América Móvil trabalha com 'falha zero' na oferta de Internet e voz nos Jogos Olímpicos
Responsável pela infraestrutura de Telecomunicações dos Jogos Olímpicos, que acontecem no
Rio de Janeiro, a partir do dia 05 de agosto, o grupo
América Móvil, dono da
Claro, Net e Embratel, negocia acordo de compartilhamento com as demais operadoras para assegurar um melhor serviço para os não assinantes da empresa dentro das arenas e do parque
Olímpico. Empresa também está montando oito mil hot spots públicos de Wi-Fi para garantir o acesso aos donos de ingresso nas arenas, revela o diretor de Marketing da Embratel, Marcello
Miguel, em entrevista à
CDTV, do portal Convergência
Digital.
Nesta quarta-feira, 08/06, o Grupo América Móvil realizou um encontro com a imprensa no Rio de Janeiro, para revelar os investimentos feitos para o megaevento mundial.
Segundo a operadora, nos últimos três anos, foram investidos
R$ 30 bilhões no
Brasil, sendo que boa parte foi direcionada para a infraestrutura dos Jogos. A base de telecomunicações do
Rio 2016 será o
Backbone Olímpico Embratel, uma rede com mais de 370 quilômetros de fibras ópticas, triplamente redundante, para garantir a alta disponibilidade na transmissão de dados dos jogos.
Segundo ainda a Embratel, a rede olímpica terá velocidade de 40 Gigabits por segundo, conectando mais de 60 mil pontos de acesso à rede, distribuídos em mais de
100 venues (locais relacionados ao evento, de competição ou apoio). A operadora fornecerá, ainda, a rede de fibra óptica que captará os sinais de vídeo de todas as competições esportivas do Rio 2016, nos distintos locais onde se realizam, entregando-os ao centro de transmissão
IBC -
International Broadcast Centre - de onde sairão imagens para aproximadamente cinco bilhões de telespectadores de
200 países. Serão mais de sete mil horas de transmissão geradas pela
Olympic Broadcasting Services, para atender todas as emissoras detentoras de direitos ao redor do mundo.
Toda a gestão da rede e dos serviços será feita a partir do
Technology Operational Center (
TOC), projetado para funcionar 7 dias por semana e 24 horas por dia. Cerca de três mil profissionais da Claro, Embratel e
NET estarão atuando durante o evento, 50% deles de forma dedicada. "Estamos trabalhando para alcançar falha zero em telecomunicações. Os Jogos Olímpicos não são uma
Copa do Mundo. São diversos eventos, com públicos específicos, e somente alguns poucos de maior risco - como a cerimônia de abertura e encerramento que reúnem um número maior de público. Não acreditamos em dificuldade para acesso de dados e voz. Quem estiver nas arenas, terá acesso via Wi-Fi sendo ou não cliente do Grupo", explica Marcello Miguel. Assistam a entrevista.