O movimento estudantil independente e combativo sacode as bases arcaicas da UFPE, em Recife. Há cinco dias, a REItoria da UFPE encontram-se ocupada por dezenas de estudantes que exigem que o Conselho Universitário respeite as deliberações do Congresso Estatuinte, realizado na UFPE no inicio deste ano de 2015 como resultado de mais de 2 anos de debates sobre a reformulação do Estatuto da UFPE, homologado ainda durante o regime militar fascista no ano de 1979. https://www.facebook.com/Ocupe-Ufpe-Pela-Homologa%C3%A7%C3%A3o-Do-Novo-Estatuto-991989897529714/timeline/?__mref=message_bubble
Ao receber a proposta do novo Estatuto aprovada pelo Congresso Estatuinte, o Conselho Universitário presidido pelo REItor Anísio BraZileiro passou por cima do compromisso estabelecido com o movimento estudantil da universidade de convocar uma reunião do Conselho Universitário tendo como pauta a HOMOLOGAÇÃO do novo Estatuto e, atropelando todas as deliberações do Congresso Estatuinte, “decidiu” (de forma arbitrária e unilateral) pela “criação” de comissões para rediscutir cada item do Estatuto aprovado pelo Congresso.
Estudantes, professores e servidores grevistas do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) realizaram uma combativa manifestação pelas ruas da cidade de Vilhena na última quarta-feira, dia 9 de setembro. Os manifestantes repudiam o criminoso corte de verbas imposto pela “Pátria Educadora” de Dilma Rousseff (PT), exigindo democracia e autonomia internas, melhores condições de ensino/aprendizagem, trabalho e salários.
O ato saiu da Praça Padre Ângelo Spadari e caminhou até a Praça Nossa Senhora Aparecida. Com palavras de ordem, canções de luta e muitos cartazes as ruas de Vilhena foram tomadas. Ativistas do MEPR levantaram a faixa: "Em defesa da educação pública! Contra os cortes de verbas! Greve Geral!". Em Vilhena, mais de 70% dos serviços no Instituto estão paralisados desde o último dia 17/08. A adesão massiva dos professores, Técnicos de setores estratégicos e dos estudantes conquistou a suspensão do calendário acadêmico.
No dia 25 de agosto de 2015 ocorreu uma assembleia estudantil no curso de Ciências Sociais/UERJ em dois turnos, manhã e noite. O centro dos debates foi a entrega da gestão do Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACiS) e o balanço de sua atuação como um todo, principalmente durante as mobilizações na UERJ no período entre o final de 2014 e o 1º semestre de 2015. O balanço foi marcado por justas e incisivas críticas à gestão (composta por PT, RUA/PSOL e mais alguns alunos independentes, mas principalmente PT) que todo o tempo jogou contra a participação dos estudantes do curso na luta contra a precarização da UERJ e de nosso curso.
Enquanto a mobilização estudantil da universidade foi marcada por grande apoio e defesa dos/das trabalhadores/as terceirizados/as, contra o fascismo do REItor Vieiralves (PT) e pela conquista de demandas históricas dos estudantes da UERJ como a construção de bandejão nos campi externos ao Maracanã, equiparação das bolsas ao salário mínimo, creche universitária e passe-livre intermodal e intermunicipal; além da defesa da educação, em geral, contra os ataques dos gerenciamentos de Dilma Rousseff (PT)/Pezão(PMDB). Os estudantes de Ciências Sociais, que já deram inúmeras provas de sua disposição de luta, ficavam sempre reféns das disputas oportunistas e eleitoreiras(entre PT e PSOL/RUA) pela direção do Centro Acadêmico.
A greve dos professores e servidores federais já ultrapassa os 100 dias e o gerenciamento de Dilma Rousseff (PT) segue intransigente, negando-se em negociar e atender as reivindicações mais importantes do movimento. Manifestações de rua, piquetes, paralisações, atos e ocupações de REItorias realizadas pelos trabalhadores grevistas em unidade com o movimento estudantil de norte a sul do país, apontam a necessidade de aprofundar a unidade na luta combativa, independente do governismo e de todo o elitoralismo, na ocupação das universidades de todo o país pela preparação da Greve Geral por tempo indeterminado contra os cortes de verbas, tarifaços e todas as medidas anti-povo e vende pátria do gerenciamento oportunista de Dilma Rousseff (PT/Pecedobê).
O crime de Estado perpetrado contra os normalistas de Ayotzinapa, na noite do dia 26 e na madrugada do dia 27 de setembro de 2014, em Iguala, Guerrerro, traz a tona a impunidade e a verdadeira ofensiva do gerenciamento de Enrique Peña Nieto contra o movimento popular no país. Este revoltante crime do velho Estado mexicano, que está prestes a completar 1 ano, levantou um forte movimento de solidariedade e cobra o fortalecimento do movimento democrático, popular e revolucionário em defesa dos direitos e liberdades democráticas no México e em toda a América Latina.
"1.- Presentación con vida de los 43 estudiantes y de todos los detenidos-desaparecidos del país.
2.- Castigo a los culpables y justicia para los agraviados.
3.- Libertad a todos los presos y procesados políticos del país.
4.- Fuera Peña Nieto y toda la estructura del Estado, y por un gobierno obrero, campesino, indígena y popular.
5.- Abrogación de las reformas estructurales.
6.- Por la justicia y los derechos humanos, contra los crímenes de Estado:desaparición forzada, tortura y ejecución extra judicial.
7.- Cumplimiento de las recomendaciones del relator de la ONU sobre el tema de la tortura y del grupo de trabajo de la CIDH sobre el tema de las desapariciones forzadas.
8.- Por la soberanía nacional y la autonomía política, económica y social y por la defensa del territorio, el agua y todos los recursos naturales.
9.- La Convención Nacional Popular hace suyas las demandas legítimas del pueblo y abraza todas sus luchas reivindicativas hacia la unidad del Movimiento"
Qui, 10 de Setembro de 2015
Nacional
Aproveitando-se do fato da cidade do Rio de Janeiro sediar no próximo ano mais uma farra esportiva para o capital monopolista internacional (Jogos Olímpicos) e do clima de tensão gerado pelas verdadeiras e legítimas ações de guerra dentro dos próprios países imperialistas perpretadas pelas mãos de jovens imigrantes arabes oprimidos e humilhados das mais diversas maneiras pelos governos a serviço da grande burguesia no velho continente europeu, a falsa "esquerda" eleitoreira da delatora Dilma Rousseff (PT), junto a toda escumalha reacionária palaciana da direita oficial no Congresso Nacional, aprovam o Projeto de Lei 2016/15 que versa sobre a denominada "Lei Antiterrorismo".
Este é um decisivo e sinistro passo no sentido da completa fascitização do velho Estado brasileiro. O Projeto de Lei 2016/15, de autoria do governo de Dilma, qualifica como terrorismo "incendiar, depredar meios de transporte públicos ou privados ou qualquer bem público, assim como sabotar sistemas de informática, o funcionamento de meios de comunicação ou de transporte, portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais e locais onde funcionam serviços públicos", prevendo penas de reclusão de 12 a 30 anos em regime fechado a ser cumprida em prisão de segurança máxima.
Estudantes de diversas unidades da Universidade Federal do Amazonas permanecem há mais de 08 dias ocupando a Reitoria. Entre as pautas de reivindicação estão além de assistência estudantil, moradia estudantil, autonomia universitária, democratização dos espaços deliberativos, creche universitária e, também, a unificação do calendário acadêmico posterior ao fim da greve.
Esta última pauta se justifica pelo seguinte, com o início da greve em nossa universidade o grupo político vinculado à administração, contrario a justa luta dos trabalhadores em defesa da universidade publica e de sua autonomia, entrou com ação judicial impedindo o CONSUNI (Conselho Superior Universitário) de suspender o calendário, temos que salientar que a medida judicial também coagiu os conselheiros indicando que se os mesmos tentassem ir em direção contraria à decisão judicial poderiam ter de responder civil, criminal e administrativamente pelo ato.
CONDIÇÕES PRECARIAS
O discurso feito pela gerente de turno Dilma (PT/Pecedobe) no ato de sua posse do segundo mandato apresentou como prioridade e objetivo a Educação, não por acaso ela apresentou como seu lema “Brasil, ‘Pátria Educadora’”. No entanto, suas primeiras medidas foram estabelecer um imenso corte no orçamento destinado à Educação. Em nossa universidade o corte atingiu, de acordo com a reitoria, mais de 30 milhões:
No dia 2 de setembro estudantes realizaram um ato na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) exigindo o pagamento imediato dos terceirizados que estão há mais de dois meses sem receber seus salários. O ato começou por volta das 17 horas com estudantes de diversos cursos e panfletagem que denunciava a situação de intensa precarização da universidade.
Por volta das 18 horas os estudantes decidiram interromper o funcionamento dos elevadores. Com as palavras de ordem de “salário atrasado, elevador parado!” e “para barrar a precarização: Greve Geral na Educação!”. Mais de 100 estudantes entoaram canções de denúncia sobre o descaso do Governo Pezão/PMDB e Vieiralves/REItoria com a UERJ e do papel oportunista do DCE pelego e traidor, aliado da REItoria.
Logo se juntaram ao ato um grupo de terceirizadas que estavam desde cedo em mobilização no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). As trabalhadoras fizeram falas relatando o descaso com que vem sendo tratadas pela REItoria, que ainda não se posicionou sobre os atrasos dos salários e tem ignorado suas reivindicações.
Somando aos atrasos de salários, que se acumulam desde outubro do ano passado, ameaças de demissão caso se mobilizem virou rotina para os trabalhadores, tornando mais absurda e insustentável da situação!
Na tarde desta segunda(31/08) estudantes de vários cursos da Universidade Federal do Amazonas iniciaram a ocupação da REItoria. Tal fato se deu como ápice da luta em defesa da universidade publica brasileira e de sua autonomia.
A universidade está em greve a mais de 60 dias e não diferente de outros momentos, temos enfrentado uma luta sem trégua contra os mandos e desmandos de uma REItoria comprometida com o projeto de uma educação a serviço do capital.
O mais recente ataque realizado pelo grupo vinculado a REItoria foi o impedimento do CONSUNI de decidir pela suspensão do calendário acadêmico, tal fato se deu a partir de uma decisão judicial.
Mobilizações de estudantes, professores, funcionários, pais e comunidades contra a situação cada vez mais revoltante na qual a gerência federal, estadual e municipal tem deixado as escolas e universidades se espalham por todo país. Somente construindo a Greve Geral por tempo indeterminado, ocupando todas as escolas e universidades num crescente movimento nacional, poderemos derrotar os pacotaços, fazer frente aos ataques dos diferentes governos ao nosso direito de estudar e aprender, conquistar democracia e autonomia, enfrentar o sucateamento e a privatização do ensino público! Seguem exemplos de algumas das lutas que, na última semana, sacudiram as escolas e universidades do país.
Camaçari (BA): manifestação contra expulsão de estudantes no IFBA
Estudantes do IFBA - Instituto Federal da Bahia Campus Valença se manifestaram na tarde desta sexta-feira (28/08) contra a expulsão de 5 estudantes e a suspensão de outros 14 pelo REItor Renato Anunciação, considerado autoritário pelo Grêmio e o movimento estudantil da instituição. A expulsão teria sido motivada pela realização de uma festa sem "autorização" da REItoria, mas os estudantes afirmam que a verdadeira motivação das represálias é a perseguição política contra a livre organização estudantil na instituição.