José Eduardo Cardozo faz leitura de carta de defesa de Dilma na CEI 2016 comissão impeachment
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Cardozo faz leitura de defesa de
Dilma na comissão do impeachment
Presidente afastada decidiu não comparecer à sessão desta quarta.
Não haverá espaço para perguntas para o advogado de Dilma.
José Eduardo Cardozo, advogado de
Dilma Rousseff, iniciou por volta de 12h09 a leitura da defesa da presidente afastada na comissão do impeachement.
Como a petista decidiu não comparecer à sessão para responder a questionamentos, Cardozo lerá o posicionamente da defesa, que tem 30 páginas.
O presidente da comissão, senador Raimundo
Lira (PMDB-PB), informou que, a princípio, não haverá espaço para perguntas dos senadores a Cardozo. Ao chegar ao plenário da comissão especial, Cardozo recebeu apoio de dez manifestantes contrários ao impeachment.
Eles desejaram “boa sorte” para o ex-ministro e gritaram “fora
Temer, volta Dilma”.
Após incertezas em torno do comparecimento de Dilma na sessão, a própria presidente afastada informou nesta terça-feira (5), em sua conta pessoal no Twitter, que não iria depor à comissão especial do
Senado. Na rede social, ela comunicou que Cardozo leria a mensagem e que ela estava avaliando comparecer, em outra ocasião, no plenário da
Casa.
"A minha defesa amanhã [quarta] será feita por escrito e lida pelo meu advogado [Cardozo]. Estamos avaliando a minha ida ao plenário do Senado, em outro momento", publicou a petista na rede social.
Antes da leitura da mensagem da presidente afastada, o presidente da comissão, Raimundo Lira informou ao colegiado que, com a ausência de Dilma, não seriam permitidos questionamentos a Cardozo.
“A presidente afastada mandou um texto por escrito. Tendo em vista que não haverá interrogatório, não haverá oportunidade para formulação de perguntas, nem para lista de oradores. Processualmente só ela poderia responder às indagações”, anunciou Lira.
O líder do
PSDB,
Cássio Cunha Lima (PB), contestou a possibilidade de o advogado da petista poder ler uma manifestação da petista.
“Nós estamos inovando aqui nesta comissão. Em nenhum lugar do mundo, nos julgamentos, existe isso de ler uma manifestação da denunciada em um interrogatório”, reclamou o tucano.
A senadora
Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) defendeu a leitura do documento e disse que faz parte do “amplo direito de defesa da petista”.
Cronograma
A comissão especial do impeachment está na fase intermediária do processo de afastamento, chamada de "pronúncia".
O colegiado já ouviu depoimentos de testemunhas, solicitou documentos para produção de provas, realizou perícia e ouve nesta quarta a manifestação da presidente afastada.
Depois disso, os integrantes do colegiado devem analisar o relatório que será elaborado pelo senador
Antonio Anastasia (PSDB-MG).
Caberá ao parlamentar tucano opinar se procede ou não a denúncia de que Dilma cometeu crime de responsabilidade.
Caso o relatório de
Anastasia diga que a denúncia é procedente e o plenário principal do Senado aprove o parecer, por maioria simples, a presidente afastada será levada a julgamento final.
De acordo com cronograma aprovado pela comissão especial, a discussão e a votação do parecer de Anastasia no plenário do Senado deve acontecer no dia 9 de agosto.
Na semana passada, o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que, se durante o processo de impeachment a Casa decidir pelo julgamento da presidente afastada, ele acontecerá entre os dias 25 e 27 de agosto.