Primeira identificação no Brasil através de cabelo usando o DNA - 1994

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• published: 28 Mar 2012
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Casos resolvidos pela equipe do Centro de Investigação de Crimes Sexuais (CICS): Prof. Leoberto de Lima, Prof. Gustavo Júlio Pinto Pacca, Profa. Cândida Maria Plaza Teixeira e Prof.Dr. Wilmes Roberto Gonçalves Teixeira. Divulgo para a memória brasileira deste Centro pioneiro no uso da biologia molecular (DNA) na investigação de crimes sexuais e/ou homicídio. Casos resolvidos pelo CICS e divulgado neste vídeo: Jornal Nacional (Globo): em São Paulo (SP) a vítima Fantucci sofreu estupro seguido de homicídio, através de 2 pelos retirados da região pubiana da vítima foi possível identificar o DNA do suspeito, um encanador que fazia reformas no apartamento da vítima. SP TV Centro Oeste (Globo) e Bom Dia SP (Globo): em Palmital (SP) um investigador policial foi assassinado por um policial rodoviário que possuía um boné igual ao encontrado no local do crime, cabelos encontrados presos na aba interna deste boné foram utilizados para confrontar o DNA. Globo Ciência (Globo): em Mogi das Cruzes (SP), vítima de homicídio à pedrada, o suspeito confessou o homicídio mas negou o estupro, a análise do DNA excluiu o suspeito de estupro, foi realizado também DNA de sangue da pedra para confirmar o agente contundente do crime. Jornal Nacional (Globo): Porto Alegre (RGS), mulher do empresário Ritter forja assalto no transito seguido de homicídio do marido e diz ter sido estuprada pelos 3 marginais. Analisado o código genético dos espermatozóides colhidos da região vaginal foi conferido somente com o sangue do seu amante. Jornal Nacional (Globo): em Ariquemes (RO), a mulher do promotor Jacomini forjou um assalto à residência seguido de homicídio do marido na cama do casal e depois diz ter sofrido estupro do agressor mas que ele foi carinhoso. Ocorreu denúncia de que o policial que fazia a segurança do promotor no sítio era amante da viúva, realizado comparação do DNA dos espermatozóides colhido na região vaginal da vítima com o sangue do segurança, o confronto foi positivo, descoberto assim a farsa. O próximo caso não faz parte deste vídeo porque foi somente publicado no Jornal Diário do Grande ABC em 1995: mulher é atropelada na avenida do estado em Santo André à noite, o biomédico e perito criminal de plantão Dr. Artur Fernando Pinto Limp atende ao caso, ficou surpreso ao ser avisado que um motorista apresentou-se em uma delegacia dizendo que achava ter atropelado um cavalo, foi à delegacia e verificou fios de cabelos presos no parabrisa do carro. Artur Limp ligou para o Leoberto de Lima, contou a história, repassou ao Dr. Wilmes Teixeira que deu autorização e instruções para a remessa dos fios de cabelo protocolado aos cuidados do CICS-UMC, enviado também amostras de fios de cabelo da vítima. Resultado: o DNA dos fios de cabelos do parabrisa do carro era o mesmo da vítima atropelada. No dia seguinte após a liberação do laudo com o resultado do DNA assinado pelos únicos executantes, Dr. Wilmes RG Teixeira e Dr. Gustavo JP Pacca, saiu em primeira capa do jornal a fotografia do perito Artur Limp, merecida homenagem por ter tido a lembrança do nosso serviço no CICS. Dr. Artur tinha meu celular porque na época trabalhávamos no laboratório do Hospital e Maternidade Brasil em Santo André, SP. Contato: leobertolima@gmail.com