Sagaing (Burmese: စစ်ကိုင်းမြို့; MLCTS: sac kuing: mrui., pronounced: [zəɡáiɴ mjo̰]) is the capital of Sagaing Region (formerly Sagaing Division) in Myanmar. Located on the Ayeyarwady River, 20 km to the southwest of Mandalay on the opposite bank of the river, Sagaing with numerous Buddhist monasteries is an important religious and monastic center. The pagodas and monasteries crowd the numerous hills along the ridge running parallel to the river. The central pagoda, Soon U Ponya Shin Pagoda, is connected by a set of covered staircases that run up the 240 m hill.
Sagaing was the capital of Sagaing Kingdom (1315–1364), one of the minor kingdoms that rose up after the fall of Pagan dynasty. During the Ava period (1364–1555), the city was the common fief of the crown prince or senior princes. The city briefly became the royal capital between 1760 and 1763 in the reign of King Naungdawgyi.
On August 8, 1988, Sagaing was the site of demonstrations which were concluded by a massacre in which around 300 civilians were killed.
É nítido, direto e inquietante
Eu diria totalmente extravagante
Nosso amor é agressivo no seu ímpeto lascivo
De amizade escarnada no desejo
Não tem calma o forte sim da tua presença
Fecundando minha mente e o fundo desse poço
Onde me jogo simplesmente por esporte boêmio
Mas é tão sério e maluco, tá por um fio de tensão
No universo das paixões
Amor assim é supernova
Certeiro na veia da carne
Da alma, na carne d'alma
Nosso amor é agressivo no seu ímpeto lascivo
De amizade escarnada no desejo
Obtém aquele máximo poder de um casal
Que é só mesmo destino de um pro outro
No universo das paixões
Amor assim é supernova
Certeiro na veia da carne
Da alma, na carne d'alma
Bridge 1
Será que você gostou desse terno que eu comprei
Parece o fraque de um Mandrake foi no centro que eu achei
Será que você gostou dessas meias de algodão
Disseram que no inverno esfriam e esquentam no verão
Bridge 2
Vou combinar com meus sapatos de couro de cascavel
Botar no bolso uns cubanos que me deram lá no motel
Eu hoje sou cabra da peste, sou mute la no correia
Nem cult nem cafajeste só lobo na lua cheia
Será que você gostou desse anel daqueles hippies
Parece a gema dos seus olhos, irriquietos acepipes
Vou combinar com uma gravata de peixes orientais
Botar no bolso um pente de osso e umas ervas naturais
Eu hoje sou cabra da peste, sou mute la no correia
Nem cult nem cafajeste só lobo na lua cheia
Capa bengala e cartola ela tem lábios de mola
Pega a encharpe e "vamo" embora, vê se liga qualquer hora...
Capa bengala e cartola, ela tem lábios de mola
Pega o jaleco e "vamo" embora, vê se liga qualquer hora...
Bridge 1
Bridge 2
Capa bengala e cartola ela tem lábios de mola
Pega a encharpe e dá o fora embora vai chover marido agora
Capa bengala e cartola, ela tem lábios de mola
Pega o jaleco e "vamo" embora, vê se liga qualquer hora...
Cê sabe que seu sinto a sua falta
Não posso esperar tanto tempo assim
O nosso amor é novo
É o velho amor ainda e sempre
Não diga que não vem me ver
De noite eu quero descansar
Ir ao cinema com você
Um filme à toa no Pathé
Que culpa a gente tem de ser feliz
Que culpa a gente tem, meu bem
O mundo bem diante do nariz
Feliz aqui e não além
Cê sabe que eu faço tanta coisa
Pensando no momento de te ver
A minha casa sem você é triste
E a espera arde sem me aquecer
Não diga que você não volta
Eu não vou conseguir dormir
À noite eu quero descansar
Sair à toa por aí
Que culpa a gente tem de ser feliz
Eu digo ele ou nós dois
O mundo bem diante do nariz
Feliz agora e não depois
Me sinto só, me sinto só, me sinto tão seu
Me sinto tão, me sinto só e sou teu
Meu coração tá batendo
De amor e de cansaço
Saudade de abraço
Do morno regaço
Onde eu deixei
Um pedaço de mim
Meu coração parecendo
Um lobo rubro aço
Ficou mudo no abraço
É de veludo o laço
Com quem eu atei
Um pedaço de você
Com você eu vou mais longe
Que os cristos, que as crenças
Que o bonde de Valença
Com você eu vou mais longe
Com você eu vou mais longe
Que a ilha de Mallorca
Onde a porca torce o rabo
E o diabo nos esconde
Meu coração parecendo
Um troço, um erro crasso
Tipo ¨lost in the space¨
Não entende o estilhaço
Que é só, eu sei
Um balaço de amor
Meu coração é o seu
Seu coração é o meu
Aqui nesse mundinho fechado ela é incrível
Com seu vestido preto indefectível
Eu detesto o jeito dela,
mas pensando bem
Ela fecha com meus sonhos
como ninguém
Conhece-te a ti mesmo e eu
me conheço
Sou um qualquer vulgar,
bem, às vezes esqueço
E finjo que não finjo ao ignorar
Que ela me domina no
primeiro olhar
Porque ela derrama um banquete, um palacete
Um anjo de vestido, uma libido
do cacete
Ela é tão vistosa que talvez
seja mentira
Quem dera minha cara fosse de
sucupira
Beat it laun,daun daun
Beat it loom, dap'n daun
Beat it laun, baun baun
Eu quero te provar
Cozida a vapor
Eu te quero te provar
Sem medo e sem amor
Quando eu disse a ela
Que o amor passou
A cidade levemente
Flutuou
Ondas amarelas
Na contorno cheia
A cidade simplesmente
Me odeia
Quando eu disse a ela
Que o amor morreu
A cidade sutilmente
Estremeceu
Bestas e janelas
Êxtase no breu
A cidade nos meus dentes
Tu e eu
Mesmo sabendo que a vida nos engana
Mesmo sabendo que a Opala não é plana
Mesmo sabendo que a dor cartesiana
Mesmo sabendo que só música baiana
Eu disse a ela que
Eu disse a ela então
Eu disse a ela que
Eu disse a ela não
Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer um gol
Como jogador
Quem não sonhou
Em fazer um gol, e ser jogador
de futebol?
A bandeira no estádio é um estandarte
A flâmula pendurada na parede do quarto
O distintivo na camisa do uniforme
Que coisa linda
É uma partida de futebol
Posso morrer pelo meu time
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar se não ganhar
Mas se ele ganha
Não adianta
Não há garganta que não para de para de berrar
A chuteira veste a meia que veste o pé descalço
O tapete da realeza é verde é o gramado
Olhando para bola eu vejo o sol
Está rolando agora
É uma partida de futebol
O meio campo é lugar dos craques
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante
É uma partida de futebol
O meu goleiro é um homem de elástico
Só os dois zagueiros tem a chave do cadeado
Os laterais fecham a defesa
Mas que beleza, com certeza
É uma partida de futebol
Coveiros gemem tristes ais
E realejos ancestrais juram que
Eu não devia mais querer você
Os sinos e os clarins rachados
Zombando tão desafinados
Querem, eu sei, mas é pecado
Eu te perder
Políticos embriagados
Dançando em guetos arruinados
E os profetas desacordados
A te ouvir
Eu sei que eles vem tomar meu
Drinque em meu copo a trincar
E me pedir pra te deixar partir
Todos meus pais querem me dar
Amor que há tempos não está lá
E suas filhas vão me deixar
Por isso não me preocupar
Eu voltei pra minha sina
Contei pra uma menina
Meu medo só termina estando ali
Ela é suave assim
E sabe quase tudo de mim
Ela sabe onde eu
Queria estar enfim
Mas seu dândi vai
De paletó chinês
Falou comigo mais de uma vez
Não , eu sei, não fui muito cortês
Com ele, não
Isso, porque ele mentiu, porque
Te ganhou e partiu
Porque o tempo conssentiu
Ou se não porque
É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
Para ti soy un aprendiz
Preso entre cila y carbdis
Hipnotizado si vacilo
Mirando en tu dedo el anillo
Sollo vengo aquí para saber
Cosas que no me dijeron ayer
Puedo ver el destino que vendes
Banda de oro en el dedo que extiendes
"ESTARE PRENDIDO EN TUS DEDOS"
Mefistofeles no es tu apellido
Un poco más y lo habriá sido
Escucharé bien todo lo que dices
Verás lo que pueden los aprendices
"ESTARE PRENDIDO EN TUS DEDOS"
Diablo y mar profundo están detrás
Un segundo y no me encontrarás
Tornaré tu rostro en alabastro
Sabes que tu siervo es tu maestro
"ESTARÁS AHORA EN MIS DEDOS"
Assim ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim , eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você
E você cego nem nota
Quando tudo ainda é nada
Quando o dia é madrugada
Você gastou sua cota
Não posso te ajudar
Esse caminho não há outro
Que por você faça
Eu queria insistir
Mas o caminho só existe
Quando você passa
Quando muito ainda pouco
Você quer infantil e louco
Um sol acima do sol
Mas quando sempre e sempre nunca
Quando ao lado ainda e muito mais longe
Que qualquer lugar
Um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim , eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
Se a sorte lhe sorriu
Porque não sorrir de volta
Você nunca olha a sua volta
Não quero estar sendo mal
Moralista ou banal
Aqui está o que me afligia
Que pena ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim , eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis
Escutei alguém abrir os portões, encontrei no coração multidões
Meu desejo e meu destino brigaram como irmãos
E amanhã semeará outros grãos.
Você estava longe então, porque voltou?
Com olhos de verão, que não vão entender....
Enquanto a mim te quero sim, vem dizer que você não sabe
Enquanto a mim não é o fim, nem a razão pra que o dia acabe
Cada um terá razões ou arpões, hei de que nas suas contradições, frições, confusões
Meu desejo, seu bom-senso, raivosos feito cães
E amanhã nos proverá outros pães
Os Deuses vendem quando dão, melhor saber
Seus olhos de verão que não vão nem lembrar
Enquanto a mim te quero sim, vem dizer que você não sabe
Enquanto a mim não é o fim, nem a razão pra que o dia acabe
Somos dois contra a parede e tudo tem três lados
E a noite arremessará outros dados
Os Deuses vendem quando dão, melhor saber
Seus olhos de verão que não vão nem lembrar
Enquanto a mim te quero sim, vem dizer que você não sabe
Enquanto a mim não é o fim, nem a razão pra que o dia acabe
Se você vai trabalhar
E me deixar, que pena!
Eu corro risco tão sozinho
Nessa ogiva azul imensa
Suas pernas andam no centro
Sobem as escadas, curvam-se em torno
Das volutas que moram dentro
Do meu pensamento morno
Vadio, sim
Na tarde vã, suspensa
Sei que você nem pensa
Em não sumir assim
Você diz pra eu não ligar
Mas não sei como ficarei imune
Imagino você nesse mar
De carros, coisas e cardumes
Então, diz e diz que fica
Longe ou perto, toda pra mim
Então, diz, desmistifica
A história de que a vida é ruim
Pode parecer mentira
Pode parecer que não
Eu te tenho bem na mira
Mas você me tem na mão
Nem todo o arsenal das guarnições civis
Nem trezentos fuzis m-16
Nem as balas do Clinton, as bulas do Papa
Nem os tapas dos que guardam leis
Nada disso vai fazer a gente acatar
O absurdo ad aeternum desse lugar
Décimo círculo do último inferno
Infecto, sem luz, sem letra, sem lei
E pronto pra queimar
Inferno de Dante diante de cada um
Da hora em que começa a manhã
Até a hora em que cela se esfria, suja e sombria
E a lua livre meio que zomba de nós
Nem todo o aparato da Santa Inquisição
Nem a dancinha do padre na sua televisão
Bi Babulina chegou com gasolina e colchão
E a esperança é mato no coração
E pronto pra queimar
Não há solução, nem mesmo hipocrisia
Não há qualquer sinal de melhorar um dia
Se você não se importa eu vou dinamitar
A porta, a porra dessa masmorra
Nem a educação do colégio Rousseau
Pode dar conta do que aqui se passa
Flores do mal! Luz do horror!
Farol da barra dessa desgraça
Só serve pra queimar
Ela desapareceu como a lua
Que vai por trás das nuvens
E tudo escureceu como na rua
Quando faltam as luzes
Não há ninguém
Nas calçadas
E se não há mais ninguém, é porque
Não há ninguém
Dele se escondeu
Com mil disfarces úteis
Tudo se resolveu na areia
Onde fazem casa os avestruzes
Ela nunca pareceu
Do Tipo que manda flores mortas
Paraíso que escolheu
Muito vivo, mas só por trás das portas
Não há ninguém
Nos jardins
Não há mais clareza, nem meios
Pra esses fins
Escuridão na veia
Com mil disfarces úteis
Tudo se resolveu na areia
Onde fazem casa os avestruzes
Ou quem
Não pode admitir que tem
Motivos pra viver por alguém
Tem um lugar diferente
Lá depois da saideira
Quem é de beijo, beija
Quem é de luta, capoeira
Tem um lugar diferente
Lá depois da saideira
Tem homem que vira macaco
E mulher que vira freira
Tem um lugar diferente
Lá depois da saideira
Tem bandeira que recolhe
Tem bandeira que hasteia
Tem um lugar diferente
Lá depois da saideiras
É tomando uma gelada
Que se cura bebedeira
Comandante! Capitão!
Tio! Brother! Camarada!
Chefia! Amigão!
Desce mais uma rodada
Misterioso luar de fronteira
Derramando no espinhaço quase um mar
Clareando a aduana
Venezuela, donde estás?
Não sei por que nessas lagunas vejo o seu olhar
Minha camisa estampada com o rosto de Elvis
A minha guitarra é minha razão
Minha sorte anunciada
Misteriosamente a lua sobre nada
Não sei por que nessas lacunas vejo seu olhar
Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui
Vem, mamacite, doida e meiga
Sempre o âmago dos fatos
Minha guerra e as flores dos cactos
Poema, cinema, trincheira
Não sei por que nessas lagunas vejo o seu olhar
Um cego na fronteira, filósofo da zona
Me disse que era um dervixe
Eu disse pra ele, camarada
Acredito em tantas coisas que não vale nada
Não sei por que nessas lacunas vejo seu olhar
Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui
Não sei por que nessas escunas vejo seu olhar
Velejando, viajando, sol quarando
Meu querer, meu dever, meu devir
E eu aqui a comer poeira
Que o sol deixará
Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar
Não sei por que nessas escunas vejo seu olhar
Refrão 1
Leva essa canção de amor dançante pra você lembrar de mim,
seu coração lembrar de mim
na confusão do dia-a-dia no sufoco de uma dúvida,
na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada de swing inabalável que é o oásis do amor
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
eu preciso de você
Refrão 2
Pa-nan-nan...
É forca antiga do espírito virando convivência de amizade apaixonada
Sonho, sexo, paixão
Vontade gêmea de ficar e não pensar em nada
Planejando pra fazer acontecer ou simplesmente refinando essa amizade
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
eu preciso de você
Refrão 2
Mesmo que a gente se separe por uns tempos ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada do amor inabalável
swing de amor nesse planeta
Mesmo que a gente se separe por uns tempos ou quando você quiser lembrar de mim
Toque a balada seja antes ou depois,
eterna Love Song de nós dois
Refrão 1
Refrão 2
Ela entrou e eu estava ali
Ou será que fui eu que ali entrei
Sem sequer pedir
A menor licença?
Ela de batom caqui
Com os olhos olhava o quê?
Eu não sei
Olhos de águas vindas
De outros oceanos
Ela me olhou - Quem?
Quem sabe com ela
Eu teria as tardes
Que sempre me passaram
Como imagens, como invenção!
Se eu não posso ter
Fico imaginando
Ela amou o que estava ali
Ou será que foi dela o que eu já amei
Como os laços fixam
Uma residência?
Ela: Alô!?
E eu não reagi
Com os olhos olhava o que eu lembrei
Quando andava indo
Em outra direção
Ela me olhou - Vem!
Quem sabe com ela
Eu veria as tardes
Que sempre me faltaram
Como miragens, como ilusão!
Se eu não posso ver
Fico imaginando
Ela andou e eu fiquei ali
Ou será que fui eu que dali mudei
Com uns passos mudos
De uma reticência?
Ela me olhou bem
Quem sabe com ela
Eu teria achado
O que sempre me faltava
Cores, colagens, sons, emoção!
Se eu não posso ser Fico imaginando
Virá com ela que entrega
Virá, sim, assim virá que eu vi
Virá ou ela me espera
Virá, pois ela está ali
Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Estou no meu lugar
Você já sabe onde é
É, não conte o tempo por nós dois
Pois, a qualquer hora posso estar de volta
Depois que a noite terminar
Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Seguir a direção
De uma estrela qualquer
É, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão, me solta
E deixa a sorte me buscar
#1#
Eu já estou na sua estrada
Sozinho não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou me esquecer de mim
E você, se puder, não me esqueça
Vou deixar o coração bater
Na madrugada sem fim
Deixar o sol te ver
Ajoelhada por mim, sim
Não tenho hora pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar
Repete #1#
Não, não, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão, me solta
E deixa a sorte me buscar
Não, não, não tenho hora pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar
Não pense mais que você não é capaz
De cruzar estas esquinas
O mundo oscila realmente, eu sei
Na beirada dos teus olhos
Pode acreditar
De algo é quando não há mais poesia
O chão não está mais fixo do que seu olhar
Hoje pra ninguém
Mas veja só
Não torne esse peso maior, sem razão
Você tem todo o tempo
E mais um segundo pra se convencer
Você, rapaz, na verdade é um a mais
Percorrendo o mesmo ciclo
O mundo oscila, realmente eu sei
Feito fogo nos teus olhos
Pode acreditar
De algo é quando a lágrima não cai
O chão não está mais fixo em nenhum lugar
Hoje pra ninguém
Mas veja só
Não torne esse peso maior, sem razão
Você tem todo o tempo
E mais um segundo pra se convencer
Você tem todo o tempo
E mais um segundo pra se convencer
Não pense mais que você não é capaz
De cruzar estas esquinas...
Pode ser que seja normal...
Pode ser o início do fim...
Se você disser que o samba é esse
Tomara que sim!
Eu estava por aí
Meio assim: paixão residual
Eu estava à espera do final
Do juízo sobre nós
Eu estava por aqui
Bem assim: depois do carnaval
Eu estava à espera do final
Do juízo sobre mim
Eu estava bem aqui
nessa ilha artificial
Eu estava à espera do final
Do juízo sobre o mal
Para quem tem dois ouvidos e não consegue entender...
Para quem tem duas mãos e não, não consegue doar...
Para quem tem dois pulmões e ainda assim falta ar...
Para quem tem sexo e sexo só não faz gozar...
Laia badaia sabadana
ave-maria
é pau, é pedra, é toda
alvenaria, eu sei
Laia badaia sabadana
ave-maria
é pau, é pedra, é toda
alvenaria, eu sei
Eu estava por aí
Meio assim: paixão residual
Eu estava à espera do final
Do juízo sobre nós
Eu estava por aqui
Bem assim: depois do carnaval
Eu estava à espera do final
Do juízo sobre mim
É pau, é pó, é pedra
É o problema crônico
É o samba eletrônico,
É o sério e o cômico
O mundo atômico
É o mundo afônico
É o saco sem fundo sem nexo
do mundo, eu sei...
Laia badaia sabadana
ave-maria
é pau, é pedra, é toda
alvenaria, eu sei
Eu estava à espera do final, do juízo sobre o mal...
(Do bem, do bem, do bem)
Se você esqueceu meus nomes
Comece a guardar cada madrugada que eu te dei
Mas resta um pouco mais
Navios colossais que nunca deixaram o cais
Um pouco mais
Naufrágio de estrelas no céu
Uma razão cega pra viver
E um arbusto na praia ao léu
Se você esqueceu meus erros
Revele pra mim onde foi que eu desapareci
Mas restam nestes vãos
As cinzas que irão tornar-se a tela de minh'alma
Um pouco mais
Um corpo caído nas mãos
Silenciosas de uma mulher
E um tumulto no coração
Mas quando os meus olhos
Vão por aí
Levam junto os teus
(Repete)
Brandiu assim o ferro quente
E seu rosto em minha mente
Foi queimando feito cicatriz
Do corpo estreito quase ausente
O cheiro ardido e transparente
Era certo da questão o xis
Que o líquido fermente
Se separem as sementes
Ponham-se os pingos nos ís
Que a lente do amor aumente
Faça em presença o que é ausente
Porque só se vive por um triz
Só o amor pode juntar
O que o desejo separou
Não poderia ontem
Se vestir de amanhã
Repete tudo
Só o amor pode apagar
O que o desejo rasurou
Inventaria ontem
Pra existir amanhã
Só o amor pode juntar
O que o desejo separou
Não poderia ontem
Se vestir de amanhã
#1#
A parte que me cabe
Nesse peito seu
Novamente vai se lembrar
Sua boca era silêncio
A terra queria girar
#2#
A parte que me cabe
No teu sonho ateu
Novamente quer acreditar
Em universos infinitos
Sem nenhuma luz pra te cegar
A parte que me cabe
Nesse peito seu
Novamente vai respirar
Em lugares abafados
Onde ninguém vai passar
A parte que me cabe
Nesse espelho seu
Novamente vai desejar
O que parece inatingível
Mas faz o mundo melhorar
Eu sou uma força
Jorrando palavras
Pelos canos de vitrines e ruas
Por onde você vai trafegar
Repete #1# e #2#
Eu sou essa força
Abrindo suas gavetas
Tirando palavras que podem
Até te contar
Eu tenho uma força
Que deixa pegadas na lua
Na esquina por onde
Você também vai levitar
Na estrada de Pompéu me apareceu um velho
Velhas roupas e chapéu e um olho cego
Me perguntou o que havia de novo nesse mundo
Eu disse: guerra, crime e ele: o mundo não me assusta
O mundo só me insulta
Numa viela em Corumbá me apareceu um índio
Um cigarro em cada mão e um tênis só
Me disse que era de uma tribo subindo o Paraguai
Mas essa tribo já não há, e o mundo não me assusta
O mundo só me insulta
No fliperama do Seon me apareceu o anjo
Olhos tristes e batom e uma ficha só
Me perguntou se eu precisava de alguma coisa ali
Eu disse: sim, uma resposta
Mas a pergunta me assusta
Mas a pergunta...
Num trecho entre o inferno e o céu os dois tão absortos
Torre, bispo, Diabo e Deus e um silêncio só
Segui em frente e pude ouvir um fio de conversa
Ele disse em claro som: o mundo não me assusta
O mundo só me insulta
Vou deixar, vou deixar você pensar
Que o tempo parou
Vou dançar, vou dançar até chover
Razões pra viver
Morder o calcanhar do tempo
Pro tempo correr
#1#
A minha casa está onde está o meu coração
Ele muda, minha casa não
No campo, em minas, terras gerais ou qualquer lugar
Onde estou, a minha casa está
REFRÃO:
Porque que eu sou apenas movimento
Sou do mundo, sou do vento
Nômade
Porque quando paro sou ninguém
Não declaro onde ou quem
Nômade
Nômade
Meu endereço é o sítio estrelado de norte a sul
Ele muda a cada estação
Na boca do sertão, na varanda do seu olhar
Onde estou, a minha casa está
REFRÃO
A minha carne é feita de tudo que vai e vem
Tempo, nuvem, aflição também
Encontro e perda ao mesmo tempo, eu não vou parar
Onde estou, a minha casa está
REFRÃO
Repete #1#
Nômade (4X)
Começou de súbito
A festa estava mesmo ótima
Ela procurava um príncipe
Ele procurava a próxima
Ele reparou nos óculos
Ela reparou nas vírgulas
Ele ofereceu-lhe um ácido
E ela achou aquilo o máximo
Os lábios se tocaram ásperos
Em beijos de tirar o fôlego
Tímidos, transaram trôpegos
E ávidos gozaram rápido
Ele procurava álibis
Ela flutuava lépida
Ele sucumbia ao pânico
E ela descansava lívida
O medo redigiu-se ínfimo
E ele percebeu a dádiva
Declarou-se dela o súdito
Desenhou-se a história trágica
Ele enfim dormiu apático
Na noite segredosa e cálida
Ela despertou-se tímida
Feita do desejo a vítima
Fugiu dali tão rápido
Caminhando passos tétricos
Amor em sua mente épico
Transformado em jogo cínico
Para ele uma transa típica
O amor em seu formato mínimo
O corpo se expressando clínico
Da triste solidão a rúbrica
Se você olhar um pouco ao seu redor
Vai poder notar que a noite já caiu
Se você voltar pra casa e não achar ninguém
Vai notar que na cidade falta alguém
Se você ligar o rádio
Todas as canções irão dizer: Goodbye, so long, my love
Se você ligar o rádio
Todas elas juntas vão dizer: É tarde
Se você perdeu agora a ilusão
De que os fatos eram fios em suas mãos
Vai querer tirar do armário o velho violão
Vai notar que ainda falta uma canção
Se você ligar o rádio
Todas as canções irão dizer: Goodbye, so long, my love
Ou você vai deixar na lista
Das tarefas de amanhã: Chorar mais tarde
O céu está no chão
O céu não cai do alto
é o claro, é a escuridão
O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêem
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros... Sem direção
O sol é o pé e a mão
O sol é a mãe e o pai
Dissolve a escuridão
O sol se põe, se vai
E após se por o sol renasce no Japão...
Eu vi também
Só pra poder entender
Na voz da vida ouvi dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros... Sem direção
E o meu lugar é esse ao lado seu
No corpo inteiro
Dou meu lugar,
Pois o seu lugar
é o meu amor primeiro
O dia e a noite, as quatro estações
O céu está no chão
O céu não cai do alto
é o claro é a escuridão
O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros... Sem direção
E o meu lugar é esse ao lado seu
No corpo inteiro
Dou meu lugar,
Pois o seu lugar
é o meu amor primeiro
O dia e a noite, as quatro estações
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios sejam
Dois rios inteiros... Sem direção
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros... Sem direção
#1#
As ruas desse lugar
Conhecem bem
As noites longas, as noites pálidas
Quando eu te procurava
#2#
As casas desse lugar
Se lembrarão
Do nosso abraço, da sombra insólita
Espelho azul no chão
As ruas desse lugar
Agora eu sei
Sempre escutaram a nossa música
Quando eu te respirava
As pedras municipais
Se impregnaram
Da dupla imagem, da dupla solidão
A sombra ali no chão
#3#
E lá no céu constelações
Num arranjo inusitado
O seu nome desenhado
Pelo menos tinha essa ilusão
#4#
E lá no céu os astros
Num arranjo surpreendente
Se buscavam como a gente
Pelo menos tinha essa ilusão
#5#
São milhares de estrelas
Singulares letras vivas no céu
Repete #1#, #2#, #3#, #4#
Repete #5# 2X
Não precisa me lembrar
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito um sonho seu
Mas sempre fica alguma coisa
Alguma roupa pra buscar
Eu posso afastar a mesa quando você precisar
Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação
Eu não quero ver você
Passar a noite em claro
Sinto muito se não fui seu mais raro amor
E quando o dia terminar
E quando o sol se inclinar
Eu posso pôr uma toalha e te servir o jantar
Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação
#1#
Mentira se eu disser que não penso mais em você
Quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada que não possa dizer
Quantos versos sobre nós eu já guardei
Deixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar
Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação
Não precisa me lembrar
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito um sonho seu
Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação
Repete #1#
Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação
2X
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível
É como mergulhar num rio e não se molhar
É como não morrer de frio no gelo polar
É ter o estômago vazio e não almoçar
É ver o céu se abrir no estio e não me animar
É como esperar o prato e não salivar
Sentir apertar o sapato e não descalçar
É ver alguém feliz de fato sem alguém pra amar
É como procurar no mato estrela do mar
É como não sentir calor em Cuiabá
Ou como no Arpoador não ver o mar
É como não morrer de raiva com a política
Ignorar que a tarde vai vadia e mítica
É como ver televisão e não dormir
Ver um bichano pelo chão e não sorrir
É como não provar o néctar de um lindo amor
Depois que o coração detecta a mais fina flor
Chuva sobre chuva noite e dia só chovia
E eu descia para a rua
No meio da avenida um amigo me via
Aonde você vai Sam?
Vou ali depois de conto
Chuva tão sem graça. Tudo que aborrece passa
Logo o sol ensolarava
Passando pela praça uma gata me mata
Aonde você vai Sam?
Vou ali depois te beijo
Um pregador me pega
Me prega o seu asco, um saco
E eu já tava no inferno
Um pregador moderno
Blusão de couro em vez de terno
Aonde você vai, filho?
Vou ali depois me humilho
Baixo e guitarra noite e dia só farra
Que saudades de uma missa
No adro da igreja o meu se divertia
Aonde você Sam?
Vou ali e volto um dia
Aonde você Sam?
Os dias são muitos
Aonde você vai, well?
Podemos ir juntos
Pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi a toa não, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
Tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo a luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnlogia
Agora à luz do sol
Pra que tanta tevê, tanto tempo pra perder
Qualquer coisa que se queira saber querer
Tudo bem, dissipação de vez em quando é bão
Misturar o brasileiro com o alemão
Pra que tanta sujeira nas ruas e nos rios?
Qualquer coisa que se suje tem que limpar
Se você não gosta dele, diga logo a verdade
Sem perder a cabeça, sem perder a amizade
Consertar o rádio e o casamento
Corre a felicidade no asfalto cinzento
Abolir a escravidão do caboclo brasileiro
Numa mão educação, na outra dinheiro
Pacato cidadão
Ô pacato da civilização
Iça Iça vela do barco
Mar do atlântico sul
Marinheiro João do Arco
Anjo do céu azul
Iça Iça âncora vela
Três milhas do atol
Sol na nuca e o corpo dela
Ofusca a luz do sol
Quem avista a ilha do amor
No mar só se dá bem
Um peixe que eu pesquei me fisgou
Fui seu peixe também
Roupa lavada no varal
Cega minha visão
Moça do batalhão naval
Pega na minha mão
Tempestade vai e vem e vai
Firme no leme marinheiro
Ela me quer,eu já não choro mais
Vou correr o mundo inteiro
Me dá um beijo
Porque um beijo é uma reza
Pro marujo que se preza
Oa oa balanço do mar
Oa oa amor vida boa
Oa oa vento dá na vela
Oa oa me leva prá ela
Funk lá no morro da Mangueira
Essa menina tá dizendo sim, eu sei
Noite bamba, tudo à beça
Baião na rampa do Cruzeiro
Essa menina tá dizendo don't worry
Cause everything is gonna be alright
Everything, every tune will be played by night
Reggae lá na rádio do Café
Rapaziada que tiver afim vai lá
Eu vou ficar com Jackie
Se é que Jackie vai pra lá
E se não for, já foi
O bonde do desejo segue rumo
Caixa, bumbo e sexo
Saudade na rampa do mundo
Seu nome é Jackie, Jackie Tequila
Seu nome é Jacqueline Misty Tequila
Jackie foi nascer numa cabana e Noa Noa
Sol do Taiti na pele, nowboah
Seu pai cruzou o mar, duas filhas na canoa
Coco pra beber e leite de leao
Jackie é uma menina tão bonita que enjoa
Enjôo de vertigem, viagem de avião
Hálito de virgem, dois olhos de amendôa
Vaca, cadela, macaca e gazela
Linda toda, toda linda ela
Toda beleza se reconhece nela
Jackie Tequila, coca-cola e água
Égua, língua, míngua minha mágo
Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina tem gente só pedindo
Uma esmola pro desempregado
Uma esmolinha pro preto pobre doente
Uma esmola pro que resta do Brasil
Pro mendigo, pro indigente
Ele que pede, eu que dou, ele só pede
O ano e mil novecentos e noventa e tal
Eu tô cansado de dar esmola
Qualquer lugar que eu passe é isso agora
Essa quota miserável da avareza
Se o país não for pra cada um
Pode estar certo
Não vai ser pra nenhum
Não vai não, não vai não, não vai não
No hospital, no restaurante,
No sinal, no Morumbi
No Mário Filho, no Mineirão
Menino me vê começa logo a pedir
Me dá, me dá, me dá um dinheiro aí!
É proibido fumar - diz o aviso que eu li
É proibido fumar, pois o fogo pode pegar
Mas nem adianta o aviso olhar
Pois a brasa que agora eu vou mandar
Nem bombeiro pode apagar
Eu pego uma garota e canto uma canção
Nela dou um beijo com empolgação
Do beijo sai faisca e a turma toda grita
Que o fogo pode pegar
Nem bombeiro pode apagar
O beijo que eu dei nela assim
Nem bombeiro pode apagar
Garota pegou fogo em mim
Sigo incendiando bem contente e feliz
Nunca respeitando o aviso que diz
Que é probido fumar
Samuel Rosa / Chico Amaral
Porque eu te espero na neblina
Porque eu te espero no saguão
Aeroporto ou esquina
E no sol do verão
No fim do mundo
Porque eu te espero no cerrado
Ou na cidade invadida
Perdido de amor, siderado
No final, na saída
No poço fundo
Porque eu te espero nas manhãs
De nuvens só feitas de lãs
Porque eu te espero na aterro
Porque eu te espero, diga quando
Por certo soho ou é serro
e a noite passando
Num segundo
Eu te espero ali também
Na última linha deste trem
Se duvidar
Eu tenho mais de um mar de provas
Se duvidar
Eu tenho mais de um mar
Se duvidar
Eu tenho mais de um par de trovas
Se duvidar
Eu tenho mais de um mar
Bem mais que o tempo que nós perdemos
Ficou pra trás também o que nos juntou
Ainda lembro que eu estava lendo
Só pra saber o que você achou
dos versos que eu fiz
e ainda espero resposta
Desfaz o vento o que há por dentro
Desse lugar que ninguém mais pisou
Voce esta vendo o que está acontecendo
Nesse caderno sei que ainda estao
Os versos seus tao meus que peço
nos versos meus tao seus que esperem
que os aceite em paz
eu digo que eu sou
o antigo do que vai adiante
sem mais, eu fico onde estou
prefiro continuar distante
Mechanical views – optics
I'm thinking how the man invented perspectives
Council of 10 - so nosey
go sit in the tower until you get real
we want symbols – icons
quit messing around with the backgrounds
keep on our terms – its important
we have an order to maintain the Empire
I want to spend the rest of my life, everywhere, one to one, always, forever, now
But this is new – exciting
Can't you see how we can draw people closer?
It gives context – placement
People can relate when they worship
Just one chance – please?
Or the people will revert to casinos and sleaze
Council is agreed – you may proceed
But you have 6 months in the church or you must leave
I want to spend the rest of my life, everywhere, one to one, always, forever, now
There's communication – a scurried tension
Panic stations – well just set for stun
Blame difference in culture – a language barrier
Flick thumbnail on teeth – do like the Romans did
When you fight you fight well – under ancient spell
Manufactured looks – guaranteed to sell
He can't look back – its never as easy as that
We have our own worlds – they take a lifetime to crack
Somewhere along the way a decision was made
Ditch the complex and stick to sex and cash
Ruthless and thorough, from one to another
He keeps it bright and pure
I love your tornado eyes - Burn like a comet across the skies
Trail-blaze through the city tonight –
Heading straight for nowhere to fade and die.
I want to spend the rest of my life, everywhere, one to one, always, forever, now
It once might have been, once only
We lodged in a street together
You a sparrow on the housetop lonely
I, a lone she-bird of his feather
Your trade was with sticks and clay
You thumbed thrust, pattered and polished
Then laughed they will see some day
Smith made and Gibson demolished
My business was song, song, song
I chirped, cheeped, trilled and twittered
Kate Browns on the boards ere long,
and Grisi's existence embittered
We studied hard in our styles
Chipped each at a crust like hindoos
For air looked at the tiles
For fun watched each others windows
Uh-huh-uh-huh-uh-huh
you shook your notes and sat in smoke
gossiped about who was in love with who
gave a nasty little speech about my beautiful boy
kept me on my toes like it was condition one
don't forget people remember
you got the letter
return to sender
and I soon managed to find
weak points in the flower fencing facing
was forced to put up a blind
and be safe in my corset lacing
why did you not pinch a flower
in a pellet of clay and fling it?
why did not I put a power
of thanks in a look, or sing it?
I did look sharp as a lynx
(and yet the memory rankles)
when some models arrived, some minx
tripped up stairs, she and her ankles
What ever happened to that kid who saw colours?
Who spoke in a dream about her power creatures?
There was a secret now pass it on
There will surely be a time for you to pass it on
No grudges, no life coaches
No books on diets and doses
You know you've changed
Not for the better
You know you've changed
But not for the worse
don't forget people remember
you got the letter
return to sender
Each life unfulfilled you see
It hangs still patchy and scrappy
We have not sighed deep, laughed free
Starved, feasted, despaired, been happy
And nobody calls you a dunce
And people suppose me clever
This could have happened once
You were singing to me
All along
I thought so
Like Christmas
Hymns
in the winter cold
I sang along
I sang along
Keep the home fires burning
Keep the home fires burning
for me please, baby, for me
oh its cold out here
oh its cold out here
These letters get lost in my mind
Thank god I'm coming home at Christmas time
I guess you're signing off
You write full name.
Keep all your horses
And child's stories.
Keep the power in
Keep the power in
Oh come on
One day you'll be wandering
Oh come on
One day you'll be wondering
sent a keepsake
to ease the heartache
now its all I have
all I have
keep the power in
keep the power in
oh come on
one day you'll be wondering
oh come on
one day
The frost has settled down upon the trees
And strangled off the fantasies
Of leaves that have gone, swept like old
Hey that's funny look at me I'm laughing, laughing
Bent over backwards for you smiling, keep smiling
Whistling in the dark makes me nervous, nervous
Have you seen this person lately?
Off the scale, radar completly
Sounded out the normal alarms
Keeping quiet, keeping calm
Registered there on the system
Don't disclose, disclose position
Steer clear of Man-O-War
They know were west of there
You used to keep black dogs away
Now in hindsight, I love you
Troubled speech, basic logic
BBC text saves from talking
I cannot feel my insides moving
I shouldn't be here according to them
Hey that's funny look at me I'm laughing, laughing
Bent over backwards for you smiling, keep smiling
Whistling in the dark makes me nervous, nervous
Don't give it away
Don't give it away...
My eyes can't see in here
Lights are fuzzy, nothing clear
It used to be all there
All I felt was lonely once
This can't be right
There must be some mistake
You'll all be sorry, just you wait
I have friends in higher places
Why am I talking like the movies?
And I can't quite see what they write
And I can't quite see what they write
Don't give it away
Don't give it away...
I'll never walk again that way
When the sky is grey
When the moon is known to wain
Deeds should be done on other days
Done on other days
I'll never walk again that way
When the sky is grey
When the moon is known to wain
Deeds should be done on other days
Done on other days
Centre glow
Lights flood over old ground
Only the brightest stars can show
For what its worth, for all its worth
Streets catch breath
Foxes learn when the best time
Make escape on a warm summers night
Drunk on a future that makes you sick
What have you got to lose?
She could pick and choose from the boys
You could have it made, you shone so bright
Before he made you fade
She lost her nerve
For a 60's moment
Lights flashing across the dance floor
Comes to you split second
Get away, get away, get away X2
Got lost in a world of cheap drinks and half smiles
Weekends you can't remember
How could you, how could you end up like this?
Come on, gather up, you still have time
Sitting pretty, smile at the driver
Panic stations, to move up the ladder
Get sad on brick walls, scuffed shoes
Got stuck on that one far too long
Whitened skin, luminous black water
Hair caught on rocks like an anchor
There's a tight grip on the latest fall
She lost her nerve
For a 60's moment
Lights flashing across the dance floor
Comes to you split second - Get away, get away, get
I'm heading out to Anglia
To find me a spell, keep this love alive
And I will use it, but don't hold your breath
Cause you know those witches are long, long dead
Are long, long dead
I'm heading out to Anglia
To find me a spell, keep this love alive
I will use it, but don't hold your breath
Cause you know those witches are long, long dead
Are long, long dead
Sunset breakdown
Purple sky downtown
Sleep easy soft face
I know where you are
Keep a secret in place
Don't try to wish so hard
She says "will you come with me?"
Come away from here
I want to see your trail burn
I want to see your green fire eyes
I can't get to there from here
I can't get to there from here
Every time I feel you near me
I get this feeling I can't stay
Holding on for the end of something
Hoping you will find the way
I is in another deep sleep
Leave him there for goodness sakes
There's one place to go from here
One place to go I'll see you there
Come on sister, don't let the fire die
Someone watching, are you listening?
At the seaside, I sat to watch you swim
No thoughts of violence were with me then
Come on sister, I let you wash all over me
Come on sugar, I let you see all of me
Come on honey, I let you come all over me
Come on sister, I let you take all of me
Come on - Throw the demons out!
Come on - Smash the windows in!
Come on - Trolls live in the wood!
Come on - There's a place I need to go!
Come on sister!
Come on sister!
let me roll in thorns for you baby
let me starve myself for you honey
forgive me please cos I have sinned
let me get away from here
back then I was crooked heart
anything true just ripped apart
40 days and 40 nights
I will sit here in the desert ‘till it's alright
40 days and 40 nights
I will sit here in the dark ‘til I see the light
Been acting like a triptych sweetness
3 people ‘ain't easy to love
I've been talking all cryptic lover
cracking code ‘ain't good for you
40 days and 40 nights
I will sit here in the desert ‘till it's alright
40 days and 40 nights
We stood in church at your father's request the morning after the night before
With your bright red nail varnished finger, you pointed across the pages of biblical text
You spoke with looks and smiles showing me through the passages of Ruth
And how she successfully obliged in doing all that her mother-in-law told her to do
We followed the mother's day sermons with the light streaming in from the east windows
We had been read to from the second book of Moses about how his mother saved him from the Pharaoh
Its over
Casanova
She's turned her back on you
Its over
Casanova
You're chasing the kisses that she blew
You're hard to please cutesy-coy Woolfey wink-o'-the-eye act could make any man weak at the knees
You smoke like an Italian, walk like an Egyptian, you seem to carry it all off with ease
Eastern olive skin, waxed legs, great skin, with a consistently good taste in men
You like to step out smart, look trim, but without ever following the latest high street trends
Now I realize, I'm far from qualified to bring your character into question
But it seems to me your world might end without you receiving the correct forms of attention
You have the sweetest ways, deistic sways and a perfectly holistic demeanor
But when that holier-than-thou tone creeps into you voice, I do think I could live without you
Its over
Casanova
She's turned her back on you
Its over
Casanova
You're chasing the kisses that she blew
Was holding the key
To this damned city
Fog dug in
Set to stay
Keeping all away
Autumn wind
Drying lips
Waking business
People shout on the streets outside
Thick moon hanging in the air tonight
Sirens wailing alive, alive
Keep in contact with the corners of eyes
Stripped of luck wrong place wrong time
Marker to marker draws a country line
We could find a quiet place
Out here where the soil is good
Mr stand fast
Mr worldly wise
Avoid the slough of despond
Beige book says
Spending is down
On the ship Ford Maddox Brown
You could call it a family thing
You could say its done nothing at all
Ebb and flow if you want to
Don't be afraid to just go
Stripped of luck wrong place wrong time
Marker to marker draws a country line
We could find a quiet place
It buries deeper than you think
All the nonsense words you speak
They mean nothing at all to me, all your ideas have gone to sleep
I know the part you like to play
But if just once you took me aside
Remind me of the deal we made protecting you from this
I've been through all this before
All these ifs and buts and maybes
But I just picked up on the question, the question you're trying to ask
Screeching cars round corners
The far off sound of lovers
Walk the streets of Manchester
Then together again in Westminster
If you're thinking what I'm thinking
We'd better put our heads together