The Brave

HammerFall - Glory To The Brave (1997)

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• published: 19 Aug 2016
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Banda: HammerFall Álbum: Glory To The Brave Data de Lançamento: 27/06/1997 _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Os suecos do Hammerfall possuem vários méritos inquestionáveis em sua história, especialmente na fase inicial. Primeiro, a banda resgatou o Heavy Metal tradicional em uma época onde o estilo parecia definitivamente condenado a sobreviver dos nomes do passado. Depois, conseguiu mudar a história de uma gravadora, já que foi o primeiro grupo não adepto do lado mais extremo do gênero em que a Nuclear Blast Records apostou. O resultado foi tão bom que a gravadora promoveu uma mudança total de conceitos e hoje possui um cast que vai do Hard Rock ao Black Metal. Glory To The Brave tem como fio condutor a parceria entre Oscar Dronjak e Jesper Strömblad, mais conhecido como guitarrista do In Flames e que aqui assumiu a bateria. Antes o grupo ainda contaria com o vocalista Mikael Stanne (Dark Tranquility), posteriormente substituído por Joacim Cans. Apesar de Jesper ser creditado, ele não chegou a gravar o álbum, que teve Patrik Räfling nas baquetas. Posteriormente ele seria oficializado no posto, participando da turnê e gravando o álbum seguinte, Legacy Of Kings. Na guitarra solo, Glenn Ljungström e Stefan Elmgren se revezaram, com o segundo permanecendo no line-up posteriormente. O baixista foi Fredrik Larsson, substituído na turnê por Magnus Rosén. Musicalmente, o grupo bebe completamente na fonte oitentista, com faixas pesadas e melódicas na medida certa. Nada realmente original, mas feito com garra e disposição dignas de honrar as influências. Falando no passado, outro grande mérito do Hammerfall foi resgatar pérolas esquecidas no tempo. Aqui, o cover escolhido foi para “Child Of The Damned”, do Warlord – além de “Ravenlord”, do Stormwitch, que foi usada como bônus em alguns países, incluindo Brasil. A prática se tornaria tradição nos lançamentos seguintes, com direito a uma compilação posterior (Masterpieces, com algumas inéditas). Entre os sons próprios, vários destaques, como a abertura arrasa-quarteirão, com “The Dragon Lies Bleeding”, a que dá nome ao grupo e a quase Hard “Stone Cold”, que virou uma das preferidas dos fãs até hoje. As baladas são um capítulo a parte, com a emocional “I Believe” e a faixa-título, triste e esplendorosa, que se tornou um dos grandes clássicos da banda. Um disco coeso, que angariou uma legião de fãs e redirecionou uma das empresas que se tornaria gigante do segmento. Muito melhor que os terríveis trabalhos recentes. Texto: http://www.vandohalen.com.br/