Alojamento UFRJ - Defensoria Pública vistoria condições

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• published: 04 Jul 2009
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Os alunos que moram no alojamento da UFRJ, na Ilha do Fundão, reclamam da falta de estrutura que encontram no campus. Quem sai de casa para estudar em outra cidade tem sempre uma preocupação: onde ficar? Os alojamentos das universidades são uma opção para quem pode gastar pouco, mas na Universidade Federal do Rio, a UFRJ, que é uma das maiores universidades do pais, as péssimas condições dos prédios acabam virando motivo de preocupação para os alunos. A Defensoria Pública da União fez hoje uma vistoria no local. No teto, infiltrações mofo e fios pendurados. No lugar das luminárias, buracos. As paredes estão quebradas e com pichações. Os alunos que moram no alojamento da UFRJ, na Ilha do Fundão, reclamam da falta de estrutura que encontram no campus. Uma construção um pouco antiga, precisa de reformas, claro. O ruim é que a gente vem aqui com poucas condições econômicas e ainda tem que tirar do nosso bolso quando está incomodando muito e demora a consertar, diz uma aluna. São 504 quartos divididos em alas feminina e masculina, mas no alojamento doas rapazes a situação é pior. Nos corredores, fios expostos, o quadro de força está sem a tampa e não existe equipamento de combate a incêndio. A biblioteca também está desativada, porque faltam funcionários. Também falta água com frequência. Segundo as denúncias feitas a Defensoria Pública da União, alguns alunos, mesmo depois que se formam, continuam morando nos alojamentos. Em alguns casos, até famílias residiriam no local. Essa situação acaba retirando as vagas dos estudantes novos, que para ficarem no alojamento, precisam dividir os quartos, o que é proibido pela direção. Teoricamente não podia, mas é um contingente muito grande de pessoas que entram e não tem a quantidade de vaga o bastante para essas pessoas, aí a gente leva elas para morar com a gente, diz o rapaz. A situação tem uma gravidade que passa não só pela ausência de um controle administrativo, mas também pela ausência de infraestrutura física. Vamos estar marcando uma reunião com o reitor da universidade para resolver estes problemas e se não for possível uma solução extra judicial, infelizmente a alternativa cabível é o ajuizamento de uma ação civil pública na Justiça Federal, afirma o defensor público André Ordacgy. A UFRJ informou que, assim que for convidada pelo defensor, vai participar da reunião para tentar resolver o problema. Fonte: http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1213101-9097,00.html acessado em 3 de julho de 2009