notícias do front - favela do metrô-mangueira - janeiro de 2014

"estamos que nem caixeiro-viajante, esperando a prefeitura, valendo menos do que uma bola de futebol"

"aqui vão ser gastos R$35 milhões para a copa. E com nós?"

...say cheese...a world cup souvenir...

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Acaba de ser publicado e disponibilizado o livro "A rebeldia por trás das lentes: o Centro de Mídia Independente no Brasil", de Carlos André dos Santos (Cazé), versão revisada da dissertação de mestrado defendida na Universidade Federal de Santa Catarina em 2010. O autor foi voluntário do CMI-Brasil de 2004 a 2012. Assim como o jornalismo independente do CMI é feito de dentro ou junto aos movimentos sociais, como bem mostrado no documentário "Brad Will: uma noite mais nas barricadas", a pesquisa do Cazé é um olhar construído a partir de dentro, em diálogo com parte dos demais voluntários/as. É feita também de recombinações e apropriações de tradições da academia, contracultura, anarquismo clássico, do software livre, entre outras.

Não se trata reproduzir uma ciência desinfetada, reivindicando o poder intelectual da academia. É uma obra visceral e apaixonada, feita da "palavra verdadeira", a palavra que vem do coração. É como afirma o Cazé na apresentação do livro: "a democratização da informação" está "fundamentalmente ligada à tomada da palavra verdadeira e do fazer político rebelde, constituintes de uma outra história contada pelos ninguéns - os filhos de ninguém e os donos de nada que Eduardo Galeano descreveu em poesia. Já os zapatistas ensinaram aos ativistas da minha geração que a rebeldia e a palavra andam de mãos dadas e caminham pela noite construindo essa outra história, da qual também me sinto parte. Essa outra história não está alicerçada na verdade cartesiana que obedece a racionalidade instrumental da eficácia, e sim na flor da palavra verdadeira, a palavra que vem do coração daqueles que lutaram e lutam por justiça, democracia, liberdade, igualdade e dignidade."

Segundo a Profa. Marlúcia Valéria da Silva (UFPI), que fez parte da banca que avaliou a dissertação e teve trechos de sua fala transformados em prefácio do livro, o mesmo é "uma pedrada no olho da academia e também da ciência. O texto põe sob questão nada menos do que a propriedade intelectual, o trabalho do especialista, além do domínio da comunicação convencional e da propriedade privada. Questiona o próprio fazer intelectual acadêmico, quando advoga explicitamente a não monopolização do saber, a construção teórica em trânsito com a arte, a música, a literatura, a cultura popular, enfim, perfila-se ao lado daqueles que advogam uma nova ciência. Reconheçamos: nada mais fustigante para uma instituição placidamente assentada sobre esses valores."

Outras tomadas de posição na produção acadêmica e que tratam das experiências do Centro de Mídia Independente são o TCC "Novas formas de organização e comunicação: o CMI-Goiânia e a Rede Indymedia no contexto dos Novos Movimentos Sociais", produzida pelo ex-voluntário do CMI Diego Mendonça na UFG em 2006, e a tese "O ciberdocumentário prefigurativo dos anos 2000", do "solidário" Bráulio de Britto Neves, defendida em 2011 na Unicamp.

Livro "A rebeldia por trás das lentes" de Carlos dos Santos

TCC "Novas formas de organização e comunicação" de Diego Mendonça

Ocorre em Humaitá, cidade importante do Estado do Amazonas, perto da Transamazônica e gerenciadora da demarcação indígena dos Povos Tenharim. Sempre foi constante perseguição e tentativa de aniquilação desses povos por parte dos madeireiros.

Existe um levante popular de cerca de 3 mil pessoas estão tomando as ruas contra os índios, ateando fogo a prédios e veículos da FUNAI, por conta de um boato do desaparecimento de 3 pessoas, (que ninguém sabe quem são.) É revoltante e vergonhoso o tratamento que o governo tem dado a questão. A Polícia Federal têm sido omissa, aceitando a perseguição e violência contra os índios Tenharim.

Tenho uma amiga funcionária da FUNAI que está, juntamente com outras pessoas da instituição, deslocada de seu alojamento e temendo por sua segurança.

Esta publicação é para que gere conscientização popular e pressão no governo e órgãos responsáveis. Estamos fazendo uma série de materiais para divulgação na Web.

Como de costume, praticamente toda a informação a respeito desta situação disponível na internet e nos meios de comunicação não dão conta de sua complexidade e tampouco explicitam o pano de fundo e as motivações dos fatos que se desenrolam. Primeiro acompanhe uma breve cronologia dos fatos que levaram a conflagração de um conflito de imensas proporções:

Divulgamos amplamente a brutal violência cometida contra as famílias da Ocupação Jardim da União, quando estas foram despejadas sem ordem judicial de um terreno no Jardim Itajaí, no dia 16/09/2013. Denunciamos o emprego de bombas de gás lacrimogêneo e gás de pimenta, o disparo de balas de borracha, o uso de cassetetes contra pessoas indefesas, incluindo crianças, idosas e gestantes que estavam desocupando pacificamente a área.

Denunciamos também o roubo dos pertences das famílias, incluindo eletrodomésticos, móveis, ferramentas de trabalho, bem como de aparelhos celulares e de uma câmera filmadora que registrava a violência policial. Apesar do roubo desses equipamentos, conseguimos recuperar algumas imagens da ação policial, e foram gravados diversos depoimentos dos ocupantes, bem como imagens de pessoas machucadas, registrados nos vídeos que podem ser assistidos: I | II | III | IV | V

Além disso, conseguimos o apoio de muitas pessoas e organizações a um manifesto de apoio às ocupações do Grajaú, e de repúdio às atrocidades ordenadas pela gestão Cleide Pandolfi (subprefeita da Capela do Socorro)/Haddad (Leia o manifesto aqui)

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'De novo teve porrada. eu voltei para casa hoje mas durante a copa vou pra linha de frente... como pode tanta gente morrendo, adoecida... e as pessoas na frente da TV assistindo futebol?!' pirata

'Nós nos curaremos? Sim. A violência como a lança de chama de Aquilles, pode cicatrizar as feridas que ela mesma fez.' jean paul sarte em seu prefácio de os condenados da terra de frantz fanon

Dentro dos marcos de autonomia, resistência e ação da cidade do rio de janeiro ocorreu no dia 20 de dezembro um ato puxado pelo MPL -Rj, o movimento que luta pela tarifa zero nos ônibus e o direito à cidade. A motivação foi o anúncio do aumento da passagem para r$3,05 na contramão da redução da tarifa, conquista alcançada menos de 6 meses antes.

Haviam aproximadamente 2 mil pessoas solidárias nas ruas do centro da cidade, e pelo menos 500 policiais, umas 50 viaturas. Em uma íngreme liberdade de se ocupar as ruas, a violência iminente era revelada pelas máscaras de gás e capacetes que viraram acessório necessário nas manifestações. com nossos gritos e corpos, arriscando nossas famílias, amigxs e por elxs, fomos às ruas. haviam bandeiras como a do anonymous, passe livre, fora cabral, morte aos corruptos, assim como gritos de aldeia resiste, não vai ter copa e pela desmilitarização da polícia! Muitas pessoas gravando, transmitindo pela internet, em rádio e bate-papos. .

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Fotos

Vídeo - Feliz 2014 - Tatu Morto

Aconteceu no dia 20/12/2013 a Assembleia da Organizaçao dos Povos Indígenas da Terra Indígena Barreira da Missão (OPOTIBAM), o que não acontecia desde 2010, quando as suas lideranças passaram a ser criminalizadas e a sofrer uma dura perseguição por parte de dois funcionários da FUNAI. Segundo as lideranças indígenas, os funcionários conhecidos como "Sabá" e "Bosco" há anos têm sido denunciados por práticas como negligência e discriminação. Seria por causa dessas denúncias que eles teriam manipulado um indígena que não sabe ler para processar na justiça com falsas acusações as lideranças ticunas da Terra Indígena Barreira da Missão, localizada em Tefé (AM). A nova assembleia marca o retorno do movimento e dos seus projetos após os devidos esclarecimentos às autoridades.

Um dos temas mais discutidos na assembleia foi a retomada do Projeto Tucum. Antes da perseguição se iniciar, este projeto consistia na compra de equipamentos de transporte, comunicação e agricultura para se promover o intercâmbio com as aldeias ticuna do Alto Solimões, trazendo de lá as sementes e a cultura do tucum, planta utilizada em inúmeras atividades culturais como as danças e o artesanato, contribuindo assim para a retomada de tradições e a intensificação cultural. Agora a plantação de tucum feita em 2009 já está quase no ponto para começarem as colheitas.

Foi também debatida a retomada dos projetos de comunicação livre e história oral que vinham sendo desenvolvidos em parceria com o CMI-Tefé e a Universidade do Estado do Amazonas. Entre 2008 e 2009 foram gravados inúmeros relatos de história oral das quatro aldeias da Barreira. O material está sendo transcrito e a ideia de se publicar um livro foi retomada. O CMI já realizou 9 oficinas, mini-cursos e transmissões ao vivo de eventos na Barreira da Missão. No final de 2012 a rádio Xibé funcionou durante 4 meses na aldeia Barreira da Missão do Meio, sendo então totalmente produzida e gerida pela comunidade. A assembleia da OPOTIBAM foi transmitida ao vivo.

Fotos | Anel de tucum

Editoriais antigos: Renasce o movimento de mulheres indígenas na Flor da Palavra de Tefé - AM | Nova Jornada Flor da Palavra começa em Assembléia indígena de Tefé

Entre os dias 5 e 7 de dezembro aconteceu o curso de extensão Cultura, Comunicação e Resistência na Escola Santo Antônio, de Santo Antônio do Iça (AM). O curso abordou as teorias dos estudantes e de autores como Edward Said e Frantz Fanon sobre a cultura e o colonialismo, para debater com mais riqueza experiências antigas e atuais de movimentos sociais e ativismo midiático. Houve também uma oficina de rádio livre, com a instalação da rádio que logo foi batizada de Na Tora. Na gíria local este nome significa "de improviso", mas pode também ser entendido como "à força", entre outros sentidos que variam conforme o contexto e a região do estado do Amazonas.

O curso foi possível graças a uma parceria entre a Escola Santo Antônio e o Centro de Tefé da Universidade do Estado do Amazonas, que apoiou a ida do CMI-Tefé para a realização do curso na escola. Houve também a participação especial de uma voluntária do CMI-Barcelona, cuja presença foi importante para se conhecer as lutas atuais nessa região da Espanha e para se perceber o quanto a grande mídia impede o conhecimento mútuo entre os povos. A rede CMI tem sido fundamental para a troca de informações, o diálogo e a solidariedade nas lutas locais e mundiais. Além de palestras e vídeos, a voluntária espanhola também trouxe livros, equipamentos e informação digital enviadas por coletivos como a rádio Bronka, rádio livre de Barcelona.

Desde 2012 a Escola Santo Antônio vem desenvolvendo projetos de educomunicação. Foi aprovado no MEC o projeto "Laboratório Comunitário de Mídia Digital", através do qual foi instalada uma rádio escola com caixas de som espalhadas nos corredores e que funciona nos horários de intervalo. Em sala de aula, temas como a crítica da publicidade e experimentos como a elaboração, gravação e edição de programas de rádio têm sido trabalhados. Em 2013 o Prof. Pedro Pontes e 5 alunos de ensino médio aprovaram um projeto na FAPEAM conquistando recursos e bolsas para pesquisar a história dos meios de comunicação no município.

No dia 20 de dezembro, sexta, a partir das 18h, o Coletivo de arte ativista Aparecidos Políticos, em parceria com a organização de perseguidos políticos da ditadura militar, a Associação 64/68 Anistia, irão realizar uma festa de encerramento da exposição "Sacro Rebellis" do artista Rafael Limaverde no espaço cultural "Aparelho". O encerramento contará, também, com a apresentação de blues de Marcelo Justa e André Reis.

Durante a ditadura militar, "aparelho" era o nome dado a um local (apartamento ou casa) usado clandestinamente como refúgio por grupo de ativistas contrários ao regime. Hoje, alguns coletivos de Fortaleza-CE estão ressignificando esse nome para o atual debate em torno da luta por memória, verdade e justiça. O Aparelho está funcionando há mais de 8 meses e vem servindo de espaço para uma série de atividades como debates, palestras, formações internas de organizações e exposições artísticas.

O espaço que hoje abriga a aldeia Maracanã, um prédio inaugurado pelo Marechal Rondon em 1930, transformado pelo antropólogo Darcy Ribeiro em Museu do Índio e abandonado há anos pelo poder público, foi ocupado pela primeira vez pelos/as índios/as em 2006. Eles iniciaram ali atividades educativas, terapêuticas e culturais como o ensino do Tupi, torés e venda de artesanato. Desde o começo foi aberto como espaço de sensibilização à cultura indígena pelos/as próprios/as índios/as, um diferencial gigante se comparado a outros espaços como o oficial Museu do Índio em Botafogo que abriga a história colonial dos índios brasileiros. Com os/as índios/as consta um documento de doação de todo terreno a eles/as.

O espaço passaria despercebido pelo poder público se não fosse a chegada da Copa do Mundo ao Brasil que tornou toda a área do Maracanã em área de especulação financeira global. Desde o anúncio da Copa que os/as índios/as veem se preparando para as batalhas, sendo o primeiro ataque ocorrido em março deste ano (Remoção forçada da aldeia maracanã não é assim que se faz uma copa do mundo). Desde então o espaço convergiu com intensa atividade de ativistas de muitos movimentos, assim como pessoas em solidariedade com nossa herança ancestral. O projeto coletivo dos/as índias/as da Aldeia Maracanã é uma universidade indígena, algo ainda inexistente em nosso país.

Ao lado do Aldeia existem mais dois terrenos dentro deste território indígena na cidade do Rio de Janeiro: um prédio recém-construído, todo equipado em salas e desativado para as obras da Copa do Mundo (Lanagro Rio - Laboratório Nacional Agropecuário do Rio de Janeiro), e outro que já está parcialmente destruído. Este prédio totalmente funcional, anexo ao Museu, foi o prédio ocupado pelos/as índios/as e colaboradores/as neste domingo dia 15 de março durante o encontro da FIP (Frente Internacionalista Popular). O espaço seria usado como futura sede da Universidade Indígena. Em agosto o governador no Rio de janeiro Sérgio Cabral garantiu que o prédio não seria derrubado.

No entanto, desde ontem a tropa de choque chegou com cerca de 80 policiais ao local devido à nova ocupação. Chegou sem mandato policial por escrito e mesmo assim, na ilegalidade e no poder bruto levou 25 ativistas solidários com a causa indígena presos. Um deles foi acusado por furto de documentos. Um índio Guajajara permanece numa árvore até este momento, é o último resistente dentro do Museu.

Outras Fotos

Nepotismo, demissões, descaso e desrepeito aos direitos cidadãos foram alguns dos motivos que levaram a população de Tefé, no Amazonas, para a rua. A Marcha Contra a Corrupção, organizada pelo Movimento Acorda Tefé, aconteceu na sexta feira, 6/12, e reuniu entre 5 e 6 mil pessoas que soltaram o grito de ordem: CHEGA!

A primeira manifestação do Movimento Acorda Tefé aconteceu em 25/6/2013 e reuniu 3 mil e 500 pessoas. O Acorda Tefé tem procurado se organizar através de reuniões em praças públicas, abertas e sem líderes. Além do protesto nas ruas, faz parte dos objetivos do Movimento realizar assembleias populares nos bairros da cidade e organizar o "Fórum Popular de Tefé", onde a população da cidade possa debater as políticas públicas e se preparar para exigir a sua participação direta na administração municipal.

Em 2011 e 2012 o movimento estudantil da cidade realizou duas Marchas Contra a Corrupção. Em 2011 militantes do Diretório Regional dos Estudantes foram ameaçados de morte por causa da mobilização. Em 2013 o Grupo de Jovens da Igreja Bom Jesus retomou a proposta, marcou para o dia 6/12 e logo o Movimento Acorda Tefé aderiu à Marcha.

Reportagem de Lígia Apel

Fotos

Entrevista de um dos organizadores à Rádio MEC da EBC

Editoriais antigos: Manifestantes refundam Fórum Popular de Tefé dia 11/7, com assembleia e nova manifestação | Tefé (AM) - 5 rádios realizam oficina de rádio livre no bairro Colônia Ventura | Saia do Facebook e vá à periferia - construa rádios e servidores livres | Dia 11 de novembro de 2011 - marcha contra a corrupção em Tefé

Uma das eleições presidenciais mais esperadas da América Latina acontece neste domingo, 24 de novembro, em Honduras. Desde o golpe que destituiu o então presidente Manuel Zelaya do poder, em junho de 2009, vários setores, sobretudo, camponeses, comunicadores e defensores de direitos humanos, afirmam que cresceram as perseguições, ataques, assassinatos e violações aos direitos humanos.

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Leia também: Honduras: o voto dos mártires, em:  http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2013/11/526784.shtml

Espera-se na próxima semana a votação do Marco "Governamental" da Internet. Desde a entrada das discussões do projeto de lei do Marco Civil da Internet, inicialmente construído junto a sociedade pelo portal Cultura Digital, as mudanças no sentido oposto a garantia do direito democrático à informação foram tamanhas que não se pode mais chamar o projeto de "Civil". Trata-se hoje de um projeto combinado longe dos olhos da sociedade em lobbys obscuros que visa privilegiar alguns e degradar a Internet para outros. Como se já não bastasse a má qualidade de serviços públicos educação, saúde, segurança, questões que motivaram os propostos deste ano, agora é a vez de piorar a Internet, onde a tecnologia foi desenvolvida para se construir uma ambiente democrático de comunicação.

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Anunciamos a inauguração da sede da organização de ex-presos políticos, a 'Associação 64/68 Anistia' e do Coletivo de arte ativista 'Aparecidos Políticos', denominado: "Aparelho"!

Aparelho era o nome dado a um local (apartamento ou casa) usado como refúgio por grupos de ativistas de organizações políticas clandestinas e de resistência à ditadura militar.

Hoje, poucos meses antes dos 50 anos do golpe militar, ressignificamos esse nome propondo criar um espaço de mobilização que aglutine movimentos sociais e artistas da cidade, no bairro do Benfica, em torno, principalmente, da luta por memória, verdade e justiça a respeito do período ditatorial.

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