É possível que a direita perca força 2017 e essa onda se torne apenas uma marolinha. Porém, isso é extremamente improvável. Tudo indica que essa onda deve continuar em crescimento. 2017 pode ser o ano em que a onda da direita se torne um Tsunami internacional.
A prática de ódio, tão comum na nossa história, tem no governo golpista uma de suas maiores exposições: um governo de homens, brancos, cisgêneros, heterossexuais, ricos e de meia-idade. A mesma sociedade que aceita um governo violento desses é a que aceita crimes como o de Sidnei e naturaliza tudo: todo político é corrupto, toda mulher é vadia, todo estupro é instinto, todo feminicídio é passional.
Enquanto todos esses pontos não forem discutidos à exaustão, enquanto as escolas não ensinarem quais atitudes se encaixam na definição de violência, enquanto a imprensa continuar apenas dando visibilidade a discursos sem pedir que especialistas os traduzam não vamos sair do lugar em que estamos. E esse lugar é cheio de sangue, dor e tristeza justificadas por falsas injustiças, amor e honra.
O ano começou sangrento e triste nesta que é a meu ver a segunda cidade mais incrível do mundo (sim, sou uma carioca apaixonada pela terra natal). Seu papel de ponte entre Europa e Ásia, entre Islã e Cristianismo, entre produtores e consumidores de petróleo e de tantos refugiados do Oriente Médio, bem como seu histórico cosmopolitismo, vem sendo impactados por atentados de todo o tipo. Turismo, certamente, não rima com terrorismo.
A morte de Isamara Filier e seus familiares é o efeito brutal do machismo na vida das mulheres. É por isso que o feminismo se faz necessário. É urgente pensar nas mais diversas formas de proteger mulheres e libertá-las. Sidnei, o autor do crime, não é um personagem fictício louco que habita um lugar longe do nosso planeta. Sidnei é mais comum do que você imagina.
Enquanto João Doria Jr. tenta vender uma ideia falsa de que é "trabalhador", o calor das ruas só aumenta. O ceticismo político abre um espaço perigoso para o ódio. E o PT e o PSDB, ao invés de criarem uma polarização construtiva para São Paulo, debatendo ideias, contribuíram para construir a ruína que se avizinha.
Nesta semana, os novos prefeitos tomaram posse e deram início à gestão que vai guiar os próximos quatros anos das cidades brasileiras. Diante desse contexto, precisamos refletir que é dentro dessas cidades que estão os parques urbanos e municipais - peças-chave para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
É essa a frase que eu vivo repetindo para mim mesma, quase como um mantra. Digo sempre quando bate aquele desespero diante de um prazo urgente que aparece do nada no trabalho; do engarrafamento colossal que brota a caminho de um compromisso do outro lado da cidade; do elevador que teima em não descer enquanto cresce aquela vontade de apertar o botão 1, 2, 3 vezes. "Calma, vai dar tempo!". Na maioria das vezes, não dá. Soa familiar?
2016 foi um ótimo ano para valorizar os ícones que testam o limite do corpo, mas também da realidade.
Carrie Fisher se foi, aos 60 anos de idade. A atriz será eternamente lembrada como a Princesa Leia, mas não se resumiu ao papel.
Confira a seleção de lugares que fiz, a partir das experiências que nós todos da Família Schurmann vivenciamos nos últimos dois anos!
Mude o foco das resoluções que você fizer e eu te garanto que, no Ano-Novo de 2017 você não vai ficar contaminado com esse sentimento de "não fiz nada do que prometi no ano passado". O sentimento será de "fiz o que pude e o que estava ao meu alcance e estou OK com isso".
A morte de Luis, tentando defender um homossexual de uma agressão, só nos mostra que não aprendemos nada com 2016
Diante da continuidade do impasse entre poderes e da completa corrosão da política brasileira em que realmente poucos ou quase nenhum se salva(m) é muito difícil ver maneiras de sair da crise em que nos metemos -- e cada vez mais soluções estremas parecem ser as únicas. Estamos diante do perigo real de erosão ou mesmo implosão das bases da democracia brasileira e o que sairá disso é muito difícil de prever.
A economia é pautada em como o mercado usa a oferta e a demanda para gerar valor e influenciar o comportamento do consumidor. No entanto, essa lógica coloca o consumidor em um papel passivo, o que não é exatamente real. O consumo responsável põe o poder nas mãos do consumidor, e dá a ele a opção de ser ou não direcionado pelas lógicas de mercado que não representem as suas verdadeiras escolhas ou que coloquem em risco valores como solidariedade e espírito coletivo.
É preciso caminhar para uma democracia de maior intensidade. Mais abertura à participação cidadã certamente resultaria em uma alocação e execução de recursos mais condizente com as necessidades e anseios da população. Ao contrário de outros regimes políticos, crises na democracia supera-se, somente, com mais democracia.
Margarida é uma das instituidoras do Fundo Brasil, que elogia pelo apoio a projetos de organizações que atuam em todas as regiões do país e que conseguem grandes transformações nas vidas das pessoas. "Acho um trabalho lindo", afirma.
No novo ciclo do turismo queremos valorizar cada vez mais nosso país, nossas riquezas. Seja pelas belezas naturais, pela gastronomia, por sua gente hospitaleira e alegre, pelo sol, pela montanha, pela planície. O Brasil não é só um, são vários. E o mundo vai descobrir isso.
Por ter tido a oportunidade de amá-la. Ter podido aprender com ela. Porque nossas vidas puderam crescer e florescer porque a conhecemos. Conhecer o grande amor de sua vida e deixá-lo ir embora não precisa ser a maior tragédia de sua vida. Se você permitir, pode ser sua maior bênção. Afinal, algumas pessoas nunca chegam a conhecer seu grande amor.