nos seus emblemas nacionais, nos seus uniformes, nas suas fronteiras e nas sepulturas abertas para os seus massacres.

Guerra à guerra da civilização.

em grego l inglês l espanhol

Atenas: Solidariedade incendiária com xs compas nos EUA

Por volta das 22:00 de quinta-feira, 26 de Janeiro de 2017, atacamos com cocktails Molotov o esquadrão anti-motim MAT que protege a sede do PASOK, na rua  Harilaou Trikoupi, em Exarchia.

Esta é uma ação em solidariedade com as centenas de compas detidxs em Washington e noutras cidades dos Estados Unidos, durante as manifestações combativas contra a ascensão de Donald Trump, a 20 de Janeiro

Força ao membro da IWW que recebeu um disparo de um fascista, na cidade de Seattle.

Estamos ao lado de todxs aquelxs que lutam com valentia contra o Poder. Estejamos onde estivermos ataquemos com todos os meios disponíveis o sistema de dominação.

Fogo às fronteiras, polícias e prisões!

Núcleo Anarquista Suga Kanno

em inglês l espanhol l italiano

Leuven, Bélgica: Solidariedade com as acusadas de Aachen

Recebido via email

Em Leuven, Bélgica, na fria noite de 17 de Janeiro, 50 parquímetros foram cobertos de tinta e as fechaduras de diferentes bancos foram enchidas de cola. Num dos bancos (e noutros lugares da cidade) foi escrita a frase: “Solidariedade com as acusadas de Aachen! (A)”.

Uma pequena ação de resistência… para demonstrar às acusadas que não estão sózinhas.

Contra os bancos e o seu mundo!

em italiano | holandês | inglês | grego | alemão | espanhol

Viña del Mar, Valparaíso: Corte de estrada com barricadas em memória de Matías Catrileo

Bem cedo, na manhã deste 3 de Janeiro, cortamos a rota via las palmas com o propósito de recordar o nosso peñi [em mapuche, peñi significa irmão de um lutador] Matías Catrileo, assassinado cobardemente pelas costas por funcionários dos carabineiros – ação que foi encoberta pelo estado do $hile da mesma forma que todos as outras cometidas contra a resistência mapuche.

Não esquecemos aqueles irmãos e irmãs mapuches que se foram desta vida física; Alex Lemunao Saavedra, Johnny Cariqueo Yañez, Rodrigo Melinao Lincan, Jose Huenante Huenante, entre muitos outros, assim como também não esquecemos xs lutadorxs não mapuches, caídos às mãos dos cães a mando do poder e do capital. Não resta dúvida que continuarão na memória de todxs xs que lutamos pela libertação da terra.

Recordamos que há um mês a polícia atingiu nas costas um jovem mapuche com 17 anos apenas – com chumbo grosso, deixando-o com ferimentos graves nas costas e uma fratura – tendo aquele de ser hospitalizado; uma semana depois de Hernan Paredes Puen e Yocelyn Yevilao Maril também foram atingidos com mais de 130 chumbos no momento da sua detenção. Todos estes fatos dão-nos um vislumbre do estado de guerra que vivem os peñis e lamienes por defender o seu território.

A isto há que somar o sequestro, pela 4ª vez, da Machi Francisca Linoconao, que atualmente se encontra em greve de fome, há já 12 dias, mais 5 pênis que também aderiram à greve.

Concluíndo, este ato simbólico é uma advertência aos poderosos e sequazes – de que a guerra que o povo mapuche está a levar a cabo contra o estado chileno também se está a preparar de norte a sul. Aproveitem para dormir tranquilos agora porque a qualquer momento a luta estalará e pela via insurrecional iremos atrás dos seus pescoços

A partir da V região, mandamos farta força da terra [newen, palavra mapuche] para xs nossxs irmãos e irmãs que resistem em cada um dos territórios.

FIM DA MILITARIZAÇÃO NO TERRITÓRIO MAPUCHE
LIBERDADE IMEDIATA A TODXS XS PRESXS POLÍTICOS MAPUCHES E NÃO MAPUCHES
VIVEZA É DEFENDER A NATUREZA

em espanhol

Madrid: Fotos da manif em solidariedade com xs anarquistas acusadxs de assalto em Aachen

Que delito é roubar um banco quando comparado com fundá-lo?
Nem culpadxs nem inocentes!

Solidariedade rebelde
Presxs anarquistas para casa
Nem domesticadas nem amordaçadas

Liberdade imediata para as presas acusadas de expropriar bancos na Alemanha

A manif de sábado [21/1/2017],em Madrid – em solidariedade com as detidas acusadas de roubar bancos na Alemanha – terminou com dezenas de identificadxs, não havendo detidxs.

em espanhol, alemão

Atenas: Atacada sede do SYRIZA em solidariedade com a Luta Revolucionária

Na madrugada de sábado, 7 de Janeiro de 2017, rebentámos a fachada da sede do SYRIZA, no bairro ateniense de Kato Petralona. Esta ação é uma pequena resposta anarquista às detenções de Konstantina Athanasopoulou e de Pola Roupa, membras da Luta Revolucionária assim como ao cativeiro do filho de Pola Roupa.

Solidariedade com xs guerrilheirxs urbanxs.
Força a todxs xs anarquistas presxs.
Luta por todos os meios.

Anarquistas

Atenas: Colocada faixa na Okupa Themistokleous 58 em solidariedade com a Luta Revolucionária

Viva a Luta Revolucionária!

A 5 de Janeiro de 2017, os asquerosos da unidade anti-terrorista detiveram as combatentes anarquistas e membros da Luta Revolucionária Pola Roupa e Konstantina Athanasopoulou. Ao mesmo tempo foi capturado o filho de seis anos de Pola Roupa e Nikos Maziotis, metendo-o dentro de uma clínica psiquiátrica. Como resposta às tentativas de separar o filho dos seus revolucionários pais, xs três membrxs da Luta Revolucionária realizaram uma greve de fome e sede, obrigando as autoridades a entregar o pequeno à avó, embora esteja pendente uma decisão final acerca da sua custódia.

No domingo passado, 22 de Janeiro, colocámos na okupa uma faixa onde se pode ler em persa, inglês e grego “Viva a Luta Revolucionária”. Com este pequeno gesto internacionalista enviamos forças aos/às membrxs não arrependidxs da Luta Revolucionária e declaramos que estamos ao lado daquelxs que se armam para atingir as pessoas e estruturas que compõem o Estado/Capital e a dominação.

DE ATENAS ATÉ TEERÃO
MORTE A TODOS OS SERVOS DO ESTADO

Okupa Themistokleous 58

em grego,espanhol

Santiago, Chile: Manifestação frente à embaixada dos EUA [20/01/2017]

Outro governo fascista do mesmo inimigo.Não apagarão as nossas lutas.

Em liberdade já!
9 dos MOVE, Herman Bell, Mumia Abu Jamal, Leonard Peltier.
Liberdade para todxs xs prisioneirxs políticxs.
As prisões são para queima.

Solid(A)ariedade
Viva a resistência indígena Lakota-Sioux contra a devastação da Terra e dos seres que a habitam.

Manifestação na embaixada dos EUA, em Santiago, realizada em resposta à chamada internacional contra a ascenção do presidente fascista Donald Trump e a continuidade do terrorismo global dos Estados Unidos.

Contra o terrorismo e genocídio provocado pelos EUA no nmundo inteiro.
Contra a brutalidade policial exercida sobre afro-americanxs, latinxs e pobres.
Contra o sistema carcerário de extermínio.

Liberdade aos/às presxs, destruição das prisões!
Luta e resistência contra o capital, o estado e o patriarcado!
A solidariedade faz-nos fortes, a luta faz-nos livres!​

em espanhol, alemão

[Prisões chilenas] Breve atualização do “Caso PDI”

Há já algumas semanas que xs nossxs companheirxs têm se visto confrontadxs com as sessões do julgamento, durante a fase de inquirições deste intrincado caso orquestrado pela brigada de delitos complexos (PDI), o ministério público (Diferentes instrutores do processo, um deles o “Sr Orellana”) junto à intendência metropolitana (Presidida pelo ultra conservador Democratra-cristão Claudio Orrego) além de diferendos de oportunistas (como o do partido de direita – UDI- e denunciantes de forma individual, em busca de interesses pessoais). Desde o início do julgamento, há várias semanas, já foram apresentadas uma quantidade de provas, testemunhos, testemunhas, peritagens e uma infinidade de etc cujo objetivo visa perpetuar o sequestro dxs nossxs nuestrxs compas para não menos do que vinte anos de prisão pelos diferentes “delitos” – isto até agora, em que a defesa toma assento nas audiências, iniciando as alegações dxs nossxs companheirxs pela mão de diferentes defensores (Defesa popular, defesa criminal pública) que marca o início dos últimos etapas do julgamento oral, desde Novembro.

Em breve mais informações.

M° PAZ, MANUEL, FELIPE, NATY E AMARU EM LIBERDADE JÁ!

Célula De Propaganda Moica Morada

Nota: Sr Román, cobrar-lhe-emos!

em espanhol

México: Ataque incendiário contra gasolineira no Estado do México

No dia de hoje [5 de Janeiro de 2017] atacámos con bombas incendiárias e cocktails molotov a gasolineia situada na Av. Canl Prados em Tultitlán, Estado do México, causando um incêndio nas bombas de gasolina, o qual não pudemos ficar a apreciar nem a calcular os danos causados.

Quais os motivos? A vingança pelos nossxs companheirxs, detidxs pelas forças do Estado por protestar contra o chamado “mega gasolinaço” – que mata de fome o nosso povo em benefício dos ricos e poderosos. Mas este não foi o nosso único motivo, queremos também denunciar e atacar o progresso, desenvolvimento e a totalidade do projecto civilizacional que estropia e destrói a mãe terra.

Até à destruição de todos os muros das prisões!
Que arda o que tenha de arder!
Defesa da mãe terra por todos os meios necessários!

Atentamente: Célula de Ação Informal “Punky Maury” –FAI/IRF

Atenas: Multibanco do Banco do Pireu destruído

Ao anoitecer de sexta-feira, 16 de Dezembro de 2016, pouco antes das 20:00, decidimos fazer uma visita à sucursal do Banco do Pireu localizada na rua Kanningos, no centro da cidade. Depois de destruir o ecrã do multibanco e os vidros ao lado deste com um martelo, deitámos gasolina na máquina e incendiámos-la. Ao sair do lugar, atirámos ainda um molotov ao ex-ministério do comércio, situado em frente ao banco.

Esta acção é dedicada à memória do anarquista-nihilista Sebastian Oversluij, morto a tiro por um guarda de segurança, durante uma tentativa de expropriação de uma sucursal do BancoEstado, em Santiago do Chile a 11 de Dezembro de 2013.

Constitui também um acto de cumplicidade solidária com a anarquista Tamara Sol Farías Vergara cativa nas masmorras chilenas – por procurar vingar-se da perda de Sebastián, abrindo fogo contra outro segurança privado do mesmo banco, a 21 de Janeiro de 2014.

MEMÓRIA E COMBATE PELXS COMPANHEIRXS CAÍDXS OU PRESXS!
COORDENAÇÃO INFORMAL E ATAQUE POR TODOS OS MEIOS!

Florença, Itália: Informação sobre os registros de 1 de Janeiro

Uma bomba é encontrada pela DIGOS em frente de uma livraria fascista, em Florença. Após os operativos da bófia – para tentar neutralizar o dispositivo – este deflagrou, provocando feridas graves num deles, no dia 01/01/2017.

Na manhã de 1 de Janeiro de 2017, por volta das 12:00 horas, a DIGOS (polícia política) de Florença, apresentou-se às portas de três apartamentos da cidade, e noutra casa na província de Prato. Revistaram as casas e os carros dxs presentes em busca de armas e explosivos – registros que tiveram um resultado negativo, excepto num caso, no qual  foram apreendidos diversos equipamentos elétricos (cabos, interruptores, lâmpadas) e outros (computadores, tampas de jarro “Bormioli”, cera de abelha, etc.).

Cinco pessoas foram presentes à Científica (polícia) em Florença, submetidxs a fotografias e a tirar impressões digitais; após várias horas na delegacia, pedem-lhes para porem uma amostra nas mãos, a fim de se detectar a presença de vestígios de material explosivo. 4 delxs concordam com esta solicitação, enquanto um se nega; a polícia, então, decidiu levar a jaqueta que essa pessoa vesti-a no momento do registro. Às 20:00 as cinco pessoas são libertadas com a indicação de registros negativos.

Também na casa, na província de Prato, foi visível o registro meticuloso e a torpe intenção por parte da Científica (chegada ao local após a DIGOS de Prato e Florença) de impôr a todxs xs registradxs uma amostra para detectar pólvora na mãos. Os agentes pretenderam realizar o exame ao ar livre, no meio da floresta, com algodão hidrófilo de um envelope que já estava aberto. Dada a recusa de se submeterem ao exame, quatro pessoas são levadas para a delegacia de Prato – onde além do material apreendido já mencionado – também lhes tiraram as jaquetas que vestiam no momento do registro.

A investigação crime é sobre intenção de homicídio, lesões graves e fabricação e posse de dispositivo. Até ao momento não estão inscritos no registo de investigadxs.

fonte: informa-azione

em espanhol

[Chile] Projecto Nemesis: Dispositivo incendiário/explosivo contra a Associação Nacional de Funcionários do Poder Judicial

Durante a madrugada de 11 de Dezembro instalámos um dispositivo incendiário/explosivo – de fabricação caseira com um sistema de retardador – na “Associação Nacional de Funcionários do Poder Judicial”, situada no centro de Santiago (rua Cienfuegos). O dispositivo funcionou correctamente, incendiando a porta do recinto.

A “Associação Nacional de Funcionários do Poder Judicial” é o lugar onde se reúnem os funcionários que permitem diariamente o funcionamento do complexo judicial-carcerário. Atingimos uma guarida das engrenagens activas do sistema – a mesma que permite diariamente que os miseráveis indivíduos do aparelho do Estado exerçam o direito que a si mesmos atribuíram para julgar e encerrar outras pessoas.

Cada sentença emitida por juízes, cada condenação solicitada pelo ministério público, cada encerramento nos cárceres do poder, são sustentados pelo rol de funções de cada funcionário judicial –  pois valida com o seu trabalho a existência e manutenção da indústria repressiva.

Em tempo de julgamentos contra anarquistas em que se arriscam condenas pesadas, a nossa ação constitui um raio de fogo proveniente do mais profundo das nossas obscuras intenções para com a ordem social do domínio.

Ação que enquadramos na proposta internacional do PROJETO NEMESIS, impulsionado a partir da Grécia por companheirxs da Conspiração de Células de Fogo – com vista a atingir os poderosos e os cúmplices nos seus lugares, casas, trabalho ou reunião.

Forma de ação que é autónoma, quebrando a passividade dos cidadãos, atuando fora dos horários programados pelas manifestações dos movimentos sociais.

Incêndios intencionais que complementam e elevam de grau os distúrbios nas ruas e o da pequena sabotagem.

Qualquer um/a pode fazê-lo, trata-se apenas de se decidir, planificar, tomar medidas de precaução, agir e experimentar o prazer do ataque, essa sensação que acalma as nossas ânsias de atingir diretamente o Poder – essa que nos faz sentir mais completxs e respirar mais oxigénio sem nos sentirmos superiores a nada nem a ninguém.

Os fogos e as explosões noturnas, nascidas de conspirações, constituem o órgão dinâmico da proposta insurrecional contra o domínio – totalmente vigente nas nossas vidas, para além de quanto adversa se mostre a realidade perante nós.
Não queremos criar um movimento, apelamos à conformação de células de ação, coordenadas entre si.

Somos xs continuadorxs de cada revolta e de cada conspiração que no Chile, América Latina, e no mundo tem oposto a violência libertadora à violência da escravatura. Somos o gérmen da continuidade das estratégias e das táticas guerrilheiras – experimentando ares novos com os nossos princípios e métodos anti-autoritários.

A morte de Fidel Castro, um ex-guerrilheiro que terminou a construir um Estado comunista em Cuba, os acordos de paz entre o Estado da Colômbia e as FARC, a guerrilha esquerdista existente há mais tempo no mundo contemporâneo, não representam para nós em absoluto a morte da luta revolucionária e da ação armada contra a opressão. O que morre com elxs é tão somente a derrota do paradigma autoritário, nas filas da luta anti-capitalista.

Mais do que nunca o nosso tempo convida à ação anti-autoritária e autónoma.

Os nossos incêndios e explosões não esquecem a matança perpetuada pelo Estado na Escola Santa María de Iquique, em 1907, nem o assassinato de 81 presos no incêndio da prisão cárcel de San Miguel, em Dezembro de 2010.

Saudamos a vida insurreta do companheiro anarquista Alexandros Grigoropoulous, arrebatada por um polícia em Dezembro de 2008.

Recordamos com fogo o companheiro anarquista nihilista Sebastian Oversluij que morreu disparando, a 11 de Dezembro de 2013, ao tentar expropriar o dinheiro aos responsáveis da miséria.

Do Chile à Grécia, de Rojava ao México, dos EUA a Espanha, Itália, Alemanha e no mundo inteiro.

Ação insurrecional e solidariedade com xs companheirxs presxs!

Pela expressão armada dos nossos desejos de liberdade.
Todos os dias são Dezembro Negro!
Não fiques de fora! Arma-te e sê violentx!

Guerra ao domínio!
Morte à civilização, ao patriarcado e a toda a autoridade.

Célula Incendiária “Novos Fogos no Horizonte”.
Federação Anarquista Informal/Frente Revolucionária Internacional.

Espanha: Chamada à solidariedade com as companheiras presas na Alemanha – 21/01

12 de Janeiro, Barcelona *

Chamada à solidariedade!
As companheiras anarquistas acusadas de participar numa expropriação a uma sucursal bancária de Aachen, em Novembro de 2014, continuam encarceradas na Alemanha à espera do começo do julgamento, marcado para 23 de Janeiro de 2017. A companheira holandesa, processada também por expropriações a sucursais bancárias no mesmo território, encontra-se em liberdade atualmente, ainda que o ministério público tenha apresentado um recurso após a sua absolvição. (+ info: aqui)

A partir da Solidaritat Rebel queremos que sintam a solidariedade trespassar fronteiras, barrotes e muros, enviando-lhes toda a nossa força e cumplicidade.

Propomos desmascarar e apontar três actores importantes no sequestro das nossas companheiras:

1) A acusação: Pax Bank e os seus sócios

As sucursais bancárias onde se perpetuaram as expropriações pertencem às entidades Pax Bank e Aachener Bank. O Pax Bank é um banco ligado à Igreja Católica – desde que foi fundado por sacerdotes em Colónia, durante a Primeira Guerra Mundial – recentemente vinculada ao mercado de armas. Embora prediquem humildade, ética e moral, enchem os bolsos vendendo armas em guerras para, em seguida, pedirem orações pelas vítimas. Mais uma amostra da aliança indessolúvel entre Igreja e Capital. (+ info: aqui)

2) Os cúmplices e servos do Estado: colaboração entre Estados e seus corpos policiais

Da Polícia Criminal e do Departamento Estatal de Investigação Criminal (LKA) alemães saíram as ordens, dirigidas aos outros Estados, de recompilação de informação: por exemplo, foram os Mossos d’Esquadra (polícia da Catalunha) que recompilaram dados para identificação e localização dxs nossxs amigxs. Para além disso, a Europol emitiu o mandado de busca e captura que terminou com a extraditação dxs nossxs amigxs para prisões alemãs (trazidxs da Bulgária e da região de Barcelona). As fronteiras, mais uma vez, são apenas reais para os pobres, os rebeldes, os imigrantes …; nunca para os ricos, forças repressivas ou Capital.

3) Tecnologia de controlo social e repressão: novas (e as que não são tão novas já) técnicas

Uma das evidências-chave para a acusação era a amostra de ADN recolhida pela Polícia da Catalunha, sem o conhecimento das acusadas. Outra das provas foi o estudo biométrico das imagens gravadas pelas câmaras das sucursais e das suas redondezas: forma da cabeça, da mandíbula, da maneira de andar…toda a informação foi extraída dessa maneira, dia após dia, quando andávamos pelas ruas vídeo-vigiadas.

Isso sem deixar de lado o nosso ódio e rejeição às prisões, como centros de punição para a dissidência; o nosso ódio a todos os e-bancos, media burguesa, Igreja e restantes aliados do Estado e do Capital. Apesar dos sucessivos golpes repressivos, é a continuação da luta o que impedirá que as nossas ideias e práticas rebeldes sejam atingidas.

Não cairemos nos seus jogos de inocente ou culpado, isso não nos importa. Não são vítimas, são lutadorxs – no próximo dia 23 de Janeiro começa o julgamento – assim reafirmamos-lo uma vez mais, recusando essa categorias, tecendo laços de solidariedade e rebeldia. Por isso mesmo incentivamos todxs a solidarizarem-se com elas no sábado, dia 21 de Janeiro, nas ruas das vossas cidades, bairros, vilas ou aldeias de forma a tornar visível o caso que mantém sequestradas as nossas companheiras. (+material: aqui)

Manteremos o blog atualizado com toda a informação que formos entretanto obtendo dos inimigos das nossas companheiras (que também são nossos).

AS ANARQUISTAS PRESAS NA ALEMANHA NÃO ESTÃO SOZINHAS.
QUEREMOS-LAS LIVRES.
QUEREMOS-LAS PRÓXIMO.

 espanhol

*Nota dxs tradutorxs: A 12 de Janeiro, 19.30h, cerca de 30 compas, à porta do hotel Imperial na Gran Vía, em Barcelona – onde se celebrava um aperitivo exclusivo da Câmara de Comércio Alemão para Espanha – bloquearam a entrada com uma faixa, leram um comunicado e lançaram centenas de flyers em solidariedade com xs companheirxs acusadxs de um assalto em Aachen.

Porto Alegre, Brasil: Sobre os protestos contra a PEC nos dias 25/11 e 13/12/2016

Recebido em 28/12/2016:

Nos querem acordadxs no primeiro horário do dia pra trabalhar e todos dias se possível e por toda nossa vida até os últimos anos de nossas forças… Pra que? Nós já entendemos e não vamos aceitar.

A destruição da terra e de tudo que é vivo as transformando em dinheiro é a lei. As leis que em seu conjunto formam a constituição, que é a bíblia do estado, da democracia, são um conjunto de tratados e imposições dos políticos, dos proprietários, dos ricos, dos capitalistas e falsos críticxs. Tudo que vier daí é nocivo a liberdade. O parlamento é um covil e de lá sempre sairá a vontade de por uma canga sob a coletividade humana que vive no território controlado pelo estado brasileiro. No tiroteio contínuo que o parlamento alveja a população o novo Projeto de Emenda Constitucional PEC 241/55 é um morteiro. É a mais genuína expressão do poder: nós mandamos, vocês obedecem, trabalhem! Ainda está por vir mais, o novo governo segue sendo inimigo como todos seus antecessores, se atualiza na sua depredação e ataque contra as populações, as terras, contra tudo.

Quando chegamos a guerra já estava declarada simplesmente rejeitamos a obediência, o comportamento ordeiro e cidadão. Não nos orientamos pelos valores ditados pela escola, pela TV e propagandas, pelas igrejas, partidos e empresas… não nos interessa a boa imagem desta sociedade doente e suicida.

Boa imagem? Os rios contaminados com lama tóxica e todo detrito urbano/industrial, seu leito e barrancas transformadas em concreto, escavações até o esgotamento com minerações depois transformada em lixões, as terras sistematicamente saqueadas dos povos originários, desmatamento, agronegócio, envenenamento em massa com agrotóxicos, hidroelétricas, cemitérios urbanos industriais, vidas transformadas em massa para a engrenagem do “desenvolvimento sustentável”.

Esta forma de vida não há como sustentar, nós não a sustentaremos. Podem dizer que extrapolamos com a violência nas ruas durante as manifestações, mas perguntamos: Nós? Armados com vontade, pedras, rojões, molotovs e tudo que a rua trouxer e formos capazes? Ou as leis que garantem todo este desastre, seu bando de assassinos armados, suas retroescavadeiras, blindados, noticiários, aviões de pulverização e juízes?

Valorizamos o momento de ruptura com a ordem estabelecida que se vive durante certas manifestações como ocorreu nas manifestações contra a PEC 241/55 nos dia 25/11 e 13/12 na cidade de Porto Alegre. São momentos onde a autoridade está sendo questionada e podemos nos vingar um pouco mais abertamente destruindo a materialidade que representa e faz funcionar este sistema, vandalizando e atacando a policia. Fomentando com este exercício uma cultura informal de combate na rua contra o sistema de dominação e suas forças repressivas. É um momento diferente do dia-a-dia em que, em teoria, a munição da policia é não letal.

As múltiplas vontades de bandos de vândalos dispersos se unindo nas ruas na cumplicidade da destruição deste mundo plástico durante as manifestações desde 2013 conseguiram garantir seu espaço, quebrando com a monotonia e passividade de manifestações ordeiras e cidadãs, obedientes e dentro do estabelecido, cooperando assim para o discurso e fortalecimento da democracia. Os vândalos conseguiram romper com a passividade das manifestações no centro de Porto Alegre e tem mantido o animo.

Ao mesmo tempo que se quebra com a passividade, se estilhaça a normalidade, o vai e vem do fluxo das mercadorias, da continuidade deste desastre. É simbólico e tem força, no noticiário sempre choram prejuízos e serviços avariados… malditos vândalos!

Sim também há a policia interna nas manifestações, escudada pela liga defensora das lixeiras. Muitxs se dizem pacifistas, mas são capazes de agredir um vândalo mascarado que se negue a ser uma ovelha do rebanho, ou até o apontaram para a policia. Lemos com atenção os relatos da manifestação contra a PEC 241/55 de 13 de dezembro ocorrida na cidade de Fortaleza, no Ceará (1). Lá a polícia vermelha MTST espancou encapuzadxs do “bloco autonomista” que pixavam na rua, caminhavam no rumo que queriam, desobedeciam ao carro de som. Quem quer o poder e não visa destruí-lo arrumará sempre um pretexto para defendê-lo. Vale recordar aquela cena emblemática dos protestos na Grécia contra pacotes de austeridade do governo (uma PEC) onde os manifestantes vermelhos formaram um cordão de choque na defesa do parlamento grego contra vândalos encapuzadxs… foram rudemente rechaçados… por de trás da policia vermelha venho o segundo grupo de choque defendendo o poder desta vez o bando governamental policial oficial. Não perdoaremos nem esqueceremos, quando nos tocam a um/a nos tocam a todxs em Porto Alegre, Fortaleza, Atenas ou Santiago.

Guilherme Irish (2) está vivo nas ruas de Porto Alegre segue na luta e não descansa em paz. Lá estava ele nos protestos dos dias 25 de novembro e 13 de dezembro, encapuzado no bloco negro, pixando, passando panfletos, apedrejando bancos, provocando fogo nas barricadas e em nossas ações. Guilherme Irish vive! Junto a Nicolas David Neira (3), Alexis Grigoropoulos (4), Punky Maury (5), Pelao Angry (6). Vivem em nossa anárquica dança de guerra contra toda autoridade.

Nos questionamos sobre o papel que os fotógrafos desempenham nas manifestações. Nós estamos ali animadxs por nossa vontade, elxs estão a trabalho. Trabalham pra quem? Pra quem vendem suas imagens? Para alimentar o espetáculo punitivo jornalístico? Ah claro suas imagens servem como banco de dados aos aparatos repressivos! Pense. (7)

Durante estes enfrentamentos há caído gente detida pelas garras policiais. São agredidxs, humilhadxs e fichadxs. Recordamos que a solidariedade com xs que sofrem com a repressão é a única resposta possível.

Um salve a todxs indomáveis! Nos vemos nas ruas!

Com amor e ódio Vândalxs Mascaradxs

Contra toda dominação pela libertação total

Que viva a anarquia

(1)

(2): Guilherme Irish jovem anarquista assassinado por ser um ingovernável a tiros em Goiânia dia 15 de novembro de 2016 por seu pai.

(3): Nicolas David Neira jovem anarquista assassinado pela policia de choque ESMAD durante as manifestações do 1º de Maio de 2005 no centro da cidade de Bogotá, Colômbia. Vídeos: i, ii

(4): Alexis Grigoropolous jovem anarquista assassinado pela policia grega no bairro de Exarchia em 6 de dezembro de 2008. A partir deste assassinato desencadeou-se uma onda de revolta que marcou a Grécia. Ano após ano a memória rebelde volta as ruas em dezembro.

(5): Punky Mauri, apelido de Mauricio Morales, anarquista que morreu em 22 de maio de 2009 em decorrência da explosão de uma mochila/bomba que transportava nas proximidades da escola de carcereiros em Santiago, Chile.

(6): Pelao Angry, apelido de Sebastian Oversluij Seguel, anarquista assassinado por um segurança na manhã de 11 de dezembro de 2013 durante uma tentativa de expropriar um banco em Pudahuel, Santiago, Chile.

(7): Comunicado anônimo de 2014 com uma oportuna reflexão sobre repórteres.

Atenas: Crónica da manifestação em Exarchia (14/01)

RESISTÊNCIA – REVOLTA- LIBERDADE

Não esquecemos Shahzad Luqman – Esmaga os fascistas

(flyer da manif) “Alerta antipatriota / Não esquecemos Shahzad Luqman / A única linguagem que aprendi bem: lutar com raiva pela liberdade / Nem nativxs nem estrangeirxs; apátridas & rebeldes “

Na noite de sábado, 14 de Janeiro de 2017, cerca de cinquenta pessoas ocorreram à chamada da Okupa anarquista Themistokleous 58 – na comemoração de um ano do projeto – tendo participado na manifestação realizada pelas ruas de Exarchia,

A faixa à cabeça da manif dizia: “Resistência, Revolta, Liberdade” em inglês e persa, tendo outra faixa ficado depois afixada na Okupa, em memória de Shahzad Luqman – assassinado por nazis em Janeiro de 2013, em Ano Petralona – onde se podia ler: “Não esquecemos Shahzad Luqman – Esmaga os fascistas”.

Durante a ação foram distribuídos folhetos, em grego e inglês. Foram lançados panfletos e foram entoadas muitas palavras de ordem em farsi (persa), árabe, inglês, francês e grego.

Agradecemos a todxs xs que participaram na manifestação em Exarchia. Também enviamos saudações de solidariedade a individualidades, grupos e comunidades dentro e fora de muros e fronteiras que continuam a lutar contra o Poder, por todos os meios disponíveis. Lembramos que no sábado à noite, 21 de Janeiro, teremos uma festa de solidariedade na 58, de modo a apoiar financeiramente o projeto. Os recursos irão cobrir as necessidades operacionais da Okupa, assim como as de ações futuras.

Okupa Themistokleous 58 Ler mais »

Santiago: Reivindicação de dispositivo simulado em Villa Militar Oeste

No dispositivo foi escrito: “Sebastián Oversluij Presente”. Junto a um A, símbolo anarquista.

“A grande cidade apresenta, além disso, uma elevada concentração de objectivos de ataque (…) Alguns/mas combatentes, por poucxs que sejam, podem pôr em xeque, até, grandes contingentes de forças inimigas, através de acções apropriadas – a guerrilha deve deixar bem claro que os seus ataques se dirigem, por princípio, contra todas as instituições do inimigo de classe, todos os postos de administração e de polícia, o ponto nevrálgico dos centros diretivos, mas também os altos funcionários dessas instituições, juízes, directores, etc.; deixar muito claro que a guerra vai ser levada até aos bairros residenciais desses senhores (…) Utiliza a surpresa como arma e que seja ela que determine o tempo e lugar das operações.”

O moderno estado capitalista e a estratégia da luta armada / RAF.

As ideias e práticas antagónicas ao capital e ao estado têm sido a dor de cabeça da ordem burguesa – desde que se entranharam há séculos atrás, com toda a sua pujança, em território chileno – gerando diversas reacções, levadas a cabo pelos aparelhos armados do estado, fosse em ditadura ou democracia.

Durante os anos 60 salientou-se a VOP (Vanguarda Organizada do Povo), enquanto nos anos 70 esse lugar é ocupado por diversos grupos armados marxistas, a finalidade era sempre combater o poder estabelecido nessa época. Enquanto que a VOP o fazia nos tempos de Allende, o MIR (Movimento de Esquerda Revolucionária), FPMR (Frente Patriótica Manuel Rodríguez) e Mapu Lautauro (Movimento de Ação Popular Unitária) combatiam contra a ditadura militar de direita, fazendo-se parte da guerra contra a dominação, contra o Estado.

Durante a transição democrática estas organizações acabam por sentir o golpe ofensivo do Estado, desmembrando-se em seguida, ainda que parte dos seus/suas combatentes decida não desistir.

Durante os anos 90, e dada a reduzida expressão anti-capitalista, ressurgem novas correntes de autonomia e horizontalidade, fazendo-se estas notar na expressão política – principalmente em manifestações e violência nas ruas. Do anonimato à sabotagem com cargas explosivas a diversos alvos do capital e do Estado, aquelas começam a ressoar e, na década seguinte, esta forma de agir coloca a anarquia debaixo da mira atenta da polícia de investigação criminal.

A expressão viva desta nova etapa do anti-capitalismo começa a cimentar, a pulso em território chileno, a nova subversão, autónoma e libertária.

Nas mentes dos agentes do poder não cabe a possibilidade de que. no meio da democracia, existam indíviduxs dispostxs a fragilizar e interromper a paz social e a circulação capitalista. Os bombazos, a luta nas ruas, as extensas jornadas de protesto acompanhadas de fortes ataques à polícia, sabotagens, o fogo destruidor e a propaganda das ideias insurretas, de forma multiforme, começam a tomar parte da nova prática difusa e descentralizada, sem liderança nem dirigentes da expressão anti-capitalista – a práxis da luta anarquista insurreccional.

Com o passar do tempo o Estado começa a reestruturar-se, armando-se até aos dentes, fazendo a sua vigilância constante e sistemática, introduzindo o seu discurso na sociedade com o amparo da sua fiel amiga de sempre: a imprensa. Por isso mesmo as manipulações fazem da prisão o castigo efectivo, para xs que saem da norma imposta, o aniquilamento físico e mental debaixo de toneladas de betão e sim, é possível, o assassinato, sendo esta a forma máxima de castigo para xs subversivxs.

Sob estas tácticas do estado, a luta subversiva é catalogada como delinquência. Para todxs xs os que fazem dela a sua vida vida isto não tem relevância alguma, porque a reivindicação e o orgulho revolucionário contradirão sempre as suas “verdades”. No entanto, devemos entender que este qualificativo tem como objectivo a prevalência dos interesses dxs poderosxs. Aí radica a aposta do ataque insurreccional – golpear e atingir o poder – até que não possam controlar a sua asquerosa ordem.

Desta forma, e sob o prisma das ideias e acontecimentos expostos, voltámos a gerar uma corrente de acções, as que não pararam e que em seguida descreveremos. Hoje, tornámos parte do nosso projecto o seguinte: envio de balas ao pároco da Igreja dos Sacramentinos, em Março; os roubos em universidades, para fins políticos, em Julho; a colocação de um dispositivo incendiário num autocarro da transantiago (sem passageirxs) em Agosto. Todas estas acções reivindicadas pela Brigada da Morte, Bando Ilegalista Sebastián O. Seguel e o Núcleo de Ataque Herminia Concha, afins à FAI/FRI, que agora formam parte dos Núcleos Antagónicos da Nova Guerrilha Urbana.

No dia 2 de Dezembro, abandonámos um artefacto simulado no interior da Villa Militar Oeste, localizada na Av. Pajaritos, Estação Central, Santiago, Chile. (1)

O nosso dispositivo era composto por um extintor com cabos ligados a um telemóvel, o qual simulava um detonador à distância. Avisamos desde já, a não colocação de um engenho explosivo real foi por decisão política. Porque se bem que neste lugar vivam seres que merecem morrer, dia e noite passam trabalhadores que não são os nossos objectivos.

Dessa mesma perspectiva, utilizámos essa simulação no Mall Plaza Alameda e num autocarro da transantiago (com passageirxs) em Dezembro de 2015. Ao contrário do que se passou com o engenho explosivo que colocámos no Centro de Reinserção da Guarda- Prisional, em Fevereiro deste ano, composto por 1 kilo de ANFO, colocado estrategicamente junto a um reservatório de gás.

Agora, regressando à madrugada do 2 de Dezembro: esta acção de hostilidade, num local onde vivem os militares e polícias, está destinada a desmoralizar o inimigo histórico dxs revolucionárixs. Inimigo a combater com todas as nossas forças e armas. Daqui, da nossa posição, avisamos-vos poderosos: hoje foi uma simulação, mas temos todas as armas e explosivos de que precisamos e não hesitaremos em utilizá-los, no dia, hora e local que decidamos para vos atingir.

Desde já advertimos: militares nojentxs, caminhem com cuidado: María Riquelme (Bloco 4 dpto 12), Iván Pinto (Bloco 11 dpto 24), Luis Orellana (Bloco 11 dpto 1123), Oscar Moya (Bloco 11 dpto 1124), Sergio Martínez (bloco 11, dpto 1142). A vossa paz e tranquilidade terminou. Hoje, foram escolhidxs aleatoriamente, qualquer um ou uma podia estar ali, com cuidado mas estamos a xs observar.

Para finalizar, é imprescendível enviar uma saudação combativa e um sinal de cumplicidade aos/às companheirxs da Conspiração das Células de Fogo (na prisão e cá fora) na Grécia. Com esta acção desejamos contribuir mesmo que humildemente à iniciativa do Projecto Nemesis. Esperando que essa proposta ressoe em cada revolucionárix e se materialize em acções concretas, por todo o mundo.

Tão pouco esquecemos xs nossxs irmãos/irmãs na prisão. Marcelo Villaroel, Freddy Fuentevilla, Juan Aliste, quando passam já 9 anos da emissão da ordem de busca e captura contra eles. Não esquecemos como o já extinto torturador Alejandro Bernales dava a mensagem entre linhas, através da imprensa. “ Caminham com a morte”. Não esquecemos também o extenso processo jurídico que tiveram que enfrentar por uma acção iniciada pela justiça militar, que com o decorrer do tempo, foi transferida para a justiça civil a cargo do fiscal militar Roberto Reveco. Transferência onde não existiu grande mudança, predominando o desejo das condenações do poder. Ainda assim, os nossos irmãos mantiveram-se firmes e irredutíveis, dignos e indómitos. A vocês, a nossa solidariedade.

Também desejamos enviar uma saudação internacionalista às mulheres guerrilheiras autónomas que dão vida à Revolução, em Rojava, no Médio Oriente. Mulheres que levam à prática ideias antagónicas ao capital, estado e patriarcado, no meio de um conflito bélico contra sacanas, polícias e militares opostos à liberdade e à autonomia.

Por último recordamos o nosso irmão e companheiro Sebastián Oversluij Seguel, a 3 anos da sua morte, duramte uma tentativa de assalto bancário, a 11 de Dezembro de 2013, na comuna de Pudahuel, Santiago, Chile. Morto às mãos do vigilante William Vera, militar com um currículo extenso, assassino a soldo do capital, com experiência em conflitos bélicos no estrangeiro.

Por tudo isto e muito mais: Atacar o corpo Militar!
A hostilidade está plenamente justificada!
Guerra ao inimigo, no seu território!
Tudo continua… Voltaremos!

Coluna Insurreccional “Ira e Complot” – FAI/FRI
Núcleos Antagónicos da Nova Guerrilha Urbana

(1) “Bomba simulada, na proximidade do metro Pajaritos, mobilizou Carabineros”. Bio Bio Chile, 2 de Dezembro 2016.

em espanhol

[Prisões norte-americanas] Sean Swain em greve de fome desde 26 de dezembro

“Não consegues aprisionar o espírito” – Thoreau

Via SeanSwain.org (12 de Janeiro de 2017)

Recebemos notícias recentemente de Sean através de um amigo dele, Sean está atualmente em greve de fome e colocaram-no numa célula de suicídio.

Embora os detalhes ainda sejam obscuros, sabemos que Sean está sem comida desde 26 de Dezembro de 2016. Ele foi acusado de extorsão de um supervisor-adjunto – tendo um processo disciplinar a iniciar-se quando começou a sua greve de fome – e foi colocado numa cela de suicídio.

Sabemos que a prisão está a reconhecer a sua greve de fome, seguindo os procedimentos associados que incluem levá-lo a uma unidade médica todos os dias, pesá-lo e medir os seus sinais vitais. Não está claro se estão a tentar negociar com ele, de qualquer forma.

Por favor, disponha de um momento para escrever uma carta de encorajamento a Sean:

Sean Swain #243-205
Warren CI, P.O. Box 120, 5787 State Route 63
Lebanon, Ohio 45036 [USA]
– EUA

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