Discurso de Mario Soares 1ºMaio 1974
Retrata o período entre os dias
25 de Abril de
1974 e o
Primeiro de Maio.
Mostra o movimento militar e a agitação popular nas ruas, tendentes ao desmantelamento do «aparelho social e político do fascismo»
A história faz-nos recuar ao golpe do 28 de Maio de 1926, dando-nos a ver os movimentos que, desde então, contribuíram para que se tornasse possível a
Revolução dos Cravos
As
Armas e o
Povo é um documentário português de longa-metragem, um filme colectivo realizado e produzido pelo Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica, que levaria à renovação do respectivo sindicato. São ilustrados os primeiros seis dias da Revolução dos Cravos.
Mário Soares (
Lisboa, 7 de Dezembro de 1924) é um político português. Foi presidente da
República Portuguesa entre
1986 e
1996, bem como primeiro-ministro de
1976 a 1978 e de
1983 a
1985.
Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa, em 1951, e em Direito, na Faculdade de Direito da mesma universidade, em
1957 . Foi nos tempos de estudante que, com apoio do pai, iniciou o seu percurso político — pertenceu ao Movimento de Unidade
Nacional Antifascista (
MUNAF), em Maio de 1943, integrou a Comissão
Central do
MUD - Movimento de Unidade Democrática, sob a presidência de Mário de Azevedo
Gomes, em 1946, foi fundador o MUD Juvenil e membro da primeira Comissão Central, no mesmo ano. Em 1949, ano em que, a 22 de Fevereiro, se casou na prisão com
Maria Barroso, foi secretário da Comissão Central da candidatura do
General Norton de Matos à Presidência da
República, em
1955, integrou o Directório Democrático-Social, dirigido por
António Sérgio,
Jaime Cortesão e Azevedo Gomes e, em
1958, pertenceu à comissão da candidatura do General
Humberto Delgado à Presidência da República. Foi militante do
Partido Comunista Português e, como advogado, defensor de
Álvaro Cunhal.
Foi professor do Ensino Secundário Particular e chegou a dirigir o
Colégio Moderno, fundado pelo pai, e no qual lhe sucederam a sua mulher e, posteriormente, a sua filha mais nova e também aí professora,
Isabel Barroso Soares, nascida a 9 de Janeiro de 1951, solteira e sem geração.
Como advogado defensor de presos políticos, participou em numerosos julgamentos, realizados no
Tribunal Plenário e no Tribunal Militar Especial. Representou a família de Humberto Delgado na investigação do seu alegado assassinato e, juntamente com
Adelino da Palma Carlos, defendeu também a causa dinástica de D.
Maria Pia de Saxe-Coburgo
Gotha e
Bragança .
Ainda na década de
1950 foi membro da Resistência Republicana e Socialista, redactor e signatário do Programa para a Democratização da República em
1961, candidato a deputado pela Oposição Democrática, em
1965, e pela CEUD, em
1969.