Crime do Machado - Homem é condenado por matar esposa na frente do filho
Um crime que chocou a comunidade de
Canoinhas em
2011 foi julgado nesta sexta-feira (09/11) no Fórum da
Comarca. No banco do réus estava o auxiliar de produção Ademir Schiessl, o Polaco, 42 anos, morador do bairro
Campo D'Água Verde. Ele foi condenado a cumprir 14 anos de prisão pelo homicídio de sua ex-mulher Izabel
Aparecida Neppel, 36 anos. O crime aconteceu no dia 24 de agosto do ano passado na rua Bento de
Lima, no bairro Campo d'Água Verde, em Canoinhas.
COMO
FOI O
CRIME
De acordo com os autos do processo o acusado e a vítima Izabel Aparecida Neppel conviveram em união estável por cerca de 10 anos, porém estavam separados há aproximadamente 2 anos.
Apesar da separação os dois moravam em casas vizinhos no mesmo terreno, sendo que Ademir morava nas casa dos fundos e Izabel juntamente com um filho menor, moravam na casa da frente.
No dia 24 de agosto de 2011, uma quarta-feira, por volta das 19 horas, Ademir em visível estado de embriaguês adentrou na casa de Izabel, e os dois discutiram por causa de um pedaço de carne e também pelo valor da pensão alimentícia paga pelo réu a ex-mulher.
Os ânimos se acirraram e Ademir teria puxado a mulher para fora de casa, pegou um machado que estava encostado na parede e desferiu dois golpes que atingiram a cabeça da mulher provocando um corte profundo e traumatismo craniano.
O filho de 12 anos do casal teria assistido ao crime. Após desferir os golpes Ademir se evadiu do local do crime utilizando uma motocicleta. O menino ficou junto ao corpo da mãe que se esvaia em sangue até a chegada dos socorristas do Corpo de Bombeiros e da
Polícia Militar.
Izabel ainda foi socorrida com vida e encaminhada ao Pronto Atendimento de Canoinhas, porém devido a gravidade dos ferimentos, precisou ser transferida para um hospital de
Jaraguá do Sul, onde faleceu uma semana após o episódio.
Ademir foi preso em flagrante e confessou a autoria do crime,mas declarou que foi a mulher que teria tentado lhe atingir com o machado, e que agiu para se defender.Ele ficou preso preventivamente na Unidade Prisional Avançada --
UPA de Canoinhas desde a data do crime. Tentou obter a liberdade provisória, porém os pedidos foram negados pela Justiça.
Júri
O júri que começou na manhã de sexta-feira (09), por volta de 09h00 e terminou às 16h30min, no Fórum da Comarca de Canoinhas, e foi presidido pelo juiz Bernando
Augusto Erni. Na acusação atuou o promotor de Justiça
Carlos Eduardo Cunha e na defesa do réu o advogado
Salvador de Maio
Neto.
Videorreportagem : Joaquim Padilha - TV
Portal
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