Guerra de trincheiras
Guerra de trincheiras foi uma guerra ocorrida na segunda fase (1915-1917) da Primeira Guerra Mundial. Recebeu esse nome pois os exércitos da Frente Ocidental se protegiam em extensas linhas de trincheiras (de terras) que eles mesmo cavavam. Foi também a fase mais mortífera da guerra. Essa guerra tinha como armas: minas, redes de arame, metralhadoras, canhões e gás tóxico.O quotidiano dos exércitos rivais era péssimo pois a higiene era muito má (sujeitos a pragas, parasitas, ratos e ratazanas). No meio das duas trincheiras existia a chamada terra de ninguém, cobiçada pelos dois exércitos que ao avançar poucos metros se deparava com muito arame farpado o que dificultava a batalha. Era na terra de ninguém que a maioria dos soldados morria.[1]
Táticas de infantaria[editar | editar código-fonte]
No início do século XX a maioria dos chefes militares dava uma grande importância à utilização da infantaria em ataques com baioneta apoiados pela cavalaria e por peças móveis de artilharia. Os oficiais franceses eram grandes adeptos desta táctica e, na Primeira Guerra Mundial, enviaram soldados para o campo de batalha sem equipamento adaptado às trincheiras. Diziam que as precauções defensivas eram desnecessárias se fizessem ataques maciços e suficientemente rápidos.
Estas tácticas foram postas em causa depois dos exércitos terem sofrido pesadas baixas em ataques contra trincheiras defendidas por metralhadoras. Apesar dos bombardeamentos que se faziam antes dos soldados avançarem, do uso de gás e de lança-chamas, a infantaria fracassou na Frente Ocidental nas batalhas que se travaram em 1915.
Só em Amiens, em 1918, quando o coronel John Fuller conseguiu convencer o general Henri Rawlinson a usar 412 tanques de guerra seguidos por soldados e apoiados por 1000 aviões de combate é que os aliados conseguiram quebrar as defesas dos alemães na Frente Ocidental.
Referências
- ↑ «Dictionary.com Cultural Dictionary». Consultado em 14 de agosto de 2009.