As consequências das falhas na intervenção do Estado obrigatória são evidentes. Resvalamos em hipóteses de improbidade administrativa pela omissão na fiscalização. As necessárias indenizações bilionárias, de difícil quantificação dos danos, ainda que implementadas, levarão anos para recuperar, e parcialmente, o bioma afetado.
Qual o sentido de se acabar com um governo utilizando os mesmo métodos que nele se critica? A não ser que o motivo não seja moralização alguma. A não ser que o motivo não seja combate à corrupção. A não ser que o motivo não seja acabar com pedaladas. A não ser que o motivo seja, apenas, tirar o PT do poder porque se discorda do rumo que o partido deu ao Brasil.
Principal responsável pela redação da "bíblia da psiquiatria", o psiquiatra Allen Frances questiona, em entrevista, o fato de estarmos transformando comportamentos normais em distúrbios neurológicos e tratando com pílulas.
Um negro e uma mulher são os protagonistas de O Despertar da Força e, muito provavelmente, da nova trilogia inteira.
Se tanta coisa evoluiu, por que o título desse texto ainda é o mesmo? O preconceito?
Cada vez que escuto um educador usar a palavra "educação", ou "ensino", ou "aprendizagem", "didática", "pedagogia", "conhecimento", "saber", "instrução" etc., não sei muito bem do que ele fala.
Em períodos de mudanças, as pessoas precisam de mais informações. Querem ouvir e se unir em torno de preocupações comuns. Podemos e devemos nos comunicar mais e melhor. Com comunicação positiva. Com articulação. Partilhando pontos comuns. Apenas mandar filminho da Presidenta Gerenta não é comunicação. É reclamação.
O Brasil vai ser anfitrião dos Jogos Paralímpicos em 2016. Espero que sejam maiores e melhores de aqueles de Londres.
Um mês antes de iniciar as ocupações, eu li um título que era mais ou menos assim: "a geração que idealiza tudo e nada faz".
Com a chegada das férias escolares e com a proibição de andarem de bicicleta dentro do condomínio, crianças se revoltaram com a decisão do síndico.
Estamos fazendo pelas escolas coisas que jamais foram feitas. E, se e quando foram, foi com muita má vontade.
Quem nunca se sentiu preterido por outra pessoa, ignorado pelo flerte nas redes sociais, excluído por aquele amigo que conhece gente mais influente que você?
Aqui em Kara Tepe, Lesbos, é a primeira vez, desde que vim para a Grécia, que sinto que realmente estou fazendo algo significativo.
A lisura da discussão sobre o tema, independente para que lado venha a pender nos próximos meses, pede alguém menos controverso. Se puder não ter contas e trustes obscuros no exterior e amigos na Operação Lava Jato, melhor.
Agora que Trump, com a ajuda da mídia, dobrou a aposta na crueldade e na ignorância daqueles primeiros momentos, o que era uma mera curiosidade, um "você acredita que ele disse isso?", virou algo repugnante e ameaçador -- desnudando um aspecto perturbador da política americana.
Sei que a senhora enfrenta esse turbilhão com cautela e lucidez. Com a postura de quem tem um coração valente e se mantém coerente mesmo diante da militância do ódio, das mentiras espalhadas sobre seu governo.
Eu sei que o choque de realidade é duro, Gregório. Ainda mais para você, que defende os pobres do alto da sua torre de marfim. Mas a verdade é que as pedaladas fiscais são crime, sim. E sabe quem mais sofre com esses crimes? Aqueles que você diz defender: os mais pobres.