A Corporação (2003) - Versão completa - The Corporation ( Leg. Pt-Br)
Lista de Reprodução com DOCUMENTÁRIOS DE ALERTA:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=77EAE5CD253D9436
Excelente documentário canadense de
2002, que apresenta o poder das Corporações, mais forte que o poder politico.
Através de seus lobbies junto aos governos e suas ferramentas de merchandising, marketing, branding, etc ,elas definem
tendencias de consumo de produtos eletrônicos, vestuário, alimentos, entretenimento, medicamentos, etc.
Corporações farmacêuticas influenciam e ate definem o que será e o que não sera ensinado nos curriculos universitários de
Medicina, Farmácia e outras áreas de
Saúde, para defender seus interesses mercantilistas de vendas de inúmeros medicamentos nocivos.
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"A
Corporação" ataca questões éticas de grandes empresas
Por
Richard James Havis
20/04/
2005
Os ataques às práticas éticas e sociais das grandes empresas que compõem o documentário "A Corporação" não serão novidade para a maioria dos liberais bem informados.
Mas a pesquisa bem feita, a apresentação clara e a correlação precisa com os escândalos recentes envolvendo grandes empresas norte-americanas devem incentivar os espectadores bem menos informados a refletir mais profundamente sobre o papel das grandes firmas no mundo.
Se tivesse sido exibido alguns anos atrás, "A Corporação" provavelmente tivesse passado desapercebido. Mas o destaque ganho por "
Fahrenheit 11 de Setembro" e os escândalos envolvendo empresas norte-americanas devem despertar o interesse do público. O fato de
Michael Moore aparecer no filme, como entrevistado, é uma atração adicional.
A produção canadense é dirigida por
Mark Achbar ("
Manufacturing Consent:
Noam Chomsky and the
Media") e
Jennifer Abbot a partir de um livro de
Joel Bakan.
O documentário começa com um breve histórico legal das grandes empresas. De acordo com a lei, as firmas têm os mesmos direitos que os indivíduos: podem processar, ser processadas, etc.
Mas o foco do filme está em mostrar que existe uma grande diferença entre o indivíduos e a corporação. Espera-se dos indivíduos que demonstrem responsabilidade ética e social. Já a corporação tem, por lei, apenas uma responsabilidade: garantir a seus acionistas o maior lucro possível.
O longa-metragem afirma que esta é uma abordagem unidimensional que conduz à exploração da força do trabalho, à devastação do meio ambiente, a fraudes contábeis e várias outras coisas do gênero.
WTC E O OURO
Para comprovar seu argumento, os cineastas entrevistam cerca de 40 pessoas, incluindo Noam Chomsky,
Milton Friedman,
Mark Moody-Smith (ex-presidente da
Royal Dutch Shell) e os jornalistas
Jane Akre e
Steve Wilson, ex-funcionários da
Fox News.
Os temas variam desde fábricas de fundo de quintal no Terceiro
Mundo até a destruição do meio ambiente, passando pela patenteação do
DNA.
Uma parte perturbadora do filme mostra um negociador de commodities,
Carlton Brown, dizendo que, ao assistir ao ataque terrorista contra o
World Trade Center, os dealers de ouro acharam que a tragédia teria um aspecto positivo, na medida em que faria o preço do ouro subir.
Os cineastas deram a executivos-chefes como Mooy-Smith a oportunidade de apresentar argumentos em favor da responsabilidade empresarial.
O que Moody-Smith quer mostrar é que existem alguns líderes bons nas grandes empresas, capazes de conduzi-las num rumo positivo.
Os diretores respondem que esses poucos bons líderes não serão capazes de impor uma responsabilidade ética a uma máquina construída com o objetivo único de auferir lucros.
Um raio de esperança é lançado por
Ray Anderson, executivo-chefe da
Interface, a maior fabricantes mundial de tapetes.
Anderson se conscientizou da questão ambiental e reestruturou um terço de sua empresa, que vale 1,4 bilhão de dólares, com base em princípios ecologicamente sustentáveis.
"A Corporação" não é um trabalho de ativismo global que defenda a derrubada do capitalismo. Uma seção final do filme analisa como o poder das grandes empresas pode ser reduzido por meios legais e sociais.
Alguns trechos do filme, como um em que Michael Moore, antes do lançamento de "Fahrenheit", comenta por que a
Disney lança filmes de um inimigo declarado das grandes empresas, como ele, estão datados, e o filme fala muito pouco da Worldcom ou da Enron.
Mesmo assim, será muito bem-vindo pela parte do público cujas preferências políticas se situam à esquerda do centro.
(Texto fonte: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2005/04/20/ult26u18809.jhtm )
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Excelente documentário!
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http://www.submarino.com.br/produto/6/1745330/dvd+the+corporation-+duplo?menu