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terça-feira, 15 de abril de 2014

Wry - Flames in the head

Front
Banda: Wry
Disco: Flames in the head
Ano: 2005
Gênero: Indie Rock, Rock Brasileiro
Faixas:
1. In the hell of my head (3:51)
2. Come and fall (3:53)
3. Don't you ever call on my name again (3:50)
4. Airport girl (4:24)
5. Cancer (4:05)
6. Pictures of you (3:16)
7. Powerless (2:46)
8. Bad Bad Bad (2:46)
9. Softly slow (3:45)
10. Sabrina (3:22)
Músicas de autoria de Mario Bross, Lou Marcello, Chokito e Renato Bizar.
Créditos:
Mario Bross: Guitar, Lead Vocal, Keys (faixa 5)
Lou Marcello: Lead Guitar, Backing Vocals
Chokito: Bass Guitar, Keys (faixas 8, 9)
Renato Bizar: Drums, Backing Vocals
Tim Wheeler: Backing Vocals (faixas 1-3)
Gordon Raphael: Synthetizer (faixas 4, 7)
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Biografia:
Uma reportagem de Adreana Oliveira, publicada no Correio de Uberlândia sob o título "Wry volta (re)apaixonado pelo Brasil" e reproduzida no blog da Wry em 17 de setembro de 2009, serve para mostrar um pouco da história da banda:
"Ao falar em Wry irremediavelmente me vem à cabeça o refrão de 'In the hell of my head', do CD 'Flames in the head' (Monstro Discos, 2006). Três anos depois de ouvi-lo pela primeira vez pelo menos outras quatro músicas ainda estão frescas graças à qualidade e sonoridade indie pop desse disco. A 'preocupação' estava em pensar: o que vem depois?
"O Wry mudou. Depois de sete anos na Inglaterra, eles retornam à cidade natal, Sorocaba (SP). Após um compacto e um EP lançados em 2007, eles surpreendem em 'She Science' (Monstro Discos, R$ 20), que chega para mostrar o amadurecimento contínuo do grupo que surgiu em meados dos anos 90. 'Tínhamos nosso próprio estúdio em Londres e por isso demoramos mais de 12 meses para fazer esse disco', disse o vocalista Mario Bross.

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"A gestação desse disco passou por quatro estações, terminando no feroz inverno londrino do início deste ano e as músicas refletem um momento de transição. 'Já tínhamos plano de voltar ao Brasil e as letras em português e inglês surgiram neste processo, tivemos tempo para experimentar cantar na nossa língua, e "She Science" é só o começo de uma nova fase', afirmou Bross.
"A diferença para os outros discos do Wry não está apenas nas letras em português que dividem espaço com as letras em inglês. A sonoridade indie pop ganhou um pouco mais de complexidade em suas melodias, arranjos e timming. 'She Science' é um disco para ser digerido aos poucos. 'Enquanto compunha, ouvi Sigur Ròs, Legião Urbana, Chico Buarque', disse o vocalista. Mario se (re)apaixonou pela língua portuguesa. 'Precisei de sete anos morando fora para redescobrir a beleza desta língua', afirmou. Entre uma música e outra, ele se distraía com literatura, brasileira: 'Helena', de Machado de Assis, e 'Capitães de Areia', de Jorge Amado, estavam entre os livros de cabeceira do nostálgico Mario Bross.

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"Enquanto o Wry residia em solo da rainha Elizabeth II, seus integrantes Mario Bross, Andre Zanini, Chokito Costa e Luciano Marcello não perderam o contato com o Brasil. Além de voltarem para shows, a internet facilitava o contato diário com tudo que se passava por aqui. Quando voltaram, depararam-se com uma crise econômica, Influenza A H1N1 e lei antifumo, que, de certa forma, afetaram em cheio a indústria do entretenimento. 'Voltei no fim de fevereiro e percebi que estava mais difícil agendar shows', disse o vocalista Mario Bross.
"Entre uma conversa e outra, ele descobriu que o movimento nas casas de show tinha caído em média 10% no período e o Wry tem se adaptado, assim como outros artistas, do meio independente ou do mainstream, a este momento. Aos poucos, o cenário tem melhorado. 'Já temos shows marcados até outubro', afirmou o vocalista. Ele antecipou que está nos planos do grupo abrir um bar em Sorocaba, que já tem até nome: Asteróides. 'Estou muito feliz por estar de volta e não consigo esconder essa felicidade quando ando pelas ruas da minha cidade', disse o músico.
"É preciso liberdade para a música fluir.

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"Tim Wheeler, vocalista da banda irlandesa Ash, ouviu, entendeu e gostou do que o Wry cantava em inglês. Por isso, produziu algumas músicas do disco 'Flames in the head'. Mas hoje, apenas este reconhecimento não é o suficiente para os meninos de Sorocaba. O vocalista Mario Bross durante muito tempo justificou o fato de cantar em inglês como uma maneira de ser entendido por mais pessoas, pelo mundo. 'Hoje pode até ser que eu esteja me contradizendo. Quando voltava para shows no Brasil sentia falta de, ao final de uma música, ter mais gente que entendesse a mensagem que eu queria passar', afirmou.
"Para ele, o resultado final de uma música nunca é pensado, as melhores canções simplesmente surgem. 'Regresso', que não está no novo disco 'She Science', mas está disponível no myspace, surgiu em uma tarde em que 'de repente cantei em português', disse Bross. As músicas não se prendem a rimas e não é uma jogada de marketing pelo retorno ao Brasil. 'Tenho um orgulho danado de ser brasileiro e é quando a música dialoga com você que a coisa flui', afirmou. A arte não tem barreiras. 'Luzes (Godspeed)', 'Dois corações e o sol', 'Answers' e 'Disorder' estão entre as canções que transmitem o recado do Wry independentemente de você já ter cruzado oceanos ou não. (...)."

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