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Farinelli (
Farinelli, Il Castrato)
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.html
Sinopse:
Na Idade Média, a Igreja havia proibido que mulheres cantassem no coral das igrejas.
Para não ficar sem as necessárias vozes sopranos, os representantes de
Deus na
Terra encontraram uma solução ungida: castrar jovens meninos cuja voz tenha sido considerada bela. Assim, nos corais da
Santa Igreja não faltariam nunca os sopranos e contraltos. Tudo em nome de Deus. Farinelli é o nome artístico de
Carlo Broschi, um jovem cantor do Século
XVIII, tempo do grande compositor
Handel. Para preservar sua voz, ele foi castrado em sua infância.
Durante toda sua vida ele se tornou um grande e famoso cantor de ópera, sendo levado à glória máxima, coberto de ouro por príncipes e venerado pelo público. Enquanto isso, Riccardo seu irmão, tinha uma carreira medíocre como compositor, e seu sucesso e fortuna dependiam da glória de seu irmão.
Informações Técnicas
Direção:
Gérard Corbiau
Título no
Brasil: Farinelli
Título
Original: Farinelli, Il Castrato
País de Origem:
Bélgica /
França / Itália
Gênero:
Drama
Tempo de Duração: 105 minutos
Ano de Lançamento:
1994
Estúdio/Distrib.:
Spectra Nova
Elenco
Stefano Dionisi -
Carlo Broschi (Farinelli)
Enrico Lo Verso -
Riccardo Broschi
Elsa Zylberstein -
Alexandra
Jeroen Krabbé -
George Frideric Handel
Caroline Cellier - Margareth
Hunter
Renaud du Peloux de
Saint Romain - Benedict
Omero Antonutti -
Nicola Porpora
Marianne Basler -
Countess Mauer
Pier Paolo Capponi - Broschi
Graham Valentine -
Prince of Wales
Jacques Boudet -
Felipe V
Wikipedia - Farinelli
http://pt.wikipedia.org/wiki/Farinelli
(
...)
Os castrati
Castrato (termo extraído do idioma italiano, cuja tradução lusófona trata-se literalmente de "castrado") é o nome pelo qual eram conhecidos os cantores masculinos que, a fim de terem preservada, ainda na fase adulta, a tessitura vocal da infância (cuja extensão vocal é quase idêntica àquela própria das tessituras vocais femininas, sejam de soprano, de mezzo-soprano ou de contralto), eram submetidos a uma operação cirúrgica de corte dos canais provenientes dos testículos, a partir da qual a chamada "mudança de voz" não ocorria.
A prática de castração de jovens cantores teve início no século
XVI (tendo surgido a partir da necessidade de vozes agudas nos grupos corais das igrejas da
Europa Ocidental, já que a Igreja Católica Apostólica
Romana não aceitava mulheres no coro de suas igrejas), atingindo seu auge nos séculos
XVII e XVIII (de tal sorte que, nas óperas do compositor barroco alemão
Georg Friedrich Händel, por exemplo, o papel do herói era frequentemente escrito para castrato).
Muitos dos rapazes que eram submetidos à castração tratava-se de crianças órfãs ou abandonadas. Algumas famílias pobres, incapazes de criar a sua prole numerosa, entregavam um filho para ser castrado. Em Nápoles, recebiam a sua instrução em conservatórios pertencentes à Igreja, onde lecionavam músicos de renome. Algumas fontes referem que muitas barbearias napolitanas tinham, à entrada, um dístico com a indicação "
Qui si castrano ragazzi" ("
Aqui castram-se rapazes").
Na segunda metade do século XVIII, com a chegada do verismo na ópera, a popularidade dos castrati entrou em declínio. Durante alguns anos, é verdade, ainda houve desses cantores na Itália, mas, com o decorrer do tempo, porém, esses papéis foram transferidos aos contratenores e, por vezes, às sopranos.
Foi só em
1870, não obstante, que o castratismo destinado a este fim foi terminantemente proibido na Itália (o último país onde ainda era efetuado). E, em 1902, o papa
Leão XIII proibiu definitivamente a utilização de castrati nos coros das igrejas.
O último castrato a abandonar o coro da
Capela Sistina foi
Alessandro Moreschi (1858-1922), no ano de 1913. Há alguns registros fonográficos da voz deste castrato, que, entre 1902 e 1904, gravou exatos dez discos
.
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- published: 20 May 2012
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