Cuando Cubango: Nações Unidas integra Delegação de Alto Nível com combate à caça furtiva no topo da AgendaCuando Cubango, 3 de Junho de 2016 – Uma delegação multi-sectorial, liderada pela governante do Ambiente em Angola, Fátima Jardim e integrada pelo seu homólogo namibiano, Shifeta Pohamba, a directora regional para África do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), Julliete Koudenoukpo, Coordenador Residente das Nações Unidas em Angola, Paolo Balladelli, Director do PNUD em Angola, Henrik Fredborg Larsen e convidados, viajou hoje para o Cuando Cubango, no âmbito das actividades inseridas na comemoração do Dia Mundial do Ambiente (5 de Junho), a assinalar-se domingo.
De notar que na província do Cuando-Cubango, onde tem início as comemorações do Dia Mundial do Ambiente. Durante os dias 3 e 4, os participantes de várias partes do mundo irão realizar uma reflexão sobre o “Combate à caça furtiva e o comércio de marfim na região da SADC e no Mundo”, seguida de uma visita às zonas de interesse ambiental e turístico da província do Cuando Cubango.
O Coordenador Residente das Nações Unidas em Angola, na sua alocução alusiva às comemorações do Dia Mundial do Ambiente em Cuando Cubando, referiu-se à “necessidade de se proteger a biodiversidade na qual a vida salvagem é uma riqueza para o país e para o Planeta. A Agenda pós-2015 propõe aos países construir o desenvolvimento sustentável com base nas parcerias público-privadas que facilitam o ecoturismo constituindo um elemento fundamental para contribuir nas receitas económicas do país e na diminuição da pobreza das comunidades de áreas eco-protegidas”.
Experiências do combate à caça furtiva e ao tráfico de marfim a nível nacional, regional e mundial, a estratégia africana sobre combate à caça furtiva e tráfico de marfim e a visão dos procuradores africanos sobre o combate do comércio ilegal da fauna, também estão na agenda do programa.
Luanda, acolhe pela primeira vez, as celebrações do Dia Mundial do Ambiente. Para este ano, o tema escolhido é “A luta contra o comércio ilegal de animais silvestres”, é uma questão de particular importância em Angola, que procura restaurar as suas manadas de elefantes, conservar a vida selvagem de África, rica em biodiversidade, e proteger o meio ambiente enquanto continua a reconstruir o país ao fim de mais de um quarto de século de guerra civil.
O Dia Mundial do Ambiente 2016 vai destacar esses esforços num país que se comprometeu a eliminar essa prática. O PNUA aguarda com expectativa a parceria com Angola para aumentar a consciencialização sobre o problema e acelerar a acção que vai proteger espécies, ecossistemas e meios de vida da extinção.