Michel Temer muito provavelmente só chegará ao fim do seu mandato se o PSDB quiser. Se não, sairá do cargo em 2017 - por renúncia forçada, por impeachment, já que ele também foi citado por delatores da operação Lava Jato, ou pela cassação da chapa Dilma/Temer pelo TSE -, o que nos levará a uma eleição indireta. Com um presidente eleito pelos congressistas, o caos político e institucional será aprofundado. E a crise nos assombrará por mais tempo do que deveria.
Com a pressão de perfis fits de Instagram e de blogueiras de sucesso, números como esses só tendem a aumentar. Precisamos de muitas capas de Playboy com Fluvia, capas de Vogue com Ashley Grahan e muita repercussão na internet para começar a mudar um pouco essa imagem tão distorcida do corpo ainda preso e obediente da mulher.
O novo texto avança ao propor a ampliação da carga horária do Ensino Médio, em todas as escolas, de quatro horas para cinco horas (mil horas aula/ano) em no máximo cinco anos, abrindo espaço para maior tempo de exposição ao conhecimento e para a implementação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Preocupa, porém, a ausência de um prazo para ampliação da jornada para sete horas (1.400 horas aula/ano), sem o qual a política pode não se concretizar.
O que o feminismo faz é questionar a diferença de oportunidades como consequência da diferença de tratamento. Quando um competidor manda Dayse varrer o chão ele está subalternizando-a meramente por estar questionando a falta de atividades que o grupo impôs a ela, e essa falta de atividade vinha do fato de eles não acreditarem no trabalho dela por ela ser o que? Mulher. Se isso acontece num programa de TV não é difícil inferir que ocorra em cozinhas profissionais e impacte a carreira de chefs mulheres.
Berlim, Você é o amor. O amor e a vida. O amor e o tremor. O coração palpitante da nação. Você é um lugar de fascínio. Um lugar de sofrimento. Berlim, você perdeu tanto sangue naquela noite, quando um caminhão atropelou almas inocentes, a morte desperta, o diabo gargalhando. E o terror aceso ganhou vida.
Enquanto Alexandre de Moraes pensa em "erradicar" a maconha. O presidente colombiano Juan Manuel Santos discursa, ao receber o Nobel da Paz: "A guerra contra as drogas é igual ou até mais danosa que todas as guerras juntas travadas no mundo. É hora de mudar nossa estratégia".
Ela não é tipo de pessoa que te dá vontade de levar para o bar para tomar uma cerveja. É porque, depois de uma verdadeira mudança de paradigma pop - de Lady Macbeth para Claire Underwood --, elas a veem como uma pessoa com sede de poder, disposta a fazer de tudo - até matar - para conseguir o que quer. É por isso que a resposta de 2016 para a maioria das perguntas relacionadas à eleição é "É a misoginia, estúpido!"
As mulheres se aposentam mais cedo atualmente por uma "compensação", levando em consideração que elas trabalham mais que os homens, uma vez que elas agregam o trabalho doméstico ao emprego remunerado.
Milhões de pessoas tomam as ruas para pedir o impeachment da primeira mulher a ser eleita presidente do país. Os manifestantes protestam contra a corrupção nas maiores empresas nacionais e o partido da mandatária se vê desestruturado e esvaziado. O processo de afastamento, o segundo da jovem história democrática do país, joga sombras no padrinho político da presidente, visto por um grande setor da sociedade como um dos maiores líderes que a nação já teve. Poderia ser o Brasil em 2016, mas é também a Coreia do Sul.
Aliás, seu sobrenome nesse mundo machista é LUTA, gata. Faça o que sente vontade. Não interessa se seu vestido é longo ou curto. Ninguém tem direito de te assediar, te maltratar, te violentar. Você é livre. Você não precisa sofrer pra ficar bonita. Se gosta de frequentar salão de beleza, frequente. Se não gosta, não frequente. A escolha é sua. Você é livre.
O processo de formação do Gabinete de um novo presidente é um dos mais tradicionais da política norte-americana. Indica a direção que o futuro governo tomará, como o Presidente-eleito toma suas decisões e quem serão os principais atores em Washington pelos quatro anos seguintes. Com a divulgação dos últimos nomes, parece que Donald Trump conseguiu subverter mais uma tradição norte-americana.
A política brasileira é tão patética e repetitiva que podemos antecipar os discursos que eles utilizarão quando anunciarem o rompimento com o governo Temer: "Acreditávamos que o novo governo cumpriria suas promessas e tiraria o país da crise. Quando notamos que isso não aconteceria, passamos a criticá-lo. Somos totalmente coerentes e sempre pensamos, acima de tudo, no Brasil".
Dizer que a culpa disso é de nossos políticos, é chover no molhado, portanto convido a fazer outra reflexão. Em Star Wars, é exatamente isso que Palpatine quer: que o povo da Galáxia pare de crer na República para que ele possa ampliar seus domínios e governar a tudo e todos.
Não existe conversa sem argumentos. Uma conversa onde só existe opinião é um ringue. Dali só sai tiro, porrada, bomba e intolerância. E, só para lembrar, não queremos isso. Nem eu, nem você. Nem a tia Léia, nem o 'seu' Zé e nem o Dr. Claudio querem. Muito menos o pessoal do churras na laje. Afinal, estamos todos no mesmo barco e não queremos que ele afunde de vez.
Parece que estamos cercados de todo tipo de ruptura. Talvez só precisemos ir para uma praia tranquila, olhar para as ondas e fugir de tudo. É assim que este gringo planeja passar as festas, e deseja um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo para todos os seus leitores.
Dom Hélder hoje nos diria: sejam brasileiros antes de serem políticos; tenham compromisso com a verdade antes de terem compromisso com suas interpretações e preconceitos. Sobretudo, que é pelo diálogo com paz que se constrói o futuro; a paz, com lucidez e com responsabilidade.
O Brasil está cheio de problemas seríssimos, que demandam uma série de medidas duras. Mas esse governo e esse parlamento, nesse contexto, não têm quaisquer condições de impor tal sorte de sofrimentos goela à baixo da população. É muita maldade concentrada num pequeno espaço de tempo, e sem qualquer perspectiva de melhor relevante no curto prazo. Eles estão cavando a própria cova com as próprias unhas.
Tatiana enterrou seu filho. Ela, como muitas mães negras ou pobres ou periféricas, perdeu seu filho de maneira violenta. Ela teve seu direito ao luto negado. O luto é algo extremamente pessoal e Tatiana não teve direito a ele. Ela teve que lidar com a raiva que as pessoas sentem do filho e dela, mesmo sem conhece-los. Ela teve que pedir que as pessoas parassem dizer que ele merecia morrer. Ela teve que pedir pra chorar no velório e ela teve que questionar quem fez e espalhou fotos do filho morto.
Hoje em dia, quando minha filha entra em um lugar vestida de certa maneira ou com os cabelos arrumados de certo jeito, a jovem em que ela está se convertendo emerge, enquanto a menininha desaparece. É como um flash que dura apenas um segundo, e, se eu não estivesse olhando atentamente, talvez me passasse despercebido.