EQUILÍBRIO

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Amo, logo, existo

Ao contrário, o amor, dessa vez, me fortaleceu, me encheu de possibilidades, riu das minhas trapalhadas e trouxe sorvete sempre. O amor instalou-se na minha casa sorrateiro, orgânico e sustentável. Fez macarrão à bolonhesa para o jantar. Fez playlist, foi comigo para Paraty, procurou casa e reside comigo agora na Vila Anglo - nosso pedacinho de interior na enorme São Paulo caótica.
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A separação que mudou minha vida

Para mim, o outono é quando sempre lembro do fim de 2006. Lembro da dor aguda, mas não consigo senti-la de novo; ela parece distante, um fato que sei que existiu mas que não tenho como verificar. Mas aquela sensação de perceber que posso fazer a porra que quiser com o resto da minha vida - aquela sensação de espaço e maravilhamento - nunca deixa de parecer nova.
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Não deu tempo de fazer tudo o que você queria em 2016. E está tudo bem

É essa a frase que eu vivo repetindo para mim mesma, quase como um mantra. Digo sempre quando bate aquele desespero diante de um prazo urgente que aparece do nada no trabalho; do engarrafamento colossal que brota a caminho de um compromisso do outro lado da cidade; do elevador que teima em não descer enquanto cresce aquela vontade de apertar o botão 1, 2, 3 vezes. "Calma, vai dar tempo!". Na maioria das vezes, não dá. Soa familiar?