Olá, Aventureiros! Já pensaram em "turistar" pelos vulcões do planeta? Durante a Expedição Oriente, a mais recente volta ao mundo da Família Schurmann a bordo do veleiro Kat, acabamos seguindo um "roteiro paralelo", visitando alguns vulcões. Se vocês buscam por programas inusitados, experiências diferenciadas e muita aventura, confiram a lista que organizei para vocês!
Ter a confiança para procurar trabalho é uma habilidade essencial para a vida. Ter a consciência financeira para saber como economizar e investir o que você ganha vai te colocar anos-luz à frente dos outros. E ter a generosidade de espírito para compartilhar parte dos seus ganhos com as pessoas menos privilegiadas é... bem, é uma maneira incrível de fazer diferença desde muito cedo.
A maneira como nos fazemos presentes - para onde direcionamos nossa atenção - está integralmente relacionada à realidade que percebemos como verdadeira. Durante a maior parte de nossa existência, temos vivido dentro de uma determinada faixa repetitiva e estreita de atenção. Como consequência, sentimos tédio e mesmo um certo entorpecimento. Muitas vezes vemos até abrir-se um espaço fora desses hábitos, mas raramente nos sentimos capazes de acessá-lo.
Talvez a preocupação, absolutamente justificada, com a forte crise econômica e política brasileira tenha ofuscado um dos mais importantes temas de relações internacionais do ano de 2016. No dia 11 de dezembro, decorridos quinze anos da assinatura do Protocolo de Acessão da China perante a Organização Mundial do Comércio, quando a mesma ingressou na organização e aceitou uma série de direitos e obrigações, parte do Protocolo deixa de ser aplicado e o país asiático passa a requerer perante a sociedade internacional seu definitivo reconhecimento como economia de mercado.
Afinal, ao longo desse período, a despeito de crescimentos pontuais, não se evoluiu consideravelmente em participação nos fluxos de comércio ou no grau de abertura, como países similares ao Brasil o fizeram, com agravante de que foi aumentada a vulnerabilidade da pauta exportadora brasileira e observadas dificuldades de inserção de empresas na exportação de modo sustentável, principalmente de pequenas e médias. Dessa forma, é fundamental uma ampla reflexão sobre os desafios do comércio exterior brasileiro, os quais, de ordem macro e microeconômica, estão muito além da balança comercial, cujos superávits podem ocultar fragilidades.
Os mercados financeiros parecem acreditar que o presidente eleito Trump pode trazer maior crescimento e inflação, conforme manifestado na rotação dos portfolios dos mercados de títulos e acionários. Ao mesmo tempo, as ondas de choque já sentidas pelos ativos no exterior pode ser um prenúncio de uma jornada instável à frente. Não é de admirar que Trump tenha suavizado suas declarações--e suas promessas de campanha--após a eleição, o que foi recebido com suspiros de alívio.
Talvez seja hora de os britânicos criarem novas tradições. Em 2016, ano de Brexit e tantas reviravoltas políticas, o Parlamento inglês poucas vezes esteve tão perto de "pegar fogo". Mas não são os ideais religiosos de Guy Fawkes e seus companheiros que estão em pauta. Talvez daqui a outros 400 anos se tenham outros motivos para comemorar (ou lamentar) e outras figuras para queimar na fogueira.
As realizações notáveis do Brasil em termos de crescimento econômico com redução da pobreza na última década podem ser repetidas. Mas somente se for dada a devida atenção à dupla doença que vem afligindo sua economia: a anemia no aumento de produtividade e a consequente obesidade fiscal. Embora o ajuste fiscal esteja à frente como foco mais imediato das medidas do governo, a retomada do crescimento com redução da pobreza vai depender de quão bem a anemia de produtividade for tratada. Somente com produtividade ascendente, a demanda por serviços do governo voltados à redução da pobreza poderá ser atendida sem entrar em conflito com a solidez fiscal.
Sem estas ações, em poucos anos a PEC se esgotará e exigirá nova reforma da Constituição para liberar os gastos, aceitar a inflação e a crônica falta de credibilidade. Neste caso, a crise fiscal se transformará em crise constitucional: será a crise do teto.
É por isso que a política ideal é fazer justamente com que o limite de gastos seja escrito na constituição de uma nação. Exatamente como está sendo proposto no Brasil. Foi o que aconteceu na Suíça no início da década passada graças a um referendo. E é isso o que tem sido parte da Lei Básica de Hong Kong desde que foi aprovada em 1990.
O governo Temer pode estar queimando todo o seu pequeno capital político na fogueira de uma PEC algo escatológica. Não sei se seria mais negócio gastá-lo com uma reforma da previdência ou outra reforma estrutural do tipo. Voltando ao exemplo do ladrão, cortar a mão é uma forma convincente de mostrar arrependimento, mas é também uma tremenda burrice.
Promover a diversidade no ambiente laboral é, de fato, um grande desafio, uma ação cada vez mais necessária nas organizações. Claramente, a alta cúpula - quando bem conscientizada dos resultados que poderão ser obtidos - pode levantar a bandeira da diversidade e trazer, de forma estruturada, top-down, ações afirmativas. Contudo, antes que isso ocorra, é fundamental o engajamento dos colaboradores que representam tais grupos sociais, bem como os(as) que de modo geral estão conscientes da relevância da questão. É preciso se unir (grupos de apoio são importantes para isto) visando discutir e pensar em como melhorar o cenário do ambiente em que se convive, apresentando propostas coerentes e representativas.
A verdadeira questão de justiça, assim, é se a carga tributária acumulada imposta ao cidadão é justa em relação à outros cidadãos que pagam uma carga tributária diferente. Como a discussão gira em torno de um imposto pago por grandes heranças - e portanto suportado pelos mais ricos -, Caiado deveria perguntar se é injusto tributar mais quem tem uma fortuna maior.
Algumas das principais barreiras que impedem o Brasil de se tornar rico são justamente leis e regulamentações criadas por nossos representantes em Brasília. O país é burocrático e precisa de grandes reformas, como a trabalhista, a tributária e a política. Essas reformas, no entanto, são necessárias, mas não suficientes para resolver nossos problemas. Há uma série de leis menores que garantem a ineficiência de nossas empresas e trabalhadores em relação ao cenário internacional.
Me formei em jornalismo, mas demorei muito tempo para me sentir jornalista de fato. Hoje, brinco que "fiz as 'pazes' com a profissão", principalmente depois de descobrir que por trás de cada pessoa existe uma história maravilhosa e de entender que tenho uma curiosidade encantadora para conhecer cada uma dessas histórias. Mais do que um hobby, aprendi que fome de conhecimento é fundamental na educação.
O que será dos dois anos que Temer terá pela frente (será?) é uma incógnita. Os primeiros sinais foram positivos: Meirelles na Fazenda e Goldfajn no BACEN. Camaradas da mais alta capacidade técnica para recolocar o Brasil nos eixos. Mas até agora só tivemos isso. De prático, material e concreto o governo Temer tem empurrado os problemas com a barriga. Muito discurso, poucas medidas.