Beduínos

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Beduínos
19 Petra 56.JPG
Beduíno em Petra, Jordânia.
População total

9 395 000[1]

Regiões com população significativa
 Arábia Saudita,  Síria,  Jordânia,  Iraque,  Israel,  Argélia,  Tunísia,  Líbia,  Egipto,  Mali e  Marrocos
Línguas
Língua árabe
Religiões
Islão

Os beduínos,[2] beduís[2] ou beduins[2] (em língua árabe badawī بَدَوِي, pl. badū بَدْو ou badawiyyūn بَدَوِيُّون) são parte de um grupo árabe habitante dos desertos, tradicionalmente dividido em tribos ou clãs, conhecidos em árabe como ʿašāʾir (عَشَائِر).

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O termo "beduíno" deriva de uma forma plural da palavra árabe badawī, como pronunciado em dialetos coloquiais. O termo árabe badawī deriva da palavra bādiyah (بَادِية), que significa deserto semiárido. O termo "beduínos" significando "pessoas do deserto".

História[editar | editar código-fonte]

Os beduínos são originários da Península Arábica e, no século VII, durante as conquistas árabes, expandiram-se pelo norte da África. Os beduínos, no século estão organizados em tribos que falam a língua badawi e consideram-se descendentes dos árabes.[3]

Com suas caravanas, praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da região. Já as tribos coraixitas habitavam a região litorânea e viviam do comércio fixo. Na Arábia, onde sempre viveram os grupos principais, as difíceis condições de vida no deserto geraram conflitos pelo uso de poços de água e pastagens, levando bandos de beduínos a eventuais ataques a caravanas e outras formas de roubo contra vizinhos e forasteiros.[carece de fontes?] Na difícil vida no deserto, o camelo é fundamental para a sua sobrevivência. Além de meio de transporte, o animal fornece leite, carne e a pele.

Mulher beduína em Jerusalém (c. 1898 a 1914).

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o estilo de vida desse povo começou a modificar-se. Submetidos ao controle dos governos dos países onde viviam, eles passaram a enfrentar dificuldades para perambular à vontade como nómadas. O número de beduínos diminuiu, e hoje o estilo de vida deles é cada vez mais sedentário. [carece de fontes?] Entretanto, a fervorosa adesão ao islamismo e o caráter tribal das sociedades permanece. Cada grupo reúne várias famílias sob a liderança máxima de um chefe hereditário (xeque). As várias tribos também têm estatuto diferente. Algumas são consideradas "nobres", porque teriam ancestrais importantes. Outras, "sem ancestrais", servem às de maior status, com seus membros atuando como artesãos, ferreiros, artistas ou fazendo outros tipos de trabalho.

Referências

  1. EGYPT: Bedouin Take On the Govt, por Adam Morrow and Khaled Moussa al-Omrani.
  2. a b c Paulo Correia; Direção-Geral da Tradução — Comissão Europeia. (Outono de 2012). "Etnónimos, uma categoria gramatical à parte?" (PDF). a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (N.º 40) p. 28. Sítio Web da Direção-Geral de Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia. ISSN 1830-7809. Visitado em 13 de janeiro de 2013.
  3. Por que os beduínos não se submetem. Por Adam Morrow e Khaled Moussa al-Omrani. IPS/ Outras Palavras, 3 de novembro de 2010.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]