IYUN ASÉ ORIN -- CORAL DE CÂNTICOS SAGRADOS
Musica: Ofurufú
SOLO
Ofurufú é Aláyê o Ajalá
Babá ki yèyè Eleejigbô
Ilé Ifá ki ojú ê babá
Ejigbo ré é mo júba awo
É um ayê
CORO
É ma awo é ma awo ala isê
SOLO
Elémówo Babá Sirê ô
CORO
É ma awo é ma awo ala isê SOLO
Elémówo alá si okan babá CORO
E babá, é babá efum irê
SOLO
Ofurufú é Alayê o Ajalá
Babá ki yèyè Eleejigbô
CORO
Ilé Ifá ki ojú ê babá
Ejigbo ré é mo júba awo
É um ayê, é ma awo é ma awo ala isê
SOLO
Elémówo babá sirê ô
CORO
É ma awo é ma awo ala isê
SOLO
Elémówo alá si okan babá
CORO
E babá é babá efum irê
SOLO
Ofurú furú fú bê
CORO
Babá odê
TRADUÇÃO:
"Ar fonte da vida, sois aquele que nos conduz, aquele que molda nossos orí. Pai que sobreviveu e tornou-se o Senhor de Ejigbo, terra feliz que pôde vê-lo. Vos pedimos que abençoe o nosso culto. Senhor que conheceis os segredos e nossos corações. Ar que respiramos (sopro da vida), Pai do Céu."
IYUN ASÉ ORIN
Durante mais de três séculos homens e mulheres africanos chegaram ao
Brasil como escravos.
Nesse chamado 'período da diáspora', trouxeram com eles não apenas sua mão-de-obra, mas universos culturais múltiplos e surpreendentes, já que, além de virem de outro continente, vinham também de nações variadas e diferentes entre si.
No centro de todo aquele caldeirão cultural, porém, a música sempre ocupou um lugar central. Fosse por sua função religiosa ou fosse no esforço daqueles homens e mulheres em manterem suas identidades culturais diante da violência da escravidão.
O
Coral Iyun Asé
Orin apresenta uma das manifestações mais significativas e fascinantes da cultura negra no Brasil: os cânticos sagrados.
O grupo divulga a história contida nos cânticos sagrados e seus conteúdos simbólicos. Revela assim religiosidade profunda professada por grande parte dos afro-descendentes nas comunidades-terreiros, por segmentos significativos da sociedade brasileira e, de um modo ou de outro, consciente ou inconscientemente, por toda a população brasileira.
Os cânticos são apresentados mantendo suas melodias e letras originais. Os dialetos iorubá, nagê e gegê em que são entoados, são ainda correntes na África e já foram falados no Brasil.
Hoje permanecem como língua litúrgica em grande parte das comunidades-terreiros de todo território nacional.
Com melodias milenares que já atingiram sua essência, conjugando simplicidade e beleza, com escalas modais, para nós inusitadas, são harmonizados para coral não nas conforme as tradições corais européias, com as quais nossos ouvidos estão acostumados, mas seguindo as tradições corais africanas.
A soma de todos esses aspectos gera um efeito musical final de transe e encantamento para os ouvintes.
O acompanhamento do grupo feito por rês percussionistas e, eventualmente, um violonista, só tende a aumentar a intensidade da experiência proporcionada por uma apresentação do Coral Iyun Asé Orin.
Algumas Músicas de nosso Repertório
· Omi Imalé -- Arranjo Lucinha Pessoa
· Olodumaré Asé -- Arranjo Lucinha Pessoa
· Lamento as Águas -- Os Tincoães -- Arranjo
Tânia Amorim e Lucinha Pessoa
· Emi Yemaiya Tuiare -- Arranjo Lucinha Pessoa
· Ago
Lonan
· Cânticos de Ossayin
· Ewêronjejê
·
Adura Yemonjá
· Cânticos de Yemonjá
· Dide Maoro Pandá -- Arranjo Lucinha Pessoa
· Hino da África do Sul
· Oriki Ode
·
Osun -- Arranjo Lucinha Pessoa
· Àdúrà Sangó
· Onisê awure
· Ofurufú
Contatos
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Lucinha Pessoa
(21) 8167-4779 -- lucinhapessoa@gmail.com
Aduni
Benton
(21) 9482-6863 -- abenton21@yahoo.com.br
Flávio
Rocha
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Ficha Técnica
Maestro
Eduardo Feijó
Coralista e Solista
Lucinha Pessoa
Coralistas
Soprano
Brandira
Ana Maria
Carmem
Cardoso
Elisa
Coralistas Contralto
Ana Claudia
Neide
Metatron
Cristina Raibolt
Bia Betim
Coralistas
Tenores
Igor Carvalho
Jonatas
Berg
André Miranda
Rodrigo Guedes
Olavo de Aganju
Percussão
Marcelo Matos
Modupé
Larissa Lalah
Consultoria
Prof. José Flávio Pessoa
Produção
Aduni Benton
Co-Produção
Flávio Rocha
- published: 05 Mar 2011
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